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MayaraKelly ] Trata-se da aplicação de fármacos no organismo Escolha da via: Biodisponibilidade (disponibilidade do fármaco na corrente sanguínea) Facilidade de administração Custo Riscos Velocidade do efeito Condições do paciente Tipos de vias de administração: Vias Sistêmicas Nunca apresentará um trajeto ou destino definido Atingem a circulação sanguínea Enteral (via oral, sublingual e bucal) Parenteral (via intravascular, subcutânea, intramuscular e intratecal) Vias Locais Efeito no ponto de aplicação Absorvida posteriormente para ter uma ação sistêmica Tópica e transdérmica Intra-nasal Ocular Auricular Outras vias Não tem uma classe especifica Pode ser tanto sistêmica quanto local Inalatória Vaginal Retal Via Enteral Mais seguro Conceitos básicos da Farmacologia Droga: substância que consegue alterar uma função na fisiologia Positivamente (estudado pela farmacologia) Negativamente (estudado pela toxicologia) Fármaco: alteração benéfica da fisiologia, estrutura química já definida, efeitos no organismo conhecidos Medicamento: produto elaborado a base de fármaco, efeito benéfico Remédio: tudo aquilo que possa fazer bem ao corpo Desde um medicamento até uma massagem ou fisioterapia Janela Terapêutica: faixa de concentração do fármaco em que se observa um efeito terapêutico MayaraKelly Comum Conveniente Econômico O fármaco pode ser: Deglutido (via oral) Colocado sob a língua (via sublingual) ou entre a bochecha e a língua (via bucal) Administrado pelo reto Nunca administrar medicamentos de via oral por via sublingual ou bucal Assoalho da boca pode ferir Oral Medicamentos que são administrados pela boca e absorvidos pelo trato gastrointestinal Facilmente autoadministrados Toxicidade e/ou a dosagem excessiva podem ser facilmente neutralizadas As vias envolvidas na absorção oral são as mais complicadas Taxa de absorção variável O baixo pH do estomago inativa alguns fármacos Em caso de vômito pouco antes da administração do medicamento, o efeito do mesmo é ineficaz Sistema porta Tudo que foi absorvido no intestino vai para o fígado No final apenas 60% do princípio ativo vai para a corrente sanguínea Efeito de 1ª passagem Preparações revestidas (entéricas) e de liberação prolongada Preparações revestidas (entéricas) Envoltório químico que protege o fármaco do ácido gástrico Libera o fármaco apenas no intestino (menos prejudicial) O envoltório se dissolve e permite a liberação Preparações de liberação prolongada Abreviados como: LA (longa ação) ou LL (liberação lenta) Revestimentos especiais que controlam a liberação do fármaco Absorção mais lenta e uma duração de ação mais longa Obs. FF = Forma Farmacêutica Formas farmacêuticas: comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, gotas, xarope, suspensão MayaraKelly Sublingual e bucal Absorção pela cavidade oral Permite que o fármaco se difunda na rede capilar Entrada direta na circulação sistêmica Facilidade de administração Absorção rápida Não passa pelo TGI Capacidade de evitar a biotransformação de 1ª passagem Formas farmacêuticas: comprimidos sublinguais Via Parenteral Tratamento do paciente impossibilitado de tomar a medicação oral (paciente inconsciente) Quando é necessário o inicio rápido de ação Injetáveis Melhor controle sobre a dose ideal Mais rápida Maior efeito Não passa pela biotransformação de 1ª passagem e nem pelo ambiente agressivo do TGI São irreversíveis Podem causar dor, medo, lesões teciduais e infecções Formas farmacêuticas: soluções e suspensões injetáveis Intravenosa (IV) Via parenteral mais comum Efeito rápido Grau de controle máximo sobre a quantidade de fármaco administrada Vantajosa para fármacos que podem causar irritações por outras vias Velocidade de infusão controlada Pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto a reações desfavoráveis Quando injetada em bolus: MayaraKelly Toda a dose do fármaco vai diretamente para a circulação sistêmica quase que imediatamente Quando administrado como infusão IV: Fármaco infundido em um período de tempo maior Pico de concentração plasmática mais baixo Aumento da duração do nível do fármaco circulante Intramuscular (IM) Os fármacos podem estar contidos em: Soluções aquosas que são absorvidas rapidamente ou Preparações especializadas de deposito, que são absorvidas lentamente Concentração sustentada durante um período de tempo prolongado Subcutanea (SC) Absorção por difusão simples Mais lenta que via IV Minimiza os riscos de hemólise ou trombose associados à injeção IV Efeitos lentos, constantes e prolongados Não deve ser usada com fármacos que causam irritação tissular Dor intensa e necrose Intratecal A barreira hematoencefálica retarda ou impede a entrada dos fármacos no SNC Usada principalmente para quimioterapia e anestesias Efeitos locais e rápidos Introdução do fármaco diretamente no liquido cerebrospinal A epidural é similar a esse tipo de via Via Tópica Restrito às camadas da pele Quando se deseja um efeito no local do fármaco MayaraKelly Formas farmacêuticas: soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel Via Transdérmica Uso tópico, porém, há diferença da via tópica Mesmo aplicado à pele, o fármaco consegue penetrar na corrente sanguínea Velocidade de absorção pode variar Características físicas da pele Lipossolubilidade do fármaco Oferta prolongada Formas farmacêuticas: adesivo Via Respiratória ou Inalatória Depende de um manejo Gases Rápida oferta do fármaco através da superfície da membrana mucosa do TR e do epitélio pulmonar Quase tão rápidos quanto as injeções Inalação oral Eficaz e conveniente para pacientes com problemas respiratórios Broncodilatadores Inalação nasal Descongestionantes nasais Administração diretamente dentro do nariz Formas farmacêuticas: nebulizador, spray, bombinhas Via Ocular Administração nos olhos Uso local Formas farmacêuticas: colírios Via Auricular/Otológica Administração pelos ouvidos (canal auditivo externo) Indicados para infecções no ouvido e amolecimento de cera, em sua maioria MayaraKelly Via Vaginal Sistêmica e local Quando a via oral não está disponível Medicamento não indicado para uso oral Preparar e administrar medicamentos no canal vaginal Preparar o órgão reprodutor para cirurgias Tratar e/ou prevenir processos inflamatórios e infecções ginecológicas Realizar contracepção Reposição hormonal Formas farmacêuticas: supositórios, comprimidos, óvulos, geleias, cremes e pomadas Via Retal Absorção irregular Tratamento local ou sistêmico Evita a destruição do fármaco pelo TGI Biotransformação do fígado é minimizada Comumente para a administração de antieméticos Vários fármacos irritam a mucosa retal Recomendado em caso de: Vômito Crises convulsivas Cirurgias no TGI Desidratação em que não consiga usar uma veia para IV Formas farmacêuticas: supositórios e enema