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Normas contábeis para apresentação da DRE

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Revisar as estruturas dos balancetes de verificação.
Conforme NORMATIZAÇÃO contábil em vigor, as sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela receita líquida.
Olhe para o comando da assertiva: conforme normatização contábil em vigor.
· conforme a Lei nº. 6.404/76, a DRE é iniciada pela RECEITA BRUTA;
· conforme o CPC (NORMATIZAÇÃO), a DRE é iniciada pela RECEITA LÍQUIDA.
CPC 00 – Estrutura conceitual; ◄
CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos; ◄
CPC 04 – Ativo intangível;
CPC 06 – Operações de arredamento mercantil;
CPC 09 – Demonstração de valor adicionado;
CPC 16 – Estoques;
CPC 18 – Investimentos em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto;
CPC 25 – Provisão, passivo e ativo contingente; ◄
CPC 26 – Demonstrações contábeis; 
CPC 27 – Ativo imobilizado; ◄
CPC 28 – Propriedade para Investimentos;
CPC 48 – Instrumentos financeiros.
LEI 6.404/76: Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Participações: debêntures, administradores, empregados, partes beneficiárias, fundo de assistências.
Art. 195-A.  A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que PODERÁ SER EXCLUÍDA da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). 
CPC 00: Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro.
A Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (Estrutura Conceitual) descreve o objetivo do, e os conceitos para, relatório financeiro para fins gerais.
A palavra-chave do CPC 00 é auxiliar. Ele não define normas ou procedimentos.
Essa Estrutura Conceitual não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido nessa Estrutura Conceitual se sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em pronunciamento.
Para atingir o objetivo de relatório financeiro, para fins gerais, o IASB pode algumas vezes especificar requisitos que divergem de aspectos desta Estrutura Conceitual. Se isso for feito, ele explicará a divergência na Base para Conclusões em tal pronunciamento.
Objetivo: o objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade. Essas decisões envolvem decisões sobre: 
(a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida;
(b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou
(c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade.
Tais decisões, portanto, dependem do retorno esperado dos investimentos feitos nos referidos instrumentos, por exemplo: dividendos, pagamentos de principal e de juros ou acréscimos nos preços de mercado.
Relatórios financeiros para fins gerais não fornecem nem podem fornecer todas as informações de que necessitam investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais. Esses usuários precisam considerar informações pertinentes de outras fontes, como, por exemplo, condições e expectativas econômicas gerais, eventos políticos e ambiente político e perspectivas do setor e da empresa.
Relatórios financeiros para fins gerais não se destinam a apresentar o valor da entidade que reporta, mas fornecem informações para auxiliar investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, a estimar o valor da entidade que reporta.
Outras partes, como reguladores e o público em geral, que não investidores, credores por empréstimos e outros credores, podem também considerar relatórios financeiros para fins gerais úteis. Contudo, esses relatórios não são direcionados essencialmente a esses outros grupos.
Relatórios financeiros, para fins gerais, fornecem informações sobre a posição financeira da entidade que reporta, as quais consistem em informações sobre os recursos econômicos da entidade e as reivindicações contra a entidade que reporta. Os relatórios financeiros fornecem ainda informações sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta. Ambos os tipos de informações fornecem dados úteis para decisões referentes à oferta de recursos à entidade.
Recursos econômicos e reivindicações: informações sobre prioridades e exigências de pagamento de reivindicações existentes auxiliam os usuários a prever como futuros fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que tiverem reivindicações contra a entidade que reporta.
Desempenho financeiro refletido pela contabilização pelo regime de competência: o regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período. Informações sobre o desempenho financeiro da entidade que reporta durante o período, refletidas por mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações, exceto aquelas resultantes da obtenção de recursos adicionais diretamente de investidores e credores, são úteis na avaliação da capacidade passada e futura da entidade de gerar fluxos de entrada de caixa líquidos. Essas informações indicam em que medida a entidade que reporta aumentou seus recursos econômicos disponíveis e, assim, a sua capacidade de gerar fluxos de entrada de caixa líquidos por meio de suas operações e, não, pela obtenção de recursos adicionais diretamente de investidores e credores. Informações sobre o desempenho financeiro da entidade que reporta durante o período também podem ajudar os usuários a avaliar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. 
Desempenho financeiro refletido por fluxos de caixa passados: informações sobre os fluxos de caixa da entidade que reporta durante o período também auxiliam os usuários a avaliar a capacidade da entidade de gerar futuros fluxos de entrada de caixa líquidos e avaliar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. Essas informações indicam como a entidade que reporta obtém e despende caixa, incluindo informações sobre contratação e amortização de dívida, dividendos em dinheiro ou outras distribuições de caixa a investidores, e outros fatores que podem afetar a liquidez ou solvência da entidade. Informações sobre fluxos de caixa auxiliam os usuários a compreender as operações da entidade que reporta, avaliar suas atividades de financiamento e investimento, avaliar sua liquidez ou solvência e interpretar outras informações sobre o desempenho financeiro.
Segundo a Estrutura Conceitual Básica se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.
Perceba, portanto, que há divisão das informações financeiras úteis em fundamentais e de melhoria.
Relevância: informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer a diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes.
Informações financeiras sãocapazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos. 
Informações financeiras têm valor confirmatório se fornecem feedback sobre (confirmam ou alteram) avaliações anteriores.  No exemplo dado, as perdas efetivas futuras com créditos confirmariam o valor que foi estimado em anos anteriores.
Materialidade: a informação é material se a sua omissão, distorção ou obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais tomam com base nesses relatórios, que fornecem informações financeiras sobre a entidade específica que reporta.
Informação relevante é aquela cuja omissão ou divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira.
Atenção! A materialidade refere-se à omissão, à distorção ou à obscuridade de informações que possam influenciar as decisões dos usuários. Não confunda esse conceito com a relevância, que é aquela capaz de fazer a diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual.
Representação fidedigna: relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar.
Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representa-ria fidedignamente o fenômeno econômico. 
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida. O objetivo é maximizar essas qualidades tanto quanto possível. 
A representação completa inclui todas as informações necessárias para que o usuário compreenda os fenômenos que estão sendo representados, inclusive todas as descrições e explicações necessárias.
A representação neutra não é tendenciosa na seleção ou na apresentação de informações financeiras. A representação neutra não possui inclinações, não é parcial, não é enfatizada ou deixa de ser enfatizada, nem é, de outro modo, manipulada para aumentar a probabilidade de que as informações financeiras serão recebidas de forma favorável ou desfavorável pelos usuários. Informações neutras não significam informações sem nenhum propósito ou sem nenhuma influência sobre o comportamento. Ao contrário, informações financeiras relevantes são, por definição, capazes de fazer diferença nas decisões dos usuários.
Representação fidedigna não significa representação precisa em todos os aspectos. Livre de erros significa que não há erros ou omissões na descrição do fenômeno e que o processo utilizado para produzir as informações apresentadas foi selecionado e aplicado sem erros no processo. Nesse contexto, livre de erros não significa perfeitamente precisa em todos os aspectos.
Quando valores monetários em relatórios financeiros não puderem ser observados diretamente e, em vez disso, devem ser estimados, surge incerteza na mensuração. O uso de estimativas razoáveis é parte essencial da elaboração de informações financeiras e não prejudica a utilidade das informações se as estimativas são descritas e explicadas de forma clara e precisa. Mesmo um elevado nível de incerteza na mensuração não impede necessariamente essa estimativa de fornecer informações úteis.
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.
Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam comparáveis, coisas similares devem parecer similares e coisas diferentes devem parecer diferentes.
As decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter o investimento, ou investir em uma ou outra entidade que reporta. Consequentemente, informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas a informações similares sobre outras entidades e a informações similares sobre a mesma entidade referentes a outro período ou a outra data. 
Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas. 
Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil ela é. Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências. 
As características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas tanto quanto possível. Contudo, as características qualitativas de melhoria, seja individualmente ou como grupo, não podem tornar informações úteis se essas informações forem irrelevantes ou não fornecerem representação fidedigna do que pretendem representar.
Para ajudar os usuários das demonstrações contábeis a identificarem e avaliarem mudanças e tendências, as demonstrações contábeis também fornecem informações comparativas de, pelo menos, um período de relatório anterior.
As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. 
 Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada. Isso é a Premissa Subjacente da Continuidade.
A entidade que reporta é a entidade que é obrigada a, ou decide, elaborar demonstrações contábeis. A entidade que reporta pode ser uma única entidade ou parte da entidade ou pode compreender mais de uma entidade. Uma entidade que reporta não é necessariamente uma entidade legal.
Demonstrações contábeis consolidadas e não consolidadas: as DCs consolidadas fornecem informações sobre os ativos, passivos, PL, receitas e despesas tanto da controladora como de suas controladas como uma única entidade que reporta. Os fluxos de entrada de caixa líquidos para a controladora incluem distribuições para a controladora de suas controladas, e essas distribuições dependem de fluxos de entrada de caixa líquidos para as controladas. 
As DCs não consolidadas destinam-se a fornecer informações sobre os ativos, passivos, PL, receitas e despesas da controladora e, não sobre aquelas de suas controladas.
As informações fornecidas nas DCs não consolidadas normalmente não são suficientes para atender às necessidades de informações de investidores, mutuante e outros credores, existentes e potenciais, da controladora. Consequentemente, quando demonstrações contábeis consolidadas são requeridas, demonstrações contábeis não consolidadas não podem substituir demonstrações contábeis consolidadas. Não obstante, a controladora pode ser obrigada a, ou escolher, elaborar demonstrações contábeis não consolidadas adicionalmente às demonstrações contábeis consolidadas.
Capítulo 4 – elementos das DCs
 Os elementos das demonstrações contábeis definidos nesta Estrutura Conceitual são:
(a) ativos, passivos e patrimônio líquido, que se referem à posiçãofinanceira (fotografia) da entidade que reporta; 
(b) receitas e despesas, que se referem ao desempenho financeiro (filmagem – ao vivo) da entidade que reporta.
Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.
Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Não há menção à necessidade do ativo ser de propriedade da entidade para fins de existência de um ativo.
A princípio, cada um dos direitos da entidade é ativo separado. Contudo, para fins contábeis, direitos relacionados geralmente são tratados como uma única unidade de conta que é um único ativo. Por exemplo, a propriedade legal de bem corpóreo pode resultar em diversos direitos, incluindo: 
(a) o direito de usar o objeto; 
(b) o direito de vender direitos sobre o objeto; 
(c) o direito de empenhar direitos sobre o objeto; e 
(d) outros direitos não listados nas alíneas de (a) a (c). 
Potencial de produzir benefícios econômicos: um recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos. Para que esse potencial exista, não precisa ser certo, ou mesmo provável, que esse direito produzirá benefícios econômicos. É necessário somente que o direito já exista e que, em pelo menos uma circunstância, produzirá para a entidade benefícios econômicos além daqueles disponíveis para todas as outras partes.
Um direito pode atender à definição de recurso econômico e, portanto, pode ser um ativo, mesmo se a probabilidade de que produzirá benefícios econômicos for baixa. Não obstante, essa baixa probabilidade pode afetar decisões sobre quais informações fornecer sobre o ativo e como fornece essas informações, incluindo decisões sobre se o ativo é reconhecido e como é mensurado.
Controle: a entidade controla um recurso econômico se ela tem a capacidade presente de direcionar o uso do recurso econômico e obter os benefícios econômicos que podem fluir dele. A entidade tem a capacidade presente de direcionar o uso de recurso econômico se tiver o direito de empregar esse recurso econômico em suas atividades, ou de permitir que outra parte empregue o recurso econômico nas atividades dessa outra parte.
Passivo: passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. 
Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos: 
(a) a entidade tem uma obrigação; 
(b) a obrigação é de transferir um recurso econômico; e 
(c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados
Obrigação: a obrigação é o dever ou responsabilidade que a entidade não tem a capacidade prática de evitar. A obrigação é sempre devida à outra parte ou partes. Não é necessário conhecer a identidade da parte, ou partes, para quem a obrigação é devida. Muitas obrigações são estabelecidas por contrato, legislação ou meios similares e são legalmente exigíveis pela parte (ou partes) para quem são devidas. Obrigações também podem resultar, contudo, de práticas usuais, políticas publicadas ou declarações específicas da entidade se a entidade não tem capacidade prática de agir de modo inconsistente com essas práticas, políticas ou declarações. A obrigação que surge nessas situações é denominada, às vezes, “obrigação presumida”.
Transferência de recurso econômico: o segundo critério para reconhecer um passivo é que a obrigação seja de transferir um recurso econômico. Para que esse potencial exista, não é necessário que seja certo, ou mesmo provável, que a entidade seja obrigada a transferir um recurso econômico – a transferência pode, por exemplo, ser obrigada somente se ocorrer evento futuro incerto especificado. É necessário somente que a obrigação já exista e que, em pelo menos uma circunstância, exigirá que a entidade transfira um recurso econômico.
Obrigação presente como resultado de eventos passados: a obrigação presente existe como resultado de eventos passados somente se: 
(a) a entidade já tiver obtido benefícios econômicos ou tomado uma ação; e 
(b) como consequência, a entidade terá ou poderá ter que transferir um recurso econômico que de outro modo não teria que transferir. 
Se nova legislação é promulgada, surge uma obrigação presente somente quando, como consequência da obtenção de benefícios econômicos ou tomada de ação à qual essa legislação se aplica, a entidade tiver ou puder ter que transferir um recurso econômico que, de outro modo, não teria que transferir. A promulgação de legislação não é, em si, suficiente para atribuir à entidade uma obrigação presente. De modo similar, a prática usual, política publicada ou declaração específica da entidade resulta na obrigação presente somente quando, como consequência da obtenção de benefícios econômicos, ou tomada de ação, à qual essa prática, política ou declaração se aplica, a entidade tiver ou puder ter que transferir um recurso econômico que de outro modo não teria que transferir.
Sendo assim, a forma legal não é o elemento determinante para se concluir que uma obrigação se enquadra ou não na definição de passivo.
Definição de PL: patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.
PL = Ativo - PE
Em outras palavras, são reivindicações contra a entidade que não atendem à definição de passivo. Essas reivindicações podem ser estabelecidas por contrato, legislação ou meios similares, e incluem, na medida em que não atendem à definição de passivo: 
(a) ações de diversos tipos emitidas pela entidade; e 
(b) algumas obrigações da entidade de emitir outro direito sobre o patrimônio líquido. 
Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados;
Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados;
Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.
Como as demonstrações contábeis para fins gerais não se destinam a apresentar o valor da entidade, o valor contábil total do patrimônio líquido geralmente não equivale: 
(a) ao valor de mercado total de direitos sobre o patrimônio na entidade; 
(b) ao valor que poderia ser levantado, vendendo a entidade como um todo em regime de continuidade operacional; ou 
(c) ao valor que poderia ser levantado, vendendo todos os ativos da entidade e liquidando todos os seus passivos.
Definição de Receita e Despesa: 
1. receitas: são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no PL, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio;
2. despesas: são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no PL, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio.
Decorre dessas definições de receitas e despesas que contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio não são receitas, e distribuições a detentores de direitos sobre o patrimônio não são despesas.
Exemplo 1: a integralização de Capital Social não é considerada como Receita, muito embora resulte, em regra, em aumento do Patrimônio Líquido. 
Exemplo 2: a distribuição de dividendos não é considerada como Despesa, muito embora resulte na diminuição do Patrimônio Líquido.
Receita corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários.
Capítulo 5 – reconhecimento e o desreconhecimento
Reconhecimento: é o processo de captação para inclusão no BP ou na DRE e na DRA de item que atenda à definição de um dos elementos das DCs (ativo, passivo, PL, receita ou despesa). Reconhecimento envolve refletir o item em uma dessas demonstrações, seja isoladamente ou em conjunto com outros itens, em palavras e por meio de valor monetário, e incluir esse valor em um ou mais totais nessa demonstração. O valor pelo qual ativo, passivo ou PL é reconhecido no BP é referido como seu Valor Contábil.
Critérios de reconhecimento: somente itens que atendem à definição deativo, passivo ou PL devem ser reconhecidos no BP. Similarmente, somente itens que atendem à definição de receitas ou despesas devem ser reconhecidos na DRE e na DRA. Contudo, nem todos os itens que atendem à definição de um desses elementos devem ser reconhecidos.
O ativo ou passivo deve ser reconhecido se é provável que os benefícios das informações fornecidas aos usuários das DCs pelo reconhecimento justifiquem os custos de fornecer e utilizar essas informações.
Capítulo 6 – Mensuração 
A base de mensuração é uma característica identificada, por exemplo, custo histórico, valor justo ou valor de cumprimento, de item sendo mensurado. Aplicar a base de mensuração a ativo ou passivo cria uma mensuração para esse ativo ou passivo e para as respectivas receitas e despesas. 
É provável que a consideração das características qualitativas de informações financeiras úteis e da restrição de custo resulte na seleção de diferentes bases de mensuração para diferentes ativos, passivos, receitas e despesas.
O reconhecimento contábil de ativos, passivos, receitas e despesas deve estar pautado em dois requisitos básicos que antecedem o seu registro que são: probabilidade de futuros benefícios econômicos e confiabilidade de mensuração.
Custo histórico: a mensuração ao custo histórico fornece informações sobre ativos, passivos e respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em parte, do preço da transação ou outro evento que deu origem a eles. Diferentemente do valor atual, o custo histórico não reflete as mudanças nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem à redução ao valor recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa.
