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AULA 5 - TÓPICOS INTEGRADORES 2 (epidemiologia - investigação de surto)

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Tópicos Integradores
2° avaliação 
AULA 5 – epidemiologia: investigação de surto
Século VI a.c – Hipócrates:
· Epidemeion: visitar, ou seja, enfermidades que visitam 
· Endemeion: residir, ou seja, enfermidades que permanecem 
Epidemias mais antigas: 
· Peste de Atenas, Grécia 428 a.c 
· Peste de Siracusa, Itália 396 a.c 
· Peste justiniana, Roma século II d.C. 
· Peste antonina, Constantinopla 542 d.C. 
CADEIA DE TRANSMINSSÃO DE DOENÇAS: 
· Agente 
· Ambiente 
· Hospedeiro 
investigação de surtos 
Endemia: doença habitualmente presente entre os membros de determinado grupo, numa determinada área, isto é, presente numa população definida:
· Incidência constante 
· Variações sazonais 
Incidência: número de casos NOVOS, ocorridos em um certo período de tempo em uma população específica. Expressa o risco de ficar doente. 
Prevalência: número de casos (novos e velhos) em uma população definida. Expressa o risco de estar doente. 
Epidemia: elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em um determinado lugar e período de tempo, caracterizando, de forma clara, um excesso em relação a frequência esperada. 
Surto: tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches. Quarteis, escolas) 
PANDEMIA: 
definir uma determinada condição como epidêmica ou endÊmica:
· É necessário verificar o comportamento da doença ao longo dos anos anteriores, definindo uma série histórica
· Levantamento do número de casos novos (incidência) do agravo em um período não epidêmico
· Há uma suspeita de epidemia quando o valor da incidência de uma determinada doença ultrapassa o limite endêmico superior. 
Determinantes de EPIDEMIA e ENDEMIA:
· Econômico 
· Cultural
· Ecológicos 
· Psicossociais 
· Biológicos 
Epidemias que marcaram o Brasil e o mundo: 
· Gripe espanhola
· Varíola 
PRINCIPAIS DOENÇAS ENDÊMICAS NO BRASIL 
· Febre amarela 
· Dengue 
· Malária 
ETAPAS DE INVESTIGAÇÃO DE UMA EPIDEMIA 
ETAPA 1: DEFINIÇÃO DO CASO: 
· Confirmar a ocorrência: 
· Determinar o número de casos esperados e comparar com o número de casos observados.
· Verificar o diagnóstico: 
· Revisar as fichas de investigação e os prontuários. 
ETAPA 2: CONFIRMAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE EPIDEMIA 
· o tempo é quando, 
· o lugar é onde
· a pessoa é quem
ETAPA 3: IDENTIFICAR E CONTER OS CASOS 
· Suspeitos 
· Confirmados 
· Descartados
ETAPA 4: ORGANIZAR AS INFORMAÇÕES POR TEMPO, LUGAR E PESSOA. 
· Quem foi afetado?
· Quando foram afetados? 
· Onde foram afetados?
Organizar as informações por tempo, lugar e pessoa. 
ETAPA 5: 
· Formular hipóteses que possam explicar o padrão do evento 
· Testar as hipóteses 
· Planejar e desenvolver estudos adicionais. 
ETAPA 6: IMPLEMENTAR MEDIDAS DE CONTROLE 
· Controlar a fonte de organismos patogênicos 
· Interromper a transmissão 
· Controlar a resposta de hospedeiro a exposição.
ETAPA 7: COMUNICAR OS RESULTADOS 
· Apresentar resultados e recomendações 
· Documentar e compartilhar experiencias 
· Disseminar as informações. 
epidemiologia: investigação de surto
Ao identificar precocemente uma epidemia (ou uma suspeita) torna-se possível diminuir os danos da doença na população através de várias medidas de controle: 
· Isolamento, quarentena, atenção aos contactuantes;
· Medidas de prevenção de novas epidemias (vacinação, melhorias sanitárias, controle de vetores, campanhas educacionais etc.) 
exercícío 
1. Liste as principais tarefas a serem realizadas nessa investigação; 
2. Como você conduziria este caso?
3. Quais as medidas de controle?

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