Buscar

Herbicidas Classificação e Mecanismos de Ação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTROLE DE PLANTAS 
INVASORAS
Prof Alessandra Lopes
eng_alessandralopes@hotmail.com
Herbicidas: Classificação e 
Mecanismos de Ação
Universidade Federal de Mato Grosso
Herbicidas
Os herbicidas podem ser classificados de
diversas maneiras, de acordo com as
características de cada um , que permitem
estabelecer grupos afins de herbicidas com
base na seletividade, época de aplicação,
translocação, estrutura química e mecanismo
de ação
Quanto a seletividade
o São aqueles que, sob algumas condições, são mais tolerados por
determinada espécie ou variedade de plantas do que por outras
o A seletividade é sempre relativa, pois depende do estágio de
desenvolvimento da planta, das condições climáticas, do tipo de solo e
da dose aplicada.
Herbicidas Seletivos
Herbicidas Não-Seletivos
o Atuam indiscriminadamente sobre todas as espécies de plantas.
Quanto à Época de Aplicação
o Sua aplicação é antes do plantio e ocorre e necessita ser incorporado
no solo.
o Os herbicidas de pré-plantio tem como características ser muito volátil,
de solubilidade muito baixa em água e foto degradável. Ex: Trifluralin.
Pré-Plantio
Pós-Plantio
o Sua aplicação ocorre após a emergência das plantas pois por vezes são
absorvidos somente pelas folhas e raízes.
o Sua aplicação pode ser em pré-emergência ou pós-emergência e tal
decisão vai depender da tolerância da cultura. Se for aplicado na época
incorreta pode se tornar tóxico para a planta.
Quanto à Translocação
Herbicidas de Contato: Atuam
próximo ou no local onde eles
penetram nas plantas
Herbicidas Sistêmicos: São
aqueles que se translocam pela
planta através do xilema, floema ou
ambos. Ex: glyphosate,
imazethapyr, picloram
Quanto ao Mecanismo de Ação
Mecanismo de ação – é o mecanismo bioquímico ou
biofísico afetado pelo herbicida e que resulta na alteração do
crescimento e desenvolvimento normal da planta podendo
levar a morte.
Modo de ação – sequência de todas as reações que
ocorrem desde o contato do herbicida com a planta até a sua
ação final que pode levar a planta a morte.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Quanto ao mecanismo de ação os herbicidas podem ser
classificados em:
1) Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
2) Inibidores de fotossíntese (fotossíntese II)
3) Inibidores de protoporfirinogênio oxidase (PPO)
4) Inibidores do arranjo de microtúbulos
5) Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias muito longas (VLCFA)
6) Inibidores do fotossistema I
7) Inibidores da acetolactato sintase (ALS)
8) Inibidores da EPSP sintase
9) Inibidores da glutamina sintetase
10) Inibidores da acetil CoA carboxilase (ACCase)
11) Inibidores da síntese de lipídeos
12) Inibidores da síntese de carotenoides (despigmentadores)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
Esta classe de herbicidas é uma das mais importantes em todo
o mundo, pois marcaram o início do desenvolvimento da
indústria química.
Eles provocam um desbalanço na atividade hormonal da
planta sensível causando crescimento desordenado dos tecidos
vegetais.
Os herbicidas auxínicos, alteram mudanças metabólicas e
bioquímicas, principalmente nos ácidos nucléicos e na
plasticidade da parede celular levando-as a morte.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
No sistema radicular o herbicida induzem a intensa
proliferação celular do floema, impedindo o movimento de
fotoassimilados para o sistema radicular. Outro fator é o
aumento da enzima celulase que em altas quantidades destrói
rapidamente o sistema radicular.
