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DIREITO CIVIL V - CCJ0225 
Título 
Caso Concreto 9 
Descrição 
Questão objetiva 1: 
Em relação à união estável, assinale a alternativa correta. 
(A) Para que fique caracterizada a união estável, é necessário, entre outros requisitos, 
tempo de convivência mínima de cinco anos, desde que durante esse período a 
convivência tenha sido pública e duradoura. 
(B) Quem estiver separado apenas de fato não pode constituir união estável, sendo 
necessária, antes, a dissolução do anterior vínculo conjugal; nesse caso, haverá simples 
concubinato. 
RESP=(C) Não há presunção legal de paternidade no caso de filho nascido na 
constância da 
união estável. 
(D) O contrato de união estável é solene, rigorosamente formal e sempre público. 
 
 
Questão objetiva 2: 
(Analista Judiciário/DPE/DF – FGV/2014) Fernanda e Ricardo mantêm uma relação de 
namoro. Ricardo reside com seus pais e Fernanda mora com sua avó. Acontece que após 
seis anos de relacionamento, Fernanda engravidou, ficando confirmada a paternidade de 
Ricardo, mas os dois continuaram com suas residências originais, mantendo o 
relacionamento nos moldes anteriores à gravidez. É correto afirmar que: 
 
RESP=(A) em momento algum se configurou uma união estável. 
(B) após cinco anos de relacionamento, já havia uma união estável na forma da lei. 
(C) havia uma união estável desde o início do relacionamento, independentemente do 
tempo em que o casal esteve junto. 
(D) a união estável se configurou a partir do nascimento da criança. 
(E) a união estável se configurou a partir do momento em que Fernanda ficou grávida. 
 
 
Questão subjetiva: 
Tício, residente na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, vive em união 
estável, 
nessa cidade, com Maria Antonia, desde o ano de 2002. A união apresenta todos os 
requisitos constantes na lei civil. Toda a sociedade local reconhece a existência da 
entidade familiar, tratando os companheiros como se casados fossem. 
Todavia, Tício é viajante e, desde o ano de 2003, encontra-se com Maria Figueiredo 
todas as segundas-feiras, na cidade de Franca, onde mantém um escritório. A relação 
também se enquadra nos termos do art. 1.723 do CC/2002. Tício e Maria Figueiredo 
têm 
um filho comum: João Henrique, de um ano de idade. 
Tício mantém ainda uma união pública, notória e contínua com Maria Augusta, na 
cidade 
de Batatais, para onde vai todas as quintas-feiras vender seus produtos. Aliás, Maria 
Augusta é dona de um estabelecimento comercial em que Tício consta como sócio. 
Ambos têm um negócio lucrativo naquela cidade do interior paulista. O relacionamento 
amoroso existe desde 2004. 
Por fim, Tício tem um apartamento montado na cidade de São Paulo, onde vai 
ocasionalmente, de quinze em quinze dias, a fim de comprar produtos para vender no 
interior paulista. Nesse apartamento reside Maria Carmem, com quem Tício tem um 
relacionamento desde o final do ano de 2004. Essa sua convivente está grávida e espera 
um filho seu. 
No caso hipotético, uma Maria não sabe da existência da outra como convivente de seu 
companheiro, até que, um dia, o pior acontece e o mundo desaba. 
Cada um destes relacionamentos constitui uma união estável, nos termos do que consta 
do Código Civil e da Constituição? (TARTUCE, 2017, p. 354-355) 
RESP= No presente trabalho, abordaremos especificamente o segundo princípio, a 
eticidade, particularmente a relação da boa-fé objetiva com o Direito de Família. De 
qualquer modo, entendemos que a eticidade mantém íntima conexão com a socialidade 
e a operabilidade, em uma espécie de simbiose.A relação entre eticidade e socialidade é 
flagrante. Ora, se os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé (art. 
113, CC), fica claro que, nessa interpretação, será levado em conta o meio social, 
particularmente as suas interferências no âmbito jurídico. Sendo a boa-fé um das mais 
importantes cláusulas gerais do novo Código Civil brasileiro, a relação com a 
operabilidade é percebida de imediato. Em alguns pontos, podemos dizer que eticidade 
e operabilidade até se confundem.

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