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GUIA-DE-AVALIAÇÃO-DE-PREFERÊNCIAS_MENOR

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GUIA DE AVALIAÇÃO
DE PREFERÊNCIAS
Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Sumário
Avaliação de Preferências.......................................................3
de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Substituição
(MSWO).....................................................................................11
Avaliação de Preferência de Estímulo Múltiplo com Substi-
tuição (MSW)...........................................................................19
Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado.................25
Avaliação de Preferência de Estímulo Único......................32
Observação de Operante Livre.............................................38
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Avaliações de Preferência
O que são avaliações de preferência e por que devo realizá-las?
Para crianças mais velhas e típicas crianças em desenvolvi-
mento, geralmente é simples determinar potenciais reforçadores
(ou seja, itens que reforçam comportamentos direcionados).
Muitas vezes, você pode simplesmente perguntar o que elas
gostam ou com o que querem trabalhar! Para crianças mais
novas e crianças com deficiências, os potenciais reforçadores
são, por vezes, menos óbvios. Reforços comumente assumidos -
como tokens e elogios sociais - podem não ser reforçadores para
crianças com deficiências e, na verdade, podem até punir com-
portamentos apropriados!
Avaliações de preferência são observões ou avaliações
baseadas em testes que permitem aos profissionais determinar
uma hierarquia de preferências. Uma hierarquia de preferências
indica quais itens são altamente preferidos, moderadamente pre-
feridos e de baixa preferência por uma criança. Às vezes (mas
nem sempre), os itens mais preferidos pela criança podem ser
usados para reforçar comportamentos apropriados. As avalia-
ções de preferência podem ser usadas para determinar hierar-
quias para brinquedos, itens comestíveis, interões sociais, ati-
vidades, cuidadores, locais e muito mais.
3
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No entanto, essa descrição se concentrará principalmente
em cinco tipos de avaliações de preferência normalmente reali-
zadas com brinquedos ou itens comestíveis:
Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Reposi-
ção (MSWO)
Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo com Substtui-
ção (MSW)
Avaliações de Preferência de Estímulo Pareado
Avaliações de Preferência de Estímulo Único
Observações do Operante Livre
Geralmente, as avaliações de preferência com itens comes-
tíveis (alimentos) são realizadas separadamente das avaliações
de preferência com itens tangíveis (brinquedos). Professores
normalmente reforçam um único comportamento direcionado
com itens comestíveis OU com itens tangíveis, mas não com
ambos.
Além disso, as avaliações de preferência são conduzidas de
forma ligeiramente diferente - com comestíveis, os itens são
consumidos e não precisam ser retirados; com brinquedos, os
itens são retirados após um período de tempo predeterminado.
Nota: Ao realizar avaliações
de preferência comesveis,
use sempre luvas e coloque
itens alimentares em uma su-
perfície higienizada (por
exemplo, toalha de papel ou
tábua grande).
4
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Qual é a diferença entre um item altamente
preferido e um reforçador?
Avaliações de preferência podem ser usadas para determinar
as hierarquias de preferência de um grupo limitado de itens. As
avaliações de preferência só podem determinar uma classificação
dos itens que você testa e os itens que você seleciona não têm
garantia de serem reforçadores. Por exemplo, se um professor der
uma escolha de seis verduras a uma criança que não goste de ver-
duras, ela ainda poderá fazer seleções durante uma avaliação de
preferência, mesmo que seja improvável que desempenhe tarefas
acadêmicas para obtê-las. Para aumentar a probabilidade de que
sua avaliação de preferência determine reforçadores, inclua itens
que você acha que podem ser altamente preferidos pela criança.
Se você não tiver certeza de quais itens a criança prefere, realize
primeiro uma Observação de Operante Livre.
As avaliações de preferência são pro-
jetadas para determinar hierarquias sob o
conjunto específico de circunstâncias em
que são conduzidas. Por exemplo, uma
criança pode indicar alimentos altamente
preferidos antes do almoço, mas se recusa
a ir ao banheiro para obter os alimentos
imediatamente após o almoço. Da mesma
forma, as preferências das crianças
mudam com frequência, pois elas se satis-
fazem com brinquedos com os quais brin-
caram com mais frequência e descobrem
brinquedos novos e interessantes. Confor-
me discutido na página “Reforço Diferen-
cial”, para evitar a saciedade frequente
com reforçadores, pode ser útil fazer com
que os itens mais preferidos da criança de-
pendam de comportamentos direcionados
(ou seja, quando comportamentos direcio-
nados que são de importância considerá-
vel são intencionalmente reforçados).