Na parte aérea afeta o metabolismo dos ácidos nucléicos e os
aspectos da plasticidade da parede celular. Há uma intensa
proliferação celular do tecido causando a epinastia das folhas e
caule.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o Sintomas mais característicos:
- Epinastia (curvatura e enrolamento) do ápice das plantas,
- Espessamento do caule e do pecíolo
- Encarquilhamento das folhas.
o Os principais herbicidas hormonais são:
• Derivado do ácido benzóico: dicamba;
• Derivado do ácido fenoxiacético: 2,4-D;
• Derivados do ácido picolínico: fluroxipyr, picloran, triclopyr;
• Outros: quinclorac.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o Problemas causados pela utilização incorreta
- Restos residuais no solo que pode prejudicar futuras
culturas;
- Resíduos de pulverizadores
o Como evitar os problemas
- Evitar uso de formulações que apresentam elevada pressão
de vapor, principalmente em aplicações aéreas
- Uso de gotas maiores
- Baixa pressão na aplicação
- Cuidado especial na lavagem do pulverizador
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o Problemas causados pela utilização incorreta
- Restos residuais no solo que pode prejudicar futuras
culturas;
- Resíduos de pulverizadores
o Como evitar os problemas
- Evitar uso de formulações que apresentam elevada pressão
de vapor, principalmente em aplicações aéreas
- Uso de gotas maiores
- Baixa pressão na aplicação
- Cuidado especial na lavagem do pulverizador
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D)
- Primeiro herbicida seletivo descoberto
- Recomendado para plantas latifoliadas
anuais (pastagens, gramados e
gramíneas)
- Se transloca por toda planta e
facilmente adsorvidas no solo
- Resultados em 4 semanas
- Recomendável aplicação no
florescimento
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico(Dicamba)
- É facilmente translocado via floema e,
ou, xilema
- Apresenta maior efeito em
dicotiledôneas
- Recomendado para espécies tolerantes
ao 2,4-D como o cipó-veado
- É pouco adsorvido em solos argilosos
- Alta solubilidade em água, sendo sujeito
a lixiviação
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o 4-amino 3,5,6 tricloro-2-
piridinacarboxílico (Picloram)
- Muito utilizado em mistura com o 2,4D
- Extremamente ativo em dicotiledôneas
- Pode permanecer ativo no solo por 2 a 3
anos
- É pouco adsorvido em solos argilosos e
matéria orgânica
- Fácil mobilidade no solo, podendo se
acumular no lençol freático
- Utilizado para controle de daninhas
anuais, perenes, herbáceas e arbustivas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o 4-amino 3,5,6 tricloro-2-
piridinacarboxílico (Picloram)
- Muito utilizado para o controle de
árvores.
Para o controle de árvores pode ser feito o
pincelamento ou pulverização no toco para
evitar a rebrota e deve ser realizada
imediatamente após o corte, antes do
processo de cicatrização
Quanto ao Mecanismo de Ação
Reguladores de crescimento (auxinas sintéticas)
o [(3,5,6-tricolo-2-piridinil) oxil] acético
(Triclopyr)
- Ação parecida com o picloram, porém é
rapidamente degradado no solo (em torno de
20 a 45 dias)
- Seu grau de adsorção depende do pH do solo
- É recomendado pós-emergência em toda área
para plantas daninhas em pastagens.
- Deve ser aplicado no período vegetativo das
plantas (período chuvoso).
- Em aplicações aéreas deve-se observar o
vento
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
• A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas usam a energia
da luz para converter gás carbônico e água em glicose e
oxigênio.
• A fotossíntese ocorre nos CLOROPLASTOS. Um único
cloroplasto é feito de muitas camadas de membranas tilacóides
(granum), que são rodeadas por um meio líquido chamado de
estroma. Dentro dos tilacóides estão os complexos de
fotossistema. Esses complexos são compostos de pigmentosque
absorvem energia (clorofila A e B, xantofilas e carotenóides),
capazes de capturar a energia da luz do sol e enviá-la por uma
via com capacidade de criar compostos ricos em energia (ATP e
NADPH+).
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
• O ATP e NADPH+ são compostos ricos em energia utilizados para
síntese de açúcares nas reações de fixação do carbono no estroma do
cloroplasto.
