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PSICOLOGIA-DO-ESPORTE-1

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SUMÁRIO 
2 PSICOLOGIA: CONCEITO ......................................................................... 1 
3 ATRIBUIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO ................................................... 2 
3.1 Objetivo primordial:............................................................................... 2 
4 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS: .............................................................. 2 
5 LOCAIS E ÁREAS DE ATUAÇÃO .............................................................. 3 
6 A PSICOLOGIA DO ESPORTE .................................................................. 4 
6.1 Concepções das mudanças que informam o campo: ........................... 4 
7 ATIVIDADES EM PSICOLOGIA DO ESPORTE: ........................................ 6 
8 REQUISITOS PARA A FORMAÇÃO: ......................................................... 8 
9 SUGESTÕES PARA A FORMAÇÃO: ......................................................... 8 
10 ORIGENS E EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL
 9 
11 O FUTEBOL E O INÍCIO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL
 10 
12 AS VÁRIAS PSICOLOGIAS DO ESPORTE BRASILEIRA .................... 13 
13 ARTIGOS PARA REVISÃO PSICOLOGIA E ESPORTE: O PAPEL DA 
MOTIVAÇÃO ............................................................................................................. 18 
13.1 Introdução ....................................................................................... 19 
13.2 Metodologia ..................................................................................... 20 
13.3 Critérios de seleção: ....................................................................... 21 
13.4 Resultados ...................................................................................... 21 
14 ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA: .................................................................. 24 
15 CONCLUSÕES ...................................................................................... 27 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 28 
 
 
1 
 
1 PSICOLOGIA: CONCEITO 
 
Fonte:psicoativo.com 
 Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano, as 
interações dos organismos com o seu ambiente. 
 Dependendo do enfoque e conhecimento de homem que está sendo 
utilizado à psicologia pode ter vários conceitos, dentre eles: ciência que estuda os 
seres humanos e seus processos psíquicos. 
 Todorov (1999) definiu a psicologia como sendo a ciência que estuda a 
mente e o comportamento. Para que a definição seja inteligível, é necessário saber o 
que é mente e o que é comportamento. 
 O conceito “ciência que estuda o comportamento humano” pode ser 
completo se entendermos e buscarmos nos aprofundar nos conceitos de ciência, 
comportamento e homem. Se soubermos descrever o que é ciência, o que é 
comportamento humano e quem é esse homem estudado pela psicologia (caso mais 
complexo, mais filosófico) estaremos entendo o conceito de psicologia aqui 
apresentado. 
 
 
2 
 
2 ATRIBUIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO 
2.1 Objetivo primordial: 
 Promover a saúde do ser humano por meio do respeito à 
dignidade e integridade, proporcionando condições satisfatórias de vida na sociedade. 
Segundo a OMS (ONU): "Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e 
social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade." 
 O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no 
âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e 
comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e 
integridade do ser humano. 
3 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS: 
Estuda e analisa os processos intrapessoais e relações interpessoais, 
possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no 
âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que se deem estas relações. 
 Aplica conhecimento teórico e técnico da psicologia, com o objetivo de 
identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em suas 
histórias pessoais, familiares e sociais, vinculando-as também a condições políticas, 
históricas e culturais. 
Analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e psicossociais sobre 
os sujeitos na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais, para orientar-
se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico. 
Promove a saúde mental na prevenção e no tratamento dos distúrbios 
psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial. 
Elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu conhecimento e 
práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições do 
desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações 
interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a 
necessidade. 
 
3 
 
Formula hipóteses e à sua comprovação experimental, observando a realidade 
e efetivando experiências de laboratórios e de outra natureza, para obter elementos 
relevantes ao estudo dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, 
personalidade e outros aspectos do comportamento humano e animal. 
4 LOCAIS E ÁREAS DE ATUAÇÃO 
Além da área clínica, a cada dia é observável a emergente atuação do 
profissional psicólogo em áreas como organizações, hospitais, escolas, tribunais de 
Justiça, marketing, esportes, aviação, engenharia, etc. Devido a essa ampliação e as 
formas diferentes de atuação exigidas, torna-se necessário cada vez mais uma 
atenção focalizada para os valores e princípios fundamentais ao exercício ético da 
profissão. Esse exercício ético tem como base filosófica conduzir o indivíduo ao bem-
estar evitando ao máximo o sofrimento psíquico. 
 O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais 
individualmente e/ou em equipes multiprofissionais. Abaixo alguns locais e áreas de 
atuação profissional: 
 Trabalho – Empresas públicas ou privadas 
 Educação - Creches, Escolas. 
 Saúde - Hospitais, Ambulatórios, Centros e postos de saúde, Consultórios, 
Clínicas especializadas 
 Justiça - Varas da criança e do adolescente, de família, cível, criminal, 
penitenciárias 
 Psicotécnicos - clínicas de trânsito 
 Esporte - Associações e/ou esportivas, clubes esportivos 
 Sociedade em geral, Associações comunitárias, Ongs 
 Escolas de 2º grau 
 Escolas de nível superior (com especialização, mestrado ou doutorado) 
 Área da comunicação social 
 
 
4 
 
5 A PSICOLOGIA DO ESPORTE 
A psicologia do Esporte é uma área de conhecimento recente em todo o mundo. 
Uma de suas publicações mais antigas é o livro de John Lawther, Psicologia do 
Esporte, datado de 1951. 
A criação da sociedade internacional de Psicologia dos Esportes ocorreu 
durante a realização do I Congresso Internacional de Psicologia dos Esportes, em 
Roma (Itália), em 1965. No Brasil, vale ressaltar as publicações dos livros Psicologia 
dos Esportes de Haddock Lobo, em 1973, e Psicologia do Esporte de Norguera e 
Stobaus, em 1984, bem como a criação da Sociedade Brasileira de Psicologia do 
Esporte e da Atividade Física e Recreação em 1986. 
 
