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21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 1/69
CONTABILIDADECONTABILIDADE
INTERMEDIÁRIA IIINTERMEDIÁRIA II
Me. Marco Aurélio Claudiano da Si lva
IN IC IAR
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 2/69
introdução
Introdução
No atual momento competitivo do mercado, é muito importante que os
gestores da empresa tenham acesso a informações corretas para a melhor
tomada de decisão para ajudar a ter um diferencial competitivo.
Ao longo desta unidade, serão apresentados os processos de lançamento e
informações que possam ajudar na gestão das empresas em processos
importantes, como a contabilização de empréstimos e �nanciamentos,
estoques, folha de pagamento e o Realizável a Longo Prazo e Investimentos
do grupo de Ativo Não Circulante.
Nesse sentido, a intenção é que você possa, em uma linguagem simples,
entender os processos a serem discutidos, procurando ao máximo utilizar
exemplos que possam facilitar esse entendimento.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 3/69
Os fatos contábeis que envolvem a conta de empréstimos e �nanciamentos
devem ser entendidos pelo contador que irá analisar cada fato, pois podem
ocorrer diversas formas disponíveis no mercado de  operações acessíveis
para as empresas para essas modalidades de crédito. É possível haver
operações a curto ou longo prazo, com juros cobrados antecipadamente ou
durante o prazo da operação.
Tipos de Operações de Curto e Longo Prazo
Segundo Ribeiro (2018), os atos administrativos são acontecimentos na
empresa que não geram alterações no seu patrimônio, por exemplo a �ança
em valor de terceiros e admissão de um empregado. Os fatos administrativos
ou contábeis se caracterizam por acontecimentos que provocam
modi�cações no patrimônio da empresa e devem ser contabilizadas nas
contas patrimoniais ou de resultado. Elas são classi�cadas em três grupos:
permutativos ou compensativos, modi�cativos ou mistos. Segundo Ribeiro
(2018, p. 52):
Operações deOperações de
Empréstimos eEmpréstimos e
FinanciamentosFinanciamentos
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 4/69
a) Permutativos, qualitativos ou compensativos – representam
permutas (trocas) entre elementos ativos, passivos ou entre ambos
simultaneamente, sem provocar variações no Patrimônio Líquido;
b) Modi�cativos ou quantitativos – provocam variações
(modi�cações) no Patrimônio Líquido;
c) Mistos – envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um
modi�cativo.
Nesse sentido, é importante entender os conceitos relacionados no saiba
mais, pois os fatos contábeis relativos a empréstimos e �nanciamentos
poderão ser classi�cadas como os três tipos possíveis, dependendo da
operação que estiverem representando, uma vez que em alguns casos irão
provocar mudança no Patrimônio Líquido, e em outras situações irão apenas
fazer compensação entre os grupos de Ativo ou Passivo. Também é possível
termos operações que poderão ser classi�cadas como fatos mistos.
saiba mais
Saiba mais
O conceito de atos e fatos contábeis (ou
administrativos) é muito importante para
quem está começando a trabalhar com a
contabilidade, pois, ao entendê-los, o
pro�ssional pode desenvolver os
lançamentos contábeis com um boa base
teórica e saber quais serão as implicações ao
efetuar a classi�cação em contas do Ativo,
Passivo, Patrimônio Líquido ou Contas de
Resultado. Para ver mais, acesse a matéria
Contabilidade e os seus sistemas de registros
dos atos e fatos patrimoniais , de Wilson
Alberto Zappa Hoog.
ACESSAR
http://zappahoog.com.br/site/index.php/contabilidade-e-os-seus-sistemas-de-registros-dos-atos-e-fatos-patrimoniais/
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 5/69
Segundo Gelbcke et al. (2018), as operações de empréstimos e
�nanciamentos podem envolver várias operações, por exemplo:
Registro da operação do empréstimo ou �nanciamento,
propriamente dita com a instituição �nanceira ou fornecedor.
Encargos �nanceiros, que podem ser despesas de juros, despesas
incrementais, taxas, comissões, eventuais prêmios, elaboração de
projetos etc.
Variações monetárias em moeda estrangeira (devendo ser convertido
o valor da operação em moeda corrente com a taxa de câmbio do dia
da transação) ou em moeda local.
Notas explicativas que devem ser realizadas para dirimir dúvidas
sobre alguma operação, que sejam interessantes, para que os
usuários do relatório contábil possam consultar.
Classi�icação das Contas Contábeis de
Empréstimos e Financiamentos de Curto
Prazo
Para que �que fácil o entendimento do processo de contabilização de um
empréstimo de curto prazo, pode ser veri�cado o exemplo a seguir,
envolvendo uma operação simples de empréstimo de curto prazo, com fatos
contábeis que geralmente ocorrem em situações com essas características.
Por isso, vejamos os lançamentos que deverão ser contabilizados:
1. A empresa XYZ fez uma operação de empréstimo de curto prazo,
com prazo para pagamento em 120 dias no valor de R$ 150.000,00,
com cobrança de IOF de R$ 800,00 no momento da liberação do
crédito e o pagamento dos juros ao �nal do período do empréstimo.
2. Lançamento dos juros cobrados pela instituição bancária no valor de
R$ 12.000,00.
3. Pagamento da operação do empréstimo.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=IL… 6/69
Tabela 2.1 - Contabilização de empréstimo de curto prazo com juros cobrados no
pagamento
Fonte: Elaborada pelo autor.
a)    Contabilização da operação de empréstimo
Contas Débito Crédito
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$
149.200,00
IOF s/ empréstimos R$ 800,00
Empréstimos a Pagar (Passivo
Circulante)
R$
150.000,00
b)    Lançamento dos juros cobrados no pagamento do
empréstimo
Contas Débito Crédito
Juros Passivos (Contas Resultado –
Despesas Financeiras)
R$ 12.000,00
Empréstimos a Pagar (Passivo
Circulante)
R$ 12.000,00
c)    Pagamento do empréstimo
Empréstimos a Pagar (Passivo
Circulante)
R$
162.000,00
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$
162.000,00
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Segundo Hoss et al. (2013), quando ocorre a cobrança antecipada dos juros
utilizando-se o princípio da competência, deve ser realizado o
reconhecimento da cobrança dos juros apenas quando do seu efetivo uso,
devendo haver o lançamento mensal do reconhecimento da despesa lançada.
A empresa XYZ faz uma operação de empréstimo de R$ 50.000,00 para
pagamento em 10 parcelas no valor de R$ 5.508,24 e com a cobrança de
custos adicionais de R$ 120,00, sendo cobrados antecipadamente. A Tabela
2.2 demonstra todos os lançamentos necessários para a operação.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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1 -  Contabilização do Empréstimo
Contas Débito Crédito
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$
50.000,00
Financiamentos a Pagar (Passivo
Circulante)
R$
50.000,00
2 – Contabilização dos Custos Adicionais
Contas Débito Crédito
Despesas Financeiras (Contas
Resultado)
R$ 120,00
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$ 120,00
3 – Contabilização de Juros a Transcorrer
Juros a Transcorrer (Passivo Circulante) R$ 5.082,40
Financiamentos a Pagar (Passivo
Circulante)
R$ 5.082,40
4 – Contabilização do pagamento das parcelas (um a cada
pagamento)
Financiamentos a Pagar (PassivoCirculante)
R$ 5.508,24
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Tabela 2.1 - Contabilização de empréstimo de curto prazo com juros cobrados no
pagamento
Fonte: Elaborada pelo autor.
Conforme pode ser veri�cado nos lançamentos realizados na Tabela 2.2, os
juros devem ser lançados no Passivo Circulante na conta Juros a Transcorrer
para que sejam apropriados a cada mês quando do pagamento das parcelas,
quando efetivamente serão utilizados pela empresa. As Despesas Financeiras
são lançadas nas contas de Resultado e irão aparecer no Demonstrativo de
Resultado do Exercício ao �nal do período.
Lançamentos Contábeis de Empréstimos
de Longo Prazo
Os empréstimos e �nanciamentos de longo prazo devem ser entendidos pelo
pro�ssional de contabilidade antes de fazer os lançamentos, pois precisa
entender o contrato realizado entre a empresa e a instituição �nanceira para
traduzir o que foi contratado nos lançamentos contábeis corretos. Vale
lembrar que, normalmente, um contrato de longo prazo pode envolver
lançamentos realizados no curto prazo (Passivo Circulante) e também no
longo prazo (Passivo Não Circulante). Por exemplo, um �nanciamento em 48
parcelas irá impactar em lançamentos de uma quantidade de parcelas de
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$ 5.508,24
5 – Lançamento do reconhecimento das despesas dos juros (um a
cada mês no pagamento)
Despesas Financeiras (Contas
Resultado)
R$ 508,24
Juros a Transcorrer (Passivo Circulante) 508,24
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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curto prazo, dependendo do momento do exercício atual em que foi
contratada a operação e o �nal do exercício social seguinte, e também o
lançamento de parcelas no Passivo Não Circulante, pois irão ultrapassar o
limite do conceito de longo prazo. Segundo Gelbcke et al. (2018, p. 327):
Todos os empréstimos �rmados pela empresa, cujo prazo de
pagamento seja superior ao encerramento do exercício social
seguinte, deverão ser contabilizados primeiramente como a longo
prazo. Posteriormente, quando o período a transcorrer até o
vencimento da dívida for inferior ao encerramento do exercício
social seguinte, a dívida deverá ser reclassi�cada para o Passivo
Circulante.
