Buscar

histologia do sistema linfático

Prévia do material em texto

Sistema linfático
Sistema de defesa 
1. Órgãos linfáticos primários (centrais): responsáveis pelo desenvolvimento e maturação dos linfócitos, tornando-os células maduras, imunocompetentes (fígado fetal, medula óssea e timo).
1. Órgãos linfáticos secundários: responsáveis pelo ambiente adequado no qual as células imunocompetentes podem reagir umas com as outras (linfonodos, baço e tecidos linfoides associados a mucosas)
1. Responsável pela defesa imunológica do corpo
1. Linfonodos (gânglios linfáticos) timo e baço são envolvidos por cápsula de tecido conjuntivo
1. Membros do sistema difuso, não encapsulado.
1. Defesa celular: a células fagocitam o antígeno
1. Quando um linfócito B produz imunoglobulinas (SIGs – imunoglobulinas de superfície), elas vão para o sangue. Resposta do tipo humoral
1. Anticorpos neutralizam o antígeno, que depois vai ser fagocitado.
1. Linfócito T amadurece no timo, quando produz TCR significa que amadureceu.
1. O linfócito T encaixa seu TCR no MHC tipo 1 (8 a 12 aminoácidos – epitopo). O organismo tem uma identidade, o MHC prova que a célula não está infectada.
1. Co-receptor CD8 é encaixado quando o linfócito T killer encontra algo de errado. 
1. Célula T helper/auxiliar se liga no MHC classe 2 do APC (célula apresentadora de antígeno – macrófago) – epitopo 13 a 25 aminoácidos. CD4 co-receptor fica ativo e libera vários tipos de imunoglobulinas 
Órgãos linfáticos
Timo
· Local de amadurecimento de linfócitos T
· Dividida em lobos
· O linfócito T micra para a região cortical para amadurecer. Portanto se estão nessa região não são imunocompetentes. Nessa área eles são testados em sua capacidade de reconhecer antígenos 
· Na medula encontramos os linfócitos T imunocompetentes virgens
· Na região cortical serão apresentados MHC do tipo 1 e ele deverá identificar se pertence ao corpo ou não 
· Quando ele apresenta 
· De 100%, 2% são aprovados no teste, os 98% são induzidos a entrarem em apoptose
· Caso um linfócito T que não passou no teste caia na medula do timo, podem acontecer doenças autoimunes
· Na área do córtex do timo os linfócitos T se multiplicam
· As células reticuloepiteliais do tipo 1 isolam a região cortical e os vasos sanguíneos, impedindo que entrem em contato com a região medular. O nome dessa barreira é hematotímica
· Células reticuloepiteliais do tipo 2 vão apresentar para o linfócito T o MHC da classe 1 e 2 
· Células reticuloepiteliais do tipo 3 isolam a cortical da medular. Grande. 
· Células reticuloepiteliais do tipo 4: Ao lado da do tipo 3, isola a medular da cortical
· Células reticuloepiteliais do tipo 5, isolam dentro da região medular células T imunocompetentes virgens
· Corpúsculos de Hassall: correspondem as células reticuloepiteliais do tipo 6. Queratinizam, calcificam... ainda não se sabe sua função
· O timo trabalha no final da gravidez até os 8 anos, quando ele atrofia
· No corpo de um individuo adulto, ele se enche de adipócitos, mas ainda consegue amadurecer algumas células T 
· Produz fatores que iniciam o amadurecimento das células T
· T3, T4, hormônio do crescimento promovem o amadurecimento.
· Cortisol inibe o amadurecimento
Linfonodos
· São órgãos encapsulados constituídos por tecido linfoide e que aparecem espalhados por todo o corpo, sempre no trajeto dos vasos linfáticos
· São encontrados na axila, virilha, ao longo dos grandes vasos do pescoço, e em grande quantidade no tórax e no abdômen, especialmente no mesentério
· Como acontece no tecido linfático em geral, o parênquima do órgão é sustentado por um arcabouço de células reticulares e fibras reticulares sintetizado por essas células
· A cápsula de tecido conjuntivo denso que envolve os linfonodos envia trabéculas para o seu interior, dividido o parênquima em compartimentos incompletos
· A região cortical superficial tem como células predominantes os linfócitos B. A região cortical profunda não apresenta nódulos linfáticos, e nela predominam os linfócitos T
· Quando estamos resfriados, eles aumentam de tamanho por aumentar a produção de linfócitos
· A região cortical do linfonodo é onde encontramos os linfócito B, formando os nódulos linfáticos. Se estiver ativado apresenta uma área clara chamada centro germinativo
· Já na região paracortical encontramos linfócitos T, que estão se diferenciando em killer, helper, supressor... 
Baço
· Capsula de conjuntivo denso não modelado que mandam septos para o interior do órgão, formando trabéculas
· O estroma do baço é formado por uma malha de colágeno tipo III
· Células estreladas produzem prolongamentos e cobrem o colágeno, cobrindo para que o sangue não caia mo colágeno
· Polpa branca e a polpa vermelha
· Artéria esplênica da capsula que ramifica para o septo/trabécula, formando a artéria trabecular
· Adventícia da artéria afrouxa e enche de lifócitos T, formando a bainha lifática arterial, local do baço onde encontramos os linfócitos T
· Algumas arteríolas penicilares deságuam no estroma do órgão – circulação aberta. Mas existem outras que tem circulação fechada, por terminar em sinusoide
· O local onde há nódulo linfático é a área de póla branca. Entre a polpa branca e a polpa vermelha há uma região de transição, chamada de zona marginal. É nela que esta acontecendo uma intensa atividade do baço, pois é lá que estão sendo destruídos antígenos e hemácias velhas. Uma função básica do baço é, portanto filtrar o sangue, enquanto o linfonodo filtra a linfa
· Nódulo linfático: local do linfócito B
Órgãos linfáticos secundários
· Tecido linfático associado a mucosa (MALT)
· GALT – trato gastrointestinal
· BALT – região dos brônquios 
· Esses locais são ricos em APCs
· Tonsilas (antigamente amígdala): três tipos - palatinas, faríngeas e linguais. Na tonsila palatina encontramos grande qantidadde de linfócitos B. Tonsila faríngea coberta por epitélio colunar simples ciliado com células caliciformes, se inflama dá adenoide). Tonsila tem apenas uma única cripta
Ana Luísa Pereira | @aventuras_medicina

Mais conteúdos dessa disciplina