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Centro Universitário Estácio da Bahia
Campus Costa Azul - Administração
Adriano Nadier
Apolo Silva
Marcele Menezes
Olívia Daniela
Taíse Silva
					
Matemática financeira
Salvador-BA 2015
Pesquise na internet ou em livros a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos. Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificativas para cobrança de juros e as práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo o uso, incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. Não se esqueça de fornecer a referencia bibliográfica e ou sites da internet utilizados na pesquisa.
No início não existia a moeda. Praticava-se o escambo, era a simples troca de mercadoria por mercadoria, sem haver equivalência de valor. Sendo que as mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentavam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorriam dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
Logo após o escambo veio a moeda-mercadoria, que por sua vezalgumas mercadorias se tornaram mais procuradas que outras, sendo aceitas por todos, acabaram assumindo a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Temos como exemplo o gado, principalmente o bovino, foi um dos mais utilizados; pois apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte. Outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes, acabou sendo de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, pois era muito utilizado na conservação de alimentos.
	Já no Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializados sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
	Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
 Após a moeda-mercadoria, o homem logo aparece com o surgimento do metal, que passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra. Com características vantajosas, como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, acaba se elegendo como principal padrão de valor. O metal para ser comercializado, de forma ele exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ele ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Com essa medida, acabou agilizando as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
 Surgem, então, no século VII A.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confeccionados.
Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel. No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. 
	Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas.
	A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.
SISTEMA MONETÁRIO
	O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado através de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.
	Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor.
Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco. Os países, através de seus bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado através de processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas.
Conclui-se que o dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, através do poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno. A moeda não foi genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia.
	
Referencias: (Site do BANCO CENTRAL DO BRASIL  (Museu de Valores do Banco Central) -> http://www.bcb.gov.br  )
2 - Realize uma pesquisa de campo, se dirigindo a bancos, financeiros, empresas de factoring etc., elencando pelo menos 10 produtos financeiros relacionados a empréstimos, financiamento ou aplicações financeiras, associando a cada um a prática de apuração dos juros: juros simples ou juros compostos, antecipados ou não, e metodologia de cômputo dos dias (comercial, exatos, úteis). Exemplifique, com cálculos, pelo menos 03 produtos. 
A pesquisa de campo foi realizada na instituição financeira Banco do Brasil SA, na cidade de Salvador/BA, na agência do Costa Azul com um de seus gerentes.
Neste caso os produtos relacionados como empréstimos bancários, financiamentos, aplicações, são operações utilizadas em juros compostos com metodologia de cômputo no dia comercial (30 dias). 
FUNDO DE INVESTIMENTO 
Um fundo de investimento é um conjunto de recursos de diversos investidores com os mesmos interesses e objetivos. 
É cobrado o IR nos fundos de investimento: Serácobrada semestralmente no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano. Para fundos de curto prazo a alíquota é de 20% e para fundos de longo prazo é de 15%. No resgate será cobrado IR sobre os rendimentos de acordo com prazo de permanência da aplicação no fundo, conforme abaixo:
Fundos de curto prazo: 
Até 180 dias: 22,5% 
Acima de 180 dias: 20,0% 
Fundos de longo prazo: 
Até 180 dias 22,5% 
De 181 a 360 dias 20,0% 
De 361 a 720 dias 17,5% 
Acima de 720 dias 15,0%
BB CRÉDITO VEÍCULO*
Financiamento para compra de carros novos ou usados, nacionais ou importados, com até 10 anos de fabricação. O crédito é liberado na conta corrente do vendedor / fornecedor do veículo e pode ser contratado em qualquer agência do Banco do Brasil. O prazo pode ser de até 60 meses. As prestações são debitadas em conta corrente. 
CHEQUE ESPECIAL*
É um limite de crédito disponibilizado em conta corrente e que pode ser utilizado sempre que não houver saldo suficiente para pagamentos de títulos, cheques, saques em dinheiro, etc. O cheque especial deve ser utilizado em situações de emergência, como por exemplo, para pagamento de uma conta quando você sabe que receberá dinheiro em alguns dias, ou em prazos curtos, como alternativos para aqueles pequenos “buracos” que aparecem no orçamento. Se você sabe que precisará utilizar esse dinheiro por um prazo maior, considere a possibilidade de contratar uma operação de Crédito Pessoal (CDC), que lhe oferece taxas menores e prazos maiores. Não apresenta sistema de amortização a divida para ser regularizada é cobrir o saldo devedor. 
