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AncylostomaAncylostoma duodenaleduodenale e e NecatorNecator americanusamericanus ee Ancilostomose humanaAncilostomose humana Sinonímia: necatorose, opilação, doença do Jeca Tatu, mal da terra, anemia tropical dos mineiros/dos agricultores, clorose... POSIPOSIÇÇÃO SISTEMÃO SISTEMÁÁTICATICA • Reino: Animalia • Filo: Nematoda • Classe: Secernentea • Família: Ancilostomidae • Gêneros: AncylostomaAncylostoma e e NecatorNecator • Espécie: AncylostomaAncylostoma duodenaleduodenale e e NecatorNecator americanusamericanus Jeca Tatu – Monteiro Lobato “O Jeca não é assim, está assim” Importância mImportância méédicadica • Ampla distribuição geográfica - Mais frequente em países de clima tropical ou subtropical (paises em desenvolvimento) • Manifestações clínicas intestinais ou sistêmicas (leve, média, alta gravidade)(dor física e mental ao longo da vida) • Crianças são as mais atingidas e apresentam as repercussões clínicas mais significativas • Trata-se de uma doença negligenciada (opções de tratamento inadequadas ou poucas; interesse do governo é medíocre, sem prioridade em saúde pública; ausência de estatísticas confiáveis, nomes “impronunciáveis”...) Importância mImportância méédicadica •• ““A ancilostomose humana mais subnutriA ancilostomose humana mais subnutriçção = problema grave de ão = problema grave de sasaúúde pde púública, debilita o indivblica, debilita o indivííduo e mina a potencialidade sduo e mina a potencialidade sóócio cio –– econômica das populaeconômica das populaçções das ões das ááreas atingidasreas atingidas””.. •• ““ AreduAreduççãoão das condidas condiçções fões fíísicas de cada sicas de cada parasitado multiplicado pelo expressivo parasitado multiplicado pelo expressivo contingente de portadores / doentes deve contingente de portadores / doentes deve representar uma perda representar uma perda óóbvia previsbvia previsíível de vel de incontincontááveis dias de trabalho, de capacidade para veis dias de trabalho, de capacidade para a a apredizagemapredizagem, de atraso no desenvolvimento , de atraso no desenvolvimento ffíísico e mental, social e comunitsico e mental, social e comunitááriorio”” •• Carlos Vinha. Necessidade de uma polCarlos Vinha. Necessidade de uma políítica sanittica sanitáária nacional para o controle ria nacional para o controle ààs s parasitosesparasitoses intestinais. intestinais. Rev. Rev. SocSoc. . BrasBras. . MedMed. . TropTrop.. 10: 29710: 297--301, 1975301, 1975 •• BIOLOGIABIOLOGIA 1 - Habitat: – Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) 2 - Formas evolutivas: – Adultos, ovos e larvas Morfologia adultos - Adultos machos e fêmeas cilindriformes e com cor róseo-avermelha e/ou esbranquiçada; - A extremidade posterior das fêmea é afilada e dos machos é romba (bolsa copuladora). - Ancylostoma duodenale com cápsula bucal profunda com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca e Necator americanus com cápsula bucal profunda com duas lâminas cortantes na margem interna da boca; Morfologia adultos parte anterior A. duodenale Morfologia adultos parte posterior Nota: detalhe da bolsa copuladora Morfologia ovos ●Ovalados, entre a casca (fina e lisa) e as células germinativas existe um halo hialino característico; ● Iguais para as duas espécies. Morfologia larvasMorfologia larvas Morfologia larvasMorfologia larvas Larvas rabdtoides CICLO EVOLUTIVOCICLO EVOLUTIVO CICLO EVOLUTIVOCICLO EVOLUTIVO Os ovos são eliminados meio externo através das fezes (20.000 ovos/dia A. duodenale e 10000 ovos/dia N. americanus). Ovos no meio externo (oxigenação, temperatura e umidade adequadas) embrionam: em 1 dia formam a larva de primeiro estágio L1 - rabditóide, que após 3 dias transforma em larva de segundo estágio L2 - rabditóide, que após 3 dias transforma em larva L3, filarióide, forma infectante para o hospedeiro (cc700um e embainhada. A penetração dura cerca de 30’, as larvas alcançam a circulação sangüínea e/oulinfática, chegam no coração, indo das artérias pulmonares para os pulmões→L4 → L5 (Ciclo de Looss). Pulmões: larvas de 3o estádio → 4o estádio invadem os alvéolos → 5o estádio (1-2 mm) → bronquíolos → arrastadas com muco pelos movimentos ciliares da mucosa; sobem pelos brônquios → traquéia → faringe: ⇒ algumas são expectoradas, saindo pela boca; ⇒ a maioria é deglutida: esôfago → estômago → intestino delgado (60 dias após infecção): completam o desenvolvimento, tornando-se adultos. TRASMISSÃOTRASMISSÃO • Penetração transcutânea (+ comum) e oral (- comum) de L3. • L3 apresenta termo e tigmotropismo positivos e proteases e hialuronidase. • Período pre-patente: 2 meses a 2 meses e meio • Período de transmissibilidade: enquanto forem eliminados ovos pelas fezes em locais inadequados Patogenia e manifestações clínicas • Fase invasiva • Fase migração larvária pulmonar • Fase intestinal 1. Correlação com as fases acima 2. Espoliação parasitas (A. duodenale= 0.2 ml/dia e