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ARTRÓPODES Origem do nome: Arthos = articulação podos = pés Os artrópodes tem muitas características semelhantes aos anelídeos. Não se sabe se os artrópodes surgiram dos anelídeos ou ambos surgiram de um ancestral comum. Devido ao seu tamanho e a presença do exoesqueleto de quitina, artrópodes tem a capacidade de viver em vários tipos de habitats. Grande população e capacidade de se multiplicar rapidamente resistência genética aos pesticidas. Diapausa. Obrigatória ou facultativa. Mais conhecida em insetos, pode ocorrer no estágio de ovo, larva, pupa ou adulto. Artrópodes – Características 1. Simetria bilateral. 2. Corpo segmentado (evidente no desenvolvimento embrionário) - Interna e externamente 3. Pares de apêndices nos segmentos. 4. Exoesqueleto de quitina. 5. Celoma 6. Sistema muscular: músculo estriado. 7. Sistema respiratório com brânquias, traquéia ou espiráculos. 8. Sistema digestório: canal alimentar tubular com boca e ânus. 9. Sistema circulatório aberto, vaso sanguíneo tubular dorsal. 10.Sistema nervoso: um cérebro anterior dorsal, cordão nervoso ventral que contém formações ganglionares em cada segmento. 11. Ausência de cílios Artrópodes – Características 1.Durante a evolução, os artrópodos tiveram uma diminuição no metamerismo alguns segmentos foram perdidos, outros foram fundidos. 2. A fusão dos grupos dos segmentos é denominada de tagmatização. 3. Com a tagmatização, vários apêndices ou segmentos se especializaram para ter outras funções além da locomoção, como captura da presa, filtragem do alimento, sensibilidade à vários tipos de estímulos, troca de gás, copulação etc.… TAGMOSE Tendência evolutiva Organização dos segmentos Regiões com estrutura, funções e apêndices diferentes Especialização regional Tagmose inicial: Cabeça e Tronco Nos Artrópodes, pode-se observar vários modelos de divisões corporais: 1. CABEÇA, TÓRAX, ABDOME = Insetos 2. CABEÇA+TÓRAX (fusionados), ABDOME= alguns Crustáceos e Aracnídeos (exceto ácaros) 3. CABEÇA+TÓRAX+ABDOME (fusionados)= Ácaros e carrapatos 4. CABEÇA, TRONCO (tórax e abdome indistintos) = Miriápodos; Alguns autores trazem CABEÇA, TORAX, ABDOME – Diplopoda (embuás) 5. Corpo vermiforme = Copépodes parasitas 6. Corpo saculiforme = Cirrípedes parasitas 7. CABEÇA+TÓRAX+ABDOME indistintos, e carapaça bivalve = Ostrácodes, Conchostráceos, Cladóceros, larvas cípris de Cirrípedes. 8. CABEÇA+TÓRAX+ABDOME indistintos e concha calcária = Cirrípedes 1.Os metâmeros são revestidos por um exoesqueleto 2. Cada metâmero pode ter um par de apêndice articulado 3. Exoesqueleto: constituído por um polissacarídeo nitrogenado denominado quitina. 4. Em alguns artrópodes há uma camada de cera na superfície que atua como repelente hídrico. Crustáceos: deposição de sais de cálcio. 5. Secretado pela epiderme, o exoesqueleto pode ser fino e flexível, mas geralmente é espesso e rígido. 6. Como o esqueleto impede o crescimento do artrópode, para crescerem sofrem perda desse esqueleto de tempos em tempos: ecdise ou muda. PAREDE DO CORPO Cutícula, Epiderme e Membrana Basal Cutícula A cutícula (camada externa) é uma secreção da epiderme que cobre todo o corpo, e também reveste as partes anterior e posterior do tubo digestivo e as traquéias. A cutícula é diferenciada em 2 regiões: a epicutícula e a procutícula A EPICUTÍCULA é a parte mais externa da cutícula e varia em espessura 1 a vários micra, apesar de ser extremamente fina, é composta de várias camadas. A parte mais interna é formada de lipoproteínas, seguida de uma camada de lipídeos polimerizados, uma camada de cera, e finalmente uma fina camada de cimento formada por proteínas e lipídeos. A camada de cera é importante para limitar a perda de água através da cutícula. -exocutícula: camada grossa composta de quitina, proteínas, lipo-proteínas, cuticulina, carbohidratos e pigmentos. Os elementos encontram-se