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Podcast Tema 03

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Podcast 
Disciplina: Eficiência Energética em Cidades Inteligentes 
Título do tema: Arcabouço Regulatório do Setor Elétrico e 
Projetos de Energia 
Autoria: Clarissa Loureiro 
Leitura crítica: Leandro José Cesini da Silva 
 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre uma curiosidade! Nas 
normas e leis atuais do Brasil, alguns dos incentivos na área de eficiência 
energética são dados aos micros ou minigeradores de energia, contanto que 
eles sejam de energias renováveis. Por este motivo, vamos falar sobre um tipo 
de energia solar que não é tão popular quanto a fotovoltaica. É a energia 
heliotérmica! É possível usar energia solar a noite? 
Vamos abordar um pouco como funciona, e algumas características desse tipo 
de energia que tem tudo pra aumentar sua produção no Brasil. Quem sabe 
você não se interessa em construir uma miniusina de energia heliotérmica? 
A energia termossolar é mais conhecida como a energia heliotérmica. É a 
energia que vem dos raios solares de forma indireta. Na verdade, o que 
acontece é que o calor do sol é absorvido e guardado, para poder ser 
transmutado em energia solar mecânica, e depois em energia elétrica. A 
vantagem da energia heliotérmica é a área que ela precisa para ser 
implementada, que é de 3 ha/MWh. O que reduz o impacto ambiental em 
relação a energia fotovoltaica que precisa de uma área maior para os painéis 
fotovoltaicos. 
Os heliostatos, ou coletores, que podem também ser chamados de espelhos, 
refletem a luz do sol, e ficam concentrados em um só ponto. A energia térmica 
que é acumulada é usada para esquentar um líquido, e o vapor deste fluido, vai 
mobilizar as turbinas, em que estas irão acionar o gerador, o qual irá produzir 
energia. 
Para funcionar uma usina de energia heliotérmica, são necessários dois tipos 
de processos: campo solar e processo convencional. A diferença entre os 
vários tipos de usinas termo solares é o tipo de concentração da luz do sol. Os 
tipos podem ser: disco parabólico, calha parabólica, fresnel, e torre solar. 
 No disco parabólico, um refletor que tem a forma de círculo parabólico, 
concentra os raios solares no receptor, no ponto de foco do painel solar. Então 
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este receptor absorve a energia em forma de feixe, que aquece o líquido. Daí o 
calor é utilizado em um motor que está dentro do receptor, para gerar energia. 
Já nas calhas parabólicas, a concentração da luz do sol é nos tubos 
receptores, que ficam na linha de foco do painel solar, em que estes painéis, 
são desenvolvidos para acompanhar a luz do sol, como se fosse o 
comportamento de um girassol. O líquido que está dentro dos tubos, aquece 
pelos raios solares. Então o líquido é bombeado por trocadores de calor, que 
produz um vapor dentro da usina de energia. As turbinas são movimentadas 
pelo vapor e então a energia elétrica é produzida. 
O fresnel é parecido com a calha parabólica, a diferença é que a linha de foco 
em que a energia solar se concentra, não se mexe. Outro ponto é que existe a 
possibilidade de usar a água, que está sob pressão, no seu estado de vapor 
para mover a turbina, nesse caso, não precisaria do trocador de calor. 
A torre solar tem no centro da usina uma torre alta. A luz solar é concentrada 
num receptor no topo desta torre, através de um conjunto de painéis de sol. O 
receptor capta a energia do sol e transforma em calor, que por meio do fluido 
térmico, segue para o gerador de vapor. 
O segundo tipo de processo convencional acontece depois da concentração 
dos raios do sol, e transferência do calor para o líquido, então a energia 
térmica é convertida em energia elétrica. A vantagem é que o calor é gerado 
pelos raios do sol, e não de queima de materiais fósseis. Outra grande 
vantagem é que o excedente de energia pode ser armazenado em um depósito 
térmico, e ser utilizada a noite, por exemplo! 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!