N. americanus = 0,05ml/dia) mais carga parasitária (larvas e adultos) 3. Idade 4. Estado nutricional 5. Grau de anemia Patogenia e manifestações clínicas Fase aguda Migração das larvas → lesões traumáticas, fenômenos vasculares, processo inflamatório… • Pele eritematosa e com pequenas pápulas pruriginosas →dermatite alérgica • Intenso prurido, calor, formigamento, pápulas → lesões urticariformes • pápulas→vesículas→pústulas→ulcerações→ • sequelas cicatriciais • Infartamento ganglionar – absenteísmo • (às vezes hipersensibilidade tipo 1→IgE Patogenia e manifestações clínicas Fase aguda - Pulmão: ação traumática, irritativa, espoliativa, alergênica. - Hemorragia grave ou não - Síndrome de Loeffler (febre, tosse,eosinofilia) - Esôfago: disfagia - Implantação dos parasitos adultos no • intestino delgado: dores epigástricas, nâuseas, flatulência, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, indigestão, apetite pervertido. Patogenia e manifestações clínicas Fase Crônica - Síndrome de má-absorção. - Sangue: anemia ferropriva - [hemáceas↓, (Hipocromia, Microcitose) hemoglobina↓, hemacócrito↓], leucocitose, eosinofilia, Hipoproteinemia. - Medula óssea: hiperplasia eritrocítica→ reticulócitos - Coração: dilatação (edema e derrames cavitários generalizados (ANASARCA) EDEMA DE FACE E MEMBROS Patogenia e manifestações ANEMIAANEMIA • Palidez, cansaço fácil, desânimo, fraqueza, tonturas, dispnéia, distúrbios visuais e auditivos, deficiência no crescimento (estatura e peso), atraso mental (rendimento escolar deficiente), insuficiência cardíaca →→→ ÓBITO • Anemia: ação dos vermes+ carência alimentar+ disturbios da absorção. (Vermes abocanham epitélio intestinal (O 2 ) →erosões→ulcerções→necrose e gangrena CICLO EVOLUTIVOCICLO EVOLUTIVO EpidemiologiaEpidemiologia • Maior prevalência em áreas tropicais, subtropicais e temperadas. • Incide + intensamente em locais de clima quente e úmido • Ocorre preferencialmente em crianças com mais de 6 anos, adolescentes e indivíduos mais velhos • Fonte de infecção homem mais hábito de defecar no solo e andar descalço • Fatores climáticos (solo arenoso, permeável, que preserva mais umidade e aeração, rico em matéria orgânica, favorece o desenvolvimento dos estágios de vida livre • Longevidade da L3 semanas (sol e radiação UV ↓ a L3) • TÉCNICAS GERAIS • PARA O DIAGNÓSTICO DE ENTEROPARASITAS E DE ENTEROCOMENSAIS • (PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS) • MATERIAL: FEZES “IN NATURA” • MÉTODO DIRETO (Exame a fresco): mobilidade. Recomendado para o diagnóstico • de infecções por: amebídeos (formas trofozoíticas) e tricomonadídeo intestinal • MÉTODO DE BAERMANN– MORAES: mobilidade. Recomendado para o diagnóstico de • infecções por: Strongyloides stercoralis • MÉTODO DE MIFC E DE HOFFMAN: Recomendado para o diagnóstico de infecções por: Giardia lamblia (formas císticas e trofozoíticas), Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Ancilostomídeos, S. stercoralis, Hymenolepis nana e Taenia sp. • MÉTODO DE TAMIZAÇÃO: Recomendado para o diagnóstico de infecções por: Taenia • sp. DIAGNDIAGNÓÓSTICOSTICO • Clínico - Anamnese e na associação de sintomas cutâneos, pulmonares, intestinais e sistêmicos (HIPÓTESE DE DIAGNÓSTICO) • Laboratorial - Observação de ovos de ancilostomídeos nas fezes pelo método de sedimentação espontânea (Hoffman) e por centrifugação (MIFC). • OBS.: Obstruções por Ascaris lumbricoides: sais de piperazina e óleo mineral: paralisia da musculatura: vermes expulsos pelo peristaltismo Gestantes???Dose únicaAsc. – Strong – Filariose – Oncocercose – Escabiose - Pediculose Ivermec Vermectil Revermectina Ivermectina Gestantes, Insuficiência renal SeriadaAsc. - Ent.Piperazil, Uvilon Sais de Piperazina Sem (gestantes?) Dose únicaTri.TricocelPamoato de oxipirantel Sem (gestantes?) SeriadaAnc. – Asc. - EntCombantrin, Pirantel, Piranver... Pamoato (emboato) de pirantel Contra indicação PosologiaNEMATELMINT OS DrogasDROGA (grupo) Ancilostomose Tratamento • Albendazol: 400mg em dose única e • Mebendazol: 100mg, 2X ao dia por 3 dias. CONTROLE GEOHELMINTOSESCONTROLE GEOHELMINTOSES •• DIAGNDIAGNÓÓSTICO E TRATAMENTO (STICO E TRATAMENTO (antianti--helmhelmíínticos nticos e e reeducareeducaçção alimentar )ão alimentar ) •• SANEAMENTO BSANEAMENTO BÁÁSICO (SICO (ÁÁgua Potgua Potáável e Destino vel e Destino Adequado aos Dejetos)Adequado aos Dejetos) •• EDUCAEDUCAÇÇÃO SANITÃO SANITÁÁRIA (o que for possRIA (o que for possíível) (Parceria vel) (Parceria entre poder pentre poder púúblico blico –– professores professores –– agentes comunitagentes comunitáários)rios) •• Lavar os alimentosLavar os alimentos •• Cobrir os alimentosCobrir os alimentos •• CocCocççãoão adequadaadequada dos dos alimentosalimentos •• RegarRegar verdurasverduras e e frutasfrutas rasteirasrasteiras com com ááguagua limpalimpa •• Lavar as mãos e limpar as unhasLavar as mãos e limpar as unhas •• UtilizaUtilizaçção de ão de calcalççados e de luvasados e de luvas