dispostos em lamelas horizontais, tornando a camada rígida. É atravessada por uma série de canais verticais (pseudoporos). -endocutícula: Camada inferior, mais espessa de todas, com quitina e lipo-proteínas dispostas em estratificação horizontal, formando feixes compactos. Camada mais flexível (sem esclerotização) da cutícula; encontram-se, também, canais verticais (pseudoporos). EPIDERME É a parte viva do tegumento, constituída por uma camada de células poligonais que se encontra abaixo da cutícula (componentes celulares do tegumento – glândulas dermais, tricógenos e oenócitos) MEMBRANA BASAL É uma camada que está em contato direto com o hemocele; é produzida por hemócitos, sendo formada por polissacarídeos. CORES O tegumento pode ser brilhante ou colorido, o que muitas vezes os torna metálicos. Estas cores provêem de pigmentos incorporados, que se constituem de produtos metabólicos de substâncias ingeridas com o alimento. OBS: Linha de deiscência = linha pré-determinada no corpo do animal, onde não há procutícula e, por este motivo, é onde se dá o rompimento da cutícula, durante a ecdise. OBS: Procutícula= nome que se dá ao conjunto de exo e endocutícula OBS: Articulações ou membranas= linhas que ficam entre os segmentos e artículos dos apêndices, Quais as vantagens do exoesqueleto dos insetos? Etapas que envolvem o processo de Muda ou Ecdise Vantagens do exoesqueleto: 1. Base para inserção da musculatura bem como asas. 2. Pode auxiliar na movimentação e força: alavancas para os músculos 3. Oferece proteção 4. Evita a desidratação 5. Serve como barreira para prevenir infecção 6. Repelente hídrico Depois de enrijecer o exoesqueleto não estica Ciclo de muda: mais conhecido em crustáceos decápodes – 4 estágios Intermuda; Pré-muda; Muda; Pós-muda PRÉ-MUDA A) processo iniciado quando o conteúdo de reserva alimentar no animal (que indica excesso de massa corpórea, para crescer de tamanho) está elevado; B) células neuro-secretoras do “cerebro” secretam um Hormônio que circula pela hemolinfa e atua nas glândulas endócrinas que secretam o hormônio Ecdisona, que, por sua vez, atuará nas células hipodérmicas. C) Estas células começam a sofrer divisões, expandindo sua área superficial e, devido à contenção externa, ficam pregueadas; passam, então a liberar o “líquido exuvial” que contém enzimas quitinases e proteinases, que digerirão as quitinas e proteínas da endocutícula. D) Parte do produto de digestão da cutícula velha é reassimilado pelas células hipodérmicas e reutilizado para a “construção” de nova epi e endo-cutícula que ficam também pregueadas MUDA OU ECDISE Com a nova cutícula formada, o animal inspirará uma quantidade grande de ar ou ingerirá uma quantidade grande de água, fechará suas aberturas corporais, suficientes para fazer uma pressão interna a ponto de romper a cutícula velha a linha de deiscência. A muda só ocorre em locais protegidos (à sombra, à tardinha/anoitecer, em abrigos). PÓS-MUDA Após sair da cutícula velha, o animal repetirá o gesto de aumentar a pressão interna, para estirar a cutícula nova (aumentando de tamanho), que se solidificará pelo estiramento e pela conclusão dos processos químicos derivados deste. B)A formação de endocutícula ocorre só agora INSTAR - intermuda Estado de repouso Depois da formação da endocutícula nova, as células hipodérmicas voltam novamente ao estado de repouso. Sem atividade de ecdise Crescimento, aumento de biomassa Processo de Muda Apêndices articulados permitem que os artrópodes se movam rapidamente Os músculos são integrados aos movimentos dos artrópodes, sua inserção se dá no exoesqueleto que funciona como um sistema de alavanca. Apêndices: O número, forma e localização variam muito entre as classes e ordens. -> CABEÇA - Fusão de 5 a 6 segmentos. Boca ventralmente e, lateral e dorsalmente, há 1 a 2 ocelos (fotorreceptores) e 1 a 8 pares de olhos compostos por omatídeos sésseis