BB CRÉDITO CONSIGNAÇÃO 
 Empregador possuir convênio com o BB para o desconto das prestações em folha de pagamento; Possuir limite de crédito disponível;
 Possuir contrato de adesão assinado. A assinatura é feita uma única vez e viabiliza o acesso a todas as linhas de crédito;
 Possuir margem consignável disponível junto ao empregador.
BB CRÉDITO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
É o crédito para a compra de material de construção, do básico ao acabamento, e ainda armários e móveis planejados. Você parcela em até 60 meses e tem até 180 dias para começar a pagar. Tudo isso diretamente nas lojas conveniadas, sem precisar ir ao Banco. 
FUNDOS DE AÇÕES 
Será cobrada a alíquota de 15% sobre os rendimentos somente no resgate, independente do tempo de aplicação. Os fundos de investimento com liquidez diária estão sujeitos à incidência de IOF nos resgates efetuados até o 29º dia da aplicação, conforme tabela da legislação vigente no mercado. Quanto maior o tempo de permanência no fundo menor a alíquota. A partir do 30º dia, as aplicações estão isentas de IOF. Não haverá incidência de IOF nos fundos de ações. 
CONSÓRCIOS 
O consórcio é a reunião de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, com o intuito de adquirir um bem ou conjunto de bens. Os consorciados pagam parcelas mensais com a finalidade de obter um crédito para a compra do bem escolhido, dentro do período estabelecido. 
BB CRÉDITO RENOVAÇÃO CONSIGNAÇÃO **
 Empregador possuir convênio com o BB para o desconto das prestações em folha de pagamento; Possuir operações de crédito pessoal renováveis no BB;
 Não haver parcelas em atraso;
 Haver pelo menos uma prestação paga de operações renováveis. 
 Possuir limite de crédito disponível;
 Possuir contrato de adesão assinado. A assinatura é feita uma única vez e viabiliza o acesso a todas as linhas de crédito; 
 Possuir margem consignável disponível junto ao empregador; POUPANÇA OURO. 
 Poupança Programada: você define o dia do mês, o valor e por quanto tempo quer investir, e o BB faz a transferência automática dos valores da sua conta corrente para a poupança. 
 O investimento gera pontos no Programa Ponto Pra Você. 
 Facilidade de movimentação pelos diversos canais de atendimento do BB. 
 Para cobrir eventual saldo devedor em conta corrente, você pode autorizar o Resgate Automático da aplicação. 
FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO BB 
É o crédito destinado à compra de imóvel residencial ou comercial, novo ou usado, em alvenaria e em área urbana. Os valores são entre R$ 20 mil e R$ 1,5 milhão para imóveis residenciais e até R$ 5 milhões para imóveis comerciais. Em conformidade com a Política de Crédito do BB o financiamento pode chegar a 90% (no caso da agencia ora entrevistada, por existir um convenio enquadra-se nessa categoria) do valor de avaliação ou valor de compra e venda do imóvel desejado, o que for menor.
PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
Durante um período determinado, você poupa um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade. Dessa forma acumula um saldo que, junto aos rendimentos, pode ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente ao final de seu plano. É você quem decide quanto deseja contribuir e quando realizar seus projetos de vida. Os planos de previdência são investimentos de longo prazo, ou seja, quanto maior o volume investido e o prazo de acumulação, maior é o valor acumulado e, consequentemente, a renda mensal. Outra vantagem é a forma de tributação, que proporciona vantagens para quem permanecer com os recursos investidos por mais tempo, gerando melhores rendimentos líquidos.
*Empréstimos: Taxas variam de acordo com perfil do cliente e com o prazo.
**Consignação: Taxa Negociada com o empregador na assinatura do convênio.
Exemplificações realizadas através de simulação, nas páginas finais do trabalho.
