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Respostas do ED de fenomenologia 1. B (A psicologia fenomenológica valoriza e descreve os dados da experiencia ou vivencias do ser humano como eles se manifestam, procurando descobrir o sentido que as vivencias tem para a dasein. A alternativa III está correta porque na fenomenologia, não se concebe o homem de forma individual, independente de sua relação os outros e com o mundo; ao contrário. O homem é relação, se só pode ser pensado enquanto tal. Por isso descarta-se o método experimental) 2. A (Não se trata para a fenomenologia de mensurar a realidade como que existente em si, pois ela existe em função de quem a percebe. As afirmativas I, III e IV, descrevem corretamente a postura fenomenológica de deixar que o fenômeno ou a experiencia pessoal se desvelem em seu significado para quem vivencia.) 3. D (A fenomenologia se propõe como alternativa e superação da concepção positivista da ciência, assim como da postura ingênua do senso comum que aprecia as coisas por como elas parecem ser em si de forma imediata. O fenômeno não corresponde a como as coisas sã em sua essência, mas a como elas se manifestam a consciência, tendo significado próprio que é acessado com um olhar novo e atento à sua própria “linguagem” ou modo de se manifestar.) 4. A (Diferentemente de Freud, Boss não entende os sonhos como realizações de desejos. Para ele os sonhos são um modo de ser, uma maneira de se manifestar da existência, algo concreto e ancorado no presente. Os sonhos expressam possibilidades presentes na existência e ainda não realizados. Dessa forma, ele preferia não fazer interpretações simbólicas e sim comentários sobre as qualidades e os possíveis sentidos presentes na experiencia dos sonhos, em seu conteúdo manifesto, para ampliar a experiencia do paciente.) 5. D (Para Heidegger, a metafísica clássica que funda a ciência moderna não alcança a verdadeira essência do ser humano, tampouco o senso comum que ve o homem como um dos organismos vivos. A “humanitas” é algo qualitativamente diferente de animalidade que tem em comum com os outros seres vivos. Não a reconhecer significa reduzir o ser humano, relega-lo “ao âmbito essencial das “animalitas”. Porém, não é a partir da irracionalidade, e sim da Dasein, o ser-aí, que podemos colher essa verdadeira essência, o ser essencialmente em relação com os outros e o mundo, nunca redutível a mero objeto de estudo.) 6. D (A alternativa III está incorreta uma vez que Heidegger afirma que o Dasein tem sua existência em jogo, não sendo, portanto, uma propriedade dada, mas sim possibilidade. Desta forma, o Dasein não é nada, ele tem que se tornar algo e se apropriar do ser que lhe escapa. A partir do nascimento ele é lançado no mundo e é, desde sempre, ser-no-mundo, mas isso não se constitui em sua essência que na verdade está em ter que ser, ao contrario do que traz a afirmação.) 7. A (A alternativa I está correta porque, ao contrário, a busca da compreensão humana é a base da daseinsanálise. A alternativa IV está equivocada porque a análise existencial não depende de outros manuais de técnicas, visto que ela não dá grande importância a regras prontas, pré concebidas, mas uma maneira compreensiva de interpretar a realidade com que o analista se depara.) 8. E (A única alternativa correta é a III, pois embora o diagnóstico sirva como referência para o psicólogo daseinsanalítico, é na observação compreensiva do caso, na investigação junto com o paciente de como ele compreende o fenômeno que ele colocará o seu foco principal de atenção.) 9. C (Não cabe ao terapeuta retirar o paciente da familiaridade, decidir em seu nome; assim como não se ocupa em somente descrever a estrutura repetitiva, mas em caminhar junto ao paciente cuidando para que ele possa recuperar sua liberdade através do pensar que o setting terapêutico permite.) 10. C (Se quisermos de fato entender o adoecimento, não devemos olhar somente a doença, como se ela fosse uma entidade autônoma. Ao contrário. Não é um corpo doente. É uma existência que adoece. São maneiras de o homem realizar o seu existir, que, ao mesmo tempo revelam restrições em sua realização. No caso dela, percebe-se claramente o conceito de curto circuito da culpa... acreditando inclusive, que “merece morrer” por ter “feito” o câncer, em decorrência de não se perdoar por ter abortado.) 