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Aula 13.2 RESUMO Legislacao Tributaria Auditor ITCD Parte 2

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Matéria:Legislação Tributária 
Professor: Cadu Carrilho e Wilson Tavares 
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Sumário 
1 – Imunidade do ITCD .......................................................................3 
2 – Não-Incidência do ITCD .................................................................4 
3 – Isenção do ITCD ............................................................................6 
4 – Reconhecimento de Imunidade, Não-Incidência e Isenção .......... 11 
5 – Questões Comentadas ................................................................. 12 
6 – Lista de Exercícios ....................................................................... 19 
7 – Gabarito ...................................................................................... 22 
 
PARTE 2 da Aula de ITCD do Rio Grande do Sul. 
 
Na parte do ITCD o edital veio assim: 
4 ITCD (Lei nº 8.821/1989, e suas alterações, e Decreto nº 33.156/1989, e 
suas alterações): 
fato gerador; contribuinte; responsável; base de cálculo; alíquota; obrigações 
dos contribuintes e de terceiros. 
não incidência; isenção; 
 
Os itens em vermelho foram vistos na Parte 1 da Aula. 
Os itens em preto serão vistos nessa Parte 2 da Aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação 
de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD 
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As imunidades elencadas relativas ao ITCD são muito parecidas com as 
que foram explicadas no IPVA. 
Na lei do ITCD do RS temos a imunidade recíproca, a religiosa, a dos 
partidos políticos, dos sindicatos dos trabalhadores, bem como das 
instituições de educação e assistência social. Vejamos os termos da lei. 
O Estado em análise não pode cobrar ITCD em relação aos veículos 
automotores pertencentes aos outros entes que são a União, os outros 
Estados, o DF e os Municípios. 
A imunidade recíproca estende-se às autarquias e fundações públicas. 
Mas FIQUE LIGADO: em relação a estas somente abrangerá as situações 
vinculados às suas finalidades essenciais. 
Essa imunidade também não se aplica aos casos de exploração de 
atividades econômicas que são regidas pelas normas de empreendimentos 
privados ou que haja pagamento de preços ou tarifas públicas, pois assim 
estaria ferindo a concorrência leal. 
Art. 5º - São imunes ao imposto: 
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
§ 1º - A imunidade prevista no inciso I e extensiva às autarquias e às 
fundações instituídas é mantidas pelo Poder Público, vinculadas às suas 
finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
§ 2º - A imunidade prevista no inciso I não se aplica aos casos relacionados 
com a exploração de atividades econômicas e regidas pelas normas 
aplicáveis aos empreendimentos privados, ou em que haja prestação, ou 
pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. 
 
Depois temos a imunidade religiosa, em que não se pode cobrar ITCD 
sobre as instituições religiosas, desde que em relação aos bens utilizados e 
relacionados com as finalidades essenciais dessas instituições. 
Veja bem, o termo legal é “templos de qualquer culto”, mas entende-
se que se refere às instituições religiosas. 
A imunidade referente ao ITCD dos partidos políticos, inclusive suas 
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de 
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, precisam seguir os 
requisitos legais estipulado para terem direito a essa imunidade sobre seus 
veículos automotores. 
 
1 – Imunidade do ITCD 
 
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II - os templos de qualquer culto; 
III - os partidos políticos, inclusive suas fundações; 
IV - as entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e 
de assistência social, sem fins lucrativos, observado o disposto nos 
parágrafos 3º e 4º deste artigo; 
§ 3º - A imunidade prevista nos incisos II a IV, compreende somente os 
bens relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles 
relacionadas. 
 
Os requisitos legais para que essa imunidade seja aplicada devem ser 
respeitados pelas entidades citadas. 
§ 4º - O disposto no item IV condiciona-se à observância dos seguintes 
requisitos pelas entidades neles referidas: 
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, 
a título de lucro ou participação no seu resultado; 
b) aplicarem integralmente no País os seus recursos, a manutenção de 
seus objetivos institucionais; 
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
das formalidades previstas em regulamento. 
 
Por fim, temos a imunidade de ITCD sobre os livros, jornais, periódicos 
e o papel destinado a impressão desses itens. 
V - os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado à sua impressão. 
 
O fato de a lei elencar essas imunidades não dispensa as entidades de 
praticar determinados atos que assegurem o cumprimento das obrigações 
tributárias por terceiros. 
§ 5º - O disposto neste artigo não dispensa as entidades nele referidas da 
prática de atos assecuratórios do cumprimento, por terceiros, das 
obrigações tributárias decorrentes desta Lei. 
 
 
Esse imposto não incide sobre a renúncia da herança ou do legado, 
desde que essa renúncia seja feita sem ressalvas e para o monte. 
 