3 - Pesquisar no site do IBGE http://www.ibge.gov.br, a metodologia de apuração da inflação, identificando ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para correção e atualização de preços ou de contratos. Faça um resumo dos dados encontrados, que deve ser complementado através de pesquisa bibliográfica em livros de Matemática Financeira, com a descrição de como se aplicam a correção monetária nos saldos devedores dos empréstimos e/ou financiamentos e como se calcula a rentabilidade real de uma aplicação financeira. Vale lembrar, que a referência bibliográfica e os sites utilizados na pesquisa devem ser informados.
 A inflação acompanha a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias, para produzir índices de preços ao consumidor. Ela pode ser de oferta – quando há escassez de produto – ou de demanda quando a procura é maior do que a quantidade ofertada. 
Índices de preços são números que agregam e representam os preços de determinada cesta de produtos. Sua variação mede, portanto, a variação média dos preços dos produtos dessa cesta. Podem se referir, por exemplo, a preços ao consumidor, preços ao produtor, custos de produção ou preços de exportação e importação. Os índices mais difundidos são os índices de preços ao consumidor, que medem a variação do custo de vida de segmentos da população (a taxa de inflação ou de deflação). Os índices refletem a variação de milhares de preços. 
IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).
O IPCA verifica as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo  Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e município de Goiânia. 
O IPCA utiliza, para sua composição de cálculo, os seguintes setores: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação. É nele que se baseia o COPOM para acompanhamento das metas inflacionárias e fixação da SELIC.
INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) 
O INPC é obtido a partir dos Índices de Preços ao Consumidor regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população.
INPC mede uma faixa salarial mais baixa que o IPCA (até 5 salários mínimos, diante dos 40 salários mínimos do IPCA), a alteração de preços de serviços e produtos mais básicos é mais sentida neste índice.O peso do grupo alimentos (arroz, feijão, leite, frutas, refeições feitas em restaurantes, lanchonetes) é maior no INPC que no IPCA.
Por exemplo, se a cesta básica passar de R$ 100,00 para R$ 150,00, uma família que tenha renda de um salário mínimo sentirá muito mais esse aumento que uma com renda de nove salários mínimos.
Além disso, o gás de cozinha (dentro do grupo habitação) e o preço das passagens de ônibus (dentro do grupo transporte) também têm maior peso no INPC. O INPC é muito utilizado em dissídios salariais 
IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo sete das principais capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
O cálculo do IPC é realizado com base nas despesas de consumo obtidas através da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada no biênio (2008/2009) pelo IBGE. Com as informações do levantamento foram construídas as estruturas de ponderação que expressam, em termos percentuais, a importância monetária dos bens e serviços componentes da amostra do IPC.
  
As oito classes de despesa são: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes, Despesas Diversas e Comunicação.
 
Correção monetária nos saldos devedores dos empréstimos e/ou financiamentos:
Financiamentos imobiliários em geral são liquidados de acordo com metodologia correspondente ao Sistema Francês de Amortização, popularmente conhecido como Tabela Price. Esse sistema caracteriza-se por ser constante, exceto pelos efeitos da correção monetária, a prestação que, no prazo contratado, liquida o valor financiado.
De forma geral, os sistemas de amortização são construídos de acordo com os seguintes princípios:
• a prestação compõe-se de duas parcelas: juros e amortização do principal, ou seja, no valor total da prestação parte paga os juros e parte abate o saldo devedor. 
• os juros são calculados pela incidência da taxa correspondente sobre o saldo devedor remanescente da operação.
Com a tabela Price
Tabela Price, também chamado de sistema francês de amortização, é um método usado em amortização de empréstimo cuja principal característica é apresentar prestações (ou parcelas) iguais. O método foi apresentado em 1771 por Richard Price em sua obra "Observações sobre Pagamentos Remissivos" (em inglês: Observationson Reversionary Payments).
O método foi idealizado pelo seu autor para pensões e aposentadorias. No entanto, foi a partir da 2ª revolução industrial que sua metodologia de cálculo foi aproveitada para cálculos de amortização de empréstimo.