Supondo que a empresa WYZ contraiu um empréstimo a longo prazo, no mês
de dezembro de 2018, com um valor de R$ 200.000,00, com 40 parcelas
mensais de R$ 6.400,00, para serem pagas a partir do mês de janeiro de 2019,
como irá �car a contabilização desse empréstimo, lembrando que devemos
diferenciar os lançamentos de curto e longo prazo? A Tabela 2.3 demonstra a
sequência de lançamentos necessários para essa operação.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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1 – Contabilização do Empréstimo
Contas Débito Crédito
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$
200.000,00
Encargos Financeiros Curto Prazo a
Apropriar (Passivo Circulante)
R$
16.800,00
Encargos Financeiros Longo Prazo a
Apropriar (Passivo Não Circulante)
R$
39.200,00
Empréstimos a Pagar Curto Prazo
(Passivo Circulante)
R$
76.800,00
Empréstimos a Pagar Longo Prazo
(Passivo Não Circulante)
R$
179.200,00
2 – Contabilização dos Pagamento das Parcelas (uma para cada
pagamento)
Contas Débito Crédito
Empréstimos a Pagar a Curto Prazo
(Passivo Circulante)
R$ 6.400,00
Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$ 6.400,00
3 – Contabilização de Juros a Apropriar (mensalmente)
Despesas com Encargos Financeiros
(Conta Resultado)
R$ 1.400,00
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 12/69
Tabela 2.3 - Contabilização de empréstimo de longo prazo
Fonte: Elaborada pelo autor.
Balanço Patrimonial e DRE para Operações
de Empréstimos e Financiamentos
Ao entender as operações básicas e também como contabilizar os
empréstimos e �nanciamentos de curto e longo prazo, �ca mais fácil para o
pro�ssional contábil ou os usuários das demonstrações contábeis poderem
ler o conteúdo do Balanço Patrimonial ou do Demonstrativo de Resultado do
Exercício e veri�carem como �cariam os saldos das contas dessas operações.
Segundo Bonho, Silva e Santos (2018), o Balanço Patrimonial irá possibilitar
aos usuários uma visualização da situação momentânea da empresa em
relação à sua situação econômica e �nanceira. Em relação às operações de
empréstimo e �nanciamento, elas estão localizadas no grupo Passivo, ou seja,
como obrigações da empresa. Dependendo do prazo do pagamento da
operação, se for de curto prazo, ela estará presente no Passivo Circulante e,
caso seja de longo prazo, estará no Passivo Não Circulante.
Encargos Financeiros Curto Prazo a
Apropriar (Passivo Circulante)
R$ 1.400,00
4 – Transferência da Parcela de Longo para o Curto Prazo
(mensalmente)
Empréstimos a Pagar Longo Prazo
(Passivo Não Circulante)
R$ 6.400,00
Empréstimo a Pagar Curto Prazo
(Passivo Circulante)
R$ 6.400,00
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 13/69
O Passivo Circulante são obrigações com vencimento até o �nal do exercício
seguinte ao balanço, podendo ser divididas entre os Fornecedores na
aquisição de produtos e/ou serviços. Empréstimos a Pagar se caracterizam
por dívidas através de operações de crédito com a obtenção de dinheiro,
Financiamentos a Pagar, que são dívidas na aquisição direta de bens móveis
ou imóveis, e Salários a Pagar por conta dos pagamentos à mão de obra que
vendem ou produzem para a empresa. O Passivo Não Circulante refere-se a
operações que envolvam vencimentos posteriores ao �nal do exercício
seguinte do Balanço Patrimonial. É possível que todos os itens do Passivo
Circulante possam também fazer parte do Passivo Não Circulante, desde que
as datas de seus vencimentos sejam mais de um ano do �nal do exercício
(BONHO; SILVA; SANTOS, 2018).
Em relação ao Demonstrativo de Resultado do Exercício, as contas que podem
aparecer nas operações de Empréstimos e Financiamentos, normalmente,
serão encontradas no Grupo de Despesas Financeiras das Contas de
Resultado e se constituem em despesas decorrentes através dos contratos
dessas operações. Podem aparecer as seguintes contas: juros pagos pela
operação (ao longo do período ou antecipadamente), descontos concedidos,
despesas de IOF, multas por atraso de pagamento e juros por atraso de
pagamento (BONHO; SILVA; SANTOS, 2018).
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 14/69
Quadro 2.1 - Passivo Circulante e Passivo Não Circulante no Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de FIPECAFI (2013, p. 3).
praticar
Vamos Praticar
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Fornecedores
Empréstimos a Pagar Curto Prazo
Financiamentos a Pagar Curto
Prazo
Salários a Pagar
Passivo Não Circulante
Empréstimos a Pagar Longo Prazo
Financiamentos a Pagar Longo
Prazo
Patrimônio Líquido
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 15/69
Vamos Praticar
Uma empresa contraiu um empréstimo a curto prazo, para pagamento em 6 meses,
sendo o valor da operação de R$ 30.000,00, e, no momento da liberação do recurso
�nanceiro para a empresa, foi descontado da empresa o valor de R$ 2.400,00 como
juros previstos no contrato de empréstimo com a instituição �nanceira.
Tendo as informações, indique a opção correta para a contabilização do evento da
liberação do empréstimo para a empresa:
a) Débito –Bancos Conta Movimento – R$ 30.000,00 (Ativo Circulante)        
Crédito – Empréstimos a Pagar Curto Prazo – R$ 30.000,00 (Passivo
Circulante)
b) Débito – Bancos Conta Movimento – R$ 27.600,00 (Ativo Circulante)        
Débito – Juros a Apropriar – R$ 2.400,00 (Passivo Circulante)         Crédito –
Empréstimos a Pagar Curto Prazo – R$ 30.000,00 (Passivo Circulante)
c) Débito –  Bancos Conta Movimento – R$ 27.600,00 (Ativo Circulante)      
 Débito –  Despesas com Juros – R$ 2.400,00 (Conta de Resultado – Despesas)
       Crédito – Empréstimos a Pagar Curto Prazo – R$ 30.000,00 (Passivo
Circulante)
d) Débito –  Bancos Conta Movimento – R$ 30.000,00 (Ativo Circulante)        
Crédito – Juros a Apropriar – R$ 2.400,00 (Passivo Circulante)         Crédito –
Empréstimos a Pagar Curto Prazo – R$ 27.600,00 (Passivo Circulante)
e) Débito –  Bancos Conta Movimento – R$ 30.000,00 (Ativo Circulante)        
Crédito – Despesas com Juros – R$ 2.400,00 (Conta de Resultado – Despesas)  
      Crédito – Empréstimos a Pagar Curto Prazo – R$ 27.600,00 (Passivo
Circulante)
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 16/69
Entender a importância que os estoques têm para a gestão de uma empresa,
tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista contábil, é
muito interessante para os pro�ssionais que são responsáveis pela tomada
de decisão nas empresas, e, nesse ponto, é vital para elas a adoção de
políticas de gestão de estoques assertivas, de forma que os administradores
conheçam e atuem principalmente nos custos que poderão impactar para a
organização em uma estratégia certa ou não, até mesmo afetando a
continuidade da empresa, caso ocorra algum erro.
Conceito, Custos e Mensuração de Estoques
Segundo Gelbcke (2018, p. 61), “Os estoques são bens tangíveis ou intangíveis
adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização
própria no curso normal de suas atividades”.
Para Hoss et al. (2013), as empresas vão necessitar de estoques para se
manter no mercado. Caso seja uma organização comercial, irá precisar
comprar mercadorias para fazer a revenda; caso seja uma indústria,
Estoques – CPC 16Estoques – CPC 16
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 17/69
necessitará de manter estoques de matérias-prima ou produtos em processo.
Atualmente, no Brasil, o Pronunciamento Técnico CPC 16 se alinha à IAS 2
(IASB – International Accounting Standards Board ), que é a o equivalente a ela
nas Normas Internacionais de Contabilidade.
Segundo o CPC 16, no seu item 6:
Estoques são ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou
transformados no processo de produção ou na prestação de
serviços.
Segundo Carvalho, Guimarães e Cruz (2019) e Hoss et al. (2013), a
mensuração de estoques pode ser realizada através do valor de custo ou do
valor realizável líquido, aquele que for menor dos dois. A partir da
contabilização dos estoques, as empresas podem apurar o Custo das
Mercadorias Vendidas (CMV) ou Custo das Mercadorias Produzidas (CMP),
cujos custos de aquisição compreendem os seguintes pontos:
O preço de compra da mercadoria.
Os tributos, excetuando-se os que são recuperáveis junto ao �sco.
Custos envolvendo as atividades de transporte, seguro e manuseio
do produto.
Em relação à mensuração de estoques, normalmente é realizada através do
seu custo de aquisição, descritos acima. Entretanto, caso o valor atribuído ao
estoque esteja muito alto, ele pode sofrer a  mensuração através do ajuste ao
valor realizável líquido. Como relatam Carvalho, Guimarães e Cruz (2019, p.