11. A (No contexto fenomenológico, deve-se oferecer espaço para que a criança possa preencher com seus significados e experimentar na sessão sua responsabilidade para ser, sendo acompanhada pelo terapeuta no desenrolar do processo. Portanto, psicoterapeuta NÃO deve planejar a sessão, já que é na escolha das brincadeiras que a criança se apropria de sua individualidade e assume a responsabilidade pela sua escolha.) 12. E (O item III está incorreto, pois o método fenomenológico não exige que Ana suspenda as crenças e explicações que ela tem sobre sua história e seu comportamento. A suspensão de pré-conceitos deve ser uma postura do psicólogo daseinsanalítico.) 13. A (Os itens I e V estão corretos. Para Critelli, nossos atos e palavras não autossignificantes. Se eles ganham impulso nas nossas intenções, raramente as realizam. De um lado, porque a medida que se destinam aos outros, eles podem interferir neles e modificar seu sentido (caso de Paula com seu marido). De outro lado, porque o sentido e o significado de nossos atos e palavras só se completam pelos efeitos e consequências que provocam. Ações e discursos continuam a reverberar muito tempo depois do ato praticado e do episodio concluído. E quando agimos, estamos vinculados a nossos motivos e intenções, para sermos coerentes. Do contrário, podemos nos desconectar de nós mesmos.) 14. C (O que o terapeuta pode é ter o compromisso de percorrer com o paciente um caminho em que, juntos, se aproximarão da história vivida por ele, dos seus modos de ser consigo mesmo e com os outros, dos seus planos de futuro, do que tem constituído a sua vida, incluindo aí aquilo pelo que ele procurou a terapia. Pode oferecer ao paciente a parceria na procura pela verdade de sua história, da qual fazem parte o seu momento atual, o já vivido e o que está por vir, pois essa história está sempre em aberto; história que reúne sua realidade e seus sonhos, suas conquistas e suas perdas; história que é sua identidade.) 15. E (Através da compreensão de como é o existir do Édson em sua relação com o mundo e com os outros, o terapeuta, em parceria com Édson, pode ajudá-lo a encontrar o sentido de sua existência e sua responsabilidade pelo seu próprio destino.) Respostas do ED de fenomenologia 1. B (A psicologia fenomenológica valoriza e descreve os dados da experiencia ou vivencias do ser humano como ele s se manifestam, procurando desco b rir o sentido que as viven cias tem para a d asein. A alternativa III está correta porque na fenomenologia, não se concebe o homem de forma individual, independente de sua relação os outros e com o mundo; ao contr ário. O homem é relação , se só pode ser pensado enquan to tal. P o r isso descarta - se o método experimental) 2. A (Não se trata para a fenomenologia de mensurar a realidade com o que existente em si, pois ela existe em função de quem a percebe. As afirmativas I, III e IV, descrevem corretamente a postura fenomenológic a de deixar que o fenômeno ou a experiencia pessoal se des velem em s eu significado para quem vivencia.) 3. D (A fenomenologia se propõe como alternativa e superação da concepção positivista da ciência, assim como da postura ingênua do senso com um que aprecia as coisas por como elas parecem ser em si de forma imediata. O fenômeno não corresponde a como as coisas sã em sua essência , mas a como elas se manifestam a consciência , tendo significado próprio que é a cessado com um olhar novo e ate nto à sua própria “ linguagem ” ou modo de se manifestar. ) 4. A (Diferentemente de Freud, Boss não entende os sonhos como realizações de desejos. Para ele os sonhos são um modo de ser, uma maneira de se manifestar da e xistência , algo concreto e ancorado no presente . Os sonhos expressam possibilidades presentes na existência e ainda não realizados. Dessa forma, ele preferia não fazer interpretações simbólicas e sim comentários sobre as qualidades e os possíveis sentidos presentes na experiencia dos sonhos, em seu conteúdo manifesto, para ampliar a experiencia do pacien te. ) 5. D (Para Heidegger, a metafísica clássica que fu nda a ciência moderna não alcança a verdade ira essência do ser humano, tampouco o senso comum que ve o homem como um dos organismos vivos. A “ humanitas ” é algo qualitativ amente diferente de animalidade que tem em comum com o s outros seres vivos. Não a reconhecer significa reduzir o ser humano, relega - lo “ ao âmbito essencial das “ animalitas ” . Poré m , não é a partir da irracionalidade, e sim da Dasein, o ser - aí, que podemos colher essa verdadeira essência , o ser essencialmente em relação com os outros e o mundo, nunca redutível a mero objeto de estudo.) 