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Avaliando 1 - Civil III

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 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
De acordo com a Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), o contrato de adesão se caracteriza como aquele: 
 
 
em cujas cláusulas prevalece-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, 
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe produtos ou serviços. 
 
que contém cláusula estipulando execução de serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa 
do consumidor. 
 
em cujas cláusulas prevalece-se da fraqueza ou sabedoria do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, 
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe produtos ou serviços. 
 cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor 
de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
 
em que não se admite a cláusula resolutória. 
Respondido em 25/04/2021 23:30:04 
 
 
Compare com a sua resposta: A resposta pode ser dada com base no estudo da Escada Ponteana. Os elementos essenciais são 
partes capazes; vontade livre (sem vícios); objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e forma prescrita e não defesa 
em lei. Os elementos acidentais do contrato estão no plano da eficácia, caso da condição, termo e encargo. Por fim os elementos 
específicos do contrato são os elementos naturais, que o identificam, caso do preço na compra e venda e do aluguel na locação. 
Os elementos naturais podem ser também essenciais. 
 
 
2 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
Com relação aos contratos e sua formação, estão correto afirmar que: 
 
 
o contrato é formado, mesmo se a resposta do policitado chegar após o prazo estabelecido pelo policitante, que o dispôs 
expressamente como condição para o negócio jurídico. 
 
os contratos entre ausentes aperfeiçoam-se desde a expedição da aceitação, sem exceção. 
 o contrato não se aperfeiçoa, se a retratação do aceitante chegar antes da aceitação ou com esta. 
 
a aceitação da proposta de contrato com adições, não importará nova proposta. 
 
considera-se celebrado o contrato no domicílio do policitado. 
Respondido em 25/04/2021 23:32:04 
 
 
Compare com a sua resposta: a) Resposta: não, em razão do art. 556, CC. b) Resposta: Não. A interpretação das hipóteses de 
ingratidão é restritiva, e o art. 557, III apenas prevê injúria grave ou calúnia. 
 
 
3 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
No ensinamento de PAMPLONA FILHO e STOLZE (Manuel de Direito Civil, 2017, pg. 395) - por princípio, entendam-se os ditames 
superiores, fundantes e simultaneamente informadores do conjunto de regras do Direito Positivo. Pairam, pois, por sobre toda a 
legislação, dando-lhe significado legitimador e validade jurídica- neste sentido, pois dizer que são princípios contratuais: 
 
 
a autonomia da vontade, a relatividade objetiva dos efeitos do contrato e a função social dos contratos; 
 
a autonomia da vontade, a função social do contrato e a boa-fé subjetiva; 
 a autonomia da vontade, a boa-fé objetiva e a função social dos contratos; 
 
todas as alternativas estão corretas; 
 
a autonomia da vontade, a força obrigatória e a equivalência imaterial; 
Respondido em 25/04/2021 23:33:28 
 
 
Compare com a sua resposta: Trata-se de doação remuneratória que é feita em retribuição a serviços prestados e o pagamento 
não pode ser exigido por parte do donatário. Logo, se a dívida era exigível, a retribuição chama-se pagamento, ou dação em 
pagamento, se ocorrer a substituição da coisa devida por outra. 
 
 
4 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
Acerca dos princípios fundamentais do direito contratual, marque a alternativa correta: 
 
 
A liberdade contratual encontrou sempre limitação na ideia de ordem pública, entendendo-se que o interesse da sociedade 
deve prevalecer quando colide com o interesse individual, contudo referido princípio não é limitador da autonomia da 
vontade, que prevalece sempre por ser absoluto. 
 
De acordo com Código Cívil de 2002, boa-fé pode ser afastada por convenção das partes 
 
O princípio da autonomia da vontade tem como escopo restringir a liberdade de contratar, por terem as partes a faculdade 
de celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência do Estado. Podem as partes celebrar somente contratos 
nominados, sendo os contratos inominados afastados pelo CC/2002. 
 
Pelo princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva propõe-se que nos contratos de execução continuada 
ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente, com expressa vantagem para a outra, em virtude 
de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, não poderá o devedor pedir a resolução do contrato, ficando este 
obrigado a cumpri-lo em todos os seus termos. 
 De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades. Decorre 
ele da moderna concepção de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega 
da coisa. 
Respondido em 25/04/2021 23:36:26 
 
 
Compare com a sua resposta: A) Sim, de acordo com o Art. 534, CC/02. Por se tratar de contrato estimatório ou de consignação, 
cabe a Diogo (consignatário ou accipiens) pagar a Ester (consignante ou tradens) vinte reais por escultura alienada, 
independentemente do valor de venda das esculturas a terceiros. Destaque-se que esta questão tem como escopo verificar se o 
examinando identifica a espécie de contrato em análise como contrato estimatório ou de consignação e se fundamenta a sua 
resposta de acordo com as normas e princípios que regem especificamente essa modalidade contratual. B) Não, de acordo com os 
artigos 400 ou 535 do CC, no contrato estimatório, por ser dever do consignatário restituir a coisa não vendida, cabe a ele arcar 
com as despesas necessárias à sua conservação, sem deduzi-las do preço a ser pago à consignante. 
 
 
5 
 Questão 
Acerto: 0,1 / 0,1 
 
 
José celebrou com Maria um contrato de compra e venda de imóvel, no valor de R$100.000,00, quantia paga à vista, ficando 
ajustada entre as partes a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção. A respeito desse caso, vindo a adquirente a 
perder o bem em decorrência de decisão judicial favorável a terceiro, assinale a afirmativa correta. 
 
 Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, se Maria não sabia do risco, ou, dele 
informada, não o assumiu, deve José restituir o valor que recebeu pelo bem imóvel. 
 
Tal cláusula, que exonera o alienante da responsabilidade pela evicção, é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
 
Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, Maria, desconhecendo o risco, terá direito à 
dobra do valor pago, a título de indenização pelos prejuízos dela resultantes. 
 
Nenhuma das assertativas 
 
O valor a ser restituído para Maria será aquele ajustado quando da celebração do negócio jurídico, atualizado 
monetariamente, sendo irrelevante se tratar de evicção parcial ou total.

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