Fonte:psicologiaportucalense.blogspot.com.br 
Esta Sociedade organizou, no País, o III Simpósio Internacional de Psicologia 
do esporte, em Belo Horizonte – Minas Gerais, no ano de 1990. 
5.1 Concepções das mudanças que informam o campo: 
Lidar com os sonhos e as lágrimas dos atletas, com as reclamações e 
cobranças dos pais, informar aos treinadores sobre as potencialidades e dificuldades 
dos atletas, além de lidar com as diferentes personalidades dos treinadores e suas 
influências sobre o rendimento do competidor, todos estes fatores pertencem a 
 
5 
 
atividades com as quais um número crescente de psicólogos brasileiros começou a 
lidar nos últimos anos. Como bem advertiu Carvalho (1986): 
 
“A cada Olimpíada que passa, a saída denovos recordes 
está na dependência de fatores psicológicos, pois grandes 
atletas já se aproximam praticamente de seus limiares, físicos, 
orgânicos e técnicos do desenvolvimento” (pág.89). 
 
De maneira geral, pode-se dizer que o campo de atuação é novo no Brasil, mas 
as atividades desenvolvidas não são novas. São, na sua maioria, atividades comuns 
às diversas áreas da Psicologia, mas dirigidas a um novo público e a uma nova 
problemática: o atleta e o esporte. 
O que se coloca de novo, portanto, é o tipo de atividade trabalhada - o esporte 
- e os requisitos que são necessários para o bom desempenho do profissional da área. 
Após o avanço do treinamento físico e técnico, busca-se um melhor rendimento 
através da melhoria do desempenho emocional. Neste campo atua o psicólogo do 
esporte. 
A definição da Psicologia do esporte: “A psicologia desportiva é uma área que 
procurar aplicar os fatos e princípios ao aprendizado, desempenho e comportamento 
humano associados a todo o setor desportivo” (Lawter,1973, p.1). 
 
 
Percebe-se que o profissional da Psicologia do Esporte deve adquirir uma 
formação de conhecimentos que garanta uma boa formação geral em Psicologia 
aliada aos conhecimentos específicos do exercício físico e do esporte (Figura 1). É 
necessário para este profissional uma cultura alicerçada em elementos que 
contribuam para o entendimento do contexto específico de atuação. 
 
6 
 
Desta forma, o psicólogo esportivo deve trabalhar com atenção e rigor científico 
na prática esportiva para não a converter em uma Psicologia que simplifica todos os 
fenômenos do esporte. 
 
 
Fonte:www.cpt.com.br 
No Brasil, a Psicologia do Esporte ainda está em processo de consolidação 
enquanto campo de atuação profissional, educacional ou de investigação científica. 
Este processo tem origem nos cursos de graduação em Educação Física e Psicologia 
e na pós-graduação, principalmente em Educação Física. 
6 ATIVIDADES EM PSICOLOGIA DO ESPORTE: 
1- Atividade de Pesquisa 
Características biopsicológicas dos diferentes atletas. 
Influência da personalidade do indivíduo 
A relação entre esporte e emoção. 
 
 
7 
 
 
Fonte:www.esportividade.com.br 
 
2- Atendimentos Individuais 
É consensual a necessidade de intensificar o atendimento individual em época 
de competição, quando o nível de ansiedade é maior, demandando o aumento da 
utilização de técnicas de relaxamento nessas ocasiões. 
3- Atendimentos em grupos 
Os trabalhos em grupos são altamente utilizados. Contudo, sua utilização é 
ainda maior quando a modalidade esportiva exige o bom desempenho de uma equipe. 
Nestes casos, as técnicas de dinâmica de grupos, sociometria e comunicação 
adquirem uma importância vital. Competição, cooperação, importância de trocas de 
papéis e pressão grupal são alguns dos temas frequentemente trabalhados nos 
grupos. 
 
 
Fonte:www.google.com.br 
 
8 
 
 
4- Orientação de pais ou responsáveis 
São atividades que envolvem orientações sobre o atleta, a modalidade 
esportiva, o envolvimento demandado e o investimento psicológico tanto do atleta 
quanto da família. 
7 REQUISITOS PARA A FORMAÇÃO: 
Conhecimentos necessários ao psicólogo do esporte: conhecimento geral, 
conhecimento do contexto esportivo da modalidade esportiva e conhecimento 
específico. 
Até a presente data, os psicólogos do esporte existentes no Brasil, 
desenvolveram suas habilidades de duas formas: 
 
 No exterior através de cursos de pós- graduação. 
 No país como autodidatas ou participando de simpósios e conferências, tendo 
ou não realizado algum curso de atualização. 
8 SUGESTÕES PARA A FORMAÇÃO: 
Sugere-se que se leve em conta as necessidades de se conhecerem as várias 
teorias e metodologias em Psicologia e áreas afins. 
Informações sobre diferentes práticas e técnicas (de motivação, de redução do 
stress, de desenvolvimento motor, de concentração, dinâmica de grupo, psicodrama, 
etc.), que, em geral, fazem parte do elenco de competências e habilidades fornecidas 
nos cursos de graduação em Psicologia, são passíveis de ser reforçadas. 
Como não há consenso entre os profissionais da área sobre a necessidade ou 
não de inclusão de uma disciplina específica sobre Psicologia do Esporte, sugere-se 
que o conteúdo necessário ao desempenho profissional seja intensificado em 
disciplinas como Psicologia Social, Comunicação, Dinâmica de Grupo, Teorias e 
Técnicas Psicoterápicas, etc. Devido à grande contiguidade de atividades é sugerida 
a aproximação dos cursos de Educação Física e de Psicologia. 
 