• Esses fotoassimilados, produzidos na fotossíntese, são direcionados
para o crescimento das plantas, sendo a sua partição, principalmente
para os órgãos reprodutivos, um fator determinante da produtividade
(BACARIN e MOSQUIM, 2002).
• Os herbicidas entram no transporte de elétrons inibindo-o Por fim,
resulta na paralização de produção de NADPH e ATP e interrompe a
fixação de carbono, levando a inanição de carboidratos e ao estresse
oxidativo (POWLES e YU, 2010).
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Consequências dos Inibidoresm FSII
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Características gerais Inibidoresm FSII
1) A taxa de fixação de CO2 declina poucas horas após o tratamento
2) Não provocam nenhum sinal visível de intoxicação no sistema radicular
3) Aparentemente, todos eles podem ser absorvidos pela as raízes e a maioria 
pela as folhas
4) Se translocam pela as plantas através do xilema
5) Quando são usados pós-emergência, necessita de uma boa cobertura foliar
6) Normalmente não apresenta problemas de devira por volatização
7) Plantas que estão se desenvolvendo em baixa luminosidade são mais 
suscetíveis a esses herbicidas, pois apresentam menos barreira cuticular à 
penetração
8) Apresentam baixa toxidade para mamíferos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Seletividade Inibidoresm FSII
• Posição no solo – essa seletividade denominada toponômica ou de posição,
ocorre devido ao herbicida permanecer na camada superficial do solo, acima
do sistema radicular da planta cultivada.
• Absorção diferencial pelas plantas – pode ocorrer que devido a morfologia
e/ou anatomia das folhas e raízes algumas plantas não absorvem o herbicida
em doses suficientes para apresentar efeitos fitotóxicos.
• Translocação diferencial entre as plantas – algumas plantas podem reter os
herbicidas em locais como por exemplo glândulas, não permitindo a
translocação para os sítios de ação localizados no cloroplasto.
• Falha do herbicida em atuar na proteína na membrana do cloroplasto.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Seletividade Inibidoresm FSII
• Posição no solo – essa seletividade denominada toponômica ou de posição,
ocorre devido ao herbicida permanecer na camada superficial do solo, acima
do sistema radicular da planta cultivada.
• Absorção diferencial pelas plantas – pode ocorrer que devido a morfologia
e/ou anatomia das folhas e raízes algumas plantas não absorvem o herbicida
em doses suficientes para apresentar efeitos fitotóxicos.
• Translocação diferencial entre as plantas – algumas plantas podem reter os
herbicidas em locais como por exemplo glândulas, não permitindo a
translocação para os sítios de ação localizados no cloroplasto.
• Falha do herbicida em atuar na proteína na membrana do cloroplasto.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
o Atrazine
- É moderadamente adsorvido pela argila e
mateira orgânica
- É lixiviável e comum nos solos cultivados em
profundidade
- Persistência média a longa no solo
- Pode ser aplicado na pré ou pós-emergência
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
o Simazine
- É moderadamente adsorvido pela argila e
mateira orgânica basicamente pelo sistema
radicular
- É pouco lixiviável não sendo comum nos
solos cultivados em profundidade
- Sofre degradação química e microbiana no
solo
- Persistência média a longa no solo
- Pode ser aplicado na pré-emergência
- Utilizado para gramíneas e dicotiledôneas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
o Ametryn
- É absorvido facilmente pelas raízes e folhas
- É medianamente lixiviável nos solos
arenosos
- Sofre degradação química e microbiana no
solo
- Persistência de 4 a 6 meses no solo
- É recomendável para culturas de cana-de-
açúcar, banana, café, abacaxi
- Permanece na camada de até 30cm do solo
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
o Prometryne
- É absorvido pela as folhas e raízes
- É pouco lixiviável nos solos de textura média
- É facilmente degradado por microrganismos
- Persistência de 1 a 3 meses no solo
- Utilizado na pré-emergência
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
o Metribuzin
- É moderadamente adsorvido em solos com
alto teor de matéria orgânica
- É muito dependente das condições
edafoclimáticas
- É facilmente lixiviado, não sendo
recomendado para solos arenosos
- É absorvido por folhas e raízes
- Recomendado por pré-emergência
- Controla dicotiledôneas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da PPO ou PROTOX
• O mecanismo de ação está na inibição da enzima
protoporfirinogeno ocorrendo um descontrole da
rota metabólica da sua síntese e não formando a
protoporfirina.
