Buscar

ET-ECS-PAV10 - Especificação Técnica para Remendos

Prévia do material em texto

Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 
 Código 
ET-ECS.000.000-PAV/10 
 REV. 
01 
 
 Emissão 
13/11/2018 
 Folha 
1/07 
 
 
 Resp. Técnico / Elaborador: 
Enga. Cecília Merighi 
 
 Nº CREA: 
SP-5063195955 
 
Rodovia: 
Geral 
 Verificador: 
Eng. Paulo Rosa Machado Filho 
 
Trecho: 
Geral 
 Aprovador: 
Eng. Filippo Chiariello 
 
Objeto: 
PAVIMENTAÇÃO - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA REMENDOS 
 
Documentos de Referência: 
 DNIT 154/2010 – ES – Pavimentação asfáltica – Recuperação de defeitos em pavimentos asfálticos. 
 
 
 
Descrição das Revisões: 
Rev. 01 – Atualização de documentos em referência em toda documentação. 
 
 
 
Observação: 
 
 
 
 
 
 
01 13/11/2018 Enga. Cecília Merighi SP-5063195955 
Eng. Paulo Rosa Machado 
Filho Eng. Filippo Chiariello 
00 01/10/2018 Enga. Cecília Merighi SP-5063195955 
Eng. Paulo Rosa Machado 
Filho Eng. Filippo Chiariello 
Rev. Data Resp. Técnico/ Elaborador No. CREA Verificador Aprovador 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 2/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
1. OBJETIVO 
Esta Especificação fixa as condições a serem adotadas para a execução e controle da 
recuperação do pavimento de rodovias, em áreas restritas, abrangendo os remendos 
superficiais e profundos. 
 
2. DEFINIÇÕES 
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições seguintes: 
 Afundamento - depressão pronunciada na superfície do pavimento, em área limitada, 
acompanhada ou não de fissuramento; 
 Desagregação – perda do agregado superficial, principalmente dos finos, e do ligante, os 
quais não resistindo à ação do tráfego produzem irregularidades superficiais acentuadas; 
 Envelhecimento – perda das propriedades aglutinantes e elásticas do ligante, seguida de 
redução no envolvimento superficial do agregado; 
 Escorregamento do Revestimento – escoamento do revestimento constituído por mistura 
asfáltica, sobre a base, produzido sob a ação do tráfego em ocasiões de temperatura ambiente 
muito elevada; 
 Exsudação – excesso de ligante localizado em forma de manchas mais escuras na pista de 
rolamento, resultando em uma superfície lisa e escorregadia; 
 Fissuras – aberturas superficiais de dimensões capilares que ocorrem na camada de 
revestimento, com menos de 1 mm de largura; 
 Panelas e Buracos – ruptura da estrutura do revestimento, geralmente acompanhada pela 
camada de base, com perda dos materiais constituintes; 
 Trincas – aberturas superficiais de dimensões capilares que ocorrem na camada de 
revestimento, com largura variando de 1 a 4 mm. 
Estes serviços precederão à execução da camada do recapeamento projetado. 
Os reparos de cunho local são executados em áreas caracterizadas por situações nitidamente 
diferenciadas em relação ao todo, com visível deficiência estrutural, seja em pontos já 
restaurados, seja nos demais. 
As camadas comprometidas deverão ser removidas, e o pavimento reconstruído. Quando 
julgado conveniente, as camadas inferiores do subleito poderão, também, ser substituídas. 
 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 3/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
Verificada a presença de águas subterrâneas aprisionadas deverão ser construídas valetas 
de drenagem, transversais ao pavimento (sangrias) com largura aproximada de 0,20 a 0,30 m 
e profundidade coincidente com 0,10 m abaixo da superfície do subleito. 
Em determinadas situações, quando a base existente for considerada íntegra, deve-se 
proceder à remoção, apenas, do revestimento asfáltico. 
 