9 
 
Vale ainda ressaltar a necessidade, que é comum a todos os psicólogos, de 
uma boa formação ética para um bom exercício profissional. 
9 ORIGENS E EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL 
O esporte contemporâneo é considerado um dos maiores fenômenos sociais 
do século XX (J. Barbero, 1993; J. Brohm, 1993; N. Elias & E. Dunning, 1992) e tem 
agregado em torno de si um número cada vez maior de áreas de pesquisa, 
constituindo as chamadas Ciências do Esporte, compostas por disciplinas como 
antropologia, filosofia, psicologia e sociologia do esporte, no que se refere à área 
sociocultural, incluindo também a medicina, fisiologia e biomecânica do esporte (V. 
Bracht, 1995), demonstrando uma tendência – e uma necessidade – à 
interdisciplinaridade. 
Essa tendência, contudo, não representa uma prática interdisciplinar, ainda, 
uma vez que as diversas sub-áreas convivem enquanto soma, mas não em relação, 
fazendo com que as Ciências do Esporte vivam hoje um estágio denominado 
‘pluridisciplinar’. 
A Psicologia do Esporte, enquanto uma dessas sub-áreas, iniciou suas 
pesquisas há aproximadamente um século, estudando inicialmente aspectos 
próximos à fisiologia, os chamados condicionantes reflexos. Ao longo dos anos outros 
temas como motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de 
grupo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e vários outros 
aspectos da prática esportiva e da atividade física foram sendo incorporados à lista 
de preocupações e necessidades de pesquisadores e profissionais. Na atualidade, 
diante do equilíbrio técnico alcançado por atletas e equipes de alto rendimento, os 
aspectos emocionais têm sido considerados como um importante diferencial nos 
momentos de grandes decisões. 
Interpretada como um produto da década de 1980, a Psicologia do Esporte tem 
sua história escrita a partir do início do século XX na Rússia e Estados Unidos (R. 
Weinberg & D. Gould, 1995; Wiggins, 1984; J. Willians & W. Straub,1991) e, mais 
precisamente, a partir da Copa do Mundo de Futebol de 1958, no Brasil (K. Rubio, 
2000.a). A produção acadêmica da área é uma associação de conhecimentos da 
psicologia clínica e social, sob a influência das variadas correntes teóricas e 
 
10 
 
paradigmas da Psicologia, aplicada à observação, análise e intervenção dos 
comportamentos e atitudes dos seres humanos no contexto da prática do esporte e 
da atividade física (J. Cruz, 1997; J. Riera & J. Cruz, 1991; Rubio, 1998). 
10 O FUTEBOL E O INÍCIO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE NO BRASIL 
A Psicologia do Esporte, que apesar de ter seu início vinculado a trabalhos 
realizados há mais de um século, no Brasil ainda é vista como uma novidade tanto 
por psicólogos, que a reconheceram como uma especialidade da Psicologia em 
dezembro de 2000, como por profissionais do esporte sejam eles atletas, técnicos e 
dirigentes, que não têm clareza de que maneira essa intervenção pode ajudá-los a 
aumentar o rendimento esportivo ou superar situações adversas. 
 
 
Fonte:www.futebolinteligente.com.br 
 
O marco inicial da Psicologia do Esporte brasileira foi dado pela atuação e 
estudos de João Carvalhaes, um profissional com grande experiência em psicometria, 
chamado a atuar junto ao São Paulo Futebol Clube, equipe sediada na capital paulista, 
onde permaneceu por cerca de 20 anos,e esteve presente na comissão técnica da 
seleção brasileira que foi à Copa do Mundo de Futebol de 1958 e conquistou o 
primeiro título mundial para o país na Suécia (Machado, 1997; Rubio, 1999; 2000.a). 
 
11 
 
Embora a conquista do título e o período de permanência no clube sejam dignos 
de registro até os dias atuais, esse fato não representou um grande impulso para a 
área no período em que ocorreu. Isso talvez se deva às condições vividas tanto pela 
Psicologia quanto pelo Esporte naquele momento. 
 
 
Fonte:www.unisuamnews.com.br 
 
A Psicologia, da maneira como ela se encontra organizada hoje, foi 
reconhecida como profissão apenas em 1962. Isso representou um grande movimento 
em duas frentes: na profissional e na acadêmica. 
Na profissional porque foi um período de concessão do registro de atuação 
profissional àqueles que já vinham exercendo ao longo de vários anos atividades que 
a partir daquele momento eram caracterizadas como do âmbito do psicólogo. E aqui 
se encontravam os filósofos, pedagogos, sociólogos que atuavam na escola, na 
indústria e, principalmente, na clínica, e que passaram a ser reconhecidos como 
psicólogos. Àqueles que não apresentaram os requisitos necessários para a obtenção 
do título restava fazer o curso de Psicologia e obter o certificado por meio de formação 
acadêmica. 
Na esfera acadêmica o movimento foi de outra ordem, uma vez que apesar de 
já possuir um corpo teórico considerável na prática clínica, em outras áreas, 
principalmente na educação e em recursos humanos, a psicologia procurava se 
afirmar como ciência. São dessa época a criação e sistematização de um grande 
número de testes psicológicos que buscavam quantificar e medir inteligência, 
 