A tabela Price usa o regime de juros compostos para calcular o valor das parcelas de um empréstimo e, dessa parcela, há uma proporção relativa ao pagamento de juros e amortização do valor emprestado.
Correção Monetária
A correção monetária não deve ser confundida com os juros cobrados nos financiamentos. Os juros que compõe as parcelas são referentes ao valor que se paga pelo empréstimo do montante que o comprador não quita à vista e opta por financiar. Funciona como um "aluguel": pagamos um valor determinado pelo "aluguel" do dinheiro que emprestamos. A taxa de juros para os financiamentos imobiliários normalmente varia entre 4,5% e 12% e somente é cobrada após a entrega do imóvel. A função da correção monetária é fazer a atualização do valor do bem para recuperar os efeitos da inflação. 
 Nesses casos, o fornecedor dos recursos, além da remuneração pelo capital emprestado, tem como objetivo também proteger o valor real de seu ativo:
• os contratos trazem cláusulas estabelecendo reajustes periódicos de prestações e saldos devedores;
• o uso de indexadores e periodicidades uniformes para reajustes de saldos devedores e prestações de uma carteira de financiamentos garante o equilíbrio financeiro dos contratos e sua liquidação no prazo originalmente pactuado.
Rentabilidade real
É aquela obtida descontando-se da rentabilidade efetiva o percentual correspondente à inflação do período da aplicação.
Suponhamos que a rentabilidade efetiva (não considerada a inflação do período) da caderneta de poupança tenha sido de 12,68% ao ano. Para sabermos a rentabilidade real, é necessário considerarmos os efeitos da inflação no mesmo período da aplicação.
Supondo que a inflação, no mesmo período, medida pelo IPCA do IBGE tenha atingido 7,67%, a rentabilidade real será calculada aplicando-se a fórmula:
Rentabilidade real = (1 + i) / (1 + I) - 1 
Onde:
i = Taxa efetiva da aplicação
I = Taxa de inflação do período
Rentabilidade real = (1 + 0,1268) / (1 + 0,0767) - 1 = 4,65%.
DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
http://www.previ.com.br/noticias/boletins/Boletim%20_online_outubro/page06_3.html
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=389
http://www.bcb.gov.br/?calculadora
http://www.bcb.gov.br/?INDECO.
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/FAQ%202-%C3%8Dndices%20de%20Pre%C3%A7os%20no%20Brasil.pdf
Livro Matemática Financeira – Adriano Leal Bruni / Rubens Famá5ª ed.
4 - Realizar entrevista com um Administrador de Empresas ou Empreendedor, procurando identificar a importância dos conceitos de matemática financeira em seu trabalho: a importância de saber calcular o preço à vista e o preço a prazo, fornecer condições de pagamento atraentes ao consumidor, mas que considerem as condições financeiras como taxa de juros e prazos de obtenção do capital. A partir da entrevista, elabore um breve relatório sobre a mesma, elaborando também um exemplo de política de crediário para um determinado produto, nessa política devem ser estabelecidas as condições financeiras para pagamento à vista, pagamento 30 dias após a compra e o parcelamento em três vezes iguais, sem entrada.
A entrevista foi realizada com dois grandes Empreendedores (Bruno Souza Silva e Alexandre N R de Oliveira).
Ficou bastante claro como os conceitos de matemática financeira são fundamentais atualmente para um administrador de sucesso. Sem eles, o gestor fatalmente será engolido pela concorrência que trará condições de venda de produtos e serviços melhores e conseguirá se manter no mercado de forma mais sustentada.
Na atual conjuntura econômica em que vivemos no Brasil, o mercado de bens e serviços está sustentado na venda através do crédito e qualquer empresa que tenha planos de se manter no mercado deve ter uma política de concessão e recuperação de crédito consistente para que tenha como vender a crédito e consiga manter um nível de inadimplência aceitável, sem comprometer a saúde financeira da entidade.
Na outra ponta aparece a necessidade que a empresa possui de ter um capital de giro para que o negócio continue de forma tranqüila. Nesse contexto o administrador tem que estabelecer um equilíbrio entre o custo de obtenção do capital e o custo de entrega dos bens através de um crediário.