169):
[…] podem ocorrer situações em que o valor atribuído às
mercadorias em estoque �ca superdimensionado em relação ao
valor que seria obtido pela venda das mesmas mercadorias,
diminuído dos gastos para efetivar a operação e venda.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Yd7Q%2bitz%2b6zU1V1YzESAvQ%3d%3d&l=gGYhq2ZUwkLcJJei22L0kw%3d%3d&cd=I… 18/69
Essa situação pode ocorrer, por exemplo, quando determinada
mercadoria sofre danos, �ca obsoleta ou quando os consumidores
passam a não ter mais a preferência por aquele determinado item.
Nesses casos, a entidade deve realizar um lançamento de ajuste,
debitando uma conta de despesa (resultado), em contrapartida a
uma conta redutora dos estoques: perdas estimadas com
estoques. Essa conta tem a natureza credora.
Para facilitar o entendimento do que é o CMV (Custo de Mercadoria Vendida),
que é importante no cálculo do DRE, pode ser visualizado o Quadro 2.2, que
especi�ca os itens que compõem a fórmula apresentada.
Quadro 2.2 - Fórmula do CMV – Custo das Mercadorias Vendidas
Fonte: Adaptado de Carvalho, Guimarães e Cruz (2019, p. 159).
Para as empresas que trabalham com transformação de matérias-primas
para gerar um produto �nal que será vendido posteriormente, podem ser
veri�cados quais são os custos envolvidos no Decreto Lei Número 1.598/77 no
Artigo 13 § 1º:
§ 1º - O custo de produção dos bens ou serviços vendidos
compreenderá, obrigatoriamente:
a) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros
bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado
o disposto neste artigo;
b) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de
CMV = EI + Compras - EF
CMV -> Custo das Mercadorias Vendidas
EI -> Estoque Inicial do período
Compras -> compras realizadas no período de apuração do custo
EF -> Estoque �nal do período
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supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de
produção;
c) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de
depreciação dos bens aplicados na produção;
d) os encargos de amortização diretamente relacionados com a
produção;
e) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na
produção.
Quadro 2.3 - Fórmula do CPV - Custo dos Produtos Vendidos
Fonte: Apuração do Custo das Vendas (on-line). Acesso em: 24 jul. 2019.
Segundo Marion (2018), os Custos de Produtos Vendidos (CPV) e Custo dos
Serviços Prestados (CSP) correspondem a uma fórmula de cálculo muito
próxima do Custo de Mercadorias Vendidas, mas referem-se ao cálculo em
empresas que fazem a produção através da transformação dos insumos ou
prestação de serviços, adicionando a mão de obra e os gastos gerais de
fabricação (ou prestação de serviços), que são custos indiretos de produção
ou serviço, para chegar a um cálculo que será utilizado também no DRE.
CPV = EI + (INSUMOS + MOD + GGF) - EF
CPV -> Custo dos Produtos Vendidos
EI -> Estoque Inicial do período
INSUMOS -> correspondem a matéria-prima, embalagens e outros
materiais.
MOD -> Mão de obra direta aplicada na produção dos produtos
GGF -> Gastos Gerais de Fabricação, que corresponde a aluguel, energia,
depreciação, mão de obra indireta, etc.
EF -> Estoque �nal do período
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Segundo Fontoura (2013), é importante entender a classi�cação dos custos
que compõem o cálculo do CMV e eles são classi�cados quanto ao volume de
produção da seguinte forma:
1. Custo �xo: esse tipo de custo não apresenta variação, tem uma
capacidade instalada de produção e é de difícil identi�cação, sendo
necessária a utilização de formas de rateio.
2. Custo variável: há uma variação dependendo da quantidade de
produção veri�cada dentro do período. É de fácil identi�cação. Por
exemplo, em uma indústria de confecção, quanto mais roupas são
produzidas de um modelo especí�co, maior será gasto o tipo de
tecido necessáriopara produzir o produto.
Quanto à forma de apropriação os custos, podem ser:
1. Custos diretos: compreendem os produtos ou serviços que são
utilizados diretamente para o processo de produção e estão ligados
normalmente aos custos variáveis, sendo fácil sua identi�cação.
2. Custos indiretos: normalmente são caracterizados pelos custos �xos
dentro do processo de produção do produto, sendo igualmente de
difícil identi�cação e necessitando de fórmulas de rateio.
Critérios de Valoração do Estoque
Segundo Chagas (2013) e Marion (2018), o cálculo do Custo das Mercadorias
Vendidas (CMV) está localizado no DRE após a Receita Líquida de Vendas para
que seja possível calcular  o Lucro Bruto da empresa. No Quadro 2.4, pode ser
veri�cada de forma simpli�cada a forma do cálculo do DRE e onde está
inserido o CMV.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Quadro 2.4 - Cálculo do Lucro Bruto usando CMV/CPV/CSP.
Fonte: Adaptado de Marion (2018, p. 102).
Segundo Chagas (2013), para conhecer o custo das mercadorias vendidas é
importante que se desenvolvam métodos de cálculos com técnicas contábeis
con�áveis para se chegar ao valor dos estoques para utilização no DRE. As
três principais formas de cálculo são a PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderado,
que são detalhadas nos próximos itens.
Método PEPS
Segundo Chagas (2013) e Carvalho, Guimarães e Cruz (2019), o método  PEPS
– Primeiro que Entra Primeiro que Sai (em inglês First In First Out – FIFO ) utiliza
para o custo das vendas as unidades que foram compradas primeiro, e,
seguindo essa lógica, a tendência é que o custo �nal do estoque seja maior e,
consequentemente, irá apresentar um CMV menor quando comparado com
os outros métodos de avaliação.
Demonstrativo de Resultado do Exercício
(+) Receita Bruta
(-) Deduções
Devoluções (-)
Abatimentos (-)
(=) Receita Líquida
(-) Custos das Vendas / Produção
CMV (-) / CPV (-) / CSP (-)
(=) Lucro Bruto
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Para efeito de comparação entre os três métodos, será apresentado um
exemplo de movimentação de estoques e na sequência realizada a
comparação dos valores que resultarão através da aplicação de cada método.
A empresa ABCD efetuou a seguinte movimentação de estoques do produto
Y, no mês de maio de 2019:
1. Estoque inicial em 2 de maio de 100 unidades a um preço de R$
120,00.
2. Venda em 3 de maio de 50 unidades.
3. No dia 9 de maio, realizou a compra de 100 unidades a um preço de
R$ 150,00.
4. No dia 12 de maio, realizou a venda de 100 unidades.
5. No dia 15 de maio, fez compra de 200 unidades a um valor de R$
180,00.
6. No dia 20 de maio, fez uma venda 150 unidades.
7. No dia 22 de maio, fez uma compra de 100 unidades a um valor de
R$ 210,00.
8. No dia 30 de maio, fez uma venda de 150 unidades.
A partir desses dados, serão calculadas as movimentações utilizando o
método PEPS, conforme pode ser visualizado na Tabela 2.4.
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Data/Histórico
Data Histórico
Entradas
Qtde. x P.
Unit. = Valor
Saídas
Qtde. x
P.Unit. =
Valor
Saldos
Qtde. x P.
Unit. = Saldo
02/05
Est.
Inicial
100 x 120,00 =
12.000,00
-
100 x 120,00 =
12.000,00
03/05 Venda
50 x 120,00 =
6.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
09/05 Compra
100 x 150,00 =
15.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00 100 x
150,00 =
15.000,00
12/05 Venda
50 x 120,00 =
6.000,00 50 x
150,00 =
7.500,00
50 x 150,00 =
7.500,00
15/05 Compra
200 x 180,00 =
36.000,00
50 x 150,00 =
7.500,00 200 x
180,00 =
36.000,00
20/05 Venda
50 x 150,00 =
7.500,00 100
x 180,00 =
18.000,00
100 x 180,00 =
18.000,00
22/05 Compra 100 x 210,00 =
21.000,00
100 x 180,00 =
18.000,00 100
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Tabela 2.4 - Cálculo do Método PEPS
Fonte: Elaborada pelo autor.
Conforme pode ser veri�cado na Tabela 2.4, quando há uma venda
primeiramente é utilizado o produto com o preço mais antigo, por exemplo,
no dia 12/05, foram vendidas 100 unidades do produto e primeiramente
utilizam-se 50 unidades a um valor de R$ 120,00 e na sequência as outras 50
unidades com o valor de R$ 150,00. Da mesma forma, no saldo de estoque no
dia 15/05 é diferenciada a quantidade com o preço unitário de R$ 150,00, que
vai ser utilizado primeiro que o outro, adquirido posteriormente por R$
180,00. O Estoque �nal para o PEPS �cou em R$ 10.500,00 e o valor do CMV
em R$ 73.500,00.
Método UEPS
Segundo Chagas (2013) e Carvalho, Guimarães e Cruz (2019), o método UEPS –
Último que Entra Primeiro que Sai (em inglês Last In First Out – LIFO )
caracteriza-se pelo cálculo do custo da mercadoria com a multiplicação da
quantidade vendida pelo preço unitário que foi praticado na compra mais
nova. Segundo Quintana (2014, p. 92), “O UEPS não é aceito pela legislação do
imposto de renda. A empresa que optar por este método deverá apresentar a
diferença para a tributação”.
x 210,00 =
21.000,00
30/05 Venda
100 x 180,00
= 18.000,00
50 x 210,00 =
10.500,00
50 x 210,00 =
10.500,00
CMV = EI + Compras - EF
CMV = 12.000,00 + 72.000,00 - 10.500,00
CMV = 73.500,00
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Para poder fazer a comparação com os outros métodos de cálculo, a Tabela
2.5 apresenta o mesmo exemplo da Tabela 2.4 aplicando o método UEPS.