12 
 
comportamento, personalidade e outros temas considerados da esfera da psicologia. 
Os instrumentos psicométricos desenvolvidos nessa época foram os utilizados com a 
seleção brasileira de então. 
O futebol constituía-se uma exceção. Profissionalizado no Brasil e em outros 
países desde a década de 1920, ele foi se tornando um fenômeno distinto das demais 
modalidades esportivas tanto naquilo que se refere a organização dos times e clubes 
– com atletas recebendo remunerações vultosas para os padrões da época e 
comissões técnicas compostas por profissionais de várias áreas – , como pela 
organização de seus eventos – campeonatos nacionais e mundiais – em que as 
Federações da modalidade têm a autonomia para organizá-los e gerenciá-los 
conforme elas assim o desejarem. 
Se na Psicologia o movimento era de reconhecimento e de afirmação, no 
esporte, e mais especificamente no futebol, as condições eram distintas. As regras 
que marcavam o esporte na década de 1950 eram o amadorismo e o fair play, e isso 
representava um compromisso com a prática esportiva competitiva muito distinto 
daquele que se vive hoje. 
Os atletas que recebessem, mesmo a título de presente ou gratificação, 
benefícios para treinar ou competir eram considerados profissionais, e como tais não 
poderiam participar de Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais. 
Mas a relação que o povo brasileiro tem com o futebol é bastante singular. 
Introduzida no país pelos ingleses no começo do século XX, tornou-se uma paixão, e 
por vezes um problema, nacional (A. Bosi, 1991; R. DaMatta, 1982, 1992; A. 
Rosenfeld, 1993). 
Essa situação pode ser exemplificada com a derrota sofrida no jogo final do 
Campeonato Mundial de 1950, realizado no maior estádio do mundo da época, no 
Brasil, em que diante daquela situação que acabava de se configurar a platéia, e 
grande parte do povo, respondeu com o silêncio, e esse tema se tornou quase um 
tabu para atletas, dirigentes e para a população. 
Essas eram as expectativas e a realidade do futebol com que se deparava João 
Carvalhaes em 1958. Essas eram as condições da Psicologia e do Esporte no Brasil 
de então. E assim estava marcado o início da Psicologia do Esporte brasileira. 
Nos anos que se seguiram foi sendo acumulada muita informação sobre 
indivíduos (atletas) e grupos (times) que praticavam esporte ou atividade física, sem 
 
13 
 
que isso ainda representasse a constituição de um arcabouço teórico consistente (A. 
Ribeiro da Silva, 1975). 
Passado quase meio século daquela atuação pioneira, hoje a Psicologia do 
Esporte no Brasil segue seu próprio rumo e, ao mesmo tempo, em várias direções. 
Caminhando par e passo com a Psicologia Geral, pode-se observar o 
desenvolvimento não de uma, mas de várias Psicologias do Esporte, distintas umas 
das outras por causa do referencial teórico que sustenta essa produção acadêmica e 
prática (Rubio, 2000.a; 2000.b). 
11 AS VÁRIAS PSICOLOGIAS DO ESPORTE BRASILEIRA 
É preciso esclarecer que nem toda psicologia aplicada ao esporte é psicologia 
do esporte. A Psicologia do Esporte tem como meio e fim o estudo do ser humano 
envolvido com a prática de atividade física e esportiva competitiva e não competitiva. 
Esses estudos podem abarcar os processos de avaliação, as práticas de 
intervenção ou a análise do comportamento social que se apresenta na situação 
esportiva a partir da perspectiva de quem pratica ou assiste ao espetáculo (J. Azevedo 
Marques & S. Junishi, 2000; S. Figueiredo, 2000; M. Markunas, 2000; S. Martini, 
2000). 
A Psicologia no Esporte é a transposição da teoria e da técnica das várias 
especialidades e correntes da Psicologia para o contexto esportivo, seja no que se 
refere a aplicação de avaliações para a construção de perfis, seja no uso de técnicas 
de intervenção para a maximização do rendimento esportivo (O. Feijó, 2000). 
Durante quase três décadas grande parte da produção acadêmica da área era 
produto da Psicologia no Esporte. Esse quadro apresentou uma grande transformação 
no final da década de 1980, com a busca dos interessados pela formação específica 
em outros países e a posterior organização de grupos de estudo e instrução de 
psicólogos brasileiros (M. R. Brandão, 2000). 
Como reflexo dessa ‘formação estrangeira’ o que se viu no princípio foi a 
utilização de instrumentos de avaliação e técnicas de intervenção à semelhança do 
que se fazia nos países onde foram desenvolvidos. Mas, diante da especificidade do 
esporte brasileiro, esses instrumentos e técnicas foram sendo adequados e adaptados 
 
14 
 
tanto às condições das instituições esportivas como às variações culturais presentes 
na vida dos atletas brasileiros. 
 
 
Fonte: medichina.es 
 
O resultado dessa busca pela alteridade pode ser observado na diversidade de 
formas de atuação. Partindo da psicanálise, do cognitivismo, do behaviorismo radical, 
do psicodrama, da psicologia social, da psicologia analítica ou da gestalt como 
referencial teórico, um grupo crescente de psicólogos tem se dedicado a desenvolver 
a Psicologia do Esporte brasileira, considerando as particularidades das modalidades 
no país e dos atletas que convivem com uma realidade específica (L. Angelo, 2000; 
E. N. Cillo, 2000; G. Franco, 2000, F. Matarazzo, 2000). 
A avaliação psicológica de atletas e a construção de perfis é um dos 
procedimentos que maior visibilidade dá ao psicólogo do esporte e maior expectativa 
cria em comissões técnicas e dirigentes. É também uma das grandes preocupações 
dos profissionais da área por envolver procedimentos éticos ditados pelos Conselho 
Federal de Psicologia. 
O processo de avaliação psicológica no esporte é conhecido como 
psicodiagnóstico esportivo e está relacionado diretamente com o levantamento de 
aspectos particulares do atleta ou da relação com a modalidade escolhida. As 
investigações de caráter diagnóstico têm como objetivo determinar o nível de 
 