O custo histórico de ativo quando é adquirido ou criado é o valor dos custos incorridos na aquisição ou criação do ativo, compreendendo a contraprestação paga para adquirir ou criar o ativo mais custos de transação. O custo histórico de passivo quando é incorrido ou assumido é o valor da contraprestação recebida para incorrer ou assumir o passivo menos os custos de transação.
Ativo = Mais os custos de transação;
Passivo = Menos os custos de transação.
Normalmente, se a entidade adquiriu o ativo em transação recente em termos de mercado, a entidade espera que o ativo forneça benefícios econômicos suficientes para que a entidade pelo menos recupere o custo do ativo. Similarmente, se o passivo foi incorrido ou assumido como resultado de transação recente em termos de mercado, a entidade espera que o valor da obrigação de transferir recursos econômicos para satisfazer a obrigação normalmente não será maior do que o valor da contraprestação recebida menos os custos de transação. Assim, mensurar o ativo ou passivo ao custo histórico nesses casos fornece informações relevantes tanto sobre o ativo ou passivo como sobre o preço da transação que deu origem a esse ativo ou passivo.
Ao utilizar a base de mensuração de custo histórico, ativos idênticos adquiridos, ou passivos incorridos, em diferentes ocasiões podem ser apresentados nas demonstrações contábeis com diferentes valores. Isso pode reduzir a comparabilidade, tanto de período a período para a entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades.
Valor atual: as mensurações ao valor atual fornecem informações monetárias sobre ativos, passivos e respectivas receitas e despesas, utilizando informações atualizadas para refletir condições na data de mensuração. Devido à atualização, os valore atuais de ativos e passivos refletem as mudanças, desde a data de mensuração anterior, em estimativas de fluxos de caixa e outros fatores refletidos nesses valores atuais. Diferentemente do custo histórico, o valor atual de ativo ou passivo não resulta, mesmo em parte, do preço da transação ou outro evento que deu origem ao ativo ou passivo.
As bases de mensuração do valor atual incluem:
a) valor justo;
b) valor em uso de ativos e valor de cumprimento de passivos; e 
c) custo corrente.
Até aqui temos as seguintes bases de mensuração:
Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Técnica de avaliação do valor justo 
Abordagem de mercado = quanto o mercado pagaria.
Abordagem de receita = quanto eu espero conseguir com isso.
Abordagem de custo = quanto me custaria pra adquirir algo igual.
O ativo ou passivo é mensurado utilizando as mesmas premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou passivo se esses participantes do mercado agirem em seu melhor interesse econômico.
Em alguns casos, o valor justo pode ser determinado diretamente, observando-se os preços em mercado ativo. Em outros casos, o valor justo é determinado indiretamente utilizando técnicas de mensuração, como as baseadas em fluxo de caixa.
Transações entre partes relacionadas não impede a mensuração a valor justo desta transação, muito embora por definição valor justo suponha uma transação entre compradores e vendedores independentes entre si.
Valor em uso e valor de cumprimento: o valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final.
O valor em uso fornece informações sobre o valor presente dos fluxos de caixa estimados do uso de ativo e de sua alienação final. Essas informações podem ter valor preditivo porque podem ser utilizadas ao avaliar as perspectivas de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos.
Valor em uso:  o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação. Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.
O valor de cumprimento fornece informações sobre o valor presente dos fluxos de caixa estimados necessários para satisfazer o passivo. Assim, o valor de cumprimento pode ter valor preditivo, particularmente se a obrigação for cumprida, em vez de transferida ou liquidada por negociação.
Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.
O valor em uso e o valor de cumprimento não podem ser observados diretamente e são determinados utilizando técnicas de mensuração baseadas em fluxos de caixa. Tanto o valor em uso quanto o valor de cumprimento refletem os mesmos fatores descritos para o valor justo. No entanto, o valor em uso reflete tais fatores da perspectiva específica da entidade e, não da perspectiva de participantes do mercado.
Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. 
Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação. 
Custo corrente: o custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, data da DC, compreendendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que seriam incorridos nessa data.
O custo corrente de um ativo é o valor que uma entidade teria de pagar se tivesse de adquirir esse mesmo ativo ou um ativo equivalente na data das demonstrações contábeis.
O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriamincorridos nessa data.
Custo corrente, como custo histórico, é o valor de entrada. Reflete preços no mercado em que a entidade adquiriria o ativo ou incorreria no passivo. Assim, é diferente do valor justo, valor em uso e valor de cumprimento, que são valores de saída. Contudo, diferentemente de custo histórico, custo corrente reflete condições na data de mensuração.
Em alguns casos, custo corrente não pode ser determinado diretamente observando preços em mercado ativo e deve ser determinado indiretamente por outros meios. Por exemplo, se os preços estão disponíveis somente para novos ativos, o custo corrente de ativo usado pode precisar ser estimado, ajustando o preço corrente de novo ativo para refletir a idade atual e condição do ativo mantido pela entidade.
O custo histórico e o custo corrente refletem valores de entrada. No entanto, diferentemente do custo histórico, o custo corrente reflete os preços vigentes no momento do consumo ou cumprimento.
Quando as mudanças de preço são significativas, as margens baseadas em custo corrente podem ser mais úteis para prever margens futuras do que as margens baseadas em custo histórico.
Utilizar consistentemente as mesmas bases de mensuração para os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou em um único período para diferentes entidades, pode ajudar a tornar as demonstrações contábeis mais comparáveis. 
Em geral, se mais bases de mensuração são utilizadas em conjunto das demonstrações contábeis, as informações resultantes tornam-se mais complexas e, consequentemente, menos compreensíveis e os totais ou subtotais no balanço patrimonial e na demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente tornam-se menos informativos. Contudo, pode ser apropriado utilizar mais bases de mensuração se isso for necessário para fornecer informações úteis.