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Data/Histórico
Data   Histórico
Entradas
Qtde. x P. Unit.
= Valor
Saídas
Qtde. x
P.Unit. =
Valor
Saldos
Qtde. x P.
Unit. = Saldo
02/05
Est.
Inicial
100 x 120,00 =
12.000,00
-
100 x 120,00 =
12.000,00
03/05 Venda
50 x 120,00 =
6.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
09/05 Compra
100 x 150,00 =
15.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
100 x 150,00 =
15.000,00
12/05 Venda
100 x 150,00 =
15.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
15/05 Compra
200 x 180,00 =
36.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
200 x 180,00 =
36.000,00
20/05 Venda 150 x 180,00 =
27.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
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Tabela 2.5 - Cálculo do Método UEPS
Fonte: Elaborada pelo autor.
Conforme pode ser veri�cado na Tabela 2.5, quando há uma venda
primeiramente é utilizado o produto com o preço comprado mais recente, por
exemplo, no dia 12/05, foram vendidas 100 unidades do produto e é vendida
a quantidade total que entrou por último com o valor de R$ 150,00. Da
mesma forma, no saldo de estoque no dia 20/05, é diferenciada a quantidade
com o preço unitário de R$ 180,00, que vai ser utilizado primeiro que o outro
50 x 180,00 = 
9.000,00
22/05 Compra
100 x 210,00 =
21.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
50 x 180,00 =
9.000,00
100 x 210,00 =
21.000,00
30/05 Venda
100 x 210,00 =
21.000,00
50 x 180,00 =
9.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
CMV = EI + Compras - EF
CMV = 12.000,00 + 72.000,00 - 6.000,00
CMV = 78.000,00
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adquirido antes com o valor de R$ 120,00. O Estoque �nal para o UEPS �cou
em R$ 6.000,00 e o valor do CMV em R$ 78.000,00.
Método do Custo Médio Ponderado
Segundo Chagas (2013) e Carvalho, Guimarães e Cruz (2019), o método do
cálculo do custo médio ponderado é utilizado o cálculo simples de uma média
ponderada.
Para o custo médioponderado, a Tabela 2.6 apresenta o cálculo do mesmo
exemplo utilizado nas Tabelas 2.4 e 2.5.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Data/Histórico
Data   Histórico
Entradas
Qtde. x P. Unit.
= Valor
Saídas
Qtde. x
P.Unit. =
Valor
Saldos
Qtde. x P.
Unit. = Saldo
02/05
Est.
Inicial
100 x 120,00 =
12.000,00
-
100 x 120,00 =
12.000,00
03/05 Venda
50 x 120,00 =
6.000,00
50 x 120,00 =
6.000,00
09/05 Compra
100 x 150,00 =
15.000,00
150 x 140,00 =
21.000,00
12/05 Venda
100 x 140,00 =
14.000,00
50 x 140,00 =
7.000,00
15/05 Compra
200 x 180,00 =
36.000,00
250 x 172,00 =
43.000,00
20/05 Venda
150 x 172,00 =
25.800,00
100 x 172,00 =
17.200,00
22/05 Compra
100 x 210,00 =
21.000,00
200 x 191,00 =
38.200,00
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Tabela 2.6 - Cálculo do Método do Custo Médio Ponderado
Fonte: Elaborada pelo autor.
Conforme pode ser veri�cado na Tabela 2.6, quando uma venda é realizada
utiliza-se o valor do custo médio ponderado, que é calculado quando há uma
compra em que o preço unitário é diferente do valor da entrada, somando
esse ao saldo e dividindo pela quantidade de estoque, conforme o cálculo da
compra efetuada em 09/05 através dos valores (6.000 + 15.000) / (50 + 100),
com resultado unitário de R$ 140,00. O Estoque �nal para o custo médio
ponderado �cou em R$ 9.550,00 e o valor do CMV em R$ 74.450,00.
Comparação entre os Métodos de Cálculo de Custo
O cálculo efetuado através dos métodos PEPS, UEPS e custo médio
ponderado pode ser visualizado na Tabela 2.7, com uma comparação entre o
custo �nal do estoque e o valor do CMV calculado para cada método.
30/05 Venda
150 x 191,00 =
28.650,00
50 x 191,00 =
9.550,00
CMV = EI + Compras - EF
CMV = 12.000,00 + 72.000,00 - 9.550,00
CMV = 74.450,00
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Tabela 2.7 - Comparativo dos métodos de cálculo de custos de estoque
Fonte: Elaborada pelo autor.
Ao veri�car a Tabela 2.7, pode ser visualizado que o UEPS é o que tem o
menor saldo �nal de estoque e o maior cálculo do custo do CMV. Assim, o
Lucro Bruto será menor, pois irá impactar na diminuição da Receita Líquida
no DRE. Por essa razão, conforme comentado, a legislação brasileira não
aceita o UEPS para o �sco. A forma mais utilizada pelas empresas é o Custo
Médio Ponderado e mantém um valor médio, segundo Carvalho, Guimarães e
Cruz (2019).
Cálculo do Valor Realizado Líquido
Segundo Carvalho, Guimarães e Cruz (2019), o cálculo dos estoques é
mensurado pelo custo de aquisição, mas podem ocorrer situações em que o
estoque o valor esteja superestimado em relação ao valor pelos quais o
produto seria vendido, quando ocorrer, por exemplo, danos, obsoletismo ou
quando o consumidor diminuir a procura do produto.
Em relação ao cálculo do Valor Realizado Líquido, conforme Carvalho,
Guimarães e Cruz (2019), pode ser citado o exemplo de um Tênis da Marca C,
supondo que não tenha mais o mesmo potencial de venda, e ao invés de R$
100,00 seja vendido a R$ 80,00 o valor unitário, conforme a Tabela 2.8:
Comparativo dos métodos de cálculo de custos de estoque
Descrição Saldo Final Cálculo do CMV
PEPS R$ 10.500,00 R$ 73.500,00
UEPS R$ 6.000,00 R$ 78.000,00
Custo Médio
Ponderado
R$ 9.550,00 R$ 74.450,00
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Tabela 2.8 - Cálculo do Valor Realizado Líquido
Fonte: Adaptada de Carvalho, Guimarães e Cruz (2019, p. 169).
Lançamentos Contábeis de Estoque
Os lançamentos contábeis em relação à movimentação de estoque podem ser
mais complexos, tendo em vista a grande variedade de situações que podem
acontecer, mas é possível se ter uma ideia das operações básicas relativas à
movimentação de estoques, que serão discutidas neste tópico.
Segundo Carvalho, Guimarães e Cruz (2019), em uma situação de aquisição de
mercadorias a prazo em que devem ser recuperados o valor de ICMS, a venda
de mercadorias, o registro de ICMS sobre as vendas, a baixa de estoques e a
apuração do ICMS a pagar podem ser visualizados na Tabela 2.9.
Quantidade
Custo
Vlr Unit.       
Total
VRL
Vlr Unit.      
Total
Perdas
Estimadas
30
100,00 ->
3.000,00
80,00 -> 
2.400,00
600,00
Lançamento Contábil
D - Perda com Estoques  / C - Perdas Estimadas com Estoques - R$ 600,00
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Lançamentos contábeis de Estoques
1 – Aquisição de Mercadorias a Prazo por R$ 1.000,00 (18% do
ICMS)
D – Mercadorias para Revenda (Ativo
Circulante)
R$ 820,00
D – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 180,00
C – Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 1.000,00
2 – Vendas de Mercadorias por R$ 2.000,00 (18% do ICMS)
D – Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$ 2.000,00
C – Receita de Vendas (Conta de Resultado) R$ 2.000,00
3 – Registro de ICMS sobre as Vendas
D – ICMS sobre Vendas (Contas de Resultado) R$ 360,00
C - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 360,00
4 – Baixa de Estoques e lançamento do CMV
D – CMV (Conta de Resultado) R$ 820,00
C – Mercadorias para Revenda (Ativo
Circulante)
R$ 820,00
5 – Apuração do ICMS a Pagar e pagamento no Banco
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Tabela 2.8 - Cálculo do Valor Realizado Líquido
Fonte: Adaptada de Carvalho, Guimarães e Cruz (2019, p. 169).
Há possibilidade de ocorrer a incidência de outros impostos que podem não
estar diretamente incluídos no preço da mercadoria e ainda não ser
recuperáveis, como, por exemplo, o PIS e o COFINS, que têm alíquotas
diferenciadas, dependendo da atividade da empresa e, nesse caso, devem
compor o custo do produto.
Em relação aos lançamentos veri�cados na Tabela 2.9, é interessante fazer
algumas observações:
1. A conta ICMS a Recuperar se caracteriza por um direito da empresa
de fazer a recuperação do valor do imposto na compra.
2. O valor líquido da aquisição das mercadorias deve fazer o desconto
dos impostos nos casos em que eles estão incidindo diretamente no
valor do produto.
3. Os descontos obtidos ou abatimentos no momento da compra
também devem ser descontados do valor da aquisição da
mercadoria.
4. As devoluções de compra também devem ser descontadas no valor
da nota �scal.
