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SEGURIDADE SOCIAL 
• Conceito: é um conjunto de regras e princípios que regulam o sistema de proteção social, 
que é um sistema amplo que se desmembra em 3 áreas: saúde, assistência social e 
previdência social. 
• Natureza jurídica da seguridade social: são direitos sociais, ou seja, são direitos 
fundamentais (os direitos fundamentais é a forma que o Estado encontra de concretizar a 
dignidade da pessoa humana e são os direitos humanos que estão na CF). 
• Subsistemas: a) saúde- é um direito de todos, é universal, não há requisito para utilizar e 
não é contributivo. É o subsistema que está mais ligado ao direito à vida. b) previdência- é 
um sistema de proteção com caráter contributivo, não é um direito de todos, é um direito de 
segurados e de seus dependentes. c) assistência social- não exige contribuição, ocorre nos 
casos de exclusão social, a universalidade é diferente, pois somente engloba casos de 
hipossuficiência. 
Legalidade: princípio básico, que é base do Estado de direito. Desta forma, os benefícios e custeios 
estão determinados em lei. 
Igualdade: é a igualdade material, se a pessoa se encontra em situação de vulnerabilidade, o 
tratamento poderá ser "desigual". 
Direito adquirido: não importa se a lei mudou depois que a pessoa preencheu os requisitos para ter 
direito a certo benefício. 
• Princípios- Artigo 194 da CF. 1) Princípio da solidariedade: Visa construir uma sociedade 
solidária, livre e justa, pensando no benefício de todos e na coletividade. Ex: assistência 
social que a contribuição é feita por quem tem dinheiro, porém é utilizada por que não tem. 
2) Princípio da universalidade: a) cobertura- é a universalidade objetiva, pois diz respeito 
a quais contingências serão cobertas. b) atendimento- é a universalidade subjetiva, pois diz 
respeito a quem será atendido (no caso são todas as pessoas). 3) Princípio da 
uniformidade e equivalência: é a igualdade material, ou seja, tratar desigualmente os 
desiguais. É um tratamento igualitário em relação aos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais. 4) Princípio da seletividade e distributividade: a seletividade consiste 
em selecionar as contingências mais importantes para as pessoas (morte, incapacidade, etc), 
ou seja, é eleger os serviços que serão garantidos. O legislador que determina a seleção de 
quais situações serão cobertas. A distributividade é a ideia de reedistribuição de renda, 
selecionando os eventos que deverão ser cobertos. 5) Princípio da irredutibilidade do 
valor de benefícios: não pode reduzir o valor do benefício, o valor nominal deve ser 
mantido. Somente para benefício previdenciário que há garantia de reajuste. 6) Princípio 
da equidade no custeio: o custeio é como a previdência será mantida. Quem tem mais 
capacidade econômica participará mais. 7) Princípio da diversidade da base de 
financiamento: há várias fomtes e bases, pois o sistema é caro então deve ser diversificado. 
8) Princípio do caráter democrático e desentralizado da administração: o caráter 
democrático significa que deve ter participação de quem tem interesse na gestão, a 
participação ocorre através de órgãos colegiados da previdência. A descentralização 
significa que os entes políticos são descentralizados. A saúde e a assistência social ocorre 
nos munícipios, rem relação a previdência a descentralização é administrativa (a União 
passa a competência para uma autarquia). Se exige essa descentralização para que o serviço 
se torne mais eficaz. 9) Princípio da anterioridade (art. 195, p. 6): significa que a 
contribuição para seguridade social somente pode ser exigida após 90 dias da publicação da 
lei que aumentou ou alterou. 10) Princípio da pré existência de custeio (art. 195, p.5): 
caso algum serviço ou benefício for criado, aumente ou seja estendido deve indicar a fonte 
de custeio. 
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL-CF 
Direto: é por meio das contribuições para a seguridade social, é a principal forma dela se manter. 