15 
 
desenvolvimento de funções e capacidades no atleta com a finalidade de prognosticar 
os resultados esportivos. No esporte de alto rendimento, o psicodiagnóstico está 
orientado para a avaliação de características de personalidade do atleta, para o nívelde processos psíquicos, os estados emocionais em situação de treinamento e 
competição e as relações interpessoais. 
Com o resultado do diagnóstico pode-se chegar a conclusões referentes a 
algumas particularidades pessoais ou grupais que oferecem subsídios para se fazer 
uma seleção de novos atletas para uma equipe, para mudar o processo de 
treinamento, individualizar a preparação técnico-tática, escolher a estratégia e a tática 
de conduta em uma competição e otimizar os estados psíquicos. Os métodos 
utilizados para esse fim podem ser tanto da categoria de análise de particularidades 
de processos psíquicos nos quais se enquadram os processos sensórios, sensórios-
motores, de pensamento, mnemônicos e volitivos como os de ordem psicossociais 
nos quais são estudadas as particularidades psicológicas de um grupo esportivo, 
buscando revelar e explicar sua dinâmica (Comissão de Esporte do CRP-SP, 2000; 
A. Luccas, 2000). 
Diferentemente de outras áreas da Psicologia nas quais já foram desenvolvidos 
e validados um grande número de instrumentos de avaliação, a área de esportes ainda 
carece de referencial e conhecimento específicos para investigação, e isso tem 
acarretado alguns problemas bastante sérios. Um deles é a utilização de instrumentos 
advindos da avaliação em psicologia clínica ou da área educacional com finalidades 
específicas, como detecção de distúrbios emocionais, perfis psicopatológicos ou 
quantidade de inteligência, próprios e necessários para os fins que foram 
desenvolvidos. 
O outro é a importação de instrumentos de psicodiagnóstico esportivo 
desenvolvidos em outros países e aplicados sem adaptação à população brasileira, 
que apresenta condições físicas e culturais distintas de outras populações. Diante 
disso, questões de ordem ética têm emergido para reflexão sobre o uso e abuso de 
resultados obtidos por meio de instrumentos de avaliação psicológica no esporte. 
Se naquilo que se refere ao psicodiagnóstico esportivo a Psicologia do Esporte 
brasileira ainda busca sua maturidade, é na prática da intervenção psicológica junto a 
atletas e equipes que se pode observar a multiplicidade de perspectivas e o seu vigor. 
 
16 
 
No caso das modalidades individuais, em que o foco da intervenção é o próprio 
atleta e sua atuação, atividades voltadas para a concentração, o controle da 
ansiedade e o manejo das variáveis ambientais costumam ser os principais objetivos 
da intervenção psicológica. No entanto, a forma e o tempo que esse trabalho levará 
para ser desenvolvido irá variar conforme o referencial teórico do psicólogo que o 
aplica. As práticas podem envolver visualização, relaxamento, modelagem de 
comportamento, análise verbal, inversão de papéis, técnicas expressivas ou 
corporais. 
 
 
Fonte:www.cookie.com.br/musculacao-coracao 
No caso das modalidades coletivas o foco da intervenção recai sobre as 
relações grupais, a formação de vínculo e organização de liderança, e aqui também a 
diversidade de procedimentos é grande. São amplamente utilizados os jogos 
dramáticos advindos do psicodrama, o desenvolvimento de auto-conhecimento por 
meio das técnicas de senso-percepção, bem como procedimentos verbais originários 
da psicanálise de grupos. 
Mas a Psicologia do Esporte não é feita apenas dos aspectos relacionados com 
a prática esportiva. Ela também é feita do estudo do fenômeno esportivo a partir do 
referencial da Psicologia Social (Rubio, 2001.b). 
Por essa perspectiva o esporte é reconhecido como um conjunto complexo de 
elementos que envolve o atleta, protagonista do espetáculo; o espectador e a torcida, 
razão da realização do espetáculo; e os patrocinadores e as empresas empenhados 
 
17 
 
com a manutenção de equipes e atletas, responsáveis diretos pela transformação do 
esporte em um dos principais negócios do planeta e pela superação do amadorismo, 
um dos elementos fundantes do Olimpismo moderno. Isso porque é possível afirmar 
que toda manifestação esportiva é socialmente estruturada, na medida em que o 
esporte revela em sua organização, no processo de ensino-aprendizagem e na sua 
prática, os valores subjacentes da sociedade na qual ele se manifesta. 
Questões como o desenvolvimento da identidade do atleta, formas de manejo 
e controle de concentração e ansiedade, aspectos de liderança em equipes, 
estudadas e tratadas de maneira pontual e pragmática dentro da Psicologia do 
Esporte voltada para o rendimento, foram deslocadas de um contexto social maior que 
é o lugar e o momento que o atleta está vivendo. 
 
. 
Fontewww.mulherbeleza.com.br 
 
Recentemente alguns estudiosos começaram a repensar a Psicologia do 
Esporte transferindo-a de um modelo de habilidades individuais e passaram a 
observar a necessidade de uma aproximação com a Psicologia Social para a 
compreensão e explicação desse fenômeno complexo e abrangente que é a atividade 
física e esportiva. 
Essa condição reforça o pressuposto de que toda Psicologia é Social sem que 
isso signifique reduzir as áreas da Psicologia à Psicologia Social (S. Lane, 1984; J. S. 
Bernardes, 1998; A. Bock, M. G. Guimarães & O. Furtado, 2001). Nesse sentido é 
possível afirmar que a Psicologia do Esporte, que trata do fenômeno esportivo em 
 
18 
 
toda a sua complexidade, visando a compreensão da dinâmica das relações 
envolvidas entre atletas, técnicos, dirigentes, mídia e patrocinadores, não é apenas 
uma Psicologia de rendimento de atletas e equipes, mas uma Psicologia Social do 
Esporte. 
O debate sobre a função e o papel da Psicologia do Esporte passa 
necessariamente pela discussão do que é o fenômeno esportivo e como tem sido 
construído e explorado o imaginário esportivo na atualidade. 
É também pela perspectiva da Psicologia Social que a Psicologia do Esporte 
tem atuado junto aos chamados projetos sociais (J. Azavedo Marques & S. Junishi, 
2000) em que o objetivo primeiro dessas instituições é promover o desenvolvimento 
da prática da cidadania ou oferecer alternativas de socialização, principalmente para 
crianças e jovens, tendo o esporte como facilitador. É o esporte como meio e não 
como fim. 
12 ARTIGOS PARA REVISÃO PSICOLOGIA E ESPORTE: O PAPEL DA 
MOTIVAÇÃO 
 