Capítulo 7 – Apresentação e divulgação
Classificação: é a organização de ativos, passivos, PL, receitas ou despesas com base em características compartilhadas para fins de divulgação e apresentação. Essas características incluem, entre outras, a natureza do item, seu papel (ou função) dentro das atividades de negócio conduzidas pela entidade e como é mensurado.
Classificar diferentes ativos, passivos, PL, receitas ou despesas em conjunto pode obscurecer informações relevantes, reduzir a compreensibilidade e a comparabilidade e pode não fornecer apresentação fidedigna do que pretendem representar.
Compensação: a compensação ocorre quando a entidade reconhece e mensura tanto ativo quando passivo como unidades de conta separadas, mas as agrupa em um único valor líquido no BP. Compensação classifica diferentes itens em conjunto e, portanto, geralmente não é adequado.
As contas ICMS a Recuperar e ICMS a Recolher, por exemplo, são compensadas ao final de cada período para fins de cálculo do valor a recolher aos cofres públicos (caso o ICMS a Recolher seja superior ao ICMS a Recuperar) ou do valor a ser transportado para o período subsequente (caso o ICMS a Recolher seja inferior ao ICMS a Recuperar).
Agregação: é a soma de ativos, passivos, PL, receitas ou despesas que possuem características compartilhadas e são incluídas na mesma classificação.
A agregação torna as informações mais úteis ao resumir grande quantidade de detalhes. Contudo, a agregação oculta alguns desses detalhes. Portanto, deve-se observar um equilíbrio de modo que as informações relevantes não sejam obscurecidas por grande quantidade de detalhes insignificantes ou por agregação excessiva.
Capítulo 8 – Conceitos de capital e manutenção de capital
O conceito financeiro de capital é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis.
Capital é sinônimo de ativos líquidos ou PL da entidade.
Sob o conceito físico de capital, tal como a capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade com base, por exemplo nas unidades de produção diária.
A seleção do conceito apropriado de capital pela entidade deve ser baseada nas necessidades dos usuários de suas demonstrações contábeis. Desse modo, o conceito financeiro de capital deve ser adotado se os usuários das demonstrações contábeis estiverem principalmente preocupados com a manutenção de capital nominal investido ou com o poder de compra do capital investido. Se, contudo, a principal preocupação dos usuários for com a capacidade operacional da entidade, deve ser usado um conceito físico de capital. O conceito escolhido indica a meta a ser atingida na determinação do lucro, ainda que possa haver algumas dificuldades de mensuração para tornar o conceito operacional.
O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. 
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
Então guarde com carinho que o LUCRO relaciona-se com:
Tais conceitos dão origem ao conceito de manutenção de capital:
(a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
(b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
Importante! O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo corren-te como base de mensuração. O conceito de manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica de mensuração. A escolha da base conforme este conceito depende do tipo de capital financeiro que a entidade está procurando manter.
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade terá mantido seu capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início, computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes para o capital durante esse período. Qualquer valor além daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro.
Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.
Ao adquirir o ativo ou assumir o passivo = o valor em uso não inclui os custos de transação
Na alienação final = inclui os custos de transação
O custo amortizado é uma base de mensuração contábil aplicável a ativos e passivos financeiros cujo valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada por ocasião do reconhecimento inicial dos referidos instrumentos financeiros.
O custo amortizado é uma base de mensuração contábil aplicável a ativos e passivos financeiros cujo valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa determinada por ocasião do reconhecimento inicial dos referidos instrumentos financeiros.
CPC 01: Redução ao valor recuperável do ativo.
O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Valor recuperável: é o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo em análise.
Ou seja, quandoum ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação pode ser que esse item esteja sujeito ao reconhecimento de perdas por ajuste ao valor recuperável desse ativo.
O CPC 01 deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto: 
a) estoques (ver CPC 16);
b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente;
c) ativos fiscais diferidos (ver CPC 32 – Tributos sobre o Lucro.);
d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver CPC 33 – Benefícios a Empregados.);
e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;
f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver CPC 28 – Propriedade para Investimento);
g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda (ver CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola.);
h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro do alcance do CPC 11 – Contratos de seguros; e
i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em consonância com o CPC 31- Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
Unidade Geradora de Caixa: a unidade geradora de caixa é definida pelo CPC 01 como o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.
Despesas de venda ou de baixa: são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, incluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.
Valor depreciável, amortizável e exaurível: são os custos de um ativo, ou de outra base que substitua o custo nas DCs, menos seu valor residual.
Perda por desvalorização: é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Obedecendo à normatização contábil vigente, uma empresa privada contabilizará um ajuste relativo à perda de valor de ativo imobilizado que estava registrado por valor contábil líquido superior a seu valor de realização em uso ou por alienação. Nesse caso, o lançamento a débito desse ajuste deverá ser realizado em conta da despesa.
Assim, se determinado item tiver valor contábil de R$ 100.000 e valor recuperável de R$ 90.000, a entidade deverá realizar o reconhecimento de uma perda por desvalorização, através do seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização                                  R$ 10.000           (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada                 R$ 10.000           (Ativo)
Vida útil: é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar uma ativo; ou o número de unidade de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo;
Valor contábil: é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
Valor recuperável: é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido/valor de venda líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso (valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso de tal bem).
Valor Justo Líquido de Venda = Valor de Mercado – Despesas com Vendas.
Um ativo estará desvalorizado quando seu valor contábil for superior ao valor recuperável.
Quando o valor contábil é inferior ao valor recuperável, não há indícios de perda e a entidade não tem razão para reconhecimento de perdas.
Quando:
Valor contábil (custo – depreciação – despesas etc) > Valor recuperável (o MAIOR entre o valor justo líquido de venda e o valor de uso) → reconhece perda por desvalorização, creditando a conta Depreciação acumulada (retificado do A) e debitando a conta Perda por desvalorização (R).
Perda por desvalorização = Perda por redução ao valor recuperável = (valor contábil – valor recuperável).
