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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO LAÍSE SOUSA PEREIRA

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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
PEREIRA, Laíse S. RU 1901722.
POLO VITÓRIA DA CONQUISTA -BA
UNINTER
Resumo
O presente trabalho tem por finalidade descrever o que fora pesquisado a respeito do termo escola, os tipos de inclusão, e em específico os transtornos globais do desenvolvimento altas habilidades/superdotação (AH/SD). A pesquisa contou com a participação de uma professora de uma escola pública da cidade de Vitória da Conquista - Ba, e de uma mãe de aluno com a específica deficiência. Foi utilizado uma coleta de dados, realizada individualmente, previamente agendada. As mesmas foram transcritas para serem analisadas. 
 A abordagem perpassa os processos democráticos com enfoque na importância da inclusão, para alunos que necessitam da mesma. A escola é realçada como o desfecho central dos problemas existentes no âmbito de inclusão educacional para alunos especiais. Sabendo que cada indivíduo possui uma característica peculiar, o “ambiente escolar”, “os membros”, muitas vezes não identifica adequadamente a especialidade e não oferta o necessário para a adaptação do alunado nesse contexto. 
Palavras-chave: Escola; Inclusão; Educação Inclusiva.
A escola faz parte da nossa rotina, e para a criança ela aparece muito cedo. É neste ambiente que ela irá aprender conceitos que irão futuramente orientar as suas ações. Neste espaço ela irá desenvolver o processo cognitivo diferentemente do seu segundo ambiente chamado lar.
Escola é denominada estabelecimento de ensino onde o mestre transfere seus conhecimentos; Esse local destinado à instrução, é um lugar de realizar experiências. 
A educação brasileira se deu início em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas. Após a retirada dos mesmo do Brasil, houve a reforma do ensino implantada pelo Marquês de Pombal, com a substituição de “professores” sargentos, gerando caos no sistema educacional oficial brasileiro. 
Nesse contexto a religião se remove, e o Estado passa a ser laico. A escola nesse sentido não poderia se limitar apenas a um determinado público reduzindo assim a desigualdade; 
Para descrever mais sobre o âmbito educacional, a citação sobre a inclusão e a sua inserção na escola deve ser identificado.
Entre os anos 80 e 90 no Brasil surge a inclusão na intenção de homogeneizar a educação especial com o ensino regular, mas somente efetivada após a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais em Salamanca (1994); Essa Conferência veio para fortalecer e garantir os aspectos de direito a educação igualitária e qualitativa a todos.
Em 1996 com a organização na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96, descreve-se um capítulo que direciona exatamente como deve ser desenvolvida a educação especial. 
A inclusão na escola deve fornecer ações que combata a exclusão que por sua vez é provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero e etc. A palavra inclusão significa oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. Integração se refere ao ato de entrosar, encaixar-se como se fosse uma “peça”. E essa acomodação da integração não é inclusão.
Já a exclusão social priva determinados indivíduos ou grupos sociais em diversos contextos da sociedade a participarem de processos efetivamente constituintes a sua vivencia. O capitalismo então se torna presente, com destaque das condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de vida, dentre outros. Nesse fato se destaca a segregação que é um afastamento, separação, discriminação. 
 A inclusão escolar é de suma importância para a formação do ser humano. Sendo esta realizada no âmbito regular da educação, trazendo conforto, desenvolvimento sócio emocional e psicológico dessas crianças com necessidades especiais. 
Ressalta-se mais uma vez que a escola deve ter suporte tecnológico que beneficie a inserção dessas crianças com necessidades especiais propondo recursos capazes de desenvolver o aprendizado.
Existem vários programas de tecnologia assistida que propiciam o desenvolvimento das necessidades especificas de cada aluno. Podemos citar, tabletes, celular, aparelhos de comando, computadores, aplicativos e etc.
É importante realçar a importância da avaliação do desenvolvimento desses alunos de acordo com seus recursos, realidade social e a capacidade sócio emocional.
Uma determinada especialidade:
Existem diferentes tipos de indivíduos na humanidade. São dos mais variados um deles se encaixa o grupo com altas habilidades/superdotados (AH/SD). Esses indivíduos são detectados com uma inteligência acima do normal. É de grande importância que o indivíduo com altas habilidades seja identificado o mais cedo possível, assim ele poderá receber um tratamento adequado, tanto no ambiente escolar, quanto na família.
Segundo o que está previsto na lei 9.349/96 art. 4° o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; qualquer pessoa, seja ela com superdotação ou com qualquer outro tipo de deficiência tem o direito de ter um atendimento especializado de acordo com as suas limitações.
Uma educação adequada para o seu nível e uma atenção necessária em sala de aula, assim como o atendimento educacional especializado em sala de recursos multifuncional é essencial ao seu desenvolvimento. Portanto, é fundamental, que um superdotado seja logo diagnosticado, a fim do ambiente escolar e o lar, organizarem diversas estratégias de acompanhamento e atendimento educacional, oportunizando uma educação qualificada aos mesmos. As crianças nessas condições são “invisíveis”; através da entrevista se entendeu que pais, professores, a escola no geral não conseguem identificar a criança com altas habilidade/superdotação (AH/SD). Mais uma vez recai a afirmação da deficiência que é o ensino superior na formação dos professores e do conhecimento precário dos pais. 
Considerações Finais:
 Neste trabalho buscamos várias questões como registros de alunos com altas habilidades/superdotação (HA/SD) no município, como funciona o atendimento, se a escola se adapta a esse aluno. Foi identificado uma criança na rede municipal de ensino, que por sua vez é invisível para a professora e para a Secretaria Municipal de Educação. O aluno não recebe atendimento educacional especializado, por considerarem o não conhecimento do transtorno altas habilidades superdotação (AH/SD). De acordo com a entrevista, nota-se que há desconhecimento por parte dos profissionais desta unidade.
 Contudo, quando o foco é a inclusão escolar do aluno com (AH/SD), grande parte dos profissionais, afirmam desconhecer a existência desse aluno no espaço escolar. Consistindo assim os equívocos referentes a temática. 
 Para a mãe o filho é considerado normal, relatando que ele é sim muito inteligente, que sempre o identificou como um bom aluno em matemática, pois as notas nesta disciplina eram as melhores. Contudo relata que sempre vinha reclamações do seu comportamento de distração e hiperatividade. Contou que desconhecia que o mesmo sempre terminava as tarefas primeiro que os outros alunos e que o mesmo não tinha paciência para ajudar o colega. 
 Ela destaca que nunca pensou na questão da superdotação e que pretende levá-lo a um especialista para realmente detectar se o seu filho possui essa condição.
Referências:
ALENCAR, E.M.L.S.(2001). Criatividade e educação de superdotados. Petrópolis:Vozes.
BRASIL. Constituição Brasileira 1988. Brasília: Senado Federal, 2008. 
 	 Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994.
________Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9394/96 Brasília. 1996.	
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA (PMVC).Secretaria Municipal de Educação. Vitória da Conquista: SMED, Núcleo Pedagógico, 2018.
SILVA, M.V. da. (1998). História da alfabetização no Brasil: a constituição de sentidos e do sujeito da escolarização. Tese de doutorado. Campinas, SP: UNICAMP.

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