ou pedunculados e/ou ocelos.Os apêndices variam de acordo com os grupos: Mandibulados (insetos, crustáceos, miriápodos) Quelicerados (Aracnídeos) antenas; quelíceras; mandíbulas; pedipalpos. maxilas; maxílulas; labro (antênulas= só Crustáceos) TÓRAX: Número variável de segmentos livres: 3 (insetos), 4 (aracnídeos) ou poucos; Apêndices do tipo: -asas-1 ou 2 pares (insetos); -maxilípedes: voltado para a boca, auxilia a captura/manuseio - alimento; -quelípedes: patas com “pinça”, para agarrar as presas (caranguejos); -patas: cuja forma modifica com a função -cirros: apêndices dos cirrípedes, adaptados à filtração; ABDOME: Número variável de segmentos nos grupos. Contém geralmente as aberturas respiratórias e, no último segmento, o ânus. Os apêndices presentes são: -patas ambulatoriais; -patas natatórias (que também servem à guarda de ovos, nas fêmeas); -gonopódios: patas auxiliares à transferência de espermatozóides (crustáceos); -urópodos: patas que ladeiam o ânus; geralmente formam um leque caudal (decápodes); -fiandeiras: com extremidade crivada de poros - saída do fio de seda (aranhas); -pentes: sensitivo e quimiorreceptor (escorpiões); -ovipositor: fusão de apêndices abdominais terminais, ladeando o gonóporo; -furca: apêndices terminais do abdome, geralmente táteis. Sistema Respiratório Ausente em alguns (microscópicos e larvas) - respiração cutânea. -Brânquias (crustáceos): expansões laminares ou filamentosas dos apêndices torácicos ou abdominais. -Sistema traqueal (insetos, miriápodos e alguns aracnídeos): inicia-se em espiráculos ou estigmas (aberturas externas), traquéias e traqueólas, que ramificam no interior dos tecidos, chegando a penetrar nas células (gases respiratórios não entram em contato com o sistema circulatório). -Pulmões em livro / filotraquéias (aracnídeos): com espiráculo e pulmões. O celoma é dividido por dois diafragmas em três cavidades (hemoceles): pericárdico (dorsal - incluindo o coração), perivisceral (central, que circunda o tubo digestivo) e perineural (ventral, que contém o cordão nervoso). a) Estomodeu ou Intestino Anterior: Origem ectodérmica. Compreende a boca, a cavidade bucal, a faringe e o esôfago (papo e moela), glând. salivares. b) Mesodeu ou Intestino Médio: Origem endodérmica. Compreende o estômago. Anexo - glând. digestiva e o hepatopâncreas - enzimas digestivas. c) Proctodeu ou Intestino Posterior: Origem ectodérmica. Compreende o intestino o reto e o ânus. Anexo – glând. anais, papilas retais (absorvem água). Aparelho Excretor A excreção é realizada por dois tipos de estruturas: -Protonefrídeos: saculiformes; de acordo com a cor e/ou localização, recebem a denominação de glândulas antenais ou maxilares (crustáceos), ou de glândulas coxais (aracnídeos) -Túbulos de Malpighi: túbulos que desembocam no início do proctodeu dos insetos, miriápodos e alguns arcanídeos. Além destes órgãos, existem células pericárdicas e corpos graxos (ou adiposos) que armazenam lipídeos, proteínas e uratos. Aparelho Reprodutor Geralmente de sexos separados Alguns hermafroditas (cirrípedes e copépodos parasitas); em alguns crustáceos, existem intersexos e inversões sexuais. Entre crustáceos e insetos é freqüente também a partenogênese. Alguns artrópodos produzem espermatóforos; outros utilizam-se de apêndices especialmente modificados (gonopódios) para a transferência do sêmen para a fêmea. Ciclo de vida Incubação dos ovos: - Fêmeas possuem a vagina alargada - Marsúpio ou Bolsa incubadora Adaptações nos apêndices abdominais, para a guarda dos ovos até a eclosão das larvas. Algumas fêmeas possuem um ovipositor, apêndice abdominal fusionado, especializado para a postura dos ovos em substratos específicos. Algumas espécies desenvolvem, na fase adulta, caracteres sexuais secundários representados: Machos - pela forma das antenas (dípteros), cor das asas (lepidópteros), emissão de sons (grilos), presença de quelípodes