Indireto: somente é utilizado quando as contribuições não foram suficientes. Utiliza-se recursos do 
Poder Público que não possuem destinação específica do orçamento fiscal do ente político para 
despesas gerais. 
Art. 165, p.5, III: o orçamento da seguridade social, define quanto será arrecadado e quanto será 
gasto. 
Art. 195: dispõe quais contribuições serão destinadas à seguridade social (contribuições sociais). A 
natureza de tais contribuições é jurídicas, ou seja, tributo, com isso aplica-se as regras do direito 
tributário. A competência tributária para instruir as contribuições é a União, ou seja, baseadas em 
leis federais. Quem administra e arrecada é a secretaria da Receita Federal. Algumas das 
contribuições são destinadas somente a Previdência e dessa forma podem ser denominadas 
contribuições previdenciárias. "Será financiado por toda a sociedade"- utilização do orçamento 
geral da União, Estados, DF e Municípios. 
Contribuintes: a) empresas, b) empregador doméstico e c) segurador (a seguridade social por outras 
pessoas além dessas). 
• Art. 195, I: os incisos são custeios diretos (contribuições). A empresa tem 3 contribuições 
para a seguridade social, uma delas é para a contribuição previdenciária. Alínea A- folha de 
salário e demais rendimentos: fato gerador da folha é pagar salários dos empregadosou 
prestação de serviço. Não precisa ter vínculo empregatício e precisa ser pessoa física. 
Alínea B- trata da contribuição advindas da receita ou o faturamento (COFINS). É tudo o 
que a empresa recebe. Somente recebe quem tem receita, ou seja, empregador doméstico 
não entra. Alínea C- trata das contribuições advindas do lucro (CSLL=contribuição sobre 
lucro líquido). O lucro líquído é a receita - despesas. Obs: COFINS e CSLL NÃO são 
contribuições previdenciárias, mas sim para a seguridade social. Apenas sobre a folha de 
pagamento que é contribuição previdenciária. 
• Art. 195, II: trata do segurador da previdência social. a) obrigatório:o empregador, 
empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial. b) 
facultativos. Obs: art. 167, XI: não pode usar os valores mencionados para finalidade 
diversa que não seja previdenciária. 
• Art. 195, III: outra forma de custeio sobre a receita de concursos de prognósticos (loterias). 
Parte vai para administração e parte para a seguridade social. 
• Art. 195, IV: trata do importador de bens ou serviços do exterior ou de quem a lei 
equiparar. 
• Art. 239: outra forma de contribuições: PIS é privada e PASEP, é pública, ambas tem 
natureza tributária, pois a partir de tais recursos há o benefício deo seguro desemprego que 
é previdenciário. 
O Poder Público pode desvincular as receitas da seguridade social para usar em outras áreas (isso 
explica em parte o déficit da seguridade social). 
Problema do déficit: os impostos ficam misturados na Receita Federal e as vezes não é todo 
direcionado para a seguridade social. 
Ausência de reconhecimento: sonegação. 
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL- LEI 8.212 DE 91- LEI ORGÂNICA DA 
SEGURIDADE SOCIAL 
 Base de cálculo + alíquota = VALOR 
Segurados da previdência: a) obrigatórios (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, 
segurado especial e contribuinte individual). b) facultativo. 
• Art. 20: trata do empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. Salário de 
contribuição (= base de cálculo) é a remuneração que o empregado, empregado doméstico e 
o trabalhador avulso recebem. A alíquota depende da faixa salarial, os valores são 
atualizados através de portarias. Obs: o teto do INSS serve como teto para contribuição. Ex: 
esse ano o máximo é de R$ 5.531,31. A contribuição é devida ao segurado, mas quem 
recolhe é o empregador. 
• Art. 21: trata da contribuição do contribuinte individual (ex: autônomo) e facultativo 
(ex: estagiário). A base de cálculo é a remuneração. O facultativo que irá estipular o valor 
e o contribuinte individual ovalor será a renda dele. A alíquota é de 20%, porém a lei 
permite recolher uma alíquota de 11% sobre o salário mínimo, dessa forma não é possível 
se aposentar por tempo de contribuição. 
