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Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3

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Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 1 de 10
“A grande maioria dos estudiosos africanos e europeus concorda que a escravidão era uma atividade implantada na África, antes da chegada dos mercadores europeus no final do século XV. Mas que tipo de escravidão havia até então naquele continente? Alguns especialistas no assunto afirmam que, por aquela época, o que havia era um sistema interno, cuja configuração não se pode identificar, propriamente, como uma forma de exploração do trabalho, seria uma escravidão não devidamente institucionalizada.”
(SOUZA, Talita T. B. A. Escravidão interna na África, antes do Tráfico Negreiro. Vértices. ano 5. nº 2, MAIO/AGO., 2003, p. 16)
Com base no trecho acima e dos seus conhecimentos sobre a escravidão na África, é correto afirmar:
A - A escravidão era uma atividade comercial e era a base da economia de muitas cidades. Por isso, as guerras entre os povos africanos eram constantes.
B - Normalmente, os escravos eram prisioneiros de guerra, portanto, os escravos na grande parte das vezes eram inimigos de uma cidade e estrangeiros.check_circleResposta correta
C - Os escravos normalmente eram parentes ou pessoas próximas, que se tornavam escravos de outrem por terem cometido alguma traição ou não ter agido de forma fiel.
D - Os filhos de uma escrava eram considerados livres, porém, por serem considerados inimigos, eram mortos ou deixados por si mesmos.
E - Ter escravos era um sinal de fraqueza. Os fortes eram aqueles que não precisavam escravizar, mas que conseguiam estabelecer relações e alianças.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 2 de 10
“O domínio romano na África remonta ao período republicano, quando em 146 a.C. foi criada a África Proconsular, correspondente ao estado africano cartaginês. César e, definitivamente, Augusto anexaram a Numídia. Calígula e depois Cláudio acrescentaram as duas Mauritânias. Sob Septímio Severo, que era africano originário de Léptis, a urbanização e a civilização da África romana chegaram ao ápice.
Após as etapas iniciais de conquista e o estabelecimento de colônias, ocorreu o processo de romanização, quando se operou uma transferência de cultura, isto é, quando instituições, religião e língua dos romanos se difundiram entre a população nativa. Tal processo, no entanto, afetou em diferentes graus um conjunto humano que na África do Norte, era desprovido de homogeneidade.”
CORASSIN, Maria Luiza. Romanização e marginalidade na África do Norte. Revista Brasileira de História. N.5, p. 157-165, 1985, p. 158.
Sobre o domínio romano no norte da África, é correto afirmar:
I. Númidas e mouros aceitaram o domínio romano, pois eram admiradores de sua cultura. Inclusive, ajudaram os romanos na batalha contra os árabes.
II. Ao derrotar Cartago, Roma se apossou de grande parte de seus domínios. Todavia, levou mais de cem anos para que Roma conseguisse se impor culturalmente sobre o norte da África.
III. Os romanos permitiram a continuidade das práticas e crenças dos povos berberes, todavia, conforme os contatos aconteciam, os berberes incorporavam elementos da cultura greco-romana.
IV. Cartagineses já tinham aprimorado e desenvolvido as pequenas cidades berberes, todavia, foi o domínio romano que trouxe um grande desenvolvimento urbano para o norte da África.
V. A História de Roma no norte da África se inicia no século II a.C., quando os romanos expulsam os árabes da região.
Assinale a alternativa que indica os itens corretos:
A - I e V.
B - I, III e V.
C - II e IV.
D - II, III e IV.check_circleResposta correta
E - III e IV.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 3 de 10
O sistema político e administrativo do reino do Ndongo nesse período era diferente do modelo vigente no reino do Congo, como esclarece Birmingham:
Contrariamente ao Congo, onde, por exemplo, um mani Mbata era governador da província de Mbata, um mani Mbamba governador da província de Mbamba e assim por diante, no Ndongo não havia governadores de províncias. [...] Cada uma dessas regiões dividia-se em numerosos chefados (sobados), na sua maioria autônomos. (BIRMINGHAM, David. Alianças e conflitos. Os primórdios da ocupação estrangeira em Angola (1483-1750). Luanda: Arquivo Histórico de Angola, 2004.)