5. No caso de fretes, seguros, e valores adicionados ao valor total da
nota, devem ter o lançamento destacado.
Estoques no Balanço Patrimonial e no DRE
D – ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 360,00
C – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 180,00
C – Bancos Conta Movimento (Ativo
Circulante)
R$ 180,00
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Em relação ao Balanço Patrimonial, pode-se fazer a evidenciação do grupo de
Estoques e é interessante entender que devem ocorrer os lançamentos.
Segundo Chagas (2013), o grupo de Estoques faz parte do Ativo Circulante e,
normalmente, tem algumas contas que podem ser utilizadas, por exemplo
Produtos Acabados, Mercadorias para Revenda, Matérias-primas,
Almoxarifado e Adiantamento a Fornecedores (quando para aquisição de
matérias-primas, materiais de embalagens, mercadorias e insumos). A conta
de Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado é uma conta redutora do Ativo
Circulante, e a �nalidade é eliminar prováveis perdas resultantes de estragos,
deterioração, obsoletismo ou redução no preço de venda ou reposição de
estoques.21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Quadro 2.5 - Grupo de Estoques dentro do Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de FIPECAFI (2013, p. 3).
Em relação ao DRE, é importante que as contas que tenham ligação com o
estoque sejam reconhecidas como despesas nas Contas de Resultado. O
Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1), no item 34, descreve os procedimentos
de reconhecimento da seguinte forma:
Balanço Patrimonial – Estoques
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
Ativo Circulante Passivo Circulante
Estoques Passivo Não Circulante
Estoque de Produtos Acabados Patrimônio Líquido
Mercadorias para Revenda
Estoque de Matérias-primas
Estoque de Produtos em
Elaboração
Estoque de Embalagens
Estoque Mercadorias em Trânsito
Provisão para Ajuste ao Valor de
Mercado (Conta Credora
Ativo Não Circulante
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Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens
deve ser reconhecido como despesa do período em que a
respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução
dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de
estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em
que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão
de redução de estoques, proveniente de aumento no valor
realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em
que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a
reversão ocorrer.
praticar
Vamos Praticar
2) No mês de abril de 2019, a empresa SOVENDA Ltda., que trabalha com a venda
de mercadorias, apresentou as seguintes operações:
06/04 – Compra de 200 unidades no valor de R$ 100,00
10/04 – Compra de 200 unidades no valor de R$ 120,00
15/04 – Compra de 200 unidades no valor de R$ 140,00
25/04 – Venda de 400 unidades no valor unitário de R$ 210,00
Sabendo que o Estoque inicial no dia 01/04 estava zerado, e que a empresa utiliza a
valoração do estoque através do método do Custo Médio Ponderado, ao efetuar a
contabilização das operações citadas, identi�que o valor do estoque �nal e do lucro
obtido no período, respectivamente:
a) R$ 24.000,00 e R$ 24.000,00.
b) R$ 24.000,00 e R$ 20.000,00.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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c) R$ 36.000,00 e R$ 36.000,00.
d) R$ 24.000,000 e R$ 48.000,00.
e) R$ 24.000,00 e R$ 36.000,00.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Toda empresa que tenha funcionários está obrigada a manter o registro da
sua folha de pagamento, na qual deverão constar os salários pagos aos seus
trabalhadores e também os encargos sociais devidos, além das provisões que
devem ser realizadas para verbas que precisem desse tipo de lançamento.
Segundo Bonho, Silva e Santos (2018, p. 191),
A folha de pagamento da empresa é um documento que deve
conter os nomes dos colaboradores, o montante das
remunerações, dos descontos ou abatimentos e o valor líquido a
pagar para cada um dos empregados, juntamente com os recibos.
Operações Envolvidas na Folha de
Pagamento
Conforme Schmidt, Santos e Gomes (2011), a folha de pagamento deve
apresentar os dados de identi�cação do funcionário, setor, data de admissão
Operações com Folha deOperações com Folha de
PagamentoPagamento
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e outros dados do empregado. Na folha de pagamento, também devem
aparecer todas as vantagens e descontos discriminados, além dos encargos
sociais, tais como: INSS, FGTS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF).
Antes de pensar na Contabilização da Folha de Pagamento, é interessante que
possam ser entendidos os itens que a compõem. Segundo Bonho, Silva e
Santos (2018), podem ser citados os seguintes componentes:
1. Salário: é importante entender que corresponde à remuneração
contraprestação pelo serviço prestado pelo funcionário. Na
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em seu artigo 47, além do
salário também fazem parte gorjetas, grati�cações, comissões, ajuda
de custo, prêmios, abonos etc.
2. Desconto de INSS: corresponde ao desconto da Previdência Social
que é obrigatório para os funcionários, sendo que a empresa efetua
o desconto e posteriormente repassa ao INSS.
3. Desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): de acordo
com a tabela divulgada pela Receita Federal do Brasil (RFB), a
empresa desconta, caso o empregado não seja isento e repassa a
RFB.
4. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS): esse valor não é
descontado do funcionário e a empresa deve recolher o percentual
de 8% da remuneração.
5. Adiantamento de salários: é uma antecipação do salário pago
adiantado ao funcionário e descontado no momento do pagamento.
6. Vale transporte: é um benefício ao funcionário para adiantar o valor
das despesas de deslocamento da residência para o trabalho  e vice-
versa. Do valor gasto pela empresa é descontado o limite de 6% do
valor base do salário do empregado.
7. Alimentação: é descontado do funcionário o máximo de 20% do
salário do custo da refeição e a parcela correspondente a ele deverá
estar lançada na folha de pagamento.
8. Horas extras: quando o funcionário trabalhar além do período
contratado, ele tem direito ao cálculo de horas extras, que não
podem ser maior que duas horas por dia e podem ser pagas com
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acréscimo, dependendo da quantidade de horas e do dia em que o
tempo trabalhado a mais foi realizado.
9. Férias: de acordo com os artigos 129 e 130 da CLT, todo funcionário
tem direito a usufruir as férias após o período aquisitivo de 1 ano. As
férias precisam ser tiradas até 12 meses após o �nal do período
aquisitivo. O artigo 7, item XVII da Constituição Federal de 1988, dá o
direito ao empregado de receber um terço da remuneração do
empregado junto com o valor das férias. Os descontos de INSS e IRPF
sobre os valores das férias também devem ser calculados. É
importante saber que a apropriação da provisão de férias deve ser
realizada ao longo do ano e não é reconhecida no momento do
pagamento das mesmas.
10. Décimo terceiro: também conhecido como grati�cação de Natal, é
um direito que está previsto na Constituição Federal, artigo 7, item
VIII e é anual concedida ao empregado com base na remuneração
mensal integral. Também deve ser considerada como provisão e é
reconhecida mensalmente ao longo do ano, devendo apropriá-la
quanto à competência e não apenas no momento do pagamento
dele.
Cálculo do INSS
Conforme Schmidt, Santos e Gomes (2011), para o cálculo do INSS deve ser
multiplicado o percentual da alíquota correspondente da Tabela de Cálculo do
INSS, divulgada anualmente pela Previdência Social do Brasil pelo valor da
remuneração que é tributável para o INSS. A Tabela 3.1 apresenta a tabela
para o ano de 2019.
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Tabela 2.10 - Tabela de Cálculo do INSS para Empregado, Empregado Doméstico e
Trabalhador Avulso para 2019
Fonte: Guia Trabalhista (on-line).
O valor máximo para desconto do funcionário equivale a R$ 642,34, que
corresponde ao cálculo do teto da alíquota de 11%. Para efetuar o cálculo,
basta pegar o valor tributável pelo INSS e aplicar a alíquota da Tabela 2.10.
Podem ser veri�cados os exemplos de cálculo de salário para aplicação na
tabela conforme a seguir:
1. Um funcionário com salário de R$ 1.300,00 deverá teruma alíquota
de 8%, ou seja, R$ 104,00.
2. O funcionário com salário de R$ 2.500,00 terá um desconto na folha
de pagamento de 9%, o que equivale a R$ 225,00.
3. Um salário de R$ 4.500,00 com 11% de desconto equivale a R$
495,00;
4. Um funcionário que tenha o salário de R$ 6.500,00 terá um desconto
de R$ 642,34, ou seja, o limite máximo de desconto da última faixa da
tabela.
A tabela de cálculo do INSS é atualizada anualmente por ato da Previdência
Social e está atrelada ao valor do salário mínimo e da faixa máxima de
desconto.
Tabela de Cálculo do INSS para Empregado, Empregado Doméstico
e Trabalhador Avulso para 2019
Salário de Contribuição Alíquota
Até R$ 1.751,81 8%
De R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72 9%
De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45 11%
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Cálculo do IRRF
O cálculo do Imposto de Renda Retido na Fonte deve ser efetuado de acordo
com a tabela divulgada pela Receita Federal do Brasil, e para o ano de 2019
pode ser visualizada na Tabela 2.11.
Tabela 2.11- Tabela de Cálculo do IRPF para 2019.
Fonte: Toro (on-line).
Segundo Bonho, Silva e Santos (2018), o cálculo do IRPF tem os seguintes
passos:
1. Calcular o desconto do INSS que será descontado da base de cálculo
do IRPF.
2. Depois deve-se encontrar a base de cálculo e deduzir a parcela por
dependente.
3. Depois da base de cálculo encontrada, veri�ca-se a alíquota a ser
aplicada e a parcela a deduzir de acordo com a tabela.