Nathalia Ferreira Siqueira*, Giovanna Ticianelli** 
*Faculdade de Americana 
**Universidade Estadual de Campinas 
 
Resumo 
 
No âmbito da atividade física e do esporte, a motivação é um dos aspectos 
mais estudados nos últimos tempos. O presente estudo teve como objetivo selecionar 
e analisar alguns dos estudos envolvendo a motivação nas atividades físicas e nos 
esportes. Os artigos encontrados foram muito claros na possibilidade de diversas 
avaliações da motivação no contexto das atividades físicas e esporte além da 
possibilidade de validação de instrumentos. Os resultados mostram a importância das 
diferentes formas motivacionais na indução de diversos benefícios cognitivos, 
comportamentais e afetivos e a importância de se trabalhar a motivação para a prática 
de atividades físicas e esportes. 
 
19 
 
 
Palavras chave: motivação, atividades físicas, esportes. 
12.1 Introdução 
No esporte, os fatores motivacionais constituem um dos principais elementos 
que impulsionam o sujeito à ação. Muitos atletas estão buscando a vitória, entretanto 
existem diversos aspectos que diferenciam os indivíduos no que diz respeito aos 
interesses e motivos pela prática. Esses motivos podem ser internos e externos. 
No âmbito da psicologia, os motivos são as necessidades, carências, 
interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas direções e motivação 
envolve comportamento direcionado a um objetivo (WEITEN, 2002). Existem duas 
principais abordagens que trabalham a motivação: do impulso e as teorias do 
incentivo. 
O conceito de impulso de Hull (1943) é baseado na manutenção da 
homeostase, estado de equilíbrio fisiológico. Um impulso é, dessa forma, um estado 
interno de tensão que induz um organismoa dedicar-se a atividades que possam 
reduzir tal tensão. Estes estados de tensão, que são desagradáveis podem ser 
entendidos como uma ruptura no equilíbrio desejável. Quando os indivíduos 
experimentam um impulso, são motivados a buscar ações que os levem a uma 
redução deste. Já as teorias de incentivo, acreditam que os estímulos externos 
regulam os estados motivacionais (SKINNER, 1953). Um incentivo seria, portanto, um 
objeto externo capaz de motivar o comportamento. 
A motivação pode ser estudada a partir de dois pontos de vista: motivação 
intrínseca e extrínseca. Motivação intrínseca refere-se à execução de atividade no 
qual o prazer é inerente ao indivíduo, não sendo necessárias recompensas ou 
pressões externas para que o indivíduo cumpra seu objetivo e seu desafio, o simples 
fato da participação já o satisfaz (DECI, 1975). 
Essa motivação é a base para o crescimento, integridade psicológica e coesão 
social, representando o potencial positivo da natureza humana, segundo Deci e Ryan 
(2000). Já a motivação extrínseca é aquela em que os indivíduos realizam uma tarefa 
para obterem uma recompensa além da sua satisfação pessoal como: prêmios 
 
20 
 
(recompensas materiais), elogios (reconhecimento) e demonstrar competências e 
habilidades (FORTIER, VALLERAND e GUAY, 1995). 
No âmbito da atividade física e do esporte, a motivação é produto de um 
conjunto de variáveis sociais, ambientais e individuais que determina a eleição de uma 
modalidade física ou esportiva e a intensidade da prática dessa modalidade, que 
determinará o rendimento (ESCARTÍ e CERVELLÓ, 1994). 
De acordo com Samulski (2002) a motivação é caracterizada como um 
processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, a qual depende de fatores internos 
(pessoais) e externos (ambientais). O motivo interno, ou seja, a motivação intrínseca, 
e o motivo externo, a motivação extrínseca, podendo ser representado pela torcida ou 
simplesmente os companheiros da turma, formam um elo entre a conquista do 
objetivo. 
Dosil (2004) acredita que motivação é o motor do esporte, pois esta explica as 
razões para a iniciação, orientação, manutenção e abandono da prática esportiva, 
podendo ser determinada por fatores individuais, sociais, ambientais e culturais. 
Nesse sentido, a motivação parece ter um importante papel na pratica de 
esportes e atividades físicas já a avaliação desta pode colaborar para a manutenção 
de práticas esportivas e também a identificação dos motivos que envolvem o processo 
de abandono da prática. 
A motivação para a prática de esportes e atividades físicas é uma das 
contribuições da psicologia do esporte que auxiliam no planejamento e organização 
dos treinamentos. 
A motivação é uma variável chave no esporte e da prática de atividades físicas 
na medida em que pode facilitar a aprendizagem e também um melhor desempenho. 
O objetivo geral deste trabalho é selecionar e analisar alguns dos estudos 
envolvendo o papel da motivação nas atividades físicas e nos esportes. 
12.2 Metodologia 
Caracterização do estudo: 
A pesquisa de embasamento teórico deste trabalho será realizada na base de 
dado 
 
21 
 
Scielo, preferencialmente ligadas as bases de dados universitárias, das 
ciências da saúde, educação física, psicologia, relacionadas ao papel da motivação 
nos diversos esportes. 
Para a pesquisa nestas bases de dados serão utilizadas diversas palavras 
como: motivação nos esportes, motivação nas atividades físicas, motivation in sports, 
motivation in phisical activits, priorizando o papel da motivação nas atividades físicas 
e nos esportes. 
12.3 Critérios de seleção: 
A seleção e inclusão de artigos será feita através da pesquisa por trabalhos 
envolvendo qualquer tipo de avaliação da motivação em atividades físicas e em 
esportes. Artigos em inglês, espanhol e português serão incluídos, outras linguagens 
serão descartadas. 
Diversos tipos de pesquisas serão aceitos como estudos de caso, pesquisas 
bibliográficas, levantamento e pesquisa experimental. 
As pesquisas aceitas para esta revisão devem conter o papel da motivação nas 
atividades físicas e nos esportes. 
12.4 Resultados 
Os artigos foram divididos em temas para melhor compreensão e análise. 
Na tabela 1 estão listados os temas e artigos os quais serão apontados nesta 
pesquisa. 
 