3. REFERÊNCIAS 
 ET-ECS.000.000-PAV/02 – Pavimentação – Especificação Técnica para Sub-Base e Base 
de Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC); 
 ET-ECS.000.000-PAV/03 – Pavimentação – Especificação Técnica para Sub-Base e Base 
de Brita Graduada Simples; 
 ET-ECS.000.000-PAV/05 – Pavimentação – Especificação Técnica para Imprimação 
Asfaltica (ou Imprimadura Impermeabilizante); 
 ET-ECS.000.000-PAV/06 – Pavimentação – Especificação Técnica para Concreto Asfáltico 
Usinado a Quente; 
 DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental. 
 
4. MATERIAIS 
Para execução destes serviços são indicados os seguintes materiais: 
a) Materiais de Recomposição do Pavimento - serão utilizados Brita Graduada ou BGTC para 
a recomposição das camadas de base e sub-base, de acordo com as recomendações das 
Especificações ET-ECS.000.000-PAV/02 e ET-ECS.000.000-PAV/03. Poderão ser usados, 
também, misturas com material fresado, fresado com agregado e fresado com agregado e 
cimento, seguindo as recomendações das Especificações ET-ECS.000.000-PAV/14, ET-
ECS.000.000-PAV/15 e ET-ECS.000.000-PAV/16. Outros materiais só poderão ser 
empregados com a aprovação da ECS; 
b) Para execução das sangrias (caso sejam necessárias) recomenda-se a utilização de brita 
com a granulometria seguinte: 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 4/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
PENEIRAS %, EM PESO, PASSANDO 
pol mm 
1 1/2” 38,1 100 
1” 25,4 75 - 100 
3/4” 19,1 25 - 80 
1/2” 12,7 0 - 15 
3/8” 9,5 0 - 5 
nº 4 4,8 0 
 
c) Para execução de imprimação, utilizar o asfalto diluído CM-30 no caso de intervenção nas 
camadas de base e emulsão asfáltica, conforme a Especificação ET-ECS.000.000-PAV/05 – 
Imprimação Asfáltica; 
Para substituição do revestimento deverá ser utilizado concreto asfáltico conforme as 
recomendações da Especificação ET-ECS.000.000-PAV/06 – Concreto Asfáltico Usinado à 
Quente. 
 
5. EQUIPAMENTOS 
Para execução dos reparos no pavimento existente serão utilizados os seguintes 
equipamentos: 
a) Caminhões equipados com caçambas; 
b) Compressor de ar; 
c) Perfuratrizes pneumáticas com implemento de corte; 
d) Ferramentas manuais diversas; 
e) Retro escavadeira; 
f) Soquetes mecânicos portáteis e/ou vibratórios portáteis; 
g) Distribuidor de produtos asfálticos autopropulsionado ou rebocável, equipado com 
espargidor manual; 
h) Rolo pneumático autopropulsionado de pressão variável (35 a 120 PSI); 
i) Rolo vibratório liso; 
j) Fresadora de 1,0 m de largura. 
 
 
 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 5/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
6. EXECUÇÃO 
 