maiores (xiés) e gonopódios (decápodos). Fêmeas - normalmente têm como indicativo o aumento do volume abdominal (insetos), o tamanho corporal maior, a forma abaulada do abdome (caranguejos) e a presença de marsúpios (cladóceros, tanaidáceos) e ovopositores (ortópteros, himenópteros). Euchelicerata Classe Arachnida Ordem Scorpiones Origem: cerca de 430 mi a.a. (Siluriano) Inicialmente aquáticos Terrestres cerca de 400 mi a.a. (Devoniano) Cerca de 1200 spp NUTRIÇÃO Predadores Maioria caçadores de espreita Veneno produzido por 1 par de glândulas. Ferrão oco Musculatura em volta das glândulas: espreme Veneno Dióicos EUCHELICERATA CLASSE ARACHINIDA ORDEM ARANAE Cosmopolitas – exceto na Antártida Ausentes no mar; uma única espécie de água doce Distinguíveis dos outros aracnídeos pelo pedicelo ESTRUTURA Tagmas: cefalotórax (prossoma) e abdome (opistossoma) Pedicelo flexível: movimentação independente do abdome Dois esternitos ventrais Quelíceras Coxas dos pedipalpos têm gnatobases 4 pares de pernas Abdome sem apêndices Quelíceras com 2 segmentos – 1 basal + garra SEDA Produção não é exclusiva Glândulas sericígenas Função NUTRIÇÃO Carnívoras (predadoras) – pólen e néctar Veneno nas quelíceras Quelíceras preênseis: captura, maceração do alimento, transporte de objetos Venenos Digestão pré-oral Baixa taxa metabólica Defesa Veneno (quelíceras) Cerdas Urticantes (tarântulas) TROCAS GASOSAS Pulmões foliáceos e/ou traquéias Mais basais: 2 pares de pulmões foliáceos, sem traquéias Maioria: 1 par de pulmões e 1 conjunto de traquéias Estigmas – opistossoma TRANSPORTE INTERNO Semelhante ao padrão aracnídeo Coração curtos com redução no número de óstias (2 pares) EXCREÇÃO Nefrídios saciliformes nos grupos basais Tubulos de malpighi nas mais derivadas SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS Alta encefalização Gânglios supra e subesofágico Órgão tarsais, olhos (até 8); pêlos quimiossensíveis; tricobótrios; órgãos em fenda REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO Sexos separados Testículos e ovários abdominais Feromônios (fêmeas de Lycosidae) Corte antes do acasalamento Transferência indireta de sptz sem espermatóforos Uso de pedipalpos REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO Machos costumam ser menores do que as fêmeas e ter grandes pedipalpos Após a cópula: ovos (até 3.000) depositados na ooteca Filhotes na ooteca até a primeira muda Balonismo Cuidado parental EUCHELICERATA CLASSE ARACHNIDA ORDEM ACARI ESTRUTURA Vida livre e parasitas Menores aracnídeos: ocupação de outros nichos Tagmose – gnatossoma e idiossoma Aparente ausência de tagmas ou segmentação Morfologia do gnatossoma caria com a dieta E das quelíceras e pedipalpos com a função Ácaros - introdução A subclasse Acari é bastante heterogênea, composta por carrapatos e ácaros que apresentam grande diversidade de hábitos e habitats. Muitos são de vida livre, alguns se alimentam de vegetais, outros são parasitas de animais invertebrados e vertebrados. Habitam ambientes aquáticos, de água doce a salgada, além de terrestres. Há cerca de 35.000 espécies de ácaros descritas que pertencem a 2000 gêneros. Acredita-se que ainda existam 100.000 espécies de ácaros ainda não descritas. A maioria mede de 0,25 a 0,75 mm. Seu pequeno tamanho permitiu o uso de micro-ambientes variados, tais como traquéias de insetos, debaixo das asas de um besouro, na base das penas dos pássaros e folículos pilosos de mamíferos. Ácaros - morfologia Na subclasse Acari não há segmentação somática. O corpo de um ácaro típico consiste de um gnatossoma (anterior) e um idiossoma (posterior). A região onde se insere as pernas é denominada de podossoma e a região posterioràs pernas de opistossoma. Gnatossoma: região onde se insere as peças bucais e a abertura oral. Gnatossoma: órgão altamente especializado, tubo condutor de alimento, também denominado de capítulo. No capítulo prende-se