5
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Com que frequência devo realizar avaliações de preferência?
Você pode avaliar reforçadores frequentemente (por exem-
plo, durante todas as sessões de instrução) ou menos frequente-
mente (por exemplo, uma vez por mês). Você deve realizar ava-
liações com mais frequência para crianças cujas preferências pa-
recem mudar regularmente ou quando o comportamento de uma
criança mostra que um ex-reforçador pode não ser mais preferi-
do (por exemplo, não se envolver com um item quando permiti-
do, não consumir alimentos comestíveis anteriormente preferi-
dos).
Além das avaliações de preferência formais descritas nas
páginas a seguir, você também pode realizar avaliações infor-
mais com ainda mais frequência. Antes de uma sessão acadêmi-
ca, por exemplo, você pode mostrar fotos laminadas de dois ou
três itens comestíveis altamente preferidos e perguntar à criança
com qual deles ela gostaria de trabalhar. Antes de fazer uma soli-
citação (por exemplo, ir ao banheiro), você pode mostrar à
criança uma caixa de seus brinquedos especiais e deixá-la esco-
lher qual ela terá após atender à demanda. Esse tipo de avalia-
ção informal garante que os reforçadores oferecidos sejam con-
sistentes com as mudanças nas preferências da criança.
Além disso, para crianças com linguagem expressiva ade-
quada, você pode frequentemente verificar com a criança suas
preferências. Para crianças que não são comunicadoras verbais
fluentes, você pode frequentemente verificar com os pais ou
outros profissionais para determinar se notaram alguma altera-
ção nas preferências da criança.
6
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Como sei que tipo de avaliação de
preferência devo realizar com meu filho?
As páginas a seguir fornecem uma visão geral de cinco avaliações
de preferência: (1) estímulo múltiplo sem substituição (MSWO), (2)
estímulo múltiplo com substituição (MSW), (3) estímulo pareado,
(4) estímulo único e (5) operante livre.
Você tem uma
compreensão dos tipos
de itens que a criança
gosta e não gosta?
SIM NÃO
A criança é capaz de
selecionar consistentemen-
te entre dois itens sem
escolher o mesmo lado?
Nenhuma Observação
de Operante Livre
A criança é capaz de
selecionar entre três ou
mais itens sem escolher o
mesmo lado?
Estímulo Único ou
Observação de
Operante Livre
A criança se envolve em
comportamento desafiador
quando brinquedos ou itens
favoritos são retirados?
Avaliação de
Preferência de
Estímulo Pareado
Estímulo Múltiplo com Substi-
tuição (MSW) para brinquedos;
Estímulo Múltiplo sem Substi-
tuição (MSWO) para itens
comestíveis
Sem Estímulo
Múltiplo sem
Substituição
(MSWO)
SIM NÃO
SIM N ÃO
SIM NÃO
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Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Substi-
tuição (MSWO) são apropriadas para crianças que podem sele-
cionar itens preferidos adequadamente entre uma variedade
considerável de itens. Avaliações com itens tangíveis (ou seja,
brinquedos) também são apropriadas para crianças que não se
envolvem em comportamentos desafiadores quando brinquedos
preferidos são retirados. Para crianças com as habilidades de
pré-requisito, essa é a maneira mais rápida e precisa de determi-
nar uma hierarquia para um grande número de itens. No entanto,
se uma criança se envolver em comportamento problemático
quando brinquedos preferidos são retirados, um MSW deve ser
usado. Se uma criança puder selecionar itens altamente preferi-
dos em relação a itens de baixa preferência, mas não é capaz de
analisar mais de dois itens em uma superfície, uma Avaliação de
Preferência de Estímulo Pareado deverá ser usada. Se uma crian-
ça não puder escolher itens altamente preferidos em relação a
itens de baixa preferência ou demonstrar um viés lateral (ou seja,
selecionar itens apenas em um lado), uma Avaliação de Preferên-
cia de Estímulo Único ou Observação de Operante Livre deve ser
usada.
As Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo com Subs-
tituição (MSW) também são apropriadas para crianças que
podem selecionar itens preferidos adequadamente entre uma
grande variedade de itens. Para itens tangíveis (ou seja, brinque-
dos), também é apropriado para crianças que se envolvem em
comportamentos desafiadores quando brinquedos preferidos
são retirados. Embora um MSW consuma mais tempo do que um
MSWO, a criança sempre tem a opção de escolher o mesmo brin-
quedo, o que pode evitar um comportamento desafiador ou um
rapport danificado com novos praticantes. No entanto, se uma
criança puder selecionar itens altamente preferidos em vez de
itens de baixa preferência, mas não conseguir analisar mais de
dois itens em uma superfície, uma Avaliação de Preferência de
Estímulo Pareado deverá ser usada. Se uma criança não puder
escolher itens altamente preferidos em relação a itens de baixa
preferência ou demonstrar um viés lateral (ou seja, selecionar
itens apenas em um lado), devem ser usadas Avaliações de Prefe-
rência de Estímulo Único ou Observões de Operante Livre.
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As Avaliações de Preferência de Estímulo
Pareado são apropriadas para crianças que
podem selecionar adequadamente itens preferi-
dos entre duas opções. Com o intuito de deter-
minar se uma avaliação de preferência por estí-
mulo pareado seria apropriada, apresente à
criança itens altamente preferidos conhecidos e
itens de baixa preferência conhecidos, um ao
lado do outro, e avalie se a criança escolhe con-
sistentemente o item altamente preferido ao
item de baixa preferência. Geralmente, as avalia-
ções de preferência de estímulo pareado deter-
minam com mais precisão as preferências de
uma criança do que as avaliações de preferência
de estímulo único. No entanto, se uma criança
não puder escolher itens altamente preferidos a
itens de baixa preferência ou demonstrar um
viés lateral (ou seja, selecionar itens apenas em
um lado), Avaliações de Preferência de Estímulo
Único ou Observões de Operante livre devem
ser usadas.
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As Avaliações de Preferências de Estímulo Único, também
conhecidas como avaliações de “escolha sucessiva”, são apro-
priadas para crianças que são incapazes de selecionar entre
itens altamente preferidos e itens de baixa preferência. Estas
também são apropriados para crianças que se envolvem em
comportamentos desafiadores quando brinquedos preferidos
são retirados, porque as crianças podem continuar engajadas
com brinquedos até que decidam parar ou desistir deles. Ava-
liações de preferência de estímulo único podem não ser apro-
priadas se você tiver tempo limitado para realizá-las.
Observões de Operantes Livres são apropriadas para
todas as crianças e são observões simples para se fazer regu-
larmente em uma sala de aula caso uma observação puder ser
agendada durante um período em que a criança tiver a oportu-
nidade de escolher entre muitos itens ou atividades diferentes
(por exemplo, brincadeiras livres). Essas são avaliações apro-
priadas para crianças que se envolvem em comportamentos
desafiadores quando brinquedos preferidos são retirados,
porque os itens nunca são retirados após a seleção ou engaja-
mento. Também pode ser apropriado serem conduzidas pelo
novo praticante de uma criança, pois ele pode ser incapaz de
identificar uma série de reforços prováveis sem a observação
prévia da criança.
Para citar esta página (APA 6ª edição):
Chazin, K.T. & Ledford, J.R. (2016). Preferen-
ce assessments. In Evidence-based instruc-
tional practices for young children with
autism and other disabilities. Obtido em ht-
tp://vkc.mc.vanderbilt.edu/ebip/preference-
-assessments
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GUIA DE AVALIAÇÃO
DE PREFERÊNCIAS
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Sumário
Avaliação de Preferências.......................................................3
de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Substituição 
(MSWO).....................................................................................11
Avaliação de Preferência de Estímulo Múltiplo com Substi-
tuição (MSW)...........................................................................19
Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado.................25
Avaliação de Preferência de Estímulo Único......................32
Observação de Operante Livre.............................................38
Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Avaliações de Preferência
O que são avaliações de preferência e por que devo realizá-las?