Tabela 1 – Temas e artigos 
 
Tema
s 
Títulos Autores Ano 
Avali
ação da 
motivação 
- Perfil 
psicológico de atletas 
paraolímpicos 
brasileiros 
Salmuski e 
Noce 
2002 
 
22 
 
- Emoções, 
“stress”, ansiedade e 
“coping”: estudo 
qualitativo com 
treinadores de nível 
internacional 
Dias,
 Cruz
 e 
Fonseca 
2010 
- Motivos para 
Prática de Atividade 
Física e Imagem 
Corporal em 
Frequentadores
 d
e Academia 
Fermino, 
Pezzini e Reis 
2010 
- Motivação à 
prática de atividades 
físicas: um estudo com 
praticantes não-atletas 
Golçalves
 
e Alchieri 
2010 
- Motivação à 
prática regular de 
atividade física: um 
estudo exploratório 
Balbinotti et 
al 
2011 
- Fatores 
motivacionais 
associados à prática de 
exercício físico em 
estudantes 
universitários 
Legnani et 
al. 
2011 
 
23 
 
- Estado de fluxo 
em praticantes de 
escalada e skate 
downhill 
Vieira et al. 2011 
- Motivação à 
prática regular de 
atividades físicas e 
esportivas: um estudo 
comparativo entre 
estudantes com 
sobrepeso, obesos e 
eutróficos 
Balbinotti et 
al. 
2011 
Valid
ação de 
- Análise da 
consistência 
Balbino
tti 
e 2008 
instru
mento 
interna e
 fatorial 
Barbos
a 
 
 confirmatório do 
 IMPRAFE-126 
com 
 
 praticantes de 
atividades 
 
 físicas gaúchos 
 -
 Continuum de Auto- 
Fernan
des 
e 2005 
 Determinação:
 validade 
Vascon
celos- 
 
 para a sua 
aplicação no 
Raposo 
 contexto 
desportivo 
 
 
 
 
 
 
24 
 
13 ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA: 
A motivação é um dos temas mais trabalhados no campo da Psicologia do 
Esporte. Nosso estudo procurou categorizar os artigos em dois temas: estudos de 
validação e estudos de avaliação da motivação. 
Com relação aos estudos de validação foram encontrados dois trabalhos. O 
estudo de Fernandes e Vasconcelos-Raposo (2005) objetivou definir a validade de 
aplicação do continuum de autodeterminação e obtiveram como resultado que os 
sujeitos no geral exibiram um perfil de motivação autodeterminado, verificando-se 
uma média mais elevada para a regulação identificada (motivação extrínseca). Os 
autores citam a importância das diferentes formas motivacionais na indução de 
diversos benefícios cognitivos, comportamentais e afetivos. Além disso, eles 
sugerem algumas linhas de intervenção pedagógica considerando os resultados 
obtidos. Já o estudo de Balbinotti e Barbosa (2008) teve como objetivo verificar os 
índices de consistência interna e fatorial confirmatório do IMPRAFE-126 e 
obtiveram como resultado a confirmação da validade para a amostra geral e para 
os sexos masculino e feminino. Dessa forma, os autores sugerem que o IMPRAFE-
126 é um instrumento promissor e que pode ser utilizado por psicólogos do esporte 
ou educadores físicos interessados em avaliar os níveis de motivação de atletas 
ou praticantes de atividade física e esporte em geral. 
Com relação os estudos de avaliação da motivação foram utilizados 
diferentes instrumentos: questionário para motivação para a prática esportiva 
(SALMUSKI e NOCE, 2002), entrevista semi estruturada (DIAS, CRUZ e 
FONSECA, 2010), inventário de razões para o exercício (FERMINO, PEZZINI e 
REIS, 2010), MPAM-R (GONÇALVES e ALCHIERI, 2010), IMPRAFE-126 
(BALBINOTTI et al, 2011), Exercise Motivation Inventory (LEGNANI et al, 
2011), SMS (VIEIRA et al, 2011) e IMPRAFE 54 (BALBINOTTI et al, 
2011). Além disso, foram avaliados diferentes grupos de pessoas. 
Os resultados sobre motivação encontrados relacionavam os tipos de 
motivospara a prática de atividades físicas e esportes, estado de fluxo e 
diferenciação de motivação intrínseca e extrínseca. 
Foram encontrados cinco estudos que trabalharam na perspectiva dos 
motivos para a prática de atividades físicas ou esportes. 
 
