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proteção ao trabalho da mulher e menor

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Direito Trabalho e Relações Trabalhistas
TRABALHO DA MULHER E DO ADOLESCENTE
Sabrina Moschini
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FUNDAMENTOS DA PROTEÇÃO
Em todos os sistemas jurídicos, a mulher merece tratamento particular, assegurando condições mínimas de trabalho. (sua formação física mais frágil e sua missão de gerar vidas).
Quanto ao menor para assegurar um desenvolvimento perfeito e melhor aproveitamento da infância e para que seja respeitado em seus limites adequados à idade
 Art. 5º, 3º, IV, 7º , XX CF, Art.372 - 401 da CLT
Decreto nº 4377/2002
Lei 9.799/99
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MULHER
Regulamentação jurídica da empregada nos seguintes aspectos:
Proteção à maternidade, com paralisações forçada, descansos obrigatórios maiores e imposição de condições destinadas a atender à sua situação de mãe;
Defesa do salário, objetivando-se evitar descriminação em detrimento da mulher;
Proibições quer quanto à duração diária e semanal do trabalho, quer quanto a determinados tipos de atividades prejudiciais.
Art. 301, 390, 391, 392 da CLT
Art. 71 da Lei 8.213/91) e (Convenção OIT nº 103, revista pela Convenção nº 183).
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ESTABILIDADE E LICENÇA
Art. 10,II, b do ADCT. (estabilidade desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto)
Art. 7, XVIII da CF ( licença gestante 120 dias , sem prejuízo do salário)
Os empregadores poderão ampliar esse período para seis meses, sendo que neste caso, deverão pagar os salários desse dois meses.
Objetivos: recuperação física do parto e presença da mãe com a criança em fase essencial.
(Art. 392, 392-A, 394, 395, 396, CLT, Lei 11.170/08, Convenção 103 da OIT, Lei 9029/95, Súmula 244 TST)
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IGUALDADE SALARIAL
A mulher tem direito aos mesmos salários do homem, se o trabalho que exerce for de igual valor. (Art. 461 CLT, Convenção nº 100 OIT)
É proibido o emprego de força muscular pela mulher superior a 20 quilos para trabalho contínuos e 25 quilos para trabalhos ocasionais (Art. 390 da CLT).
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GARANTIA PROVISÓRIA. GESTANTE. NATIMORTO. POSSIBILIDADE.
01. A norma constitucional garante a estabilidade à gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, independentemente de ter a criança nascido com vida ou não. O artigo 10, II, b, do ADCT, faz menção apenas a -parto-, não diferenciando entre parto de natimorto ou parto com vida. Onde o constituinte não distinguiu, não cabe ao intérprete fazê-lo. 02. Adoto, pois, a lição da jurista Alice Monteiro de Barros ao afirmar que 'É que a licença tem como fato gerador não só o nascimento do filho, mas também a gestação, que, como é sabido, ocasiona à mulher transtornos físicos naturais e até psíquicos. Aliás, o próprio diploma internacional citado, isto é, a Convenção nº 103 da OIT (revista pela de nº 183) e ratificada pelo Brasil, em 1966, previu no art. 3º, 6, para a hipótese de doença decorrente do parto, uma prorrogação dessa licença, mas nunca substituição da licença-maternidade por doença, ainda que decorrente daquela. O fato de a criança ter falecido não elide a pretensão. É que o dispositivo constitucional pertinente, o art. 392 consolidado e a lei previdenciária não exigem que a criança nasça com vida, para que a empregada tenha direito à licença-maternidade e à garantia no emprego. Logo, onde o legislador não distingue, não cabe ao intérprete fazê-lo. - (Barros, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho, São Paulo: Ltr, 2013, p. 867-868). 03. No caso em tela, houve o parto de natimorto, quando da 34ª semana de gestação, sendo este o fato gerador da garantia no emprego. Inaplicável, pois, a limitação contida no art. 395, da CLT, já que tal regramento cinge-se à hipótese de aborto, o qual deve ocorrer até a 23ª semana de gestação, segundo a Organização Mundial da Saúde e a legislação previdenciária. 04. Dessarte, faz jus a trabalhadora à indenização correspondente aos cinco meses após o parto e não apenas a duas semanas, conforme deferido na sentença. Recurso autoral conhecido e parcialmente provido.(TRT-1 - RO: 00000796020125010242 RJ , Relator: Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva, Data de Julgamento: 04/08/2014, Sétima Turma, Data de Publicação: 04/09/2014)
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MENOR
CLT, art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.
Deve ser lido em conjunto com o CF/1988, art.7º, XXXIII “proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
CLT, art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.
 
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O responsável legal do menor pode pleitear a rescisão indireta se o trabalho acarretar prejuízos físicos ou morais ao menor. (art. 407 e 408 da CLT);
Art . 402, parágrafo único ( oficina familiar);
 Art. 403, 404, 405, 413, 384, 995, §3º, Lei nº 8069/1990 – ECA, Art. 67,II (Trabalhos proibidos ) 
Lei 8069/90 - Art. 60-69
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EFEITOS DA CONSTATAÇÃO DO 
TRABALHO DE MENOR EM CIRCUNSTÂNCIAS PROIBIDAS
 A autoridade pode determinar que o menor abandone o serviço;
 O empregador pode mudar as funções do menor para outras adequadas;
 Se o empregador não altera as funções do menor pode configurar o direito à rescisão indireta do contrato de trabalho.
 
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APRENDIZ
(art. 424-441 CLT)
Art. 428 CLT. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005)

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