6.1. Remendos Profundos 
Tal procedimento deverá ser executado em locais com comprometimento de camadas 
inferiores do pavimento, podendo atingir o subleito. 
Previamente ao início dos serviços, demarcar os perímetros das áreas degradadas a serem 
abertas, cuidando-se, que estas áreas apresentem configuração de quadriláteros. 
Corte do revestimento, segundo o perímetro demarcado e remoção do pavimento existente, 
até uma profundidade tal que permita a execução da recomposição das camadas degradadas. 
As paredes da caixa escavada devem apresentar uma declividade de 8 (V):1 (H). 
Caso necessário, as caixas resultantes da escavação deverão ser providas de saídas ligadas 
aos dispositivos de drenagem superficiais ou profundos ou ainda por sangrias específicas para 
drená-las. 
A regularização do fundo da caixa será executada mantendo-se as declividades longitudinais 
e transversais da plataforma, de modo a assegurar a compactação de pelo menos 15 cm da 
camada de pavimento remanescente, com uma densidade de 100% da densidade máxima 
seca, referida no ensaio DNIT 164/2013 - ME (Método B). 
Executar o enchimento dacaixa com Brita Graduada ou BGTC, em camadas de no máximo 
15 cm de espessura, compactadas com soquetes mecânicos portáteis. 
Imprimar a superfície assim obtida com asfalto diluído CM-30. 
Complementar o enchimento da caixa com a mistura asfáltica, restabelecendo o nível da 
superfície do pavimento existente. 
As compactações deverão ser feitas utilizando-se equipamentos compatíveis com as 
dimensões do remendo. 
A aplicação da pintura de ligação para execução das etapas de construção do reforço asfáltico, 
somente, deverá ser realizada após a exposição do remendo ao tráfego durante 10 dias, ou 
mais. Após este período, caso sejam constatadas depressões nas áreas reparadas, deverão 
ser tomadas às necessárias providências corretivas. Todas as despesas inerentes a tais 
providências constituirão ônus exclusivo para a Executante. 
 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 6/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
Os materiais das camadas do pavimento, removidos durante a abertura das caixas, serão 
transportados para locais de bota-fora. 
Não serão deixadas escavações expostas ao tráfego, a não ser com um eficiente sistema de 
sinalização, quando se admite o preenchimento da caixa no dia seguinte. 
 
6.2. Remendos Superficiais 
Os remendos superficiais são executados para selar, recompor revestimentos fissurados, 
evitando a penetração da umidade no interior do pavimento, consequentemente, impedindo 
maiores degradações. Este tipo de reparo deve ser executado através da recomposição do 
revestimento com CAUQ. 
Para preparar adequadamente a área onde será aplicado o remendo, corta-se o revestimento 
existente, inicialmente formando uma vala em torno da área degradada, a fim de proporcionar 
bordas verticais que formarão os limites da área a ser reparada. 
A área é varrida e limpa, usando-se vassouras ou jato de ar comprimido, caso necessário. 
Sobre a superfície é pulverizada emulsão asfáltica de ruptura rápida, com taxa de 0,5 l/m2, 
devendo esta, ser aumentada caso as fendas absorvam mais ligante que o previsto. 
Em seguida procede-se ao preenchimento da caixa com mistura asfáltica a quente. 
Logo a seguir inicia-se a compressão com rolo pneumático, ou eventualmente utilizando 
passagens do pneumático do caminhão transportador do agregado de cobertura. 
 
A abertura ao tráfego deve ser permitida, somente, após o esfriamento da massa asfáltica. 
 
7. MANEJO AMBIENTAL 
Os cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das 
operações destinadas à execução destes serviços, são os constantes nas respectivas 
especificações de cada serviço envolvido. 
 
 
 
Có
pi
a 
nã
o 
co
nt
ro
la
da
 
 FOLHA 7/7 
ET-ECS.000.000-PAV/10 Rev.01 
8. CONTROLE DE QUALIDADE 
O controle de qualidade será de responsabilidade do executante, estando sujeito à auditoria 
por parte da ECORODOVIAS CONCESSÕES E SERVIÇOS. 
 
8.1. Controle do Material 
O controle de qualidade dos materiais deverá ser realizado de acordo com as recomendações 
indicadas nas especificações de serviços, correspondentes aos tipos de camada ou de 
revestimento aprovados. 
 
8.2. Controle da Execução 
O controle da execução de remendos superficiais e profundos será visual. 
 
9. MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
O serviço será medido pelo volume (metros cúbicos), executado para cada tipo de material 
utilizado na recomposição do remendo. 
 
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, e este pagamento consistirá 
remuneração única do serviço, incluindo o fornecimento, o transporte e a aplicação dos 
materiais, toda a mão-de-obra e encargos sociais incidentes, os equipamentos, as 
ferramentas, as despesas indiretas, as despesas fiscais e eventuais necessários à sua 
execução.