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Fundação Assis Gurgacz – FAG Nome: Luana Guerreiro Professora: Anna Caroline Priebe Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial é um relatório contábil que relata a conjuntura financeira de uma organização. Conhecido também como Balanço Contábil. Logo, Balanço Patrimonial se torna a melhor maneira de formar uma pesquisa completa de todos os bens e direitos de um negócio, distinguindo-se também suas fontes de recursos e investimentos. Considerando isso, o Balanço Patrimonial é uma ferramenta contábil que serve para: Analisar o comportamento financeiro de um negócio; Compreender o trajeto dos recursos financeiros da empresa; Ser utilizado como base para a elaboração do planejamento estratégico; Ajudar na composição do planejamento tributário, identificando tributos pagos e meios de reduzi-los; Tomar decisões financeiras mais assertivas; Apresentar dados financeiros e contábeis a possíveis investidores. O Balanço Patrimonial habitua-se realizar a cada 12 meses, sua estrutura deve ser constituída por três fundamentais informações: os ativos, os passivos e patrimônio líquido. Assim, do lado esquerdo desse documento temos os ativos, que são os bens e direitos de um negócio; e do direito os passivos, que são as obrigações, e também o patrimônio líquido. Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício, também conhecida como DRE, é um documento contábil de demonstração cujo a finalidade é caracterizar a constituição do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência (receitas e despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorrem). Para fins legais de divulgação, ela inclui o período estabelecido como exercício financeiro, que geralmente vai de janeiro a dezembro (12 meses). Contudo, também pode ser estruturada mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais. De forma simplificada, podemos em 4 etapas apurar o resultado do exercício, sendo que o Resultado Líquido é o valor que deve ser identificado ao final do processo. Passo 1: Obter a Receita Líquida Na primeira linha é apresentada a Receita Bruta de Vendas e dela são deduzidas as devoluções de vendas, os abatimentos, os descontos comerciais cedidos e os impostos. A esse resultado dá-se o nome de Receita Líquida de Vendas. Passo 2: Obter o Lucro Bruto. Dessa Receita Líquida, deduz-se o custo das mercadorias e dos serviços vendidos, chegando-se ao Lucro Bruto; Passo 3: Obter o Resultado Operacional Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro. Do Lucro Bruto, subtraem-se todas as despesas operacionais, financeiras, operacionais, gerais e administrativas. Inversamente, acrescentam-se aí as receitas operacionais e, então, chega-se ao Lucro (ou Prejuízo) Operacional Líquido. Passo 4: Obter o Resultado Líquido do Exercício. https://www.nibo.com.br/educacao-financeira/modelos-de-documentos/ A partir desse resultado, serão acrescentados (ou dele deduzidos) os resultados não operacionais, tais como as participações de debenturistas, empregados, administradores, partes beneficiárias, etc. Chega-se então ao Lucro Líquido do Exercício (LLE), objetivo final de toda DRE. Demonstração do Fluxo de Caixa DFC é a abreviação de Demonstrativo (ou demonstração) de Fluxo de Caixa e é, uma descrição contábil essencial para verificar a posição financeira da organização em um certo momento, por meio da exposição detalhada de toda a https://investorcp.com/financas-corporativas/o-que-e-fluxo-de-caixa/ movimentação de dinheiro naquele período. Da mesma forma que a DRE, esse é uma apresentação dinâmica e deve ser incluído no Balanço Patrimonial. É possível saber com o DFC quais foram as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de dinheiro da empresa no período retratado, seja no caixa, nas contas do banco ou nas aplicações financeiras de liquidez imediata, bem como avaliar os resultados dessas movimentações. A demonstração de fluxo de caixa é um dever para muitas organizações. A lei nº 11.638/2007 designou que sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$2 milhões são coagidas a elaborar, além de tudo, pequenas e médias empresas também são, conforme NBC TG 1000. Em conjunto com os outros relatórios contábeis presentes no balanço, essas organizações precisam apresentar o DFC pelo menos uma vez por ano. Já no caso das organizações de capital aberto, aquelas que possuem ações na bolsa, a necessidade de divulgação ocorre a cada trimestre. Tal periodicidade é fundamental para encontrar eventuais erros e fraudes contábeis. O modelo padrão para elaboração da demonstração foi definido pelo Pronunciamento Técnico CPC 03 como forma de garantir a comparação entre o desempenho de diferentes empresas. Sua estrutura é dividida em três atividades: operacionais, de investimento e de financiamento. Elas, por sua vez, são subdivididas em outras subestruturas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm https://investorcp.com/gestao-empresarial/patrimonio-liquido/ https://investorcp.com/gestao-empresarial/patrimonio-liquido/ https://investorcp.com/gestao-ativo-imobilizado/pme_nbc_tg_1000/ http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um relatório contábil que evidencia as alterações no patrimônio líquido de uma empresa. Tal demonstração não é obrigatória por lei, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige que as empresas de capital aberto a elaborem e publiquem. Essa determinação se encontra na instrução n. 59/1986. A demonstração registra a movimentação dos recursos da empresa — expondo de forma clara de onde eles vêm e para onde eles vão durante o exercício. O objetivo da DMPL está ligado diretamente ao controle do fluxo de caixa. Por isso, algumas das funções da DMPL são: 1. Acompanhar a evolução do patrimônio da organização; 2. Monitorar a influência deste patrimônio (valor) no mercado; 3. Determinar estratégias para o crescimento da empresa no mercado. http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/anexos/001/inst059.pdf http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/anexos/001/inst059.pdf Demonstração do Valor Adicionado. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem por finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no processo. O conceito de riqueza que está na base da DVA corresponde à diferença de valores entre aquilo que empresa produziu e os bens e serviços que ela utilizou nesse processo, que foram produzidos por terceiros. A DVA é obrigatória para empresas de capital aberto, as chamadas S.A., por força da lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e sua adoção foi regulamentada em 2008 pelo pronunciamento técnico CPC 09. Nessas companhias que negociam ações em bolsa, o demonstrativo costuma ser elaborado anualmente, junto com os demais relatórios de contabilidade. Entretanto, embora a legislação não obrigue as demais empresas a publicarem o documento, elas podem fazer isso para fins gerenciais. Com essa finalidade, a DVA pode ser usada para medir a eficiência da empresa na transformação dos recursos em riqueza. Em uma perspectiva mais social, a análise desse relatório também é útil para avaliar de que forma a organização contribui para a sociedade na qual se insere. Isso pode ser usado, por exemplo, para que órgãos da administração pública tenham uma ideia do tipo de benefícios que a instalação de uma empresa pode trazera uma comunidade.