• Art.22: trata da contribuição da empresa. São 3 tipos de contribuição, mas o que se 
analisa nesse caso é a de folha de pagamento. A base de cálculo é o total de remuneração 
que a empresa pagou aos empregados. A alíquota é de 20% mais 1%, 2% ou 3%. Esse 
acréscimo é para o custeio da previdência em razão da incapacidade laborativa (SAT). O 
acréscimo dependerá do ambiente e da atividade econômica da empresa. 
• Art. 24: trata da contribuição do empregado doméstico. A base de cálculo é a 
remuneração (que tem o limite de R$ 5.531,31). A alíquota é de 8% + 0,8% (SAT). 
• Art. 25: trata da contribuição do segurado especial (ex: empregador rural, pescador, 
etc). A base de cálculo é a receita bruta do que comercializar. A alíquota é de 1,2% + 0,1% 
(SAT). Obs: consegue se aposentar mesmo não comprovando o recolhimento, mas deve 
comprovar que é segurado especial. 
A CF no art. 195, p.4 trata da contribuição residual: pode ser criada outras contribuições através de 
lei complementar e se exige que tenha outra base de cálculo (ex: não pode ser criada contribuição 
que a base de cálculo seja a folha de pagamento). 
SAÚDE-LEI 8.080 DE 90- LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 
É uma das áreas da seguridade social. Há a saúde como algo institucional (SUS) e a saúde como 
direito social e fundamental. A OMS tem um conceito de saúde, como direito humano, como sendo 
um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de 
doença ou de enfermidade (aspecto preventivo). A saúde, como área da seguridade social, é a saúde 
institucional, pública e que deve o Estado promover através do SUS. 
• Princípios (art.7): 1) Universalidade: é de acesso aos serviços de saúde. Subjetiva- quem 
tem acesso (todos têm acesso). Objetiva- o que a seguridade cobre (questão da cura, 
prevenção e promoção da saúde). 2) A cobertura na área da saúde é integral. 3) 
Princípio da autonomia das pessoas e prevenção da autonomia: a pessoa tem o direito 
de decidir o seu tratamento, salvo em casos de urgência, porém nem sempre é possível 
respeitar. 4) Princípio da igualdade- não pode haver tratamento diferenciado por conta da 
situação econômica. A ordem é de urgência, não podendo ter discriminação ou privilégios. 
5) Princípio do direito à informação: o paciente tem o direito a ser informado a respeito 
de sua condição de saúde. É ligado ao princípio da autonomia, porém se a pessoa não tem 
condições de receber a notícia o princípio não será violado. 6) Princípio do direito a 
divulgação de informação: é o dever que o Estado tem de realizar propagandas dos 
serviços de saúde para alcançar a população. 7) Princípio da utilização da epidemiologia 
(ciência que estuda a epidemia): é para orintar as prioridades na saúde, traçar o que é mais 
importante na utilização dos recursos. 8) Princípio da participação da comunidade: 
caráter democrático com a participação dos cidadãos através de órgãos colegiados 
(Conselho de Saúde). É composto por representantes do governo, profissionais de saúde e 
usuários. 9) Princípio da descentralização político administrativo: a saúde é de 
competência comum de todos os entes da federação, não fica centralizado apenas na União. 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios pois estão mais próximos da 
população; b) regionalização e hierarquização- é necessário respeitar as pecularidades de 
cada lugar, a hierarquização é para que o serviço se torne mais eficiente com a organização 
dos receursos. 10) Princípio da integração da área da saúde com outras áreas (ex: lazer, 
saneamento, básico. educação): a saúde deve estar harmonizada com as áreas do meio 
ambiente e saneamento básico, pois interfere diretamente na saúde. 11) Princípio da 
conjugação dos recursos: todos os entes da federação irão utilizar os recursos de forma 
conjugada, ou seja, usados juntos. Ex: hospital que pertence a União, aparelhos do estado e 
os remédicos provenientes do município. 12) Princípio da capacidade de resolução dos 
serviços em todos os níveis de assistência: o serviço de saúde tem que alcançar a cura, a 
prevenção e a promoção da saúde. 13) Princípio da organização do serviço de saúde: 
para que seja evitado desperdícios dos recursos. 14) Princípio da organização do 
atendimento para mulheres e vítimas de violência doméstica. 