• A conseqüência do descontrole é o aumento
rápido do protoporfirinogênio IX, a sua saída para
o citoplasma na que, na presença de luz e
oxigênio, produz a forma reativa do oxigênio
(oxigênio singlet), com conseqüente peroxidação
dos lipidios da membrana celular causando a
necrose foliar
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da PPO ou PROTOX
• A atividade desses herbicidas é expressa por necrose foliar da
planta tratada em pós emergência, após 4-6 horas de luz solar.
• Os primeiros sintomas são manchas verde-escuras nas folhas,
dando a impressão de que estão encharcadas esses sintomas
iniciais segue-se até necrose.
• Quando esses herbicidas são usados em pré-emergência, o
tecido é danificado por contato com o herbicida, no momento
em que a plântula emerge. Similarmente à aplicação em
pósemergência, o sintoma característico é a necrose do tecido
que entrou em contato com o herbicida
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da PPO ou PROTOX
Características gerais Inibidoresm de PPO
1) Podem penetrar por raízes, caules e folhas jovens
2) Pouca ou praticamente nenhum translocação nas plantas tratadas,
portanto deve haver um boa cobertura do herbicida
3) A atividade do herbicida ocorre na presença de luz
4) As partes tratadas expostas a luz morrem rapidamente
5) A ação tóxica do herbicida, quando aplicado na pré-emergência, se
manifesta nas plantas próximo da superfície do solo
6) A persistência no solo varia de acordo com o grupo do herbicida
podendo variar de alguns dias a vários meses
7) Tem toxidade baixa para pássaros e mamíferos e moderada para
peixes
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da PPO ou PROTOX
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
Seletividade Inibidores do PPO ou PROTOX
• Posição no solo – essa seletividade denominada toponômica ou
de posição, ocorre devido ao herbicida permanecer na camadasuperficial do solo, acima do sistema radicular da planta
cultivada.
• Metabolização – precisa entrar na síntese metabólica
• Molhamento – por não haver translocação necessita-se de uma
boa cobertura
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
o Fomesafen
- Persistência alta no solo
- Recomenda-se o intervalo mínimo de 150
dias entre a aplicação e semeadura ou plantio
- Controla grande número de espécies de
folhas largas anuais como a Euphorbia
heterophylla
- Recomendado para a pós-emergência com as
plantas daninhas em vigor vegetativo
- Requer uma hora sem chuvas após a
aplicação
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
o Lactofen
- Baixa lixiviação no solo
- Tem meia-vida de 3 dias no solo, sendo
completamente dissapado em 30 dias
- Controla grande número de espécies de
folhas largas anuais como a Euphorbia
heterophylla
- Pode provocar intoxicação, clorose e necrose
na cultura
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
o Oxyfluorfen
- Resistente lixiviação no solo
- Tem meia-vida de 30 a 40 dias no solo, sendo
completamente dissapado em 6 meses
- É registrado no Brasil para o controle de
algodão, café, citros, eucalipto e pinus
- Utilizado na pré e pós-emergência
- Controla gramíneas e dicotiledôneas anuais
- Exige umidade no solo no momento da
aplicação por ser decomposto pela luz solar
- Atua unicamente na parte aérea
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
o Oxadiazon
- Resistente a lixiviação no solo
- Persistência no solo de 2 meses
- Utilizado na pré-emergência
- Deve ser aplicado logo após a semeadura
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do PPO ou PROTOX
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
• Esses herbicidas interferem na sequência mitótica de divisão celular,
que corresponde à migração dos cromossomos da parte equatorial
para os pólos das células
• Como efeito é sobre a divisão celular, ocorre o aparecimento de
células multinucleadas (aberrações)
• Com consequência esses herbicidas inibem o crescimento da radícula
e a formação de raízes secundárias
• São eficientes quando utilizados na pré-emergência, no momento de
formação do sistema radicular
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Características gerais Inibidoresm na Formação de Microtúbulos
1) Paralisam o crescimento das raízes
2) Possuem pouca ou nenhuma atividade foliar
3) Apresentam moderada a muito baixa movimentação no solo
4) Apresentam pouco a moderada toxidade para mamíferos
5) Ótimo efeito para o controle de gramíneas
6) E devido suas características químicas e física não permanece por
muito tempo no solo
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Seletividade Inibidores na Formação de Microtúbulos
• Posição no solo – são pouco solúveis e
posicionam na camada superficial do solo. As culturas
dicotiledôneas cujas sementes germinaram mais
profundamente no solo, podem não ser afetadas.