Tabela de Imposto de Renda 2019
Base de Cálculo Alíquota Parcela a Deduzir
Até R$ 1.903,98 isento -
De R$ 1.903,99 a R$
2.826,65
7,5% R$ 142,80
De R$ 2.826,66 a R$
3.751,05
15% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 a R$
4.664,68
22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,69 27,5% R$ 869,36
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4. Após o cálculo da alíquota, tem-se o valor que será descontado do
IRPF, caso o valor não seja isento.
Contas Contábeis para Folha de Pagamento
A contabilização da Folha de Pagamento pode ser bem simples de ser
entendida se levarmos em conta as operações básicas, mas pode se tornar
complexa, dependendo do tipo de empresa, da forma de contratação do
funcionário e das especi�cidades que podem acontecer na relação entre
empresa e colaborador, já que a Contabilidade precisa re�etir os fatos
contábeis que ocorrem com o pagamento de cada trabalhador. Por exemplo,
quando o funcionário efetua a “venda das férias” com o abono pecuniário, a
forma de contabilização deve re�etir os fatos contábeis de cada evento.
De acordo com Schmidt, Santos e Gomes (2011) e Bonho, Silva e Santos
(2018), o processo de contabilização da folha de pagamento vai envolver
contas do Passivo Circulante e Contas de Resultado que serão utilizadas para
contabilizar as despesas com a folha de pagamento e para a apropriação das
provisões de férias e do décimo terceiro salário, por exemplo. No Quadro 2.6,
são apresentadas as contas mais comuns no processo de contabilização de
uma folha de pagamento, sendo que cada ocorrência de proventos e /ou
descontos na folha de pagamento deve ser avaliada pelo Contador no
momento do lançamento contábil, podendo ocorrer variações na forma de
lançamento para cada situação especí�ca.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Exemplos de Contabilização de Eventos da Folha de Pagamento
1 – Lançamento para a contabilização da Folha de Pagamento /
Despesas na Conta de Resultado
D – Despesas com folha de pagamento (Contas de Resultado)
C – Salários a Pagar (Passivo Circulante)
2 – Lançamento referente a efetivação do pagamento da FP
D – Salários a Pagar (Passivo Circulante)
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
C – IRPF a Recolher (Passivo Circulante)
C – INSS a Recolher (Passivo Circulante)
3 – Lançamentos do FGTS
D – FGTS sobre Folha de Pagamento (Conta de Resultado)
C – FGTS a Recolher (Passivo Circulante)
4 – Pagamento do FGTS
D – FGTS a Recolher (Passivo Circulante)
C – Disponibilidade de Caixa (Ativo Circulante)
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Quadro 2.6 - Lançamentos contábeis básicos para Folha de Pagamento
Fonte:Elaborado pelo autor.
O Quadro 2.6 permite a visualização de vários modelos de lançamentos
contábeis que incidem sobre uma Folha de Pagamento, e algumas
observações são interessantes:
1. Nos itens 3 e 4, o modelo de lançamento efetuado para o lançamento
e pagamento do FGTS pode ser utilizado para os lançamentos
referentes ao INSS e ao IRPF, pois os processos são similares,
alterando apenas o nome das contas do destino dos lançamentos.
5 – Lançamentos de Provisão de Décimo Terceiro Salário
D – Décimo Terceiro Salário (Conta de Resultado)
C – Provisão de Décimo Terceiro Salário (Passivo Circulante)
D – Encargos sobre Décimo Terceiro Salário (Conta de Resultado)
C – Provisão para Encargos Décimo Terceiro Salário (Passivo Circulante)
6 – Baixa da Provisão de Décimo Terceiro Salário
D – Provisão para Décimo Terceiro Salário (Passivo Circulante)
C – Décimo Terceiro Salário a Pagar (Passivo Circulante)
D – Provisão para Encargos Décimo Terceiro Salário (Passivo Circulante)
C – INSS a Recolher (Passivo Circulante)
C – FGTS a Recolher (Passivo Circulante)
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2. Nos itens 5 e 6 quanto aos lançamentos de provisão do décimo
terceiro salário podem também ser efetuados para os lançamentos
de provisão de férias que tem a mesma lógica do processo.
Folha de Pagamento no Balanço
Patrimonial e no DRE
As operações de Folha de Pagamento que envolvem os eventos da folha de
pagamento mensal, incluindo os proventos, descontos, pagamento de férias e
décimo terceiro, provisões de férias e décimo terceiro, pagamento de horas
extras, pagamento de rescisões contratuais e todos os outros eventos que
fazem parte dessa operação, podem ser evidenciadas no Balanço Patrimonial
e no Demonstrativo de Resultado do Exercício.
De acordo com Gelbcke et al. (2018) em relação ao Balanço Patrimonial, os
principais eventos da Folha de Pagamento estão alocados no grupo do
Passivo Circulante e podem ser visualizados no Quadro 2.7.
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Quadro 2.7 - Grupo de Folha de Pagamento dentro do Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de FIPECAFI (2013, p. 3).
Os custos e despesas com Folha de Pagamento estão alocadas dentro do
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) após a apuração do Lucro
Bruto, no grupo de item Despesas Administrativas, em que devem ser
alocadas todas as despesas necessárias para o funcionamento da empresa e
também para a gestão dela, excluindo as despesas com vendas de produtos
ou serviços, que estão alocadas no item Despesas com Vendas. Algumas
dessas despesas podem ser citadas a seguir:
Balanço Patrimonial – Folha de Pagamento
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Salários e ordenados a pagar
INSS a recolher
FGTS a recolher
IRRF a recolher
Encargos Sociais a Recolher
Provisão de Décimo Terceiro
Provisão de Férias
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
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1. Folha de Pagamento.
2. FGTS sobre Folha de Pagamento.
3. INSS sobre Folha de Pagamento.
4. IRPF sobre Folha de Pagamento.
5. Encargos Sociais.
6. Décimo Terceiro Salário.7. Férias.
praticar
Vamos Praticar
Uma folha de pagamento deve ser elaborada de maneira que seja possível
identi�car cada um dos setores da empresa, ou centros de lucro, bem como conter
no mínimo as seguintes informações: nome do funcionário, vantagens
discriminadas, descontos discriminados e valor líquido a pagar. A folha de
pagamento, além de representar as obrigações da empresa para com seus
funcionários, indica os encargos sociais que deverá suportar, tais como: INSS, FGTS,
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) etc.
Fonte: Schmidt, Santos e Gomes (2011).
A empresa XYZ para o mês de abril de 2019 apresentou os seguintes dados de sua
folha de pagamento:
Salário a pagar – R$ 1.800,00
INSS – 9%
FGTS – 8%
Com base nas informações, assinale a alternativa em que a sequência de
contabilização dos eventos da Folha de Pagamento da empresa XYZ é apresentada
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corretamente:
a) Débito – Despesas de Salário – R$ 1.800,00 (Conta Resultado)
Crédito – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 1.800,00 (Passivo Circulante)
Débito – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 162,00  (Passivo Circulante)
Crédito  – INSS a Recolher – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Débito – Despesas com FGTS sobre Salário – R$ 144,00 (Conta de Resultado)
Crédito – FGTS a Recolher – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
b) Débito – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 1.800,00 (Passivo Circulante)
Crédito – Despesas de Salário – R$ 1.800,00 (Conta Resultado)
Débito – INSS a Recolher – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Crédito –Salários e Ordenados a Pagar – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Débito –  FGTS a Recolher – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
Crédito – Despesas com FGTS sobre Salário – R$ 144,00 (Conta de Resultado)
c) Débito – Despesas de Salário – R$ 1.800,00 (Conta Resultado)       Crédito –
Salários e Ordenados a Pagar – R$ 1.800,00 (Passivo Circulante)
Débito  – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
Crédito  – INSS a Recolher – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
Débito – Despesas com FGTS sobre Salário – R$ 162,00 (Conta de Resultado)
Crédito – FGTS a Recolher – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
d) Débito – Despesas de Salário – R$ 1.638,00 (Conta Resultado)      Crédito –
Salários e Ordenados a Pagar (Passivo Circulante) – R$ 1.638,00
Débito – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Crédito – INSS a Recolher – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Débito – Despesas com FGTS sobre Salário – R$ 144,00 (Conta de Resultado)
Crédito – FGTS a Recolher – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
e) Débito – Despesas de Salário – R$ 1.494,00 (Conta Resultado)     Crédito –
Salários e Ordenados a Pagar – R$ 1.494,00 (Passivo Circulante)
Débito – Salários e Ordenados a Pagar – R$ 162,00  (Passivo Circulante)
Crédito – INSS a Recolher – R$ 162,00 (Passivo Circulante)
Débito – Despesas com FGTS sobre Salário – R$ 144,00 (Conta de Resultado)
Crédito – FGTS a Recolher – R$ 144,00 (Passivo Circulante)
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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No Balanço Patrimonial, o grupo Ativo Não Circulante concentra as contas
contábeis, que correspondem aos bens e direitos da empresa que não têm a
característica de poderem ser convertidos em dinheiro no curto prazo. Ao
longo deste tópico, serão discutidos dois subgrupos do Ativo Não Circulante,
sendo que o  primeiro é o Ativo Realizável a Longo Prazo, que tem as mesmas
características das contas do Ativo Circulante, mas o Realizável a Longo prazo
se caracteriza pelo  recebimento desses direitos a longo prazo. O segundo
subgrupo é o de Investimentos Permanentes, que compreendem a aplicações
em outras empresas que sejam de interesse operacional da empresa e serão
melhor discutidos ao longo deste tópico.