• Art. 197, CF: trata dos serviços de saúde realizados por instituições privadas e, assim, tem 
relevância pública (importância social). Desta forma, o Poder Público deverá regulamentar 
e fiscalizar as instituições privadas que prestam serviços de saúde por se tratar de um 
ineteresse social. 
• Art. 198, CF: trata da saúde prestada pelo Poder Público (SUS). Diretrizes: a) 
descentralização político administrativa que envolve os entes da federação (no caso de 
ajuizamento de ação qualquer ente poderá constar no polo passivo, pois a responsabilidade 
é solidária). Mesmo que o ênfase seja nos municípios, não exclui a responsabilidade dos 
demais entes. É uma rede regionalizada com ênfase em cada região e hierarquizada (União- 
Ministério da Saúde, estados e municípios- Secretaria da Saúde). b) princípio da 
universalidade objetiva: atendimento integral, cobrir todos os níveis de atendimento 
médico. Obs: a prioridade é a prevenção (art. 7, da lei orgânica). c) participação da 
comunidade que é realizada através dos órgãos colegiados. p.1: trata do custeio da saúde: 
ocorre nos termos do art. 195, CF (já foi tratado no resumo). 
• Art. 199: é a livre a iniciativa privada atuar na área da saúde. P.1: as instituições privadas 
podem participar do SUS (ex: hospital particular que possui uma ala que atenda ao SUS). A 
participação deve ser complementar, subsidiária (art. 24, lei orgânica) para que o sistema se 
torne eficaz. É realizada através de contrato de direito público ou convênio. Há uma 
preferência para instituições filantrópicas e as sem fins lucrativos. P.2: é vedada a doação 
de recursos para o Poder Público. 
• Art. 200: Menciona de forma exemplificativa as atribuições do SUS (completo bem estar 
social e a interação com outras áreas). 
ASSISTÊNCIA SOCIAL- ART. 203, 204, CF e LEI 8.742 DE 93 (LEI ORGçANICA DA 
ASSISTÊNCIA SOCIAL) 
É um direito fundamental, pois é um direito social. As vezes, a CF trata da assistência social com 
outras denominações ("assistência aos desamparados"). Se caracteriza por ser prestada ao 
necessitado que é aquele que está à margem da sociedade, é hipossuficiente, vulnerável social e 
economicamente. Não exige contribuição pelo beneficiário. 
• Conceitos: 1) Lei 8.212, art. 4 (lei orgânica da SS): a assistência social é a política social 
que provê o atendiemtno das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à 
maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, 
independentemente de contribuição à Seguridade Social. Pontos destacados pelo Mestre: é 
um dever do Estado, somente assegura pequenos serviços para manter a necessidade básica 
(o valor máximo é o salário mínimo vigente), a assistência social é somente para cobrir o 
mínimo existencial. 2) Lei 8.742, art. 1 (lei orgânica da AS): a assistência social, direito 
do cidadão e dever do Estado, é política da Seguridade Social não contributiva, que provê 
os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa 
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidade básicas. Pontos 
destacados pelo Mestre: o cidadão que trata o conceito deve ser interpretado como qualquer 
pessoa; é um dever do Estado, pois faz parte da Seguridade Social; é um sistema de 
proteção não contributiva; os mínimos socias são as necessidades básicas da pessoa; será 
realizado por iniciativa pública e pela sociedade.3) Conceito dado pelo Mestre: é um 
conjunto de normas que organiza e disciplina as prestações da seguridade social destinada 
as pessoas em estado de vulnerabilidade social e econômica com o objetivo de assegurar o 
mínimo existencial, independentemente de contribuição por parte do beneficiário. 