Essa diferença organizacional entre Congo e Ndongo foi determinante para a definição da meta dos portugueses na região. Seria mais vantajoso concentrar os esforços para a contestação da soberania do Ngola do Ndongo junto aos seus sobas, do que do Mani Congo junto aos manis provinciais.
(CARVALHO, Flavia M. de. O Reino de Ndongo no contexto da Restauração: Mbundus, portugueses e holandeses na África Centro Ocidental. Sankofa: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano IV, Nº 7, Julho/2011, p. 9)
A partir do trecho acima e dos conhecimentos sobre os reinos de Ndongo e do Congo, é correto afirmar:
I. Conforme exposto no trecho, grande parte dos escravos trazidos para a América pelos portugueses eram do Reino do Congo.
II. Portugal se aliou ao Reino do Congo para conseguir escravos do Reino de Ndongo, porém, com isso, fortaleceu o Congo, que, depois, expulsou os portugueses.
III. A estrutura de poder do Reino de Ndongo facilitou a obtenção de escravos por parte de Portugal, já que não existia um poder centralizado e forte.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
A - I e II.
B - I e III.
C - I, II e III.
D - II e III.
E - III.check_circleResposta correta
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 4 de 10
“A economia indígena, destacada como economia de subsistência, não pode ser sustentada fora de seus territórios tradicionais. Tradições como pescar, caçar e plantar são mais escassas nas pequenas áreas das comunidades ao entorno da cidade de Manaus. Com o turismo, este processo também está mudando o sistema de trabalho dos indígenas, uma vez que eles operacionalizam suas atividades para atender um sistema diferente de suas tradições, mesmo organizando seus sistemas de trabalho de maneira tradicional. A mudança ocorre em virtude das negociações entre os operadores da atividade turística, hotéis de selva e as comunidades indígenas sediadas ao longo do rio Negro e seus afluentes no município de Manaus, Amazonas.”
(SOUZA, Agnaldo Côrrea de Souza. A ressignificação das tradições indígenas da comunidade Sateré-Gavião, no contexto do turismo na cidade de Manaus (Amazonas, Brasil). Turismo & Sociedade (ISSN: 1983-5442). Curitiba, v. 6, n. 4, p. 741-765, outubro de 2013.)
A relação entre tradição e ressignificação se estabelece como condição necessária para a sobrevivência de determinados segmentos indígenas.
PORQUE
Com o afastamento de suas terras tradicionais ou na inviabilidade de acesso à terra, certos grupos indígenas lançam mão dos saberes de seus povos (produção artesanal de cestos, brincos, colares, bonecas) com a finalidade de gerar renda.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A - A primeira é uma proposição falsa, e a segunda, verdadeira.
B - A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda, falsa.
C - As duas proposições são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.check_circleResposta correta
D - As duas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
E - Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 5 de 10
“Queremos que os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas promovam a conscientização dos índios e o resgate de nossa identidade a partir dos esportes. Não é uma competição entre etnias, tampouco uma busca por medalhas”.
(Marcos Terena, articulador internacional do Comitê Intertribal Memória e CiênciaIndígena – ITC. Disponível em: http://www.ebc.com.br/esportes/2015/10/jogos-mundiais-indigenas-nao-sao-olimpiadas-dos-povos-tradicionais-conheca )
A partir do fragmento acima, avalie as seguintes afirmativas:
I. É um evento que contribui para o fortalecimento das tradições e vínculos entre os diferentes povos indígenas e, portanto, na luta por direitos.
II. Trata-se de um evento que envolve os atletas indígenas, os quais estão interessados em demonstrar a supremacia esportiva de seus respectivos grupos étnicos.
III. Consiste em um evento esportivo que busca afirmar as diferenças entre os povos indígenas, tendo como finalidade enaltecer apenas os povos que vencem as disputas.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I e III, apenas.
C - I, apenas.check_circleResposta correta
D - I, II e III.