2 – Não-Incidência do ITCD 
 
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Não incide sobre a extinção de usufruto, nos casos emque a transmissão 
da nua-propriedade tenha sido tributada e ocorrido até 28 de fevereiro de 1989. 
Art. 6º - O imposto não incide: 
II - na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem ressalvas, em 
benefício do monte e não tenha o renunciante praticado qualquer ato que 
demonstre aceitação; 
III - na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a transmissão da nua-
propriedade até 28 de fevereiro de 1989; 
Decreto - Parágrafo único - Para fins do disposto no inciso III, admitir-se-
á como prova de pagamento do imposto: 
a) escritura pública em que conste ter sido pago o imposto de transmissão 
respectivo; 
b) certidão, do órgão arrecadador, de que o imposto de transmissão 
respectivo foi pago. 
 
Não incide ITCD nos casos de doação em que já incidirá o ICMS. 
IV - na doação, quando esta corresponder a uma operação incluída no 
campo de incidência do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
 
A extinção do condomínio em que seja dado a cada condômino sua cota-
parte, não incidirá o ITCD. 
V - na extinção do condomínio, quando o valor transmitido não superar a 
cota-parte de cada condômino; 
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Será isenta a transmissão de um imóvel urbano em determinadas 
condições. Ter um valor venal de no máximo 4.379 UPF-RS, além disso, quem 
recebe deve ser ascendente, descendente ou cônjuge de quem transmite, ou 
pelo menos equiparado a eles. Não pode ter outro imóvel e a transmissão para 
ele tem que ser de apenas um imóvel. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
I - de imóvel urbano, desde que seu valor não ultrapasse o equivalente a 
4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) UPF-RS e o recebedor seja 
ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do 
transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba mais do 
que um imóvel, por ocasião da transmissão; 
 
Há casos em que o nu-proprietário institui direitos reais como usufruto, 
uso, habitação e servidão sobre o imóvel em favor de alguém e depois ocorre a 
extinção desses direitos, essa extinção é isenta de ITCD. 
II - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, 
quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor; 
 
 
 
Não Incidência de ITCD
na renúncia à 
herança ou 
legado
sem ressalvas, 
em benefício do 
monte
o renunciante não 
praticou ato que 
demonstre 
aceitação
na extinção de 
usufruto
sido tributada a 
transmissão da 
nua-propriedade 
até 28 de 
fevereiro de 1989
na doação, 
quando esta 
corresponder a 
uma operação 
no campo de 
incidência do 
ICMS
na extinção do 
condomínio
o valor 
transmitido 
não superar a 
cota-parte de 
cada condômino
3 – Isenção do ITCD 
 
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Donatários União, o Estado do Rio Grande do Sul ou até mesmo um 
Município desse Estado, essa isenção pode ser aplicada também às autarquias, 
às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e para as companhias 
habitacionais administradas pelo poder público. 
III - decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estado do Rio 
Grande do Sul ou município deste Estado: 
§ 5º - A isenção de que trata o inciso III é extensiva às autarquias, às 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e às companhias 
habitacionais administradas pelo poder público, desde que o objeto da 
doação se destine às respectivas atividades essenciais, observado o 
disposto em regulamento. 
 
É isenta a transmissão de imóvel rural para ascendente, descendente, 
cônjuge ou equiparados e quem recebe não pode ser dono de outro imóvel, tem 
que receber apenas esse imóvel com tamanho máximo de 25 hectares de terra 
e com valor inferior a 6.131 UPF-RS. 
IV - de imóvel rural, desde que o recebedor seja ascendente, descendente 
ou cônjuge, ou a ele equiparado, do transmitente, e, simultaneamente, 
não seja proprietário de outro imóvel, não receba mais do que um imóvel 
de até 25 (vinte e cinco) hectares de terras por ocasião da transmissão e 
cujo valor não ultrapasse o equivalente a 6.131 (seis mil cento e trinta e 
uma) UPF-RS; 
Decreto - § 4º - Na hipótese do inciso IV, quando se tratar de transmissão 
"causa mortis" e houver sobrepartilha relativa a imóvel rural, o valor 
partilhado e o valor a sobrepartilhar serão convertidos em UPF-RS, pelo 
valor desta nas datas das respectivas avaliações, tornando-se devido o 
imposto se o somatório dos valores ultrapassar a 6.131 (seis mil cento e 
trinta e uma) UPF-RS. 
Decreto - § 5º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, igualmente, 
observado o limite de 4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) UPF-
RS, ao previsto no inciso I deste artigo. 
 