         Custo                                                  R$ 180.000
( – )   Depreciação Acumulada                     (R$ 129.600) → 8 anos x R$ 16.200
( = )   Valor Contábil                          R$ 50.400
Como o valor contábil (R$ 50.400) excede o valor recuperável (R$ 50.000), a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização, no valor de R$ 400.
D – Perda por Desvalorização           R$ 400           (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada         R$ 400           (Retificadora do Ativo)
Valor contábil (custo – depreciação – despesas etc) < Valor recuperável (o MAIOR entre o valor justo líquido de venda e o valor de uso) → não há indícios de perda e a entidade não tem razão para reconhecimento de perda. Então, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores deve ser revertida.
Exemplo de recuperação por perda:
Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 1.600.000) e o seu valor em uso (R$ 1.100.000).
Percebe-se, portanto, que o Valor Recuperável (R$ 1.600.000) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$ 1.200.000). Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 300 mil, deve ser revertida através do seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada             R$ 300 mil    (Retificadora do Ativo)       
C – Reversão de Perda por Desvalorização            R$ 300 mil    (Resultado)
Quando a entidade quer doar um bem ao final do período de utilização, isso quer dizer que o custo residual desse bem é igual a zero (VR=0).
Para saber o resultado com a venda dos itens do imobilizado temos que comparar o valor de venda com o valor contábil na dada da venda.
Exemplo completo para essa situação: 
Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma moto para entregas, por R$ 20.000, com a intenção de utilizá-la por quatro anos e doá-la (ou seja, valor residual igual a zero). Assim, após dois anos de uso seu valor contábil será de R$ 10.000 (custo de R$ 20 mil – depreciação acumulada de R$ 10 mil).
Considerando que o valor recuperável do item é de R$ 9.500, representado pelo maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 11.000 – R$ 1.500) e o valor em uso (R$ 9.000), conclui-se que há desvalorização no valor de R$ 500. Tal desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o seguinte lançamento.
D – Perda por Desvalorização           R$ 500           (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada        R$ 500           (Retificadora do Ativo)
Com isso, o valor contábil do item após o reconhecimento da perda por desvalorização será o seguinte:
          Custo de Aquisição           R$ 20.000           (Ativo)
( – )   Depreciação Acumulada           (R$ 10.000)         (Retificadora do Ativo)
( – )   Perda por Desvalorização Acumulada     (R$ 500)           (Retificadora do Ativo)
( = )   Valor Contábil           R$ 9.500
Depreciação acumulada = Despesa de amortização.
Custo de capital = taxa de desconto = taxa de atratividade = custo de oportunidade.
Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.
Segundo o CPC 01, a entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquermomento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
Fontes internas de informação
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;
Esta relação não é exaustiva. A entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo pode ter se desvalorizado, exigindo que a entidade determine o seu valor recuperável.
Base para estimativas de fluxos de caixa futuros
Segundo o CPC 01, ao mensurar o valor em uso a entidade deve:
(a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa, por parte da administração, do conjunto (range) de condições econômicas que existirão ao longo da vida útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às evidências externas;
(b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financeiros mais recentes aprovados pela administração que, porém, devem excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. As projeções baseadas nessas previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período máximo de cinco anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um período mais longo;
(c) estimar as projeções de fluxo de caixa para além do período abrangido pelas previsões ou orçamentos mais recentes pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos ou previsões usando uma taxa de crescimento estável ou decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser devidamente justificada. Essa taxa de crescimento não deve exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, fundamentadamente, uma taxa mais elevada.
Geralmente, orçamentos e previsões financeiras de fluxos de caixa futuros para períodos superiores a cinco anos, detalhados, explícitos e confiáveis, não estão disponíveis. Por essa razão, as estimativas da administração de fluxos de caixa futuros devem ser baseadas nos mais recentes orçamentos e previsões para um período máximo de cinco anos. A administração pode utilizar projeções de fluxo de caixa baseadas em orçamentos e previsões financeiras para um período superior a cinco anos se estiver convicta de que essas projeções são confiáveis e se puder demonstrar sua capacidade, baseada na experiência passada, de fazer previsão acurada de fluxo de caixa para esse período mais longo.
Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros
Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:
(a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo;
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
Identificação da unidade geradora de caixa à qual um ativo pertence
Segundo o CPC 01, se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve ser estimado para o ativo individual. Se não for possível estimar o valor recuperável para o ativo individual, a entidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (unidade geradora de caixa do ativo).
Pode ser necessário considerar alguns passivos reconhecidos para determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa. Isso pode ocorrer se na baixa de uma unidade geradora de caixa houver a exigência de que o comprador assuma um passivo. Nesse caso, o valor justo líquido de despesas de alienação (ou o fluxo de caixa estimado advindo da baixa final) da unidade geradora de caixa é o preço de venda dos ativos da unidade geradora de caixa e o passivo em conjunto, menos as despesas a serem incorridas com a baixa. A fim de levar a efeito uma comparação que faça sentido entre o valor contábil da unidade geradora de caixa e o seu valor recuperável, o valor contábil do passivo deve ser deduzido ao se determinar tanto o valor em uso da unidade geradora de caixa quanto seu valor contábil.
Reversão por perda por desvalorização
A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo. A entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
· Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo tenha aumentado significativamente durante o período; 
(b) mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal no qual ela opera ou no mercado para o qual o ativo é destinado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos tenham diminuído durante o período, e essas diminuições possivelmente tenham afetado a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso do ativo e aumentado seu valor recuperável materialmente;
· Fontes internas de informação
(d) mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante o período, ou se espera que ocorram em futuro próximo, na extensão ou na maneira por meio da qual o ativo é utilizado ou se espera que seja utilizado. Essas mudanças incluem custos incorridos durante o período para melhorar ou aprimorar o desempenhodo ativo ou para reestruturar a operação à qual o ativo pertence;
(e) há evidência disponível advinda dos relatórios internos que indica que o desempenho econômico do ativo é ou será melhor do que o esperado.
Veja que tais indicações de redução potencial na perda por desvalorização descritas acima espelham principalmente as indicações de potencial perda por desvalorização.
