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27/03/2021 Estácio: Alunos
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CONSIDERANDO OS ARTIGOS 43 E 44 DA LEI 8.078/90, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, QUE TRATAM DOS BANCOS DE
DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES, É CORRETO AFIRMAR QUE:
DIREITO DO CONSUMIDOR 
Lupa Calc.
 
 
CCJ0023_A5_201408397668_V1 
Aluno: JOSÉ IVANILDO PEREIRA DA SILVA Matr.: 201408397668
Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2021.1 (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Os Bancos de Dados podem reter as informações referentes aos dados dos consumidores por tratar-se de um direito
ligado á personalidade do consumidor.
É dever do estabelecimento comercial credor a notificação pessoal do consumidor devedor, por meio de carta de
comunicação com aviso de recebimento, antes de proceder å inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao crédito.
A orientação sumular do Superior Tribunal de Justiça - STJ prevê que a anotação irregular do nome do consumidor no
cadastro de proteção ao crédito por erro do fornecedor gera indenização por dano moral, independente de haver inscrição
preexistente;
Os bancos de dados sobre endividamento dos consumidores têm caráter privado de auxiliar do comércio e devem ser
mantidos por entidades privadas que têm seu funcionamento autorizado e controlado pelo Banco Central - BACEN;
O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as ações
e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e dos
PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de Reclamações
Fundamentadas que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos fornecedores. Aplicam-se
ao SINDEC, no que couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
 
 
Explicação:
Item B - O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as
ações e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e dos
PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas
que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos fornecedores. Aplicam-se ao SINDEC, no que
couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra
fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida
ou não pelo fornecedor.
§ 1º É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.
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27/03/2021 Estácio: Alunos
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Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
A respeito da publicidade enganosa ou abusiva, aponte a opção correta:
Genilda apresenta-se como vidente, fazendo leitura de búzios e tarô, além de trabalhos místicos para trazer de volta namorados
e cônjuges. Integra o ¿tratamento¿ uma beberagem de origem desconhecida, com efeitos laxantes. A publicidade de sua
conduta, explorando a superstição, além de ser capaz de induzir a consumidora a se comportar de forma prejudicial ou perigosa
à sua saúde, será, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor:
§ 2º Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art. 22
deste código.
 
2.
Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre
no Direito do Trabalho.
Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
 
 
Explicação:
O direito à informação é um direito básico do consumidor, conforme inciso III, do artigo 6°, do CDC. É um direito de obter
informação adequada, clara, sem ser dúbia, por parte do fornecedor, sobre os diferentes produtos e serviços colocados no
mercado de consumo.
 
3.
É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza que apresente informações incorretas a
respeito do produto.
É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário que apresente texto
discriminatório.
A publicidade pode ser abusiva por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem denunciou a
propaganda
 
 
Explicação:
Item c - Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
Explicação: Enquanto a publicidade enganosa é aquela inverídica e que visa levar o consumidor a erro, a publicidade
abusiva é aquela que encontra fundamento no art. 37, §2º, do CDC, e que viola diretamente outros valores da sociedade, como a
moral e os costumes.
 
4.
Abusiva.
Enunciativa.
Comparativa.
Enganosa.
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27/03/2021 Estácio: Alunos
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Antônio, beneficiário do plano de saúde da empresa X há dez anos, necessita ser submetido a uma angioplastia, mas a empresa
X se recusa a dar cobertura ao tratamento porque há no contrato cláusula expressa e clara que exclui da cobertura o
fornecimento de prótese, órtese, stent, marcapasso, etc. No caso é correto afirmar que:
Simulada.
 
 
Explicação:
A publicidade abusiva é a discriminatória, que estimule a violência, explore o medo ou a superstição. Ela não deve desrespeitar
valores ambientais ou fazer com que o consumidor se comporte de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a
superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz
de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Podemos diferenciar a propaganda abusiva da enganosa pelo fato de não enganar os indivíduos, mas aproveitar o medo ou a
superstição para que o consumidor se comporte de forma que prejudique a sua saúde ou a sua segurança.
Algumas das formas mais comuns de discriminação são por:
raça;
crença;
gênero;
idade;
região demográfica.
 
5.
a cláusula é válida porque busca apenas reduzir a amplitude da obrigação pactuada.
a cláusula é válida porque a exclusão da cobertura é expressa e clara, da qual Antônio tinha conhecimento;
a cláusula é abusiva porque o CDC não admite nenhuma limitação ao direito do consumidor;
a cláusula é válida porque a empresa operadora de plano de saúde não é prestadora de serviço pelo que não lhe é
aplicável o CDC;
a cláusula énula por abusiva, porque exclui da cobertura material (stent) que integra necessariamente cirurgia ou
procedimento coberto pelo plano;
 
 
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se
deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da
obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também
aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula que:
 
- impossibilita, exonera ou atenua a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
 
- implica renúncia de direito do consumidor;
 
- subtrai ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
 
- transfere responsabilidades do fornecedor para terceiros;
 
- estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
 
- determina a utilização obrigatória de arbitragem;
 
- impõe representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
 
- deixa ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
 
- permite ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
 
- autoriza o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
 
- obriga o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o
fornecedor;
 
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27/03/2021 Estácio: Alunos
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Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
Em relação à proteção contratual nas relações de consumo, assinale aquele que não configura cláusula abusiva
- autoriza o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
 
- infringe ou possibilite a violação de normas ambientais;
 
- está em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
 
- possibilita a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
 
- regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou
que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios
fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do
contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor,
considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
 
6.
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
transfere responsabilidades a terceiros.
estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
determina a utilização compulsória de arbitragem.
 
 
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se
deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da
obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também
aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
 
7.
Exclusão da inversão do ônus da prova;
Autorização para que o fornecedor cancele o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor
Possibilidade de arrependimento ou desistência pelo consumidor;
Alteração de foro de eleição prejudicial ao consumidor;
Cobrança pela emissão de boletos bancários;
 
 
Explicação:
Quem nunca se arrependeu de comprar alguma coisa por impulso? A situação é frequente, mas poucos sabem que podem desistir
da aquisição e receber seu dinheiro de volta se a compra foi pela internet ou telefone. É o chamado direito de arrependimento,
previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, e cada vez mais garantido pelos tribunais brasileiros.
Pelo dispositivo, ¿o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias [...] sempre que a contratação de fornecimento de
produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio¿. Pelo parágrafo único
do artigo, ¿se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...] os valores eventualmente pagos [...] serão devolvidos, de
imediato, monetariamente atualizados¿.
Em caso de desistência da compra, quem arca com a despesa de entrega e devolução do produto é o comerciante. A 2ª Turma do
Superior Tribunal de Justiça, inclusive, tem jurisprudência nesse sentido.
De acordo com o acórdão proferido pela turma no Recurso Especial 1.340.604, ¿eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor
nesse tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial¿. Além disso,
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27/03/2021 Estácio: Alunos
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É abusiva a publicidade:
¿aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento, legalmente não previsto, além de desestimular tal tipo de
comércio, tão comum nos dias atuais¿.
 
 
 
8.
se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição.
quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade,
quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o
consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 27/03/2021 17:21:36. 
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