Conceitos de Ativo Realizável a Longo Prazo
e Investimentos Permanentes
Quanto ao Ativo Realizável de Longo Prazo, segundo Padoveze (2018, p. 263):
Ativo Não CirculanteAtivo Não Circulante
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Devem ser classi�cados no Realizável a Longo Prazo os bens e
direitos que se realizarão num prazo superior a 365 dias da data
do balanço. Todos os itens do ativo circulante eventualmente
poderão ter prazos de recebimento ou realização superior a um
ano e, nesse caso, devem ser classi�cados nesse grupo. É o caso de
Duplicatas a Receber de Clientes e Aplicações Financeiras em títulos
mobiliários. Caso o vencimento desses direitos seja maior do que
um ano a contar da data do balanço, eles deverão ser classi�cados
no Longo Prazo. Eventualmente, se houver Estoques, que
sabidamente serão vendidos após um ano da data do Balanço,
também deverão ser classi�cados no Longo Prazo.
Podem ser classi�cados como Ativo Não Circulante os seguintes itens,
segundo Padoveze (2017, p. 293):
a) Todos os direitos cujo vencimento está além de doze meses da
data do encerramento do balanço;
b) Todos os direitos em que não há a intenção de transformar em
dinheiro no curto prazo (ou seja, nos próximos doze meses da data
do encerramento do balanço);
c) Todos os possíveis direitos decorrentes de depósitos judiciais
feitos em contenciosos legais, tributários ou não, em que a
empresa entende que deverá ganhar a causa e reaver o dinheiro
depositado;
d) Todos os bens disponíveis para venda que não sejam os
decorrentes das operações normais da empresa (mercadorias e
produtos acabados);
e) Todos os bens disponíveis para venda que foram transferidos do
ativo imobilizado para o realizável a longo prazo;
f) Empréstimos (mútuos) para empresas do mesmo grupo
socioeconômico ou para os sócios ou acionistas;
g) Todas as ações ou cotas de empresas controladas ou coligadas;
h) Todos os bens e direitos do ativo imobilizado e do ativo
intangível.
Segundo Rios e Marion (2019), os Investimentos são compreendidos como
aplicações �nanceiras realizadas pela empresa, que podem ser temporários
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ou permanentes. Para essa diferenciação, deve-se conhecer as características
de cada um deles, que serão discutidos nos próximos tópicos.
Investimentos Temporários
Segundo Rios e Marion (2019), classi�ca-se como investimento temporário
quando a empresa tem capital de giro disponível e, ao invés de deixá-lo
parado, faz investimento em aplicações como certi�cados de depósito
bancário, ouro, dólar, ações ou quotas de outras empresas etc. Quando a
empresa necessitar de liquidez, ela transforma em recurso �nanceiro as
aplicações temporárias. Os critérios de avaliação dos investimentos
temporários em direitos ou títulos de crédito classi�cadas no ativo circulante
ou não circulante, realizável a longo prazo, deverão ser avaliados, segundo
Rios e Marion (2019, p. 49):
a. pelo valor justo quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda;
b. pelo valor de custo de aquisição ou pelo valor de emissão,
atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao
valor de sua provável realização, quando este for inferior, no caso
das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.
Segundo Rios e Marion (2019), como Ativo Não Circulante em Investimentos
Temporários devem ser classi�cados os Certi�cados de Depósitos Bancários
(CDBs) e Recibos de Depósitos Bancários (RDBs) pré e pós-�xados, que devem
ser atualizados pelos rendimentos através do princípio da competência.
Investimentos Permanentes
Segundo Ribeiro (2018), quando a empresa adquire participação em outras
sociedades empresariais através da compra de títulos representativos do
capital das outras empresas e busca fazer com esse investimento um
complemento de suas atividadeseconômicas, visando receber dividendos ou
outros motivos de seu interesse, deve classi�cá-lo no grupo de Investimentos
do Ativo Não Circulante.
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Segundo Ribeiro (2018, p. 226):
As participações permanentes em outras sociedades poderão
ocorrer em sociedades coligadas, em sociedades controladas, em
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou que estejam
sob controle comum (joint venture), ou ainda em outras sociedades
que não se enquadram nessas mencionadas.
Quanto ao conceito de Coligada, o CPC 18 (R2) determina, no item 2:
Coligada é a entidade sobre a qual a investidora mantém in�uência
signi�cativa. In�uência signi�cativa signi�ca existência do poder de
participar nas decisões �nanceiras e operacionais da investida. É
presumido que exista in�uência signi�cativa quando a entidade
possui 20%, ou mais, das ações ou das quotas com direito a voto
da investida. A entidade perde a in�uência signi�cativa sobre a
investida quando ela perde o poder de participar nas decisões
sobre as políticas �nanceiras e operacionais daquela investida.
Quanto ao conceito de Controlada, o CPC 18 (R2) determina, no item 3:
Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou
por meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma
permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de
eleger a maioria de seus administradores.
Fatos Contábeis do Ativo Realizável a Longo
Prazo e Investimentos Permanentes
(ii) Classi�car os fatos contábeis que envolvem empréstimos a sócios,
investimentos em outras empresas, contas a receber de longo prazo,
impostos diferidos, obras de arte e imóveis para renda, entre outros fatos
contábeis que abarquem as contas constantes no Ativo Realizável a longo
prazo e Investimentos de longo prazo;
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(iii) Identi�car as contas contábeis referentes aos fatos contábeis do Ativo
Realizável a longo prazo e Investimentos de longo prazo;
(iv) Efetuar lançamentos contábeis relativos ao Ativo Realizável a longo prazo
e Investimentos de longo prazo.
Os fatos contábeis em relação ao Ativo Realizável a Longo Prazo e
Investimentos Permanentes vão depender do tipo de operação que será
realizada e é responsabilidade do pro�ssional da Contabilidade conhecer a
realidade da empresa e desenvolver a correta interpretação desses fatos
contábeis, ao realizar a efetivação dos lançamentos visando re�etir a
realidade das operações realizadas no patrimônio da empresa.
Alguns exemplos de fatos contábeis com a consequente classi�cação das
contas contábeis serão desenvolvidos ao longo deste tópico, mas respeitando
as características de cada um dos exemplos, podendo acontecer variações
nos tipos de lançamentos contábeis em situações similares, porém
dependendo das peculiaridades do negócio da empresa e da operação que
está sendo objeto do lançamento contábil.
Alguns exemplos de fatos contábeis que podem acontecer são citados,
segundo Padoveze (2018), Padoveze (2017) e Rios e Marion (2019):
1. Depósitos Judiciais: quando a empresa efetuar depósitos judiciais em
processos de natureza trabalhista, tributária ou cível, mas com a
perspectiva de ganho da causa jurídica, devendo ser lançados os
valores correspondentes aos depósitos judiciais no Ativo Realizável a
Longo Prazo.
2. Empréstimos a Sócios: as empresas podem efetuar empréstimos a
um dos seus sócios, desde que seja feito um contrato de mútuo, que
irá especi�car as questões referentes a como o empréstimo foi
realizado, prazo de pagamento, juros etc.
3. Contas a Receber de Longo Prazo: quando ocorre uma venda para
um cliente e o recebimento está previsto para o longo prazo, por
exemplo, uma venda em 36 parcelas, irá ocasionar que uma parte
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delas será classi�cada como Duplicatas a Receber de Longo Prazo no
Ativo Não Circulante.
4. Investimentos em Outras Empresas: são as participações que as
empresas podem fazer em outras empresas, conforme já citado,
podendo ser um interesse da empresa em investimentos, empresa
coligada ou controlada pela entidade que está investindo no capital
da outra sociedade.
5. Obras de Arte: se a empresa adquire uma obra de arte com escritura
que ateste a sua originalidade, ela deverá ser lançada no Ativo Não
Circulante no grupo de Investimentos.
6. Investimento em Imóveis para geração de renda: quando a empresa
adquire um imóvel com o objetivo de mantê-lo para que ocorra sua
valorização ou então para gerar renda através de uma locação, por
exemplo ele deverá ser classi�cado como Investimento no Ativo Não
Circulante, já que a empresa  terá sua propriedade em caráter
permanente.
Lançamentos Contábeis do Ativo Realizável
a Longo Prazo e Investimentos
Permanentes
Neste tópico, serão apresentados alguns exemplos de lançamentos contábeis
envolvendo contas do Ativo Realizável a Longo Prazo e Investimentos
Permanentes, conforme alguns fatos contábeis citados anteriormente para
facilitar o entendimento.
