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Estudo de Impacto Ambiental em Tubarão

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA- UNISUL
GABRIEL DE MENEZES NICOLADELLI
ENGENHARIA ELÉTRICA
GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
PROJETO DE EXTENSÃO 
Tubarão SC
 2019
RESUMO
O presente projeto tem como objetivo demonstrar um estudo de caso como parte do Projeto de Extensão em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Assim, estimulando os alunos da unidade de aprendizagem a fomentar seus conhecimentos na área ambiental, mostrar a realidade dos impactos ambientais na sociedade, e através disso, elaborar sugestões para minimização dos problemas.
Palavras chaves: Gestão, Ambiental, Impactos.
SÚMARIO
INTRODUÇÃO	4
IMPACTOS AMBIENTAIS	5
SUGESTÕES	6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	7
ANEXOS	8
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Impactos gerados na localidade. (Fonte: Elaboração do autor)	6
Figura 2 : Terreno ao lado, aonde empresas tentam conscientizar os responsáveis “Não jogue lixo ou entulho”. (Fonte: Elaboração do autor)	6
Figura 3: Outro angulo do terreno, onde mostra a deposição de entulhos. (Fonte: Elaboração do autor)	7
Figura 4: Imagem via satélite. (Fonte: Google Maps)	8
Figura 5: Ponto de referência visto pela marginal da Br-101. (Fonte: Elaboração do Autor)	9
INTRODUÇÃO
Segundo Henkes (2014, pg. 72) “a preocupação com a preservação do meio ambiente está presente em muitos relatos conhecidos na história da humanidade, mas o Problema Ambiental como área de estudo é bastante recente. Em parte, porque os problemas ambientais são muito abrangentes e geralmente são reflexo das ações realizadas pelo homem sobre o meio ambiente, as quais geram impactos negativos. Isso significa dizer que os problemas são uma consequência direta da intervenção humana nos biomas e ecossistemas do planeta, o que causa desequilíbrios ambientais, amplamente divulgados nos últimos anos, esses desequilíbrios são capazes de comprometer a vida no globo terrestre”. 
Com o avanço tecnológico e o consumismo desenfreado, os impactos ambientais se tornaram cada vez mais visíveis, desde o uso abusivo de água até mesmo a utilização inconsciente de automóveis. O presente projeto tem como finalidade mostrar um estudo de caso na região, com intuito de conscientizar a população do município de Tubarão em região, fazendo uma espécie de EIA (Estudo de Impacto Ambiental), afim de categorizar os impactos gerados no local, trazer alternativas para minimiza-los ou até mesmo extingui-los.
O estudo acontecerá na Rua Deputado Olices Pedro de Caldas, na qual até 648/649 é predominantemente residencial com 18,75% endereços residenciais e está localizada no bairro Morrotes, na cidade de Tubarão SC. Com mais de 3 domicílios, a Rua Deputado Olices Pedro de Caldas até 648/649 caracteriza-se por 100,00% de domicílios constituído de casas, sobrados ou similares. O terreno em questão possuí as seguintes coordenadas geográficas, 28º28’43.4” S 49º01’59.2” W. A escolha do local foi dada por conta da proximidade com o local de trabalho do realizador do estudo.
IMPACTOS AMBIENTAIS
Indo até o local, uma análise de impactos foi feita, onde foram encontrados diversos problemas. Com uma rápida conversa com alguns moradores e trabalhadores das proximidades, relatos foram feitos, de acordo com os mesmos algumas denúncias já foram feitas devido ao descaso dos responsáveis, a área se encontra como deposito de matérias inutilizados, como pneus, baldes, pedaços de madeira, e queimada dos mesmos. Este tipo de conduta trata-se, na verdade, de conduta lesiva ao meio ambiente, inegavelmente, sujeita às sanções civis e administrativas, e até mesmo criminais. 
A queima de detritos pode ocasionar impactos severos como:
Emissão de gases ocasionadores do efeito estufa
Alguns tipos de materiais, como PVC, liberam substâncias gasosas cancerígenas.
Destruição da vegetação e habitat da fauna local
Inutilização do solo
Problemas respiratórios
 E o deposito de lixo ou matérias, traz impactos como:
Poluição visual e vegetal.
Possível poluição de lençóis freáticos, córregos ou nascentes.
Atração de roedores e pragas.
Problemas de saúde como tétano, hepatites, verminoses e etc.
É nítido que este tipo de prática é ilegal, e traz malefícios a população local, uma tomada de ação pelos responsáveis deve ser tratada com urgência, pois trazem impactos a curto e longo prazo.
Figura 
1
: Impactos gerados na localidade. (Fonte: Elaboração do autor)
Figura 
2
 : Terreno ao lado, aonde empresas tentam conscientizar os responsáveis “Não jogue lixo ou entulho
”.
 
(Fonte: Elaboração do autor)
Figura 3: Outro angulo do terreno, onde mostra a deposição de entulhos. (Fonte: Elaboração do autor)
Figura 4: Demarcação do terreno via satélite. (Fonte: Google Maps)
Figura 
5
: Ponto de referência pela marginal da Br-101. (Fonte: Elaboração do Autor)
SUGESTÕES
O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é garantido a todos os cidadãos, por força do art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, então, assim como esse direito "pertence a todos", cabe ao Poder Público e a toda a coletividade resguardá-lo. Nesse sentido, é de se sugerir aos moradores do local, os quais sofrem com o caótico panorama de degradação em que se encontra o terreno referido neste documento, que tomem medidas mais efetivas no intuito de denunciar as irregularidades ambientais ali encontradas. Assim, entende-se de suma relevância que sejam enviados ofícios a órgãos como o Ministério Público, FUNAT e IMA, que têm, por suas atribuições legais, o dever de resguardar o meio ambiente.
Em tais ofícios deve se expor a problemática situação e, ao mesmo tempo, exigir providências. Além disso, uma consulta a Cartórios de Registro de Imóveis no município de Tubarão deve trazer à tona o proprietário(a) do terreno, que por certo vem descumprindo seus deveres ambientais relacionados à sua propriedade. A responsabilização civil em matéria ambiental pode ter, além de caráter reparatório, um viés pedagógico. Na hipótese de o proprietário do terreno ser compelido a regularizar ambientalmente a área, além de isso se reverter em ganhos imediatos ao meio ambiente e à população lindeira; essa medida pode coibir que eventuais outros imóveis cheguem em similar estágio de degradação.
Por fim, além dessas medidas de caráter legal, faz-se pertinente sugerir aos proprietários (caso tenham interesse) que adotem medidas de caráter prático na área: como a colocação de placa alertando para a não deposição de resíduos sólidos no local (sob pena de responsabilização civil, administrativa e penal ambiental). Medidas como essas podem subjetivamente impedir que os degradadores poluam o meio ambiente.
A professora Daiana Cardoso de Oliveira, representante da unidade de aprendizagem Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, e-mail daiana.oliveira@unisul.br, coloca-se a disposição para esclarecer qualquer dúvida e auxiliá-los no que for necessário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HENKES, Jairo Afonso. Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. 1ª ed. Palhoça: UNISUL Virtual, 2014. Acesso em: 01 abril 2019.
Art. 255. Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/art_225_.asp> Acesso em: 01 abril 2019.
ANEXOS
Os seguintes anexos tem como cunho comprovar o envio do presente estudo de impactos ambientais ao órgão responsável.
Figura 
6
: Escopo do e-mail enviado a prefeitura
Figura 
7
 Comprovante de 
e
nvio.