• Princípios- art. 4 da LORAS: 1) princípio da supremacia do atendimento às necessidades 
sociais sobre as exigências de rentabilidade econômicas, ou seja, ficam em segundo plano. 
A preocupação não é a rentabilidade econômica ou gerar lucro para o país. Por natureza, a 
assistência social só gera despesa pois não é contributiva. 2) princípio da universalização 
dos direitos sociais: é universal apenas para os necessitados. Trata de ser o "primeiro 
degrau" para os necessitados, a partir da assistência social os demais direitos vão ser 
alcançados. Permite que os demais direitos alcance as pessoas necessitadas. 3) princípio do 
respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de 
qualidade: o mínimo existencial deve garantir a dignidade da pessoa humana, ou sea, ser 
suficiente e os serviços devem ser de qualidade. Deve garantir a convivência familiar e 
comunitaria para que seja realizada a reintegração social. É vedado qualquer caráter 
fechatório, o beneficiário deve comprovar que é necessitado, porém não pode expor a 
pessoa. 4) princípio da igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação. 
A igualdade é material que diz respeito a justiça social e o bem estar da coletividade. 5) 
princípio da divulgação ampla dos benefícios e serviços. 
• Art. 203, CF: Objetivos: a) proteção as famílias necessitadas; b) amparo as crianças e 
adolescentes carentes; c) promoção da integração ao mercado de trabalho; d) habilitação e 
reabilitação das pessoas portadoras com deficiência; e) benefício de proteção continuada 
(salário mínimo). 
• Art. 20, LORAS: a idade do idoso para requerer ao benefício de proteção continuada é de 
65 anos. P.1: a famílida será composta pelo requerente do benefício, cônjuge ou 
companheiro, os pais e irmãos, devem morar sob o mesmo teto. P.3: a renda da família deve 
ser a renda mensal per capita inferior a 1/4 do salário mínimo vigente. Entretanto a 
jurisprudência admite que esse requisito seja flexibilizado em juízo. P.11: a lei passa a 
adotar a flexibilização e outros elementos para comprovar que não tem como sustentar a 
família (ex: laudo de assistente social). A condição de miserabilidade poderá ser 
determinada por outros elementos. A renda é demonstrada mediante declaração do própiro 
requerente. Se for inconsistente, o INSS pode aprofundar a pesquisa e realizar uma 
avaliação social. P.6: a pessoa com deficiência deverá ser avaliada para ter o benefício de 
prestação continuada (avaliação médica- feita por perito do INSS e avaliação social- feita 
pelo assistente social). P.2: conceito da pessoa com deficiência (aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em 
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas). 
• Art. 207, caput, CF: trata do custeio da assistência social. Através do custeio direto: 
contribuições para a seguridade social. Através do custeio indireto: recursos dos impostos. 
• Diretrizes: a) descentralização político administrativa que determina o que cada ente vai 
fazer; b) participação da sociedade que se realiza através de órgãos colegiados. 
• Programas de renda mínima: são programas voltados a reedistribuir renda (princípio da 
solidariedade), podem existir nas 3 esferas. Cada programa é criado através de lei, com o 
objetivo de garantir o mínimo existencial de pessoas em situações de pobreza ou extrema 
pobreza (o conceito será definido em lei que instituir o programa). No âmbito federal existe 
bolsa família (lei 10.836 de 2004). O valor básico é para qualquer núcleo familiar que está 
em situação de pobreza, entretanto conforme o tipo de família pode ter acréscimo (benefício 
variável- gestantes, crianças e adolescentes). 
• Programas de renda básica: é direcionado a qualquer pessoa, é um valor universal e 
anual. No Brasil, na prática, não existe, mas há uma lei que trata do assunto. Não foi 
regulamentado.

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