A reversão de uma perda por desvalorização reconhecida é realizada mediante o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada           (Retificadora do Ativo)
C – Receita com Reversão de Perda por Desvalorização          (Resultado)
Com isso, o não reconhecimento desta reversão gera Subavaliação do ativo e do patrimônio líquido.
Quando um valor recuperável é maior que seu valor contábil no período presente e há uma estimativa de perda por desvalorização (“impairment”) do período anterior, a entidade deve reverter tal perda no valor total dessa desvalorização. A perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores já não mais existe em uma nova reavaliação.
Reversão de perda por desvalorização para ativo individual
O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Essa redação tem tudo a ver com a redação anterior a ela.
DE ACORDO COM O PROF. JÚLIO CARDOZO:
"O Goodwill não pode ser amortizado, pois não há base sistemática para amortização. Nesse caso, aplicamos apenas uma metodologia de avaliação chamada de teste de recuperabilidade. "
A reversão de perda não deve ultrapassar o valor contábil que esse ativo teria de forma natural com sua amortização.
Custo R$ 100.000,00 com vida útil de 5 anos (R$20.000,00 por ano de desvalorização)
Custo R$ 100.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 20.000,00)
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 40.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 40.000,00
Em 31/12/2012, com a amortização acumulada, o ativo tinha um valor contábil de R$40.000,00 para ser amortizado em 4 anos, resultando em uma depreciação de R$10.000,00 por ano. A amortização acumulada ao final de 2018 (31/12/2018) será igual a R$30.000,00 (R$ 20.000,00-2017 + R$ 10.000,00-2018).
( – ) Amortização Acumulada (R$ 30.000,00) → ref. aos dois anos 
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 40.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 30.000,00
Em 12/2018 a entidade encontra um valor recuperável de R$65.000,00. Perceba que há, portanto, a necessidade de reverter parte da perda por desvalorização reconhecida anteriormente (de 40 mil). Perceba que a depreciação para 31 de dezembro de 2018, completando dois anos, é igual a 30k, e seu valor de reversão não poderá ultrapassá-lo, sendo o limite da reversão por perda, pois esse seria o valor contábil do intangível caso a entidade nunca houvesse reconhecido perdas por desvalorização em anos anteriores. Com isso, conclui-se que o valor a ser revertido é de apenas R$ 30.000,00, e não de R$ 35.000,00. Resultando em:
Custo R$ 100.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 30.000,00) → ref. aos dois anos 
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 10.000,00) → reverteu R$ 30 mil
( = ) Valor Contábil R$ 60.000,00
A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.
Um ativo imobilizado ou intangível pode ter seu valor contábil aumentado em função de teste de imparidade, desde que esse aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade reconhecida anteriormente e até o limite do valor contábil que ele teria se nenhuma perda por irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida.
Reversão de perda por desvalorização do Ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill)
A perda por desvalorização reconhecida para ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente. 
O CPC 04 – Ativo intangível – proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
ATENÇÂO! Perda por desvalorização de Goodwill jamais será revertida em períodos subsequentes!
No caso do goodwill, portanto, a única hipótese possível é o reconhecimento de perdas por desvalorização adicionais. Isso ocorrerá se o valor contábil for superior ao valor recuperável.
Eventual diminuição no valor de um ativo, em virtude da reavaliação, deverá ser debitada até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação daquela classe de ativo.
Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação.
Determina que, independentemente de existir ou não qualquer indício de desvalorização, a entidade deverá testar (impairment test), no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso.
As contas que devem ser testadas anualmente, mesmo sem indícios de perda são:
· intangível com vida útil indefinida;
· intangível não disponível para uso;
· ágio por rentabilidade futura (goodwill). Não há reversão.
Goodwill somente na aquisição, qualquer valor recebido após isso é outra coisa.
Na aquisição de uma coligada por uma empresa investidora, eventual ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aquisição deverá ser tratado contabilmente junto com o valor do investimento.
Patentes são ativos intangíveis com vida útil definida, logo, são amortizados e são sujeitas a redução de valor em decorrência da avaliação ao valor recuperável.
A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação anual de sua recuperabilidade.
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Se tiver vida útil definida, o Teste de Recuperabilidade é dispensável (faz se houver indício de perda).
Para a realização do teste de recuperabilidade de um ativo intangível, deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valor justo/valor da venda e o valor em uso, sendo, dos dois, o maior.
Para fins de teste do valor recuperável de uma ativo, dois valores são considerados para a comparação com o valor contábil: o valor de venda/valor justo e o valor em uso desse ativo, devendo ser escolhido o maior entre os dois.
Guarde isso: valor justo/valor de venda está sempre associado a bens disponíveis para venda. No caso de estoque, não se aplica o valor justo/valor de venda, mas sim o valor realizável líquido ou o valor de custo, dos dois o menor.
A entidade deve realizar o teste de recuperabilidade de um ativo intangível com vida útil indefinida, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável, ainda que não haja indícios de desvalorização do referido ativo.
A entidade deve testar, anualmente, o ágio pago por expectativade rentabilidade futura (goodwill) em aquisições de participação societária que lhe permita obter o controle da adquirida.
O impairment test dos ativos intangíveis com vida útil indefinida deve ser realizada anualmente, mesmo que não haja indícios de que possa ter havido perda da recuperabilidade de seu valor.
Caso ocorra uma combinação de negócios que gere o reconhecimento do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), a entidade adquirente deverá testar anualmente esse ativo, independentemente de existir indício de redução ao valor recuperável.
Ativo diferido: era uma despesa que é feita antecipadamente e ainda não foi efetivamente consumida. Esse tipo de contabilização passou a ser considerada como despesas pré-operacionais a partir de 2008. Os gastos que deviam ser diferidos e entendidos como essenciais e necessários, sem os quais a atividade empresarial não pode ser iniciada, eram:
· custos de estudos e projetos;
· despesas de organização;
· gastos devido a reorganização ou reestruturação da entidade;
· despesas pré-operacionais, tais como: seleção e treinamento de funcionários, propaganda institucional, abertura de firma etc.