E - II, apenas.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 6 de 10
“Negro da Guiné e gentio da Guiné’ foram as primeiras designações utilizadas para marcar a origem dos escravos africanos chegados à Bahia no século XVI. Mais do que um registro de procedência, estas expressões queriam significar a condição mesma de escravo na linguagem corrente da época. Seu uso se generalizara em Portugal, desde o final do século anterior, quando o tráfico de escravos começou a se transformar na mais potente empresa comercial daquele país. A multiplicidade cultural da África passava a ser ignorada pelos portugueses na razão direta em que o caráter de mercadoria se incorporava ao conjunto de sua população. Mas não linha sido sempre assim (p. 37).
E o que era a Guiné, nos primeiros tempos do tráfico? No início, para os portugueses, a Guiné teria se restringido ao litoral da costa ocidental africana, que tinha como centro comercial a feitoria de Cachéu, subordinada às ilhas de Cabo Verde. Esta era a área descrita nos contratos de arrendamento do século XV. Entretanto, à medida em que a expansão do comércio português avançou para o sul, o termo passou a ser também utilizado para designar as partes do litoral então conhecidas como Costa da Pimenta, Costa do Marfim, Costa do Ouro e Costa dos Escravos. Assim, toda a África Ocidental ao norte do Equador, do Rio Senegal ao Gabão, era conhecida então como a Guiné (p. 39). OLIVEIRA, Maria Inês C. de. Quem era os “Negros da Guiné”? A origem dos africanos da Bahia. Afro-Ásia, 19/20, (1997), 37-73.
I. Os portugueses tiveram uma preocupação bastante grande em definir claramente quem eram os africanos com quem se relacionavam, pois, assim, conseguiriam definir as características de cada um para vender no tráfico.
II. Os portugueses não se preocupavam em entender quais eram os povos africanos. Assim, os negros acabavam sendo organizados conforme o porto de origem e, então, misturava-se muitos rivais e povos que não falavam o mesmo idioma.
III. A presença portuguesa na África auxiliou na reorganização do território e na pacificação dos conflitos entre grupos inimigos, pois, ao delimitar territórios novos, Portugal acabou unindos os rivais.
Com base no trecho acima e no impacto da escravidão e da presença europeia na África, é correto afirmar:
A - I e II.
B - I e III.
C - I.
D - II.check_circleResposta correta
E - III.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 7 de 10
“Se oferecêssemos aos homens a escolha de todos os costumes do mundo, aqueles que lhes parecessem melhor, eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que estes são melhores do que todos os outros”
(Herodoto apud LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002, p. 11)
“Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.”
(Michel de Montaigne, Ensaios, 1588)
Com relação às ideias apresentadas nos dois trechos e suas possíveis conexões com a história dos ameríndios, avalie as afirmações a seguir:
I. Ambos os textos indicam uma relação de igualdade, que pode ser vislumbrada na relação estabelecida entre indígena e europeus.
II. Os dois trechos podem ser relacionados à concepção de etnocentrismo, segundo a qual os indígenas eram compreendidos como primitivos e inferiores aos europeus.
III. Ambos fragmentos contêm aspectos referentes ao conceito de alteridade, pelo qual os indígenas se apresentavam como superiores aos europeus.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - I, II e III.
D - II e III, apenas.
E - II, apenas.check_circleResposta correta
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Questão 8 de 10
“Se oferecêssemos aos homens a escolha de todos os costumes do mundo, aqueles que lhes parecessem melhor, eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que estes são melhores do que todos os outros”
(Herodoto apud LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002, p. 11)
“Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.”
(Michel de Montaigne, Ensaios, 1588)
Com relação às ideias apresentadas nos dois trechos e suas possíveis conexões com a história dos ameríndios, avalie as afirmações a seguir:
I. Ambos os textos indicam uma relação de igualdade, que pode ser vislumbrada na relação estabelecida entre indígena e europeus.
II. Os dois trechos podem ser relacionados à concepção de etnocentrismo, segundo a qual os indígenas eram compreendidos como primitivos e inferiores aos europeus.
III. Ambos fragmentos contêm aspectos referentes ao conceito de alteridade, pelo qual os indígenas se apresentavam como superiores aos europeus.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - I, II e III.cancelRespondida
D - II e III, apenas.