os palpos e quelíceras. São apêndices retráteis adaptadas para rasgar, cortar ou fixar. Os palpos são dois apêndices segmentados formados de 4 ou 5 artículos. O último segmento do palpo é geralmente uma estrutura em forma de garra adaptada para cortar. O lado ventral do corpo é revestido por escudo ou placas que variam em forma e número, dependendo da família. Há o escudo esternal, o genital e o anal. A placa genital localiza-se entre os dois últimos pares de pernas e contém o orifício genital Ácaros – escudos ventrais de um mesostigmatídeo A região ventral permite a diferenciação entre os vários grupos de ácaros O escudo gênito-ventral abriga o orifício genital NUTRIÇÃO Elevada diversidade Podem ingerir sólidos, mas a maioria ingere líquido Predadores e parasitas Modificação das quelíceras dos predadores Herbívoros Consumidores de carniça e detritos Parasitas: maioria ectoparasitos Ácaros Predadores terrestres: se alimentam de nematódeos, pequenos artrópodos e seus ovos, larvas de inseto e outros ácaros Ácaros aquáticos alimentam-se principalmente de crustáceos. Espécies detritívoras se alimentam de matéria orgânica em decomposição, frutas secas, farinha, tecido de colchão e estofados, feno e queijo. Espécies associadas a penas se alimentam de óleo (produzido pela pele), pele morta e fragmentos de penas. Ácaros - características do grupo A maioria dos ácaros têm vida livre Uma minoria é composta de parasitas, geralmente ectoparasitas Ácaros de aves e mamíferos habitam a pele Alimentam-se de sangue, linfa, detritos da pele, secreções sebáceas, frequentemente perfurando a epiderme Sarna é um termo genérico para designar as várias doenças crônicas de pele causadas por ácaros parasitas e caracterizadas por lesões de pele, prurido e perda de pelos. Grande parte dos ácaros vivem em contato íntimo com seu hospedeiro, desta forma sua propagação se dá por contagio direto, contato físico. A associação hospedeiro-parasita pode ser: Permanente - Ex: ácaros da sarna (Psoroptidae e Sarcoptidae) Intermitente – Ex. ácaros hematófagos dermanissídeos REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO Maioria com transferência indireta de sptz Há spp com transferência direta Desenvolvimento indireto Larva com 6 pernas Ácaros – ciclo de vida O ciclo biológico básico possui 4 estágios: ovo, larva hexápoda, ninfa octópoda e adulto. Em muitos casos, há vários estágios ninfais antes de se tornar adulto. A expectativa de vida geralmente é curta, cerca de 30 dias. A maturidade é atingida em 7 dias. Ácaros – estágios de desenvolvimento de um psoroptídeo Não há diferenciação sexual óbvia nos estágios de larva e ninfa A maioria dos ácaros produz ovos. Alguns são ovovivíparos A larva tem 6 pernas O ciclo de vida varia entre 8 dias a 4 semanas Carrapatos – peças bucais Par de palpos – órgãos sensoriais – localização do hospedeiro Par de quelíceras – apêndices altamente esclerotizados – ajudam a cortar e perfurar a pele do animal durante o repasto Hipostômio – estrutura da parede inferior da base do capítulo – possui fileiras de dentes direcionados para trás Carrapatos – morfologia de um ixodídeo Machos são menores do que as fêmeas, ingerem muito menos sangue e sofrem pequeno aumento de tamanho Ixodídeos possuem um escudo dorsal Cobre todo o dorso dos machos Pequeno em fêmeas Carrapatos – ciclo de vida genérico de um ixodídeo Os parasitas fazem vários repastos intercalados com períodos fora do hospedeiro Somente cerca de 10% do tempo é passado no hospedeiro Têm vida longa e cada fêmea pode produzir milhares de ovos Rhipicephalus microplus – oviposição Carrapatos – ciclo de vida genérico de um ixodídeo Os carrapatos sobem nas pontas de plantas como capim e aguardam o hospedeiro passar Os parasitas detectam o hospedeiro através de quimiorreceptores A adesão se faz e o carrapato passa para o hospedeiro Carrapatos – ciclo de vida de um ixodídeo 2 hospedeiros