• Metabolismo diferencial entre as plantas - algumas
plantas podem ser tolerantes, devido a diferenças na
tubulina (Vanghan e Vanghn, 1988), como ocorre no
caso da cenoura.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
o Trifluralin
- Apresenta excelente ação sobre as gramíneas
anuais e perenes oriundas de sementes
- Necessita ser incorporado ao solo logo após a
sua aplicação
- Não é aconselhável para solos com muita
matéria orgânica
- Lixiviação reduzida
- É absorvido principalmente pela radícula e
praticamente não se transloca
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
o Pendimethalin
- É recomendado na pré-emergência ou em ppi
(pré-plantio incorporado)
- Média volatilidade, sensível a luz e pouco
móvel no solo
- Sua persistência varia de 3 a 6 meses de
acordo com a dose aplicada
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores na Formação de Microtúbulos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
• Apesar de ser muito utilizado e também
muito estudado, o mecanismo bioquímico
de ação desses herbicidas ainda não é
bem conhecido.
• A hipótese mais aceita atualmente é a
inibição de ácidos graxos de cadeias
muito longas que afetam na síntese de
lipídeos, proteínas entre outros.
Os ÁCIDOS GRAXOS são 
considerados componentes 
orgânicos, ou em outras palavras, 
eles contêm carbono 
e hidrogênio em suas moléculas. 
Estes ácidos são produzidos 
quando as gorduras são quebradas. 
São pouco solúveis em água 
(quanto maior a cadeia carbônica, 
menor a solubilidade), e podem 
ser usados como energia pelas 
células.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
Características gerais
1) Controlam plântulas de gramíneas anuais antes e depois da
emergência, as sementes que ainda conseguem germinar não
conseguem emergir
2) São aparentemente absorvidas pela as raízes e pela parte aérea
3) Não há problemas com devira, pois suas não há ação após a planta
já tiver em altura
4) Baixa a média mobilidade no solo
5) São pouco tóxicas a peixes, pássaros e mamíferos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
o Alachlor
- É recomendado na pré-emergência para o
controle de diversas gramíneas logo após a
semeadura em solo com boa condição de
umidade.