 Para crianças mais velhas e típicas crianças em desenvolvi-
mento, geralmente é simples determinar potenciais reforçadores 
(ou seja, itens que reforçam comportamentos direcionados). 
Muitas vezes, você pode simplesmente perguntar o que elas 
gostam ou com o que querem trabalhar! Para crianças mais 
novas e crianças com deficiências, os potenciais reforçadores 
são, por vezes, menos óbvios. Reforços comumente assumidos - 
como tokens e elogios sociais - podem não ser reforçadores para 
crianças com deficiências e, na verdade, podem até punir com-
portamentos apropriados! 
 Avaliações de preferência são observações ou avaliações 
baseadas em testes que permitem aos profissionais determinar 
uma hierarquia de preferências. Uma hierarquia de preferências 
indica quais itens são altamente preferidos, moderadamente pre-
feridos e de baixa preferência por uma criança. Às vezes (mas 
nem sempre), os itens mais preferidos pela criança podem ser 
usados para reforçar comportamentos apropriados. As avalia-
ções de preferência podem ser usadas para determinar hierar-
quias para brinquedos, itens comestíveis, interações sociais, ati-
vidades, cuidadores, locais e muito mais. 
3Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
 No entanto, essa descrição se concentrará principalmente 
em cinco tipos de avaliações de preferência normalmente reali-
zadas com brinquedos ou itens comestíveis:
 Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Reposi-
ção (MSWO)
 Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo com Substtui-
ção (MSW)
 Avaliações de Preferência de Estímulo Pareado
 Avaliações de Preferência de Estímulo Único 
 Observações do Operante Livre
 Geralmente, as avaliações de preferência com itens comes-
tíveis (alimentos) são realizadas separadamente das avaliações 
de preferência com itens tangíveis (brinquedos). Professores 
normalmente reforçam um único comportamento direcionado 
com itens comestíveis OU com itens tangíveis, mas não com 
ambos. 
 Além disso, as avaliações de preferência são conduzidas de 
forma ligeiramente diferente - com comestíveis, os itens são 
consumidos e não precisam ser retirados; com brinquedos, os 
itens são retirados após um período de tempo predeterminado. 
Nota: Ao realizar avaliações 
de preferência comestíveis, 
use sempre luvas e coloque 
itens alimentares em uma su-
perfície higienizada (por 
exemplo, toalha de papel ou 
tábua grande).
4Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Qual é a diferença entre um item altamente
 preferido e um reforçador?
 Avaliações de preferência podem ser usadas para determinar 
as hierarquias de preferência de um grupo limitado de itens. As 
avaliações de preferência só podem determinar uma classificação 
dos itens que você testa e os itens que você seleciona não têm 
garantia de serem reforçadores. Por exemplo, se um professor der 
uma escolha de seis verduras a uma criança que não goste de ver-
duras, ela ainda poderá fazer seleções durante uma avaliação de 
preferência, mesmo que seja improvável que desempenhe tarefas 
acadêmicas para obtê-las. Para aumentar a probabilidade de que 
sua avaliação de preferência determine reforçadores, inclua itens 
que você acha que podem ser altamente preferidos pela criança. 
Se você não tiver certeza de quais itens a criança prefere, realize 
primeiro uma Observação de Operante Livre.
 As avaliações de preferência são pro-
jetadas para determinar hierarquias sob o 
conjunto específico de circunstâncias em 
que são conduzidas. Por exemplo, uma 
criança pode indicar alimentos altamente 
preferidos antes do almoço, mas se recusa 
a ir ao banheiro para obter os alimentos 
imediatamente após o almoço. Da mesma 
forma, as preferências das crianças 
mudam com frequência, pois elas se satis-
fazem com brinquedos com os quais brin-
caram com mais frequência e descobrem 
brinquedos novos e interessantes. Confor-
me discutido na página “Reforço Diferen-
cial”, para evitar a saciedade frequente 
com reforçadores, pode ser útil fazer com 
que os itens mais preferidos da criança de-
pendam de comportamentos direcionados 
(ou seja, quando comportamentos direcio-
nados que são de importância considerá-
vel são intencionalmente reforçados).
5Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Com que frequência devo realizar avaliações de preferência?