Nesse contexto a matemática financeira é disciplina obrigatória para que o administrador seja bem sucedido nas políticas de concessão de crédito, sabendo embutir o custo financeiro da captação de recursos no preço do produto, estabelecendo políticas de descontos para pagamento à vista e taxas de juros atraentes. Deve também estabelecer uma política de obtenção de capital, sabendo captar recursos de forma eficiente com o objetivo de manter a balança em equilíbrio.
Não só a matemática financeira, mas a matemática de modo geral, conduz todo raciocínio do negócio. Desde a composição de um produto, composição do estoque, formação de preços, cálculos simples e complexos de modo geral. Para a empresa, a matemática financeira, atua de forma direta na formação de juros para os pagamentos em atraso, formação de um preço diferenciado frente ao risco deuma inadimplência em determinados perfis de cliente. Na tomada de um empréstimo quando precisam aprimorar a produção, comprando equipamentos ou na melhoria de processos produtivos. Empréstimos para lançamento de produto, ampliação de mercado entre outros. Tudo isso está em volta de um cálculo e uma analise que a matemática financeira disponibiliza. Toda e qualquer avaliação das condições de pagamento para qualquer dessas tarefas, precisam voltar pra ponta do lápis, calcular e encontrar as melhores condições e prazos. Vale ressaltar que qualquer cálculo mal feito, compromete toda expectativa de resultado, portanto, deve ser feito com toda atenção possível. 
A política que utilizam atualmente é:
1ª venda > a vista (independente do valor a negociação deve seguir dessa forma). Caso o cliente solicite um prazo, é realizada uma analise de crédito, (através de consultas do Serasa), e analise do valor do pedido. Em poucas exceções são concedidos 15 dias. 
A partir da 2ª venda > a prazo com máximo de 28 dias. Atualmente não existe situação de parcelamento da compra.  
5 – Solicitar informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de duplicatas. A partir das informações obtidas, elaborar um exemplo no qual se apure o valor liberado ao cliente e o CET mensal e o CET anual (taxa efetiva mensal e taxa efetiva anual da operação). Obter também informação sobre um financiamento realizado através da Tabela Price. Elabore um exemplo em planilha EXCEL, montando a tabela de formação das prestações e calculando o CET mensal e o CET anual do financiamento. Não esqueça e citar as fontes de informação. 
Os critérios de avaliação de investimentos são: 
Todos os investimentos estão sujeitos à correção monetária com base nos índices oficiais. 
Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. 
As demais participações societárias são avaliadas ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente.
As bonificações recebidas em ações ou quotas de capital não são mais contabilizadas como acréscimos do valor dos investimentos. 
A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa que produz um VPL igual à zero. Considera-se atraente o projeto que apresentar um TIR maior ou igual à TMA. Apesar de ser um dos métodos preferidos na análise de projetos, são necessários alguns cuidados especiais em sua utilização, pois mesmo não sendo um dos melhores indicadores a TIR é uma das formas de avaliação de projetos mais utilizadas no meio empresarial.
O tempo de recuperação do Capital, chamado de (payback) é o prazo para recuperação de um investimento em um projeto. O investimento será recuperado quando o lucro gerado pelo projeto igualar o valor do investimento realizado. É encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos com os valores de fluxos de caixas positivos, até o momento em que essa soma resulta em zero. A partir dele, é possível visualizar em quanto tempo o projeto irá retornar seu investimento. 
Exemplo 1: O valor do financiamento é de $ 600.000,00, à taxa de 37% ao ano, para ser pago em três parcelas. Para elaborar a planilha de pagamento, adotaremos os seguintes procedimentos: 
1) Calcular a prestação (FRC – fórmula 6) 
2) Calcular a parcela de juros – fazer incidir a taxa de juros sobre o saldo devedor no período anterior. 
3) Calcular a amortização – obtê-la pela diferença entre a prestação e os juros do período. 
4) Apurar o saldo devedor do período – subtrair o valor da amortização do saldo devedor do período anterior.