Extinção de direitos reais como usufruto, uso, habitação e servidão, 
sobre bens móveis ou imóveis, e até mesmo sobre títulos, créditos, ações, 
quotas e valores, de qualquer natureza, bem como direitos a eles relativos, é 
isenta de ITCD, ou seja, a extinção do direito real é isenta do imposto desde 
que tenha sido pago o imposto devido por ocasião da transmissão da 
nua-propriedade ou se não foi pago em situações que tenha sido 
consideradas isentas em função dos casos que acabamos de aprender. 
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VI - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de habitação e de 
servidão, relativos a bens móveis e imóveis, títulos, créditos, ações, quotas 
e valores, de qualquer natureza, bem como direitos a eles relativos, 
quando houver sido: 
a) pago o imposto na transmissão da nua-propriedade; 
b) isenta do imposto, com base nos incisos I ou IV, a transmissão da nua-
propriedade entre os mesmos transmitente e recebedor; 
 
Nos casos de doações em que o donatário for alguma entidade daquelas 
previstas nos casos de imunidades, ocorre a isenção do imposto, são elas: os 
templos de qualquer culto, os partidos políticos,inclusive suas fundações e as 
entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos. 
Desde que, é claro, sejam bens ou direitos utilizados nas finalidades 
essenciais do donatário. E também devem ser atendidos os requisitos legais 
sobre as entidades especificadas. 
VII - decorrente de doação em que o donatário seja alguma das entidades 
referidas nos incisos II, III e IV do artigo 5º; 
§ 6º - A isenção prevista no inciso VII compreende somente os 
relacionados com as finalidades essenciais do donatário. 
§ 7º - Quando o donatário for entidade sindical de trabalhadores, 
instituição de educação ou instituição de assistência social, a isenção 
prevista no inciso VII condiciona-se à observância, por parte do donatário, 
do disposto nas alíneas do parágrafo 4º do artigo 5º. 
 
Alguns itens são isentos do ITCD em casos de transmissão que ensejaria 
esse imposto, como as roupas, os utensílios agrícolas de uso manual, os 
bens móveis de uso doméstico e os aparelhos de uso doméstico. 
VIII - de roupas, de utensílios agrícolas de uso manual, bem como de 
móveis e aparelhos, de uso doméstico. 
 
Apurada a base de cálculo e a alíquota, resultando um valor de imposto a 
pagar muito baixo, a lei considerará isento, ou seja, imposto devido menor do 
que 4 UFP-RS é isento do ITCD. Essa isenção só vale uma vez por mês entre 
mesmo doador e donatário. 
X - cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação 
resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. 
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§ 10 - Na hipótese de sucessivas transmissões entre os mesmos doador e 
donatário, a isenção prevista no inciso X somente se aplicará a uma 
ocorrência por mês. 
Decreto - § 10 - Para efeitos do disposto no inciso X, o valor da isenção se 
refere ao valor total devido a título de ITCD por processo judicial ou por 
Declaração de ITCD - DIT. 
 
Doação de bens ou direitos que tenham relação com a Copa do Mundo 
ou a Copa das Confederações realizadas no Brasil e desde que essas doações 
tenham sido feitas entre 01 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, 
estão isentas do ITCD desse Estado. Se o imposto foi pago, mas era caso que 
se enquadrava nessa isenção, poderá ser pleiteada a restituição do valor pago. 
XI - no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, 
conforme relação de beneficiários, termos e condições previstos em 
instruções baixadas pela Receita Estadual, por doação de bens ou direitos, 
ocorrida no Brasil ou exterior, relacionada à realização das competições 
Copa das Confederações da FIFA de 2013 ou Copa do Mundo da FIFA de 
2014. 
§ 9º - Para efeitos do disposto no inciso XI, na hipótese de haver 
pagamento indevido do imposto, deverá ser observado o procedimento 
especial para repetição do indébito previsto em instruções baixadas pela 
Receita Estadual. 
 
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As isenções que citam a UFP-RS como condição devem utilizar esse valor 
de referência do dia da avaliação feita pela Fazenda Pública. 
§ 1º - Nos casos das transmissões de que tratam os incisos I, IV, IX e X, 
o valor da UPF-RS é o vigente na data da avaliação procedida pela Fazenda 
Pública Estadual. 
 