- Média a baixa mobilidade no solo
- Quando aplicada em solo seco a eficácia é
reduzida se não houver chuva em pelo ao
menos 5 dias
- Não deve se utilizar em solos arenosos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
o S-metolachlor
- É utilizado para plantas ornamentais entre
outras culturas
- Controla gramíneas e algumas perenes de
reprodução seminal
- Sua absorção foliar é nula
- Utilizado na pré-emergência
- Lixiviação fraca a moderada, exceto em solos
arenosos
- Eficácia comprometida se aplicada em solo
seco
Quanto ao Mecanismo de Ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA)
o Acetochlor
- A terra deve estar bem preparada e com boa
umidade
- Apresenta persistência de 8 a 12 semanas
- Utilizado na pré-emergência no prazo
máximo de 3 dias após a gradagem
- Lixiviação fraca a moderada, exceto em solos
arenosos
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
• São herbicidas derivados da amônia
quaternária (paraquat e diquat), largamente
utilizado como dessecantes em pré-colheita
• Embora esses herbicidas atuem na inibição
de fotossíntese, o processo é diferente
daquela imposta pelos inibidores de
fotossistema II. Este grupo atua como falso
aceptor de elétrons causando injúrias na
plantas totalmente distintas.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
• O sintoma inicial se parece como se a folhagem estivesse molhada,
resultado da degradação da membrana plasmática, o qual permite que o
conteúdo das células vaze nos espaços intracelulares. Em dois dias,
após a degradação da membrana, as áreas afetadas se tornam
necróticas pela dessecação dos tecidos (HESS, 2000).
• Em contraste ao desenvolvimento de clorose e necrosedentro de
vários dias pelos inibidores do fluxo de elétrons no FSII, os
herbicidas que interferem no FSI desenvolvem sintomas em poucas
horas (1 a 2 horas) após o tratamento (HESS, 2000).
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
Características gerais
1) Manchas verdes escura ------ murcha ------ necrose
2) Herbicida de contato
3) Ação rápida na luz
4) Plantas mortas rapidamente em 1 ou 2 dias
5) 22 spp de plantas daninhas resistentes
6) Toxidade de alta a muito alta para mamíferos
7) A ocorrência de chuvas após 30 min não influencia na sua eficácia
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
Consequências do FSI
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
o Paraquat
- É inativo ao entrar em contato com o solo
- Lixiviação nula
- Decomposição microbiana no solo é muito
lenta
- Pré-emergência de culturas e pós-emergência
de plantas daninhas
- Para limpeza de áreas não cultivadas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores do Fotossistema I
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
• Os herbicidas denominados “inibidores da síntese
de aminoácidos são o mais importante grupo de
herbicidas atualmente comercializados.
• A sulfoniluréias inibem a síntese dos chamados
aminoáciod ramificados (leucina, isleucina e
valina). Com a inibição da enzima acetolactato
sintetase (ALS) interrompe-se a síntese protéica,
que interfere na síntese de DNA e crescimento
celular.
Os AMINOÁCIDOS são 
estruturas unem através de 
ligações peptídicas, 
formando as proteínas. Para 
que as células possam 
produzir suas proteínas, elas 
precisam de aminoácidos, 
que podem ser obtidos a 
partir da alimentação ou 
serem fabricados pelo 
próprio organismo.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
• Os herbicidas denominados “inibidores da síntese de aminoácidos
são o mais importante grupo de herbicidas atualmente
comercializados.
• Tem como principal grupo químico as sulfoluréias, as imidazolinonas
e triazolopirimidina
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
Características gerais
1) As plantas tornam-se cloróticas, definham e morrem no prazo de 7 a
14 dias
2) Apresentam elevada eficiência em doses extremamente baixas
3) Controle de plantas daninhas de folhas largas
4) Toxidade baixa para mamíferos
5) São ativas em aplicações foliares e em solo
A SULFONILURÉIAS inibem a síntese dos chamados aminoácidos
ramificados (leucina, isleucina e valina). Com a inibição da enzima
acetolactato sintetase (ALS) interrompe-se a síntese protéica, que
interfere na síntese de DNA e crescimento celular.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
o Metsulfuron-Merhyl
- Facilmente lixiviado