E - II, apenas.check_circleResposta correta
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Questão 9 de 10
“Os povos indígenas são populações sem escrita. Essas populações trabalham a partir da transmissão oral das suas tradições. Nessa transmissão oral e nesse cosmos por eles vivenciados, não existe divisão entre o sagrado e o profano. Então, o aprendizado é geral. Mas aprendi com eles como é possível olhar para o mundo e entendê-lo de uma forma diferente da nossa. Pude entender que existe um mundo totalmente sacralizado, que não é dividido entre o sagrado e o profano, no qual as tradições orais são absolutamente respeitadas e a memória (e, por consequência, os anciãos) tem um papel importantíssimo. O principal aprendizado é que a civilização e a cultura ocidental não criaram nem a única forma de entender o mundo nem a forma mais importante.”
(CALEFFI, Paula. Entrevista concedida a Graziela Wolfart. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, 12 de maio de 2008, edição 257, p. 23. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao257.pdf  Acesso em 03/11/2018.)
A partir das ideias contidas nesse fragmento e considerando o estatuto apresentado pela transmissão oral entre as sociedades indígenas, assinale a opção correta:
A - A narrativa oral dos saberes e conhecimentos é fixa e imutável, ela se mantém fiel à versão original relatada pelos antepassados das populações indígenas.
B - A noção de autoria das narrativas míticas dentro das comunidades indígenas é um fator consolidado, portanto inexiste relatos e mitos de cunho coletivo.
C - A performance corporal (voz, gesticulações, interação narrador-ouvinte) não são aspectos a serem considerados na transmissão dos conhecimentos pela oralidade.
D - As narrativas concebidas como pertencentes a uma dada comunidade indígena, em geral, são transmitidas de maneira coletiva e aquele que narra é apenas o transmissor.check_circleResposta correta
E - Nas narrativas indígenas há um objetivo claro de estabelecer uma separação entreo sagrado e o profano.
Exercício de História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena - Exercício de Fixação 2 - Tentativa 2 de 3
Questão 10 de 10
“Quando Diogo Cão chegou à foz do rio Zaire em 1483 e contactou pela primeira vez o mani Nsoyo, chefe da localidade na qual aportara, o Congo era um reino forte e estruturado, cuja chefia máxima cabia ao Mani Congo. Formado por grupos de etnia banto, especialmente os bakongo, abrangia grande extensão da África Centro-Ocidental e se compunha de diversas províncias. Algumas delas, como as de Nsoyo, Mbata, Wandu e Nkusu, eram administradas por membros de uma nobreza local que assumiam os cargos de chefia há gerações, sendo o controle político mantido por uma mesma linhagem, enraizada no local. Outras províncias eram administradas por chefes escolhidos pelo rei dentre a nobreza que o cercava na capital. A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo Mani Congo, cercado por linhagens nobres que teciam alianças principalmente por meio do casamento, mas era também fortalecida pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões. O centro de poder localizava-se na capital, mbanza Kongo, de onde o rei administrava a confederação juntamente com um grupo de nobres que formavam o conselho real, composto provavelmente por 12 membros, divididos em grupos com diferentes atribuições: secretários reais, coletores de impostos, oficiais militares, juízes e empregados pessoais. A centralização político-administrativa, ao mesmo tempo que conferia estabilidade ao sistema, ensejava intensas e frequentes disputas pelo poder”.
(VAINFAS, Ronaldo; SOUZA, Marina de M. e. Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroado ao movimento antoniano, século XV-XVIII. Tempo. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, v.3, n.6, dez/1998, pp. 95-118, p. 96)
Sobre o trecho acima e o Reino do Congo, é correto afirmar:
A - A escravidão era ausente no Reino do Congo. A principal forma de trabalho era algo semelhante ao sistema de vassalagem e suserania da Europa Medieval.
B - A nobreza do Reino do Congo era essencialmente formada por parentes do rei, os quais viviam, na maioria, nas cidades, praticando a agricultura.check_circleResposta correta
C - O casamento no Reino do Congo era monogâmico, pois, como as terras estavam em constante disputa, casar com mais de uma mulher seria dividir o poder.
D - O Reino do Congo consistia basicamente na capital, Mbanza Kongo, e algumas vilas satélites, que eram totalmente dependentes da capital.
E - O Reino do Congo é formado por berberes que saíram do norte da África, atravessaram o deserto do Saara e chegaram na região do atual Congo.

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