25 
 
No estudo de Balbinotti et al (2011) que avaliou alunos praticantes regulares 
de atividades físicas divididos em 3 grupos: obesos, com sobrepeso e eutróficos foi 
encontrado que para os obesos o fator principal de praticar exercícios físicos 
regularmente foi a saúde (motivação extrínseca), seguido de prazer (motivação 
intrínseca) e estética. Para os alunos de sobrepeso a tríade de maior importância é 
“Estética, Saúde e Prazer” e para os estudantes eutróficos estão como mais 
importantes os pares “Saúde- Estética” e “Estética- Prazer”. 
O estudo de Golçalves e Alchieri (2010) com praticantes não atletas, 
encontrou como resultado que os participantes praticavam atividade física mais por 
motivos de saúde, diversão, aparência e competência do que por motivos sociais. 
O fator que apresentou maior média na escala utilizada foi saúde. Em relação ao 
gênero e faixa etária, as participantes do sexo feminino e os idosos indicaram 
praticar atividades físicas mais por motivos de saúde do que os homens e os mais 
jovens. Em relação aos praticantes de exercício físico e os de esporte, praticar 
atividades físicas tinha como motivo principal questões de aparência e os que 
praticavam atividades físicas acompanhados o faziam mais por motivos sociais. 
Já no estudo de Fermino, Pezzini e Reis (2010) que avaliou frequentadores 
de academias, os motivos de maior importância para a prática de atividade física 
encontrados foram saúde, aptidão física, disposição, atratividade e harmonia; 
mulheres e indivíduos com elevado percentual de gordura atribuem a prática de 
atividade física ao motivo harmonia, assim como aqueles insatisfeitos com a imagem 
corporal buscam as atividades para o controle do peso e harmonia. 
O estudo de Legnani et al (2011) avaliou estudantes universitários e foram 
encontrados como resultado que os fatores motivacionais mais importantes para os 
sujeitos foram Prevenção de Doenças (fator extrínseco), Prazer/Bem-Estar (fator 
intrínseco) e Condição Física (fator extrínseco). Além disso, foram encontradas 
diferenças significativas entre os gêneros em cinco fatores motivacionais: Afiliação, 
Competição, Controle do Peso Corporal, Reabilitação da saúde e Reconhecimento 
Social. 
No estudo de Salmuski e Noce (2002) que avaliou atletas paraolímpicos, teve 
como resultado que o motivo mais importante para iniciar uma atividade esportiva 
para os sujeitos foi o prazer da prática e a necessidade de reabilitação e os 
principais motivos para praticar esportes foram a competição e o desejo de superar 
 
26 
 
limites. Além disso, a maioria dos atletas mencionou fatores estressantes: 
problemas de sono, pressão de vencer e conflitos interpessoais. 
Já numa perspectiva de estado de fluxo, o estudo de Vieira et al (2011) que 
avaliou o estado de fluxo de praticantes de escalada e skate downhill foram 
encontrados como resultados que cada fase de fluxo obteve resultados diferentes, 
relacionando a motivação que os levam a prática com seu nível de habilidade 
deixando sempre explícita a importância da motivação intrínseca para que a 
atividade seja constante e sempre feita com vontade de superação. Diante dos 
resultados, o praticante de skate downhill pode alcançar o estado de fluxo durante 
a prática, tendo também maior possibilidade de persistir na busca de suas metas na 
modalidade. Já o sujeito de escalada pode ter uma percepção errônea de suas 
habilidades, já que apresenta características das fases iniciais, portanto a 
possibilidade de desistir da modalidade é maior que a do praticante de skate 
downhill. Os praticantes de modalidades de aventura possuem uma maior 
motivação intrínseca, pelo sentimento de prazer e satisfação pessoal que tais 
atividades proporcionam. 
Trabalhando na perspectiva de motivação e diferenciando motivação 
intrínseca e extrínseca foi encontrado o estudo de Balbinotti et al (2011), que avaliou 
praticantes de atividades físicas, foram encontradas diferenças significativas no que 
diz respeito às idades, indicando haver índices mais elevados nos grupos dos 
adolescentes que foram entendidos como decorrentes dos tipos de tarefas de 
desenvolvimento próprias desta fase e do tipo de motivação (intrínseca) que poderia 
mover estes praticantes. Os menores índices observados nos demais grupos foram 
entendidos como sendo decorrentes das mudanças na natureza das tarefas de 
desenvolvimento próprias de cada fase e do tipo de motivação (extrínseca). 
Por último e o mais diferenciado estudo encontrado de Dias, Cruz e Fonseca 
(2010) que avaliou treinadores, teve como resultado que a motivação foi a 
característica mais enfatizada como estímulo para os treinadores, mas o que foi 
enfatizado é que esse e os outros fatores são objetos importantes de estudo para 
auxiliar no trabalho dos treinadores. Os resultados das fontes de “stress” e 
ansiedade experenciados pelos sujeitos do estudo e as estratégias de “coping” 
utilizadas em situações estressantes e problemáticas eram comuns em outros 
estudos, porém como alguns aspectos, não antes considerados, foram apontados 
 
27 
 
como estressantes a pesquisa tornou-se mais enriquecedora para esse campo de 
estudo. Outro fator positivo do estudo foi que ele analisou a importância de outras 
emoções, além da ansiedade, nas competições desportivas. 
14 CONCLUSÕES 
Os artigos apresentados foram muito claros na possibilidade de diversas 
avaliações da motivação no contexto das atividades físicas e esporte além da 
possibilidade de validação de instrumentos. As avaliações vão desde fatores mais 
abrangentes como motivação extrínseca e intrínseca até fatores mais específicos 
como motivos para a prática e avaliação de estado de fluxo. As validações 
apresentadas foram de instrumentos quantitativo e também qualitativo. 
Nas diversas observações, a motivação mostrou ter um importante papel na 
prática de atividades físicas e nos esportes e também como estímulo para o 
treinador. 
Os motivos mais encontrados para a prática de atividades físicas e esporte 
foram saúde e prazer, considerados como tipos de motivação extrínseca e 
intrínseca respectivamente. Outros motivos como estética, competição, social e 
superação de limites também foram encontrados. 
Os resultados mostram a importância das diferentes formas motivacionais na 
indução de diversos benefícios cognitivos, comportamentais e afetivos e a 
importância de se trabalhar a motivação tanto intrínseca quanto extrínseca para a 
prática de atividades físicas e esportes. É importante identificar e entender os 
principais fatores que podem motivar a população e deve ser um elemento a ser 
trabalhado tanto para início da prática quanto para manutenção. 
São necessários mais estudos na área para um melhor entendimento de 
como esses elementos se integram na dinâmica geral de funcionamento das 
pessoas possibilitando dessa maneira a criação de modelos de orientação e de 
educação à prática regular de atividades físicas e medidas de motivação ao 
exercício que sejam adequados ao público em questão. 
 
 
 
28 
 
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Mais conteúdos dessa disciplina