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8 FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE PRÁTICA DE LABORATÓRIO Identificação dos grupos funcionais Guaramirim 2018 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 –......................................................... 05 Figura 2 –........................................................ 06 Figura 3 –............................................. 07 LISTA DE TABELAS Tabela 1 –........................................................................... 07 Tabela 2 –........................................................................................ 08 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1.1 objetivo geral 4 1.2 objetivos específicos 4 2 MATERIAIS E MÉTODOS 5 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 7 4 CONCLUSÃO 9 REFERÊNCIAS 9 APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 10 ANEXO A – MEMORIAL DE CÁLCULO 10 1 INTRODUÇÃo Compostos orgânicos estão presentes em nosso dia a dia, Para se identificar um composto orgânico podem-se realizar vários testes em laboratório, entretanto deve-se ter um embasamento teórico. Uma grande vantagem da teoria estrutural é que ela nos permite classificar o grande número de compostos orgânicos em um número relativamente pequeno de famílias, com base nas suas estruturas. Grupos funcionais estão ligados a cadeia carbônica das moléculas orgânicas, eles determinam as característica e reatividade química das moléculas. Grupos funcionais são muito menos estáveis que as cadeias carbônicas e estão suscetíveis a participar em reações químicas. 1.1 objetivo geral Quantificar a massa sólida retida nas câmaras de filtração, tão quão o tempo até a saturação do filtro e a pressão exercida dentro do sistema. 1.2 objetivos específicos A partir dos dados coletados no experimento é possível calcular a quantidade de massa sólida filtrada e assim avaliar a eficiência do filtro. Também é possível determinar um tempo ideal de regime de trabalho, baseado na concentração da solução que foi usada. 2 MATERIAL E MÉTODOS O equipamento utilizado para a realização desse experimento foi o conjunto XP1510-1 da marca Labtrix que possui uma bomba centrífuga, válvulas, mangueiras, placas para filtração de polipropileno e um tanque de aço carbono maciço para armazenamento do material a ser filtrado. Figura 1 – Exemplo de Placa do Filtro de Polipropileno Fonte: GRABE (2016) Os materiais utilizados no experimento foram: xx L de água 4 Kg de CaCO3 Proveta de 1000 mL Balança Estufa Cronômetro Pá de Mistura Bandeja para coleta Foram utilizadas 05 placas filtrantes de 400 X 400mm que formavam portanto 4 câmaras com área filtrante total de 1,3m² e espessura da torta de 25mm. As mangueiras do recalque e do retorno do filtro foram conectadas ao tanque, adicionou-se xx L de água e 4 Kg de CaCO3 ao tanque, a mistura foi agitada manualmente com auxílio da pá de mistura, deixando-a parcialmente homogênea. Foram acopladas às placas malhas filtrantes e aproximadas manualmente, então foi acionado o cilindro hidráulico que pressiona as placas utilizando a alavanca. Figura X – Fluxo da Suspensão Dentro do Equipamento Fonte: BOMAX DO BRASIL (2017) Com o auxílio da proveta e cronômetro foi coletado o fluído filtrado que gotejou para a bandeja coletora e anotado este volume e o tempo. Uma proveta foi deixada abaixo do funil da bandeja coletora da bancada do filtro prensa para que a cada 500ml de material filtrado fosse coletado o tempo, repetindo este procedimento 10 vezes, onde a vazão do filtrado mostrou uma variação significativa e um aumento na pressão percebida no manômetro do equipamento, indicando a saturação dos filtros. A manivela foi aberta para despressurizar a bomba. Verificou-se também se as válvulas globos estavam fechadas. Posicionou-se a bandeja abaixo das placas para recolhimento do material filtrado. A torta foi pesada ainda com umidade e depois foi levada a estufa onde ficou por 24 horas a 200ºC para então ser pesada a massa seca e calculado a eficiência do filtro. Figura 3 – Exemplo de Torta em uma das câmaras de filtração. Fonte: LANA COELHO (2015) 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados coletados no decorrer do experimento estão disposto na Tabela 1. Tabela 1. Dados coletados no experimento. Tempo Decorrido(s) Volume Coletado (mL) Tempo de Coleta Cronômetro (s) Vazão (L/h) Pressão (mcA) 90 1930 90 77,20 22,5 180 1490 90 59,60 22,5 270 1285 90 51,40 23,5 360 1150 90 46 23,5 450 1060 90 42,4 23,5 540 1020 90 40,8 23,5 630 990 90 39,60 23,5 720 975 90 39 23,5 810 960 90 38,4 23,5 900 950 90 38 23,5 990 935 90 37,4 23,5 1080 845 90 33,8 23,5 1170 840 90 33,6 23,5 Fonte: AUTOR (2016) Tabela 2 – Gráfico Vazão X Tempo Fonte: AUTOR (2016) O gráfico da Tabela 2 mostra que a vazão diminui exponencialmente em razão do tempo, a equação na parte inferior direita do gráfico expressa a curva exponencial formada. Essa diminuição na vazão do fluido filtrado se dá devido a saturação do meio filtrante com o passar do tempo, naturalmente, com o acumulo de matéria dificultando a passagem de fluido por entre as placas menor será a passagem de fluido, expressa por vazão, ao longo do tempo. A massa da torta úmida recolhida ao final do experimento, no tempo de 1170 segundos, foi de 6,55 Kg, e após 24 horas na estufa a 200 ºC apresentou 4,7 Kg com um teor de umidade de 28,24%. Em processos industriais, antes da abertura das placas para a remoção da torta, é forçado ar comprimido no sistema, o que garante a umidade da torta em torno de 5%. 4 CONCLUSÃO A prática foi clara e satisfatória, os resultados obtidos foram coerentes, o equipamento se mostrou eficiente e prático, com várias vantagens na indústria , como redução do tempo de secagem dos sólidos retidos, em comparação a sistemas como leito de secagem, redução de custo na implantação, manutenção e no consumo de energia, em comparação a sistemas como leito filtros tipo esteira rotativa, elevada redução nos custos de armazenagem, transporte e descarte (incineração, etc.), principalmente para aplicações em estações de tratamento de efluentes (ETE), possibilita o reaproveitamento do material retido, quando conveniente, permite uma condição favorável de manuseio dos sólidos retidos (torta), se comparado a polpas e lamas com alto índice de umidade, concentra elevada área de filtragem em pequeno espaço físico de instalação, não exige operadores qualificados. REFERÊNCIAS FRANÇA, S.C.A. Separação sólido-líquido. Disponível em: <http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2002-146-00.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2016. MASSARANI, G. Fluidodinâmica em sistemas particulados. Rio de Janeiro: e-papers, 1985 APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ANEXO A - MEMORIAL DE CÁLCULO Determinação da vazão em L/h: x Q = t (h) x V (L) Determinação da umidade da torta: Teor de umidade = x 100% Onde: mu = massa úmida da torta ms = massa seca da torta