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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BIGUAÇU/SC 
 
Ana Paula da Silva, brasileira, estado civil, auxiliar de educação especial, portadora da cédula de identidade n° XXX, inscrita no CPF n° XXX, residente na rua XXX, n° XXX, bairro XXX, Biguaçu/SC, endereço eletrônico, e representada por sua advogada inscrita na OAB n° XXX, com endereço constante em procuração em anexo, por meio do art. 30 do CPP, propor a presente;
Queixa crime
Em fase de, Maria da Penha, brasileira, estado civil, diretora, portadora da cédula de identidade XXX, inscrita no CPF XXX, residente na rua XXX, n XXX, bairro XXX, Biguaçu/SC, endereço eletrônico, pelos motivos a seguir passa a expor: 
Fatos
A querelante, no dia 08/11/2018, recebeu uma ligação da diretora da escola em que trabalhava, Maria da Penha, para que comparecesse no RH da Secretaria da Municipal da Educação do munícipio antes de seu trabalho.
Na secretaria foi recebida pela senhora Karla Kristina da Luz, funcionária do local, onde foi informada que recebeu um memorando da senhora Maria da Penha, relatando sua demissão, pois não haveria mais gavas de auxiliar de educação especial naquela escola.
No dia 18/11/2020 Ana Paula se dirigiu ao centro de referência para saber o motivo de sua demissão, pois estava inconformada. Nesse momento surpreendeu-se com as palavras proferidas pela Sra. Maria da Penha, diretora da Escola, a qual disse: “Você foi acusada por uma professora de tortura e maus tratos”, a acusação ao qual a diretora faz referência, partiu da Professora Lúcia Soares, que também era professora na Escola Municipal Professora Olga de Andrade Borgonovo, sem qualquer motivo justo.
Ana Paula trabalhou por diversos anos como professora ACT, sem levar sequer uma única advertência, sem faltas ao trabalho, sem suspensões ou licenças, demonstrando zelo e profissionalismo. Além do mais, sempre foi muito amada pelos alunos e elogiada pelos pais. Ainda, a diretora supracitada, relatou que em dado momento, em uma reunião de rotina para resolver os problemas da escola, a Sra. Lúcia disse que Ana Paula amarrou e colocou o aluno especial que acompanhava para dormir no chão, o que gerou espanto aos presentes na reunião.
A diretora ainda prosseguiu o relato informando que na mesma oportunidade, os presentes na reunião disseram que a conduta profissional de Ana Paula sempre foi muito comprometida aos cuidados de higiene, alimentação e, dentro do possível, do pedagógico do aluno ao qual foi acusada de agredir, ainda ressaltou que não foi aberto processo administrativo contra Ana Paula, frente a falta de provas do alegado por Lúcia.
Fundamentos
A querelada, ao afirmar que a querelante ‘’torturou e mau tratou a um aluno especial’’, praticou o crime de Calúnia, previsto no art. 138 do CP: 
‘’Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime’’
Com efeito, a querelada praticou o crime de calúnia, acusando a querelante de ter cometido o crime de tortura previsto na Lei nº 9.455/1997 e de maus tratos previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° Lei 8069/90.
Pedidos
Diante do exposto, requer: 
a) Citação do querelado;
b) Recebimento da queixa crime;
c) Procedência do pedido;
d) Condenação do querelado pelos crimes citados anteriormente, conforme art. 138 do CP e art. 141, III do CP;
e) Ao fim, seja fixado valor mínimo de indenização, nos termos do art. 387, IV do CPP. 
Pede deferimento. 
Local e Data
Advogada OAB n°

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