- Persistência de 30 a 120 dias no solo
- Controle de folhas largas
- Recomendado para pós-emergência
- Causa clorose nas folhas e morte das gemas
apicais em 21 dias
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
o Nicosulfuron
- Devido sua persistência recomenda-se a
semeadura 30 a 60 dias após sua aplicação
- Aplicação em solo úmido e as plantas
daninhas em pleno vigor vegetativo
- Controla gramínea e capim-massambará
- A ocorrência de chuvas não afeta a
eficiência
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
Características gerais
1) São recomendadas para o controle de pré-emergência e em pós de folhas
largas e gramíneas
2) Potentes inibidores de crescimento vegetal. Param de crescer de 2 a 4 dias
após a aplicação
3) São sistêmicos translocando-se pelo floema
4) Apresentam persistência moderada, mobilidade moderada e degradação
microbiana
5) Baixa toxidade para mamíferos
A IMIDAZOLINAS tem o mesmo mecanismo de ação apesar de
serem quimicamente diferentes. Portanto inibem a síntese dos chamados
aminoácidos ramificados (leucina, isleucina e valina) interrompendo a
síntese protéica, que interfere na síntese de DNA e crescimento celular.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
o Imazaquin
- Persistência de 7 meses no solo
- A cultura de milho exige um intervalo de
180 dias após sua aplicação
- Recomendado para pré-emergência e PPI
- Controla dicotiledôneas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
Características gerais
1) São recomendadas para o controle de pré-emergência e em PPI de folhas
largas. As gramíneas são resistentes devido ao seu metabolismo
2) Absorção radicular, translocação sistêmica
3) Apresentam persistência moderada, mobilidade moderada e degradação
microbiana
4) Toxidade para mamíferos muito baixa
A TRIAZOLOPIRIMIDINA tem o mesmo mecanismo de ação apesar
de serem quimicamente diferentes. Portanto inibem a síntese dos
chamados aminoácidos ramificados (leucina, isleucina e valina)
interrompendo a síntese protéica, que interfere na síntese de DNA e
crescimento celular.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Acetolactato Sintase
o Flumetsulan
- Persistência mediana
- Folhas largas
- Absorção radicular
- Recomendado para pré-emergência
- Degradação microbiana
- Mobilidade moderada no solo
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
• A enzima enolpiruvil-shikimato-fosfato (EPSP) sintetase está
envolvida na síntese de aminoácidos aromáticos (tirosina, triptofano e
fenilalanina).
• Esses aminoácidos são precursores de compostos que têm inúmeras
funções essenciais nas plantas. Os herbicidas inibidores da enzima
EPSPs são prontamente absorvidos pela folhagem das plantas e
translocados no floema para os drenos metabólidos
• Plantas tratadas com esses herbicidas para de crescer logo após sua
aplicação
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Características gerais
1) Os sintomas de injúria são aparentes a partir do terceiro ao quinto
dia após o tratamento
2) Ocorre nanismo
3) Amarelecimento da folhagem e lenta morte da planta
4) Ocorre clorose do tecido meristemático
5) Atua apenas na pós-emergência
6) Degradação microbiana
7) Pouco volátil, entretanto pode ocorrer deriva
8) Utilizado como herbicida não-seletivo
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
o Glyphosate
A descoberta do glyphosate ocorreu em 1950,
sendo este ácido apresentava considerável
interesse como um agente complexante, redutor
de pH, detergente entre outras apliações
Em 60 a 70 uma ampla pesquisa foi realizada para
desenvolver o herbicida glyphosate.
Hoje o glyphosate é o herbicida mais utilizado e
estudado no mundo
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
o Glyphosate
- Sua translocação é simplasmática em gramíneas e
folhas largas é facilitada pela luminosidade
- Mata a planta lentamente, de 7 a 14 dias
- É mais eficiente em baixa vazão e menores gotículas
- Sua translocação para o sistema radicular é mais
eficiente pela folhagem
- Não apresenta atividade no solo
- Pouca toxidade para animais e peixes
- Sua translocação é mais eficiente em plantas com alta
atividade metabólica
- Sua absorção pela a planta é lenta
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Principais recomendações para o Glyphosate
 Controle de plantas daninhas em áreas não-cultivadas (rodovias,
ferrovias,ruas, etc.)