A apresentação de um balanço patrimonial com saldo na conta ativo diferido, em 31/12/2019, não demonstra incompatibilidade com as normas vigente, desde que submetido à análise de impairment.
Ativos corporativos: os ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.
A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
CPC 03:
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
CPC 04: Ativo Intangível
A mensuração de ativos intangíveis depende da natureza da atividade ou da transação que deu origem ao ativo mensurado. Vejam que se for um intangível gerado internamente, a mensuração será a soma dos custos incorridos na fase de desenvolvimento a partir do atendimento de critérios de reconhecimento. Já se for um intangível adquirido separadamente será reconhecido pelo preço de compra (acrescido dos impostos não recuperáveis, deduzido de abatimentos, descontos comerciais etc)
CPC 16: estoques.
Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejistas para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.
Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou 
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
Valor Realizável Líquido: é o preço de venda estimado no curso normal deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Valor Realizável Líquido = Preço de Venda - Gastos com a Venda
Valor de custo = CMV
Valor Justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Importante! Perceba que o valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para venda do mesmo estoque no mercado principal ( ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data da mensuração.
O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.
Os estoques compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. 
Os custos de mercadorias vendidas representam a contrapartida, reconhecida no resultado, resultante da baixa de estoques vendidos. Por outro lado, veículos de uso e software de uso são reconhecidos como imobilizado e intangível, respectivamente. 
Mensuração de Estoque
Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Custo de Estoque – CMV 
O valor de custo de estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos, COFINS não cumulativos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Custo de aquisição: o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto o recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Fique atento!
Caso o enunciado mencione que no valor total da mercadoria “estão inclusos os seguintes valores...” teremos que deduzir o valor do ICMS recuperável, visto que não compõe o custo dos estoques.
Em um caso contrário, se o enunciado disser que além do valor pago, foram ocorridos, adicionalmente, outros valores, inclusive o ICMS, não necessitaria deduzir esse imposto, pois, ele não está adicionado no valor total da mercadoria, não está ativado.
Em uma compra de mercadorias para composição dos estoques de entidade que utiliza inventário permanente, o lançamento do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) deve ser feito em uma conta de natureza devedora, no ativo. ICMS a Recuperar (direito perante o Fisco).
Empresa Industrial (indústria): recupera IPI e ICMS;
Quando é uma entidade comercial e na compra ou venda está incluso o IPI, esse valor do IPI não deve ser nem adicionado nem subtraído do valor. O IPI é por fora, já o ICMS é por dentro (já está incluso dentro do valor). O IPI não deve ser ativado, já o ICMS deve ser recuperado desse valor total.
Empresa Comercial (comércio, revende mercadorias): recupera somente o ICMS.
O valor da Nota Fiscal (NF) inclui o valor da mercadoria junto ao IPI, e o ICMS é calculado sobre o valor da NF. 
Exemplo: Entidade Industrial.
Mercadoria (R$1.200,00); IPI (R$400,00);e ICMS de 17% (0,17 de R$1.600,00 = R$272,00).
Valor da NF: R$1.600,00.
C – Caixa – R$1.600,00;
D – Mercadorias – R$928,00.
D – IPI a recuperar – R$400,00;
D – ICMS a recuperar – R$272,00.
Impairment = Deterioração.
Custo de Transformação: os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.
Oscustos indiretos de produção são aqueles que permanecem relativamente constantes independentes do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase indiretamente, com o volume de produção, tais como materiais e certos tipos de mão-de-obra indireta.
A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade.
O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos.
Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada.
Em uma empresa industrial, tanto a folha de pagamento do pessoal ligado à produção como a depreciação do maquinário produtivo são valores que podem integrar a conta estoque de produtos no balanço patrimonial.
Segundo o CPC 16, os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos.
Outros Custos: outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais.
No entanto, em muitos casos a entidade concede normalmente prazos para pagamento da fatura. Esse prazo pode ser considerado como parte das condições comerciais normais ou inerentes das operações da entidade, sem que isso leve à caracterização de uma atividade de financiamento. Com isso, não há que se falar em reconhecimento de despesa financeira pela aquisição a prazo em condições normais de crédito.
Ademais, caso houvesse uma diferença entre o preço de venda praticado numa venda à vista em relação ao preço a prazo, tal valor não é lançado diretamente ao resultado, mas sim no Passivo Exigível, retificando a conta Fornecedores. Posteriormente, ao longo do período compreendido entre a venda e o pagamento, tal valor será apropriado mensalmente como Despesa Financeira.
Outras Formas de Mensuração ao Custo: outras formas de mensuração ao custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo.
Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo.
Critérios de Valoração de Estoque: o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.
Dentro dos critérios de valoração, deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período, dependendo das circunstâncias da entidade.
O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais. O custo dos estoques que não sejam os tratados neste contexto deve ser atribuído pelo uso do critério PEPS ou pelo critério do custo médio ponderado.
O custo corrente das mercadorias é o valor que teria de ser pago se essas mercadorias fossem adquiridos em 31/7/2015. É o preço de reposição, de R$ 7,80.
Reconhecimento como Despesa no Resultado: quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
Segundo o Manual de Contabilidade Societária FIPECAFI, 2ª edição, os estoques são baixados quando ocorre:
1. As receitas a que se vinculam são reconhecidas;
2. São consumidos nas atividades a que estavam destinados, sempre desvinculados de itens para geração de receita futura; e
3. Há redução ao valor realizável líquido ou quaisquer outras perdas.
Em regra, as contas do Ativo possuem natureza devedora. No entanto, há contas retificadoras que diminuem o valor do Ativo. São exemplos:
– Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa;
– Perdas por Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques;
– Depreciação Acumulada; etc.
Valor justo é definido como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
O valor realizável líquido, por sua vez, refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. Valor Realizável Líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação

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