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BASES MORFOFUNICONAIS I EMBRIO FECUNDAÇAO

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BASES MORFOFUNICONAIS I – EMBRIOLOGIA FECUNDAÇÃO
TRANSPORTES DE GAMETAS
Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do folículo ovariano, passa pelas tubas uterinas e chega ao útero através do peristaltismo.
•Transporte do espermatozoide: Dividias em duas fases( Emissão: sêmen é enviado para porção prostática da uretra pelos ductos ejaculatórios . Ejaculação: Sêmen é expelido da uretra através do óstio uretral externo, resultado do fechamento do esfíncter vesical.)
Os espermatozoides são transportados do epidídimo para a uretra pelos ductos deferentes. A enzima vesiculase coagula parte do sêmen e forma um tampão vaginal, ocorrendo a ovulação o muco do colo uterino aumenta. A prostaglandina, no sêmen estimula a motilidade uterina onde chegam até o local da fecundação. A frutose é fonte de energia para espermatozoides no sêmen. Os espermatozoides se movem lentamente no ambiente ácido da vagina e rápido no ambiente alcalino do útero.
OBS: Cerca de 200 espermatozoides alcançam o local da fecundação l, a maioria se degenera e é absovirda pela trata genital feminina.
MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES
Os espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar o ovócito, então passam por uma capacitação de 7 horas que ocorre quando eles estão no útero ou tuba uterina. Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a corona Radiata, passam por alterações moleculares que resultam em perfurações no acrossoma. Mudanças pela reação acrossomica facilitam a fecundação.
VIABILIDADE DOS GAMETAS
•Oócitos humanos são fecundados dentro de 12 horas pos ovulação.
•Fertilização IN VITRO mostram que oocitos não podem ser fecundados após 24 horas e degeneram rapidamente após esse tempo.
•Sobrevivência dos espermatozoides no trato feminino:48 horas.
•Ejaculação->colo uterino-> interior do útero( sequência do caminho do espermatozoide).
•Espermatozóides e oócito podem ser congelados para futura fertilização IN VITRO.
SEQUÊNCIA DA FECUNDAÇÃO
Normalmente, o local da fecundação é a ampola da tuba uterina. Se o oócito não for fecundado na ampola, ele passa lentamente pela tuba e chega ao corpo do útero, onde se degenera e é reabsorvido. Embora a fecundação possa ocorrer em outras partes da tuba, ela não ocorre no corpo do útero. Sinais químicos (atrativos) secretados pelos oócitos e pelas células foliculares circundantes guiam os espermatozoides capacitados (quimiotaxia dos espermatozoides) para o oócito. A fecundação é uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozoide e um oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto; o embrião unicelular. Alterações em qualquer estágio na sequência desses eventos podem causar a morte do zigoto. O processo da fecundação leva aproximadamente 24 horas.
FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)
É um processo em que a fertilização do óvulo com espermatozóide é feita em laboratório.
•Para quem é indicado a FIV?
-Casais com dificuldades ou infertilidade para engravidar.
-Casais homoafetivos femininos e masculinos.
-Pacientes oncológicos.
-Produção independente.
-Mulheres após os 35 anos.
OBS: Além da FIV, existe a técnica conhecida como ICSI (cytoplasmic sperm injection), em que o espermatozóide é injetado dentro do óvulo. (Essa opção costuma ser adotada quando se sabe, previamente, que o espermatozoide não consegue fertilizar o óvulo por conta própria.)
FASES DA FECUNDAÇÃO
• Passagem de um espermatozoide através da corona radiata. A dispersão das células foliculares da corona radiata que circunda o oócito e a zona pelúcida parece resultar principalmente da ação da liberada da vesícula acrossômica do espermatozoide , mas isto ainda não está totalmente esclarecido. Algumas enzimas da mucosa da tuba uterina também parecem auxiliar a dispersão. Os movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes na penetração da corona radiata.
• Penetração da zona pelúcida. A passagem do espermatozoide pela zona pelúcida é uma fase importante do início da fecundação. A formação de uma passagem também é resultado da ação de enzimas acrossômicas. As enzimas esterase, acrosina e neuraminidase parecem causar a lise (dissolução) da zona pelúcida, formando assim uma passagem para o espermatozoide penetrar o oócito. A mais importante dessas enzimas é a acrosina, uma enzima proteolítica.
• Uma vez que o espermatozoide penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, uma alteração nas propriedades da zona pelúcida, tornando-a impermeável a outros espermatozoides. A composição dessa cobertura glicoproteica extracelular muda após a fecundação. Acredita-se que a reação zonal é o resultado da ação de enzimas lisossomais liberadas por grânulos corticais próximos a membrana plasmática do oócito. O conteúdo desses grânulos, que são liberados no espaço perivitelino, também provoca alterações na membrana plasmática tornando-a impermeável a outros espermatozoides.
• Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide. As membranas plasmáticas ou celulares do oócito e do espermatozoide se fundem e se rompem na região da fusão. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a membrana celular espermática (membrana plasmática) e as mitocôndrias não entram.
• Término da segunda divisão meiótica do oócito e formação do pronúcleo feminino. Quando o espermatozoide penetra o oócito, este é ativado e termina a segunda divisão meiótica formando um oócito maduro e um segundo corpo polar. Em seguida, os cromossomos maternos se descondensam e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino.
• Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, e a cauda do espermatozoide degenera. Morfologicamente, os pronúcleos masculino e feminino são indistinguíveis. Durante o crescimento dos pronúcleos, eles replicam seu DNA-1 n (haploide), 2 c (duas cromátides). O oócito contendo os dois pronúcleos haploides é denominado oótide. Logo que os pronúcleos se fundem em um único agregado diploide de cromossomos, a oótide se torna um zigoto. Os cromossomos no zigoto se organizam em um fuso de clivagem, em preparação para as sucessivas divisões do zigoto.
• O zigoto é geneticamente único porque metade dos cromossomos é materna e a outra metade é paterna. O zigoto contém uma nova combinação de cromossomos diferente da combinação das células paternas. Esse mecanismo é a base da herança biparental e da variação da espécie humana. A meiose possibilita a distribuição aleatória dos cromossomos paternos e maternos entre as células germinativas. O crossing-over dos cromossomos, por relocação dos segmentos dos cromossomos paterno e materno “embaralha” os genes, produzindo uma recombinação do material genético. O sexo cromossômico do embrião é determinado na fecundação dependendo do tipo de espermatozoide (X ou Y) que fecunde o oócito. A fecundação por um espermatozoide que carrega o cromossomo X produz um zigoto 46,XX, que se desenvolve em um embrião feminino; já a fecundação por um espermatozoide que carrega o cromossomo Y gera um zigoto 46,XY, que se desenvolve em um embrião masculino.
FECUNDAÇÃO
• Estimula o oócito a completar a segunda divisão meiótica. 
• Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto.
• Resulta na variação da espécie humana por meio da mistura de cromossomos paternos e maternos.
• Determina o sexo cromossômico do embrião.
• Causa a ativação metabólica da oótide (oócito quase maduro) e inicia a clivagem do zigoto.
Pré-seleção do sexo do embrião
O uso de uma amostra selecionada de espermatozoides na inseminação artificial pode produzir um embrião com o sexo desejado.
ETAPAS DA FECUNDAÇÃO:
•1ª Reação de acrossômica= perfuração do acrossomo na corola radiata.
•2ª Enzimas liberadas pelo acrossoma digerem o caminho da zona pelúcida.
•3ª Espermatozoides entram no citoplasma do oocito. Ha a ligação da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana plasmática do oócito.DIAGNÓSTICO GENÉTICO PRÉ-IMPLANTAÇÃO
O diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) é um método de diagnóstico pré natal, o qual as células são obtidas no terceiro ao quinto dia de desenvolvimento do embrião( nesse período ele possui de seis a doze células), e são levadas a biópsia para análise. A função desse método de diagnóstico é prevenir embriões portadores de patologias génicas. Um exemplo é a trissomia 21 ( mongolismo).
EMBRIÕES ANORMAIS E ABORTOS ESPONTÂNEOS
O aborto espontâneo é uma interrupção da gravidez antes de 20 semanas de gestação,ou seja, o feto ainda está na fase de mórula e blastocisto. Ocorre também quando a mulher perde um feto que tem menos do que 500 gramas.
A medicina tem várias explicações para os chamados abortos espontâneos. Entre elas estão infecções, má formação do útero, tabagismo, uso de drogas e alterações cromossômicas do embrião, ou seja, questões genéticas ( é a causa mais frequente).
Acredita-se que a taxa de aborto espontâneo precoce seja de aproximadamente 45%. Logo há uma seleção natural de embriões, visto que o número de crianças com mal formação congênitas seriam maiores.
OBS: Algumas mulheres reclamam aos ginecologistas que seu fluxo menstrual está anormal, isto pode ser já o aborto espontâneo e elas nem percebem.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NATURAIS OU TRADICIONAIS
•Coito Interrompido.
•Método de Ritmo/Método do Calendário.
•Método da Temperatura Corporal Basal.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DE BARREIRA
•Preservativo Masculino.
•Preservativo Feminino.
•Diafragma.
•Esponja.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS
•Pílula de Uso Oral.
•Anticoncepcional Injetável.
•Anticoncepcional em Forma de Adesivo.
•Implante Contraceptivos.
•DIU (Dispositivo Intrauterino).
•Pílula do Dia Seguinte.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS CIRÚRGICOS
•Laqueação de Trompas.
•Vasectomia.

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