Segundo Padoveze (2017), a empresa XYZ efetuou um depósito judicial em um
auto de infração tributária no valor de R$ 80.000,00 atualizado mensalmente
pela evolução da SELIC, que no período apresentou uma variação percentual
de 7,5% e após o ganho da causa fez um saque de R$ 86.000,00 com os
lançamentos contábeis, conforme apresentado:
Lançamento do depósito judicial
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D – Depósitos Judiciais – R$ 80.000,00 (Ativo Realizável a Longo Prazo)
C – Bancos Conta Movimento – R$ 80.000,00 (Ativo Circulante)
Variação Monetária do período
D – Depósitos Judiciais – R$ 6.000,00 (Ativo Realizável a Longo Prazo)
C – Variação Monetária Depósitos Judiciais – R$ 6.000,00 (Conta de Resultado –
Receita)
Levantamento do depósito judicial
D – Bancos Conta Movimento – R$ 86.000,00 (Ativo Circulante)
C – Depósitos Judiciais – R$ 86.000,00 (Ativo Realizável a Longo Prazo)
Supondo que a empresa fez um contrato de mútuo com o empréstimo a um
sócio da empresa com a quitação prevista para 24 meses, os lançamentos
contábeis deveriam ser realizados conforme apresentado:
Contabilização do empréstimo
D – Mútuo com Sócios (Ativo Realizável a Longo Prazo)
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Apropriação dos juros a receber sobre o Mútuo
D – Mútuo com Sócios (Ativo Realizável a Longo Prazo)
C – Juros Mútuo com Sócios (Conta de Resultado - Receita)
Quando ocorre o Pagamento do Contrato de Mútuo pelo Sócio
D – Bancos Conta Movimento (Ativo Realizável a Longo Prazo)
C – Mútuo com Sócios (Ativo Realizável a Longo Prazo)
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Supondo que uma empresa efetuou uma venda para um cliente no dia 15 de
dezembro de 2017, com um valor de R$ 36.000,00 com prazo de pagamento
de 36 parcelas, a contabilização �caria da seguinte forma:
Contabilização da venda (considerando 12 parcelas no curto prazo,
conforme a de�nição de Ativo Circulante, já que o próximo Balanço
Patrimonial se encerra em dezembro de 2018, e o restante no Longo
Prazo)
D – Duplicatas a Receber – R$ 12.000,00 (Ativo Circulante)
D – Duplicatas a Receber Longo Prazo – R$ 24.000,00 (Ativo Não Circulante)
C – Receita de Vendas – R$ 36.000,00 (Conta de Resultado – Receita)
Contabilização do Recebimento (a cada recebimento a ser realizado)
D – Bancos Conta Movimento – R$ 1.000,00 (Ativo Circulante)
C – Duplicatas a Receber – R$ 1.000,00 (Ativo Circulante)
Contabilização da transferênciado Longo Prazo para Curto Prazo (a
cada mês transferindo parcelas do longo para o curto prazo)
D – Duplicatas a Receber – R$ 1.000,00 (Ativo Circulante)
C – Duplicatas a Receber Longo Prazo – R$ 1.000,00 (Ativo Circulante)
Supondo que a empresa XYZ fez um investimento de R$ 500.000,00 no capital
social da empresa ABC e com isso adquiriu 50% do controle da empresa. A
contabilização �caria da seguinte forma:
Contabilização da aquisição de cotas pela empresa XYZ
D – Participação em Outras Empresas – R$ 500.000,00 (Ativo Não Circulante)
C – Bancos Conta Movimento – R$ 500.000,00 (Ativo Circulante)
Contabilização do aporte de capital social na empresa ABC
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D – Bancos Conta Movimento – R$ 500.000,00 (Ativo Circulante)
C – Capital Social – R$ 500.000,00  (Patrimônio Líquido)
Supondo que uma empresa fez um investimento em Obras de Arte, os
lançamentos contábeis deveriam ser os seguintes:
D – Investimento em Obras de Arte (Ativo Não Circulante)
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Supondo que a empresa XYZ adquiriu com a intenção de alugar um imóvel
com um galpão:
D – Imóveis para Investimento (Ativo Não Circulante)
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Ativo Realizável a Longo Prazo e
Investimentos Permanentes no Balanço
Patrimonial e DRE
As operações envolvendo o Ativo Realizável a Longo Prazo e Investimentos
Permanentes podem ser evidenciados no Balanço Patrimonial de maneira
bem simples, pois fazem parte de um grupo do Ativo Não Circulante,
conforme pode ser visualizado no Quadro 2.8.
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Balanço Patrimonial – Ativo Realizável a Longo Prazo e
Investimentos Permanentes
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
Ativo Circulante Passivo Circulante
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Quadro 2.8 - Ativo Realizável a Longo Prazo e Investimentos Permanentes dentro
do Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de FIPECAFI (2013, p. 3).
Em relação ao Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), as operações
relativas aos fatos contábeis envolvendo o Ativo Realizável a Longo Prazo e os
Investimentos Permanentes poderão ocorrer em algumas situações quando
ocorrerem receitas decorrentes dos investimentos realizados, estando
alocadas em um dos seguintes subgrupos de Receitas e Rendimentos
Financeiros (juros cobrados de clientes, receitas de rendimentos de aplicações
�nanceiras etc.) ou Outras Receitas Não Operacionais (por exemplo, venda de
um ativo imobilizado), dependendo da origem da receita.
Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido
Ativo Realizável a Longo Prazo
Duplicatas a Receber Longo Prazo
Mútuo com Sócios
Depósitos Judiciais
Investimentos
Participação em Outras Empresas
Investimentos em Obra de Arte
Imóveis para investimento
Imobilizado
Intangível
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praticar
Vamos Praticar
Investimentos permanentes são, essencialmente, as aplicações efetuadas pela
empresa na aquisição de quotas ou ações de sociedades com as quais mantêm
relação de dependência técnica, �nanceira ou de controle administrativo comum.
Essas participações devem ser, normalmente, de natureza estável e
�nanceiramente expressivas. São também considerados investimentos
permanentes as aplicações de recursos em bens não utilizados nas atividades da
empresa: imóveis alugados para terceiros, terrenos sem destinação especí�ca,
quadros e obras de arte etc.
reflita
Re�ita
O gerenciamento de estoques é uma operação estratégica
para a administração de uma empresa, e é importante que os
seus gestores possam entender quais são as melhores formas
de gerenciar e manter uma boa estratégia de estoques,
buscando reduzir as perdas e desperdícios. Nesse sentido, os
gestores devem entender quais são as demandas de materiais
e equipamentos necessários para trabalhar com os estoques
e conhecer as necessidades do negócio.
Fonte: Rodrigues, Souza e Dal�or (2015, on-line).
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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Fonte: RIOS, R. P.; MARION, J. C. Contabilidade Avançada: de acordo com as
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) e Normas Internacionais de
Contabilidade (IFRS). São Paulo: Atlas, 2019.
A empresa X1 possui 90% de participação societária da empresa Y1 . Em 2018, a
empresa Y1 distribuiu os dividendos pagando à vista a empresa X1 o valor de R$
85.000,00 ao que ela tem direito.
Com base nas informações, assinale a alternativa em que re�ita o lançamento
contábil que o contador da empresa X1 deverá realizar deste fato contábil:
a) Débito – Caixa – R$ 85.000,00  (Ativo Circulante)
Crédito – Receita de Dividendos – R$ 85.000,00 (Conta de Resultado)
b) Débito – Caixa – R$ 85.000,00  (Ativo Circulante)
Crédito – Outras Receitas – R$ 85.000,00 (Ativo Circulante)
c) Débito – Caixa – R$ 85.000,00  (Ativo Circulante)
Crédito – Investimentos – R$ 85.000,00 (Ativo Não Circulante)
d) Débito – Caixa – R$ 85.000,00  (Ativo Circulante)
Crédito – Receita de Dividendos – R$ 85.000,00 (Conta de Resultado)
e) Débito – Caixa – R$ 85.000,00  (Ativo Circulante)
Crédito – Capital Social – R$ 85.000,00 (Patrimônio Líquido)
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Contabilidade Geral e Avançada: teoria e
questões comentadas
Ricardo José Ferreira
Editora: Ferreira
ISBN: 9788578424022
Comentário: O livro apresenta discussões sobre os
conteúdos disponíveis nos tópicos tratados nesta
unidade com um aprofundamento maior e permitindo
um entendimento sobre operações de empréstimos e
�nanciamento, operações com estoque, operações com
folha de pagamento e também ativo realizável a longo
prazo e investimentos.
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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FILME
O homem que mudou o jogo
Ano: 2011
Comentário: O �lme conta a história real de Billy
Beane, que foi gerente do time de beisebol do Oakland
Athletics e fez uma escolha arriscada ao desenvolver
uma estratégia de contratação de jogadores baseados
em estatísticas e não na percepção dos olheiros do
time. A forma como é mostrado o trabalho
desenvolvido no �lme é interessante para um contador
entender que podem ser realizados baixos
investimentos e obter bons resultados, a partir do
momento em que se tenha uma estratégia e
conhecimento sobre o negócio que se está
gerenciando.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o seu trailer.
TRA ILER
21/11/2023, 18:06 Ead.br
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conclusão
Conclusão
Ao longo dos tópicos, foi possível visualizar como trabalhar com as operações
de empréstimos e �nanciamentos, tanto a curto como a longo prazo, com a
classi�cação das contas contábeis e como efetuar os lançamentos e encontrar
os dados no Balanço Patrimonial e no DRE.
Os estoques são importantes para a operação da empresa, e é interessante
para o contador poder entender seu conceito, custos e como mensurar os
estoques, além de entender como fazer a valorização através dos métodos
PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderado, compreendendo também como
desenvolver os lançamentos contábeis e identi�cá-los no Balanço Patrimonial
e no DRE.
Praticamente toda empresa conta com funcionários

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