6. D ( A alternativa III está incorreta uma vez que Heidegger afirma que o Dasein tem sua existência em j ogo, não sendo, portanto, um a propriedade dada, mas s im possibilidade. Des ta forma, o Dasein não é nada, ele tem que se tornar algo e se apropriar do ser que lhe es capa. A par tir do nascimento ele é lançado no mundo e é, desde sempre, ser - no - mundo, mas isso não se constitui em sua essência que na verdade está em ter que ser, ao contrario do que traz a afirmação.) 7. A (A al ternativa I está correta porque, ao contrário , a busca da compr eensão humana é a base da daseinsanálise. A alternativa IV est á equiv ocada porque a análise existencial n ão depende de outros manuais de técnicas, visto que ela não dá grande importância a regras prontas, pré concebidas, mas uma maneira compreensiva de interpretar a realidade com que o analista se depara.) 8. E (A única alternat iva correta é a III, pois embora o diagnóstico sirva como referência para o psicólogo daseinsan alítico, é na observação compreensiva do caso , na investigação junto com o paciente de como ele compreende o fenômeno que ele colocará o seu foco princip al de atenção.) Respostas do ED de fenomenologia 1. B (A psicologia fenomenológica valoriza e descreve os dados da experiencia ou vivencias do ser humano como eles se manifestam, procurando descobrir o sentido que as vivencias tem para a dasein. A alternativa III está correta porque na fenomenologia, não se concebe o homem de forma individual, independente de sua relação os outros e com o mundo; ao contrário. O homem é relação, se só pode ser pensado enquanto tal. Por isso descarta-se o método experimental) 2. A (Não se trata para a fenomenologia de mensurar a realidade como que existente em si, pois ela existe em função de quem a percebe. As afirmativas I, III e IV, descrevem corretamente a postura fenomenológica de deixar que o fenômeno ou a experiencia pessoal se desvelem em seu significado para quem vivencia.) 3. D (A fenomenologia se propõe como alternativa e superação da concepção positivista da ciência, assim como da postura ingênua do senso comum que aprecia as coisas por como elas parecem ser em si de forma imediata. O fenômeno não corresponde a como as coisas sã em sua essência, mas a como elas se manifestam a consciência, tendo significado próprio que é acessado com um olhar novo e atento à sua própria “linguagem” ou modo de se manifestar.) 4. A (Diferentemente de Freud, Boss não entende os sonhos como realizações de desejos. Para ele os sonhos são um modo de ser, uma maneira de se manifestar da existência, algo concreto e ancorado no presente. Os sonhos expressam possibilidades presentes na existência e ainda não realizados. Dessa forma, ele preferia não fazer interpretações simbólicas e sim comentários sobre as qualidades e os possíveis sentidos presentes na experiencia dos sonhos, em seu conteúdo manifesto, para ampliar a experiencia do paciente.) 5. D (Para Heidegger, a metafísica clássica que funda a ciência moderna não alcança a verdadeira essência do ser humano, tampouco o senso comum que ve o homem como um dos organismos vivos. A “humanitas” é algo qualitativamente diferente de animalidade que tem em comum com os outros seres vivos. Não a reconhecer significa reduzir o ser humano, relega-lo “ao âmbito essencial das “animalitas”. Porém, não é a partir da irracionalidade, e sim da Dasein, o ser-aí, que podemos colher essa verdadeira essência, o ser essencialmente em relação com os outros e o mundo, nunca redutível a mero objeto de estudo.) 6. D (A alternativa III está incorreta uma vez que Heidegger afirma que o Dasein tem sua existência em jogo, não sendo, portanto, uma propriedade dada, mas sim possibilidade. Desta forma, o Dasein não é nada, ele tem que se tornar algo e se apropriar do ser que lhe escapa. A partir do nascimento ele é lançado no mundo e é, desde sempre, ser-no-mundo, mas isso não se constitui em sua essência que na verdade está em ter que ser, ao contrario do que traz a afirmação.) 7. A (A alternativa I está correta porque, ao contrário, a busca da compreensão humana é a base da daseinsanálise. A alternativa IV está equivocada porque a análise existencial não depende de outros manuais de técnicas, visto que ela não dá grande importância a regras prontas, pré concebidas, mas uma maneira compreensiva de interpretar a realidade com que o analista se depara.) 8. E (A única alternativa correta é a III, pois embora o diagnóstico sirva como referência para o psicólogo daseinsanalítico, é na observação compreensiva do caso, na investigação junto com o paciente de como ele compreende o fenômeno que ele colocará o seu foco principal de atenção.)