 Você pode avaliar reforçadores frequentemente (por exem-
plo, durante todas as sessões de instrução) ou menos frequente-
mente (por exemplo, uma vez por mês). Você deve realizar ava-
liações com mais frequência para crianças cujas preferências pa-
recem mudar regularmente ou quando o comportamento de uma 
criança mostra que um ex-reforçador pode não ser mais preferi-
do (por exemplo, não se envolver com um item quando permiti-
do, não consumir alimentos comestíveis anteriormente preferi-
dos).
 Além das avaliações de preferência formais descritas nas 
páginas a seguir, você também pode realizar avaliações infor-
mais com ainda mais frequência. Antes de uma sessão acadêmi-
ca, por exemplo, você pode mostrar fotos laminadas de dois ou 
três itens comestíveis altamente preferidos e perguntar à criança 
com qual deles ela gostaria de trabalhar. Antes de fazer uma soli-
citação (por exemplo, ir ao banheiro), você pode mostrar à 
criança uma caixa de seus brinquedos especiais e deixá-la esco-
lher qual ela terá após atender à demanda. Esse tipo de avalia-
ção informal garante que os reforçadores oferecidos sejam con-
sistentes com as mudanças nas preferências da criança.
 Além disso, para crianças com linguagem expressiva ade-
quada, você pode frequentemente verificar com a criança suas 
preferências. Para crianças que não são comunicadoras verbais 
fluentes, você pode frequentemente verificar com os pais ou 
outros profissionais para determinar se notaram alguma altera-
ção nas preferências da criança.
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Como sei que tipo de avaliação de 
preferência devo realizar com meu filho?
As páginas a seguir fornecem uma visão geral de cinco avaliações 
de preferência: (1) estímulo múltiplo sem substituição (MSWO), (2) 
estímulo múltiplo com substituição (MSW), (3) estímulo pareado, 
(4) estímulo único e (5) operante livre.
Você tem uma 
compreensão dos tipos 
de itens que a criança 
gosta e não gosta?
SIM NÃO
A criança é capaz de 
selecionar consistentemen-te entre dois itens sem 
escolher o mesmo lado?
Nenhuma Observação 
de Operante Livre
A criança é capaz de 
selecionar entre três ou 
mais itens sem escolher o 
mesmo lado?
Estímulo Único ou 
Observação de 
Operante Livre
A criança se envolve em 
comportamento desafiador 
quando brinquedos ou itens 
favoritos são retirados?
Avaliação de 
Preferência de 
Estímulo Pareado
Estímulo Múltiplo com Substi-
tuição (MSW) para brinquedos; 
Estímulo Múltiplo sem Substi-
tuição (MSWO) para itens 
comestíveis
Sem Estímulo 
Múltiplo sem
 Substituição 
(MSWO)
SIM NÃO
SIM NÃO
SIM NÃO
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 Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo sem Substi-
tuição (MSWO) são apropriadas para crianças que podem sele-
cionar itens preferidos adequadamente entre uma variedade 
considerável de itens. Avaliações com itens tangíveis (ou seja, 
brinquedos) também são apropriadas para crianças que não se 
envolvem em comportamentos desafiadores quando brinquedos 
preferidos são retirados. Para crianças com as habilidades de 
pré-requisito, essa é a maneira mais rápida e precisa de determi-
nar uma hierarquia para um grande número de itens. No entanto, 
se uma criança se envolver em comportamento problemático 
quando brinquedos preferidos são retirados, um MSW deve ser 
usado. Se uma criança puder selecionar itens altamente preferi-
dos em relação a itens de baixa preferência, mas não é capaz de 
analisar mais de dois itens em uma superfície, uma Avaliação de 
Preferência de Estímulo Pareado deverá ser usada. Se uma crian-
ça não puder escolher itens altamente preferidos em relação a 
itens de baixa preferência ou demonstrar um viés lateral (ou seja, 
selecionar itens apenas em um lado), uma Avaliação de Preferên-
cia de Estímulo Único ou Observação de Operante Livre deve ser 
usada.
 As Avaliações de Preferência de Estímulo Múltiplo com Subs-
tituição (MSW) também são apropriadas para crianças que 
podem selecionar itens preferidos adequadamente entre uma 