 
Isenção de ITCD 
imóvel urbano até 4.379 UPF-RS 
- ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, 
- não proprietário de outro imóvel e não receba mais do que um imóvel 
de imóvel rural até 6.131 UPF-RS 
- ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado 
- não proprietário de outro imóvel e só um imóvel de até 25 hectares de terras 
no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, 
doação relacionada à realização das competições 
Copa das Confederações da FIFA de 2013 ou Copa do Mundo da FIFA de 2014 
extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão 
- bens móveis e imóveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer 
natureza, bem como direitos a eles relativos, quando: 
- pago o imposto na transmissão da nua-propriedade; 
- isenta do imposto a transmissão da nua-propriedade 
 cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação resulte em 
quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. 
extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, quando o nu-proprietário 
tenha sido o instituidor 
 roupas, utensílios agrícolas de uso manual, móveis e aparelhos de uso doméstico. 
 doação - donatário - a União, o Estado do Rio Grande do Sul ou Município do RS 
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Naqueles casos de transmissão de imóvel urbano (inciso I) ou rural 
(inciso IV) tem-se que essa isenção só é admitida quando realizada entre os 
mesmos transmitente e beneficiário ou recebedor dos bens ou direitos. Veja a 
proibição, se transmitir ao mesmo tempo um imóvel urbano e um imóvel rural 
a isenção em tela não se aplica. 
§ 3º - Nas hipóteses dos incisos I e IV, a isenção somente beneficiará uma 
transmissão realizada entre os mesmos transmitente e beneficiário ou 
recebedor dos bens ou direitos. 
§ 4º - Nos casos das transmissões de que tratam os incisos I e IV, se forem 
transmitidos simultaneamente imóveis urbanos e rurais, ainda que apenas 
um de cada espécie, não haverá direito à isenção. 
 
 
Alguns desses casos que implicam desoneração do imposto só podem ser 
usufruídos quando for feito o reconhecimento. OBS: Quase todas devem 
passar por esse reconhecimento, menos a imunidade recíproca e a isenção de 
doação para entes públicos como União, Estado do RS e Municípios do RS. 
Art. 7º - Exceto em relação às hipóteses previstas nos arts. 4º, I, e 6º, III 
e V, as desonerações tributárias por imunidade e isenção ficam 
condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual. 
 
Nos casos de não-incidência esse reconhecimento será feito de acordo com 
as instruções normativas feitas pela Receita Estadual. 
Parágrafo único - Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento da 
desoneração tributária,quando necessário, será efetuado na forma 
prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual. 
 
Feito o reconhecimento que desonera o pagamento do imposto, não há 
que se falar em direito adquirido, pois se for constatado e apurado que o 
beneficiário se utilizou de prova falsa ou que o bem ou direito transmitido não 
tenham sido utilizados para o fim adequado ao benefício, o imposto será 
cobrado desde a data da transmissão ou doação. 
Art. 8º - O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito 
adquirido, tornando-se devido o imposto respectivo desde a data da 
transmissão ou da doação, se apurado que o beneficiado prestou prova 
falsa ou, quando for o caso, os bens, títulos, créditos, ações, quotas e 
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos não 
tiverem sido utilizados para os fins que lhe asseguraram o benefício. 
4 – Reconhecimento de Imunidade, Não-Incidência e Isenção 
 
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A Receita Estadual poderá utilizar mecanismos da legislação tributária, 
como instruções normativas sobre as obrigações que precisam ser cumpridas 
pelo contribuinte em relação ao reconhecimento de imunidade, não-
incidência e isenção do ITCD. 
Art. 9º - A Receita Estadual expedirá as instruções relativas às obrigações 
a serem cumpridas pelo contribuinte para o reconhecimento das 
desonerações tributárias por imunidade, não-incidência e isenção. 
 
 
1. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Em relação às imunidades 
previstas na legislação do ITCD do Rio Grande do sul, marque a correta 
a) São imunes ao imposto a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
sendo que essa imunidade é extensiva às autarquias e às fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público, vinculadas ou não às suas finalidades essenciais 
ou às delas decorrentes. 
b) São imunes ao imposto a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, essa imunidade não se aplica aos casos relacionados com a 
exploração de atividades econômicas e regidas pelas normas aplicáveis aos 
empreendimentos privados, ou em que haja prestação, ou pagamento de preços 
ou tarifas pelo usuário. 
c) São imunes ao imposto os templos de qualquer culto, mesmo que os bens 
não sejam relacionados com suas finalidades essenciais. 
d) São imunes ao imposto os partidos políticos, inclusive suas fundações, essa 
imunidade condiciona-se à observância de um requisito, qual seja o de que 
essas entidades não podem distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de 
suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado. 
e) São imunes ao imposto os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado 
à sua impressão, sendo que essa imunidade só é aplicável em casos de entidade 
brasileira. 
Comentários: 
a) Errada – Na verdade as atividades das autarquias para serem imunes 
precisam ser vinculadas sim. 
Art. 5º - São imunes ao imposto: 
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
5 – Questões Comentadas 
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§ 1º - A imunidade prevista no inciso I e extensiva às autarquias e às 
fundações instituídas é mantidas pelo Poder Público, vinculadas às suas 
finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
b) Correta – Esta alternativa está de acordo com a lei. 
§ 2º - A imunidade prevista no inciso I não se aplica aos casos relacionados 
com a exploração de atividades econômicas e regidas pelas normas 
aplicáveis aos empreendimentos privados, ou em que haja prestação, ou 
pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. 
c) Errada – Esse imunidade só é válida em relação aos bens relacionados com 
as finalidades essenciais. 
II - os templos de qualquer culto; 
§ 3º - A imunidade prevista nos incisos II a IV, compreende somente os 
bens relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles 
relacionadas. 
d) Errada – Além desse requisito, temos outros a serem obedecidos para que a 
entidade possa usufruir dessa imunidade. 
III - os partidos políticos, inclusive suas fundações; 
§ 4º - O disposto no item IV condiciona-se à observância dos seguintes 
requisitos pelas entidades neles referidas: 
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, 
a título de lucro ou participação no seu resultado; 
b) aplicarem integralmente no País os seus recursos, a manutenção de 
seus objetivos institucionais; 
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
das formalidades previstas em regulamento. 
e) Errada – Essa imunidade é aplicável independentemente da nacionalidade de 
quem trabalhe com livros. 
V - os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado à sua impressão. 
 B 
 
2. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Sobre o ITCD e a legislação 
do Rio Grande do Sul o podemos afirmar que, exceto: 
a) O imposto não incide na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem 
ressalvas, em benefício do monte e não tenha o renunciante praticado qualquer 
ato que demonstre aceitação; 
b) O imposto não incide na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a 
transmissão da nua-propriedade até 28 de fevereiro de 1989; 
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c) O imposto não incide na doação, quando esta corresponder a uma operação 
incluída no campo de incidência do imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
d) O imposto não incide na extinção do condomínio, quando o valor transmitido 
superar a cota-parte de cada condômino. 
e) Para fins do disposto na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a 
transmissão da nua-propriedade até 28 de fevereiro de 1989, admitir-se-á como 
prova de pagamento do imposto a escritura pública em que conste ter sido pago 
o imposto de transmissão respectivo e a certidão, do órgão arrecadador, de que 
o imposto de transmissão respectivo foi pago. 
Comentários: 
a) Errada – De acordo com a lei. 
Art. 6º -O imposto não incide: 
II - na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem ressalvas, em 
benefício do monte e não tenha o renunciante praticado qualquer ato que 
demonstre aceitação; 
b) Errada – Perfeita. 
III - na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a transmissão da nua-
propriedade até 28 de fevereiro de 1989; 
c) Errada – Em consonância com a legislação. 
IV - na doação, quando esta corresponder a uma operação incluída no 
campo de incidência do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
d) Correta – Nesse caso o valor não pode superar a cota-parte, quando superar 
incidirá sim o ITCD. 
V - na extinção do condomínio, quando o valor transmitido não superar a 
cota-parte de cada condômino; 
e) Errada – Perfeita. 
Decreto - Parágrafo único - Para fins do disposto no inciso III, admitir-se-
á como prova de pagamento do imposto: 
a) escritura pública em que conste ter sido pago o imposto de transmissão 
respectivo; 
b) certidão, do órgão arrecadador, de que o imposto de transmissão 
respectivo foi pago. 
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3. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Em relação ao ITCD e às 
normas específicas do Rio Grande do Sul é correto afirmar: 
a) É isenta do imposto a transmissão de imóvel urbano, desde que seu valor 
não ultrapasse o equivalente a 4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) 
UPF-RS e o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele 
equiparado, do transmitente, mesmo que seja proprietário de outro imóvel e 
receba mais do que um imóvel, por ocasião da transmissão. 
b) É isenta do imposto a transmissão decorrente de doação em que o donatário 
for a União, o Estado do Rio Grande do Sul ou município deste Estado 
c) É isenta do imposto a transmissão de imóvel rural, desde que o recebedor 
seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do 
transmitente, mesmo que proprietário de outro imóvel, e não receba mais do 
que um imóvel de até 25 (vinte e cinco) hectares de terras por ocasião da 
transmissão e cujo valor não ultrapasse o equivalente a 6.131 (seis mil cento e 
trinta e uma) UPF-RS. 
d) É isenta do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante no 
documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 10 (dez) 
UPF-RS. 
e) É isenta do imposto a transmissão decorrente da extinção de usufruto, de 
uso, de habitação e de servidão, mesmo quando o nu-proprietário não tenha 
sido o instituidor. 
Comentários: 
a) Errada – Somente será caso de isenção se o recebedor for ascendente, 
descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do transmitente, e não for 
proprietário de outro imóvel e nem receba mais do que um imóvel, por ocasião 
da transmissão. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
I - de imóvel urbano, desde que seu valor não ultrapasse o equivalente a 
4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) UPF-RS e o recebedor seja 
ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do 
transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba mais do 
que um imóvel, por ocasião da transmissão; 
b) Correta – Será hipótese de isenção se o donatário for a União, o Estado do 
Rio Grande do Sul ou município do Rio Grande do Sul. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
III - decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estado do Rio 
Grande do Sul ou município deste Estado: 
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c) Errada – Somente será isento se o recebedor não for proprietário de outro 
imóvel. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
IV - de imóvel rural, desde que o recebedor seja ascendente, descendente 
ou cônjuge, ou a ele equiparado, do transmitente, e, simultaneamente, 
não seja proprietário de outro imóvel, não receba mais do que um imóvel 
de até 25 (vinte e cinco) hectares de terras por ocasião da transmissão e 
cujo valor não ultrapasse o equivalente a 6.131 (seis mil cento e trinta e 
uma) UPF-RS; 
d) Errada – O valor máximo para isenção está incorreto. Serão isentos os valores 
inferiores ou equivalentes a 4 (quatro) UPF-RS. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
X - cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação 
resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. 
e) Errada – A extinção do usufruto, de uso, de habitação e de servidão somente 
será isente do ITCD se o nu-proprietário tenha sido o instituidor. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
II - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de habitação e de servidão, 
quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor; 
 B 
 
4. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Marque a alternativa que 
observa as normas específicas do Rio Grande do Sul que regem o ITCD: 
a) A isenção do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante 
no documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 
(quatro) UPF-RS, na hipótese de sucessivas transmissões entre os mesmos 
doador e donatário, somente se aplicará a uma ocorrência por ano. 
b) A isenção do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante 
no documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 
(quatro) UPF-RS levará em conta o valor vigente na data em que o pagamento 
deveria se efetuar. 
c) A isenção que recai sobre a transmissão de imóvel urbano, no qual seu valor 
não ultrapasse o equivalente a 4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) 
UPF-RS e o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele 
equiparado, do transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba 
mais do que um imóvel, por ocasião da transmissão, poderá beneficiar até três 
transmissões entre os mesmos transmitente e beneficiário ou recebedor dos 
bens ou direitos. 
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d) A isenção decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estadodo 
Rio Grande do Sul ou município deste Estado é extensiva às autarquias, às 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e às companhias 
habitacionais administradas pelo poder público, desde que o objeto da doação 
não se destine às respectivas atividades essenciais. 
e) É isenta do imposto a transmissão no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 
de dezembro de 2014, conforme relação de beneficiários, termos e condições 
previstos em instruções baixadas pela Receita Estadual, por doação de bens ou 
direitos, ocorrida no Brasil ou exterior, relacionada à realização das competições 
Copa das Confederações da FIFA de 2013 ou Copa do Mundo da FIFA de 2014. 
Na hipótese de haver pagamento indevido do imposto, deverá ser observado o 
procedimento especial para repetição do indébito previsto em instruções 
baixadas pela Receita Estadual. 
Comentários: 
a) Errada – A isenção das transmissões cujos valores forem inferiores ou 
equivalentes a 4 (quatro) UPF-RS somente se aplicará a uma ocorrência por 
mês e não por ano. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
X - cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação 
resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. 
§ 10 - Na hipótese de sucessivas transmissões entre os mesmos doador e 
donatário, a isenção prevista no inciso X somente se aplicará a uma 
ocorrência por mês. 
b) Errada – Se aplica o valor vigente na data da avaliação procedida pela 
Fazenda Pública Estadual. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
X - cujo valor do imposto devido constante no documento de arrecadação 
resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 (quatro) UPF-RS. 
§ 1º - Nos casos das transmissões de que tratam os incisos I, IV, IX e X, 
o valor da UPF-RS é o vigente na data da avaliação procedida pela Fazenda 
Pública Estadual. 
c) Errada – Sómente poderá se beneficiar uma vez. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
I - de imóvel urbano, desde que seu valor não ultrapasse o equivalente a 
4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) UPF-RS e o recebedor seja 
ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do 
transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba mais do 
que um imóvel, por ocasião da transmissão; 
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d) Errada – O objeto da doação deve se destinar às atividades essenciais da 
beneficiada. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
III - decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estado do Rio 
Grande do Sul ou município deste Estado: 
§ 5º - A isenção de que trata o inciso III é extensiva às autarquias, às 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e às companhias 
habitacionais administradas pelo poder público, desde que o objeto da 
doação se destine às respectivas atividades essenciais, observado o 
disposto em regulamento. 
e) Correta – Perfeito! Está nos exatos termos do art. 7º, § 9º. 
Art. 7º - É isenta do imposto a transmissão: 
XI - no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, 
conforme relação de beneficiários, termos e condições previstos em 
instruções baixadas pela Receita Estadual, por doação de bens ou direitos, 
ocorrida no Brasil ou exterior, relacionada à realização das competições 
Copa das Confederações da FIFA de 2013 ou Copa do Mundo da FIFA de 
2014. 
§ 9º - Para efeitos do disposto no inciso XI, na hipótese de haver 
pagamento indevido do imposto, deverá ser observado o procedimento 
especial para repetição do indébito previsto em instruções baixadas pela 
Receita Estadual. 
 E 
 
5. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Assinale a alternativa que 
contraria as normas específicas do Rio Grande do Sul que regem o ITCD: 
a) Em todas as hipóteses, as desonerações tributárias por imunidade e isenção 
ficam condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual. 
b) Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento da desoneração tributária, 
quando necessário, será efetuado na forma prevista em instruções baixadas 
pela Receita Estadual. 
c) O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito adquirido. 
d) O imposto se torna devido desde a data da transmissão ou da doação, se 
apurado que o beneficiado prestou prova falsa ou, quando for o caso, os bens, 
títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos 
direitos a eles relativos não tiverem sido utilizados para os fins que lhe 
asseguraram o benefício 
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e) A Receita Estadual expedirá as instruções relativas às obrigações a serem 
cumpridas pelo contribuinte para o reconhecimento das desonerações 
tributárias por imunidade, não-incidência e isenção. 
Comentários: 
a) Errada – É incorreto afirmar que todas as hipóteses de desonerações estão 
condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual, visto que a lei traz 
algumas exceções. 
Art. 7º - Exceto em relação às hipóteses previstas nos arts. 4º, I, e 6º, III 
e V, as desonerações tributárias por imunidade e isenção ficam 
condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual. 
b) Correta – Perfeito. 
Art. 7º -Parágrafo único - Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento 
da desoneração tributária, quando necessário, será efetuado na forma 
prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual. 
c) Correta – O reconhecimento da desoneração tributária realmente não gera 
direito adquirido, havendo hipóteses nas quais ele poderá ser revogado. 
Art. 8º - O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito 
adquirido, tornando-se devido o imposto respectivo desde a data da 
transmissão ou da doação, se apurado que o beneficiado prestou prova 
falsa ou, quando for o caso, os bens, títulos, créditos, ações, quotas e 
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos não 
tiverem sido utilizados para os fins que lhe asseguraram o benefício 
d) Correta – É disposto no art. 8º. 
Art. 8º - O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito 
adquirido, tornando-se devido o imposto respectivo desde a data da 
transmissão ou da doação, se apurado que o beneficiado prestou prova 
falsa ou, quando for o caso, os bens, títulos, créditos, ações, quotas e 
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos não 
tiverem sido utilizados para os fins que lhe asseguraram o benefício 
e) Correta – Cabe à Receita Estadual expedir as instruções relativas às 
obrigações a serem cumpridas pelo contribuinte para o reconhecimento das 
desonerações tributárias por imunidade, não-incidênciae isenção. 
Art. 9º - A Receita Estadual expedirá as instruções relativas às obrigações 
a serem cumpridas pelo contribuinte para o reconhecimento das 
desonerações tributárias por imunidade, não-incidência e isenção. 
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6 – Lista de Exercícios 
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1. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Em relação às imunidades 
previstas na legislação do ITCD do Rio Grande do sul, marque a correta 
a) São imunes ao imposto a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
sendo que essa imunidade é extensiva às autarquias e às fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público, vinculadas ou não às suas finalidades essenciais 
ou às delas decorrentes. 
b) São imunes ao imposto a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, essa imunidade não se aplica aos casos relacionados com a 
exploração de atividades econômicas e regidas pelas normas aplicáveis aos 
empreendimentos privados, ou em que haja prestação, ou pagamento de preços 
ou tarifas pelo usuário. 
c) São imunes ao imposto os templos de qualquer culto, mesmo que os bens 
não sejam relacionados com suas finalidades essenciais. 
d) São imunes ao imposto os partidos políticos, inclusive suas fundações, essa 
imunidade condiciona-se à observância de um requisito, qual seja o de que 
essas entidades não podem distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de 
suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado. 
e) São imunes ao imposto os livros, os jornais, os periódicos e o papel destinado 
à sua impressão, sendo que essa imunidade só é aplicável em casos de entidade 
brasileira. 
 
2. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Sobre o ITCD e a legislação 
do Rio Grande do Sul o podemos afirmar que, exceto: 
a) O imposto não incide na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem 
ressalvas, em benefício do monte e não tenha o renunciante praticado qualquer 
ato que demonstre aceitação; 
b) O imposto não incide na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a 
transmissão da nua-propriedade até 28 de fevereiro de 1989; 
c) O imposto não incide na doação, quando esta corresponder a uma operação 
incluída no campo de incidência do imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
d) O imposto não incide na extinção do condomínio, quando o valor transmitido 
superar a cota-parte de cada condômino. 
e) Para fins do disposto na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a 
transmissão da nua-propriedade até 28 de fevereiro de 1989, admitir-se-á como 
prova de pagamento do imposto a escritura pública em que conste ter sido pago 
o imposto de transmissão respectivo e a certidão, do órgão arrecadador, de que 
o imposto de transmissão respectivo foi pago. 
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3. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Em relação ao ITCD e às 
normas específicas do Rio Grande do Sul é correto afirmar: 
a) É isenta do imposto a transmissão de imóvel urbano, desde que seu valor 
não ultrapasse o equivalente a 4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) 
UPF-RS e o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele 
equiparado, do transmitente, mesmo que seja proprietário de outro imóvel e 
receba mais do que um imóvel, por ocasião da transmissão. 
b) É isenta do imposto a transmissão decorrente de doação em que o donatário 
for a União, o Estado do Rio Grande do Sul ou município deste Estado 
c) É isenta do imposto a transmissão de imóvel rural, desde que o recebedor 
seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele equiparado, do 
transmitente, mesmo que proprietário de outro imóvel, e não receba mais do 
que um imóvel de até 25 (vinte e cinco) hectares de terras por ocasião da 
transmissão e cujo valor não ultrapasse o equivalente a 6.131 (seis mil cento e 
trinta e uma) UPF-RS. 
d) É isenta do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante no 
documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 10 (dez) 
UPF-RS. 
e) É isenta do imposto a transmissão decorrente da extinção de usufruto, de 
uso, de habitação e de servidão, mesmo quando o nu-proprietário não tenha 
sido o instituidor. 
 
4. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Marque a alternativa que 
observa as normas específicas do Rio Grande do Sul que regem o ITCD: 
a) A isenção do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante 
no documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 
(quatro) UPF-RS, na hipótese de sucessivas transmissões entre os mesmos 
doador e donatário, somente se aplicará a uma ocorrência por ano. 
b) A isenção do imposto a transmissão cujo valor do imposto devido constante 
no documento de arrecadação resulte em quantia inferior ao equivalente a 4 
(quatro) UPF-RS levará em conta o valor vigente na data em que o pagamento 
deveria se efetuar. 
c) A isenção que recai sobre a transmissão de imóvel urbano, no qual seu valor 
não ultrapasse o equivalente a 4.379 (quatro mil trezentas e setenta e nove) 
UPF-RS e o recebedor seja ascendente, descendente ou cônjuge, ou a ele 
equiparado, do transmitente, não seja proprietário de outro imóvel e não receba 
mais do que um imóvel, por ocasião da transmissão, poderá beneficiar até três 
transmissões entre os mesmos transmitente e beneficiário ou recebedor dos 
bens ou direitos. 
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d) A isenção decorrente de doação em que o donatário for a União, o Estado do 
Rio Grande do Sul ou município deste Estado é extensiva às autarquias, às 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público e às companhias 
habitacionais administradas pelo poder público, desde que o objeto da doação 
não se destine às respectivas atividades essenciais. 
e) É isenta do imposto a transmissão no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 
de dezembro de 2014, conforme relação de beneficiários, termos e condições 
previstos em instruções baixadas pela ReceitaEstadual, por doação de bens ou 
direitos, ocorrida no Brasil ou exterior, relacionada à realização das competições 
Copa das Confederações da FIFA de 2013 ou Copa do Mundo da FIFA de 2014. 
Na hipótese de haver pagamento indevido do imposto, deverá ser observado o 
procedimento especial para repetição do indébito previsto em instruções 
baixadas pela Receita Estadual. 
 
5. (Inédita – Prof. Cadu Carrilho – 2018) Assinale a alternativa que 
contraria as normas específicas do Rio Grande do Sul que regem o ITCD: 
a) Em todas as hipóteses, as desonerações tributárias por imunidade e isenção 
ficam condicionadas ao seu reconhecimento pela Receita Estadual. 
b) Na hipótese de não-incidência, o reconhecimento da desoneração tributária, 
quando necessário, será efetuado na forma prevista em instruções baixadas 
pela Receita Estadual. 
c) O reconhecimento da desoneração tributária não gera direito adquirido. 
d) O imposto se torna devido desde a data da transmissão ou da doação, se 
apurado que o beneficiado prestou prova falsa ou, quando for o caso, os bens, 
títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos 
direitos a eles relativos não tiverem sido utilizados para os fins que lhe 
asseguraram o benefício 
e) A Receita Estadual expedirá as instruções relativas às obrigações a serem 
cumpridas pelo contribuinte para o reconhecimento das desonerações 
tributárias por imunidade, não-incidência e isenção. 
 
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7 – Gabarito 
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