 Como dessecantes, para implantação do plantio direto
 Renovação de pastagens
 Aplicação em culturas perenes (eucalipto, frutíferas, café, etc)
 Controle de plantas daninhas em culturas geneticamente modificadas
 Controle de plantas daninhas aquáticas
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da EPSPs
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Glutamina Sintetase
• Posse ação de contato e por alteração do metabolismo, destruindo os
tecidos da epiderme das folhas e, no segundo, inibem a atividade da
enzima glutamina aumentando os níveis de amônia.
• O acúmulo da NH2 (amônia) causa intoxicação e tem como
consequência o amarelecimento da folhagem, seguido do
murchamento e morte
• A glutamina sintetase é uma enzima que desempenha muitas funções
importantes nas plantas, como a assimilação de amônio (CARNEIRO
et al., 2006), a síntese de aminoácidos, a fotorespiração e a
manutenção de baixos níveis de glioxilato para prevenir a inibição de
ribulose-1, 5-bifosfato carboxilase (Rubisco), que é uma enzima chave
na fixação de carbono
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Glutamina Sintetase
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Glutamina Sintetase
o Amônio-glufosinate
- É altamente móvel no solo
- Apresenta rápida degradação microbiana
- É aplicado no pós-emergência a partir de jato
dirigido
- É recomendado para culturas anuais
- Absorção foliar
- Translocação limitada pelo o floema e xilema
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
• Este herbicida atua na inibição da enzima Acetil-CoA
carboxilase (ACCase) que paralisam a síntese de ácidos
graxos e bloqueia a produção de fosfolipídeos usado na
construção de novas membranas necessárias para o
crescimento celular
• Se os lipídeos não são produzidos dentro da planta, não há
produção das membranas celulares e o crescimento da planta
é paralisado.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
Características gerais
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
o Fluazifop-p-butyl
- Não apresenta mobilidade no solo
- Persistência média de 30 dias
- É aplicado no pós-emergência devendo ser
aplicado no início de desenvolvimento das
gramíneas
- Deve ser aplicado em planta de bom estado
vegetativo, evitando período de estiagem, horas de
muito calor e umidade relativa inferior a 70%.
- Não deve ser misturado com herbicida que
controlam dicotiledôneas (incompatibilidade)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da ACCase (Síntese de Lipídeos)
o Clethodim
- Não apresenta mobilidade no solo
- Persistência muito curta de 2 a 3 dias
- É aplicado no pós-emergência devendo ser
aplicado no início de desenvolvimento das
gramíneas
- É um herbicida sistêmico
- Deve ser aplicado em planta de bom estado
vegetativo, evitando período de estiagem, horas de
muito calor e umidade relativa inferior a 60%.
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não 
Inibem a ACCase)
• Tem como principal grupo bioquímico a tiocarbamatos
paralisando o crescimento
• Inibem a biossíntese de ácidos graxos e lipídeos. Estudos
tem demonstrados efeitos na mitose, entretanto em apenas
doses muito alta
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não 
Inibem a ACCase)
Características gerais
1) Distorção da primeira folha pós emergência
2) Paralisação do crescimento
Seletividade
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não 
Inibem a ACCase)
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não 
Inibem a ACCase)
o Molinate
- Não recomendado para solos com alto teor de
matéria orgânica
- Alta lixiviação
- Rapidamente perdido por volatização sendo
necessário sua incorporação no solo ou na água de
irrigação
- Persistência de 30 a 60 dias
- Não inibe a germinação e sim o crescimento
Quanto ao Mecanismo de Ação
Herbicidas Inibidores da Síntese de Lipídeos (Não 
Inibem a ACCase)
o Thiobencarb
- Não recomendado para solos com alto teor de
matéria orgânica
- Lixiviação baixa
- Sensível a fotodecomposição
- Atua em regiões meristemáticas inibindo a divisão
celular, no metabolismo, respiração além da
síntese de lipídeos
- Persistência de 28 a 35 dias
- Aplicado na pré-emergência
Dúvidas?
Vídeo