	N° de prestações
Taxa de Juros (a.a)
	3
37%
	Período
	Prestação
	Juros
	Amortização
	Saldo Devedor
	0
	-
	-
	-
	600.000,00
	1
	363.279,52
	222.000,00
	141.279,52
	458.720,48
	2
	363.279,52
	169.726,58
	193.552,94
	265.167,53
	3
	363.279,52
	98.111,99
	265.167,53
	+98.111,99
6 – Elaborar um texto com o resumo sobre o tema critérios de avaliação de investimento. Nesse texto, deve-se demonstrar a finalidade, os fatores positivos e as restrições de uso, dos critérios apresentados a seguir: Taxa de retorno contábil, pay-back simples, pay-back descontado, VPL e Taxa Interna de Retorno. Utilize a Biblioteca do seu Campus para essa tarefa! Não esqueça de citar as fontes bibliográficas e apresentar exemplos que fundamentem os conceitos apresentados.
TAXA DE RETORNO CONTÁBIL
 É a relação entre a quantidade de dinheiro ganho (ou perdido) como resultado de um investimento e a quantidade de dinheiro investido em um período. Ela tem como finalidades:
Avaliar o desenvolvimento de um investimento posterior a ele.
Pode supor o desempenho de seu investimento através da avaliação da função do preço (ou custo) do investimento e dos possíveis fluxos de caixas atribuíveis ao investimento.
Determinar o valor do investimento.
 O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido ou perdas líquidas. O dinheiro investido pode ser referido como ativo, capital, principal ou custo básico do investimento. 
 É de extrema importância ter o conhecimento adequado para se fazer um investimento, é preciso que o gestor tenha o entendimento dos procedimentos, caso contrário, sua má aplicação pode gerar grandes prejuízos.
PAY BACK SIMPLES
 Tem como finalidade estimar o tempo em que o lucro líquido se iguala ao valor do investimento inicial.
 O pay back simples tem uma vantagem em relação a outro tipo de investimento, o VPL (valor presente líquido), ele leva em consideração o prazo de retorno do investimento, tornando-se mais apropriado em ambientes de grande risco. Porém como desvantagem o pay back não leva em conta a taxa de juros, nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem sempre os fluxos esperados são constantes. Sendo assim o pay back, antes de ser aplicado, deve sofrer uma análise prévia.
PAY BACK DESCONTADO
 É o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.
 O pay back descontado não se diferencia muito do pay back simples, ele apenas passa a contar com o fluxo de caixa e com o valor do dinheiro no tempo, pois o dinheiro cresce no tempo ao longo dos períodos, devido a taxa de juros por período. Por contar com isso, o pay back descontado dá uma maior segurança e um melhor resultado sobre o investimento.
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
 Tem como finalidade, determina, através de uma fórmula matemático-financeira, o valor presente pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial estariam valendo atualmente. Considera-se a questão do valor do dinheiro no tempo, devido ao custo de oportunidade de se colocar, por exemplo, tal montante de dinheiro na poupança para render juros.
 O valor presente líquido é um método simples, muito útil para decisões, mas como todos os métodos simples, tem diversas desvantagens. A maioria dessas desvantagens são ultrapassadas por métodos mais avançados, como a avaliação de opções reais.
 Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) como taxa de desconto. Se a TMA for igual à taxa de retorno esperada pelo acionista, e o VPL > 0, significa que a decisão favorável à sua realização. Sendo o VAL superior a 0, o projeto cobrirá tanto o investimento inicial, bem como a remuneração mínima exigida pelo investidor, gerando ainda um excedente financeiro. É, portanto, gerador de mais recursos do que a melhor alternativa ao investimento, para um nível risco equivalente, uma vez que a taxa de atualização reflete o custode oportunidade de capital. 
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
A Taxa Interna de Retorno é um método utilizado na análise de projetos de investimento. A TIR é definida como a taxa de desconto de um investimento que torna seu valor presente líquido nulo, ou seja, que faz com que o projeto pague o investimento inicial quando considerado o valor do dinheiro no tempo.
Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.
A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:
Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.
Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.
Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno já definido.
Fontes:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Retorno_sobre_investimento)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Payback)
(http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm)
(https://professorrobertocesar.files.wordpress.com/2010/08/3-payback-descontado.pdf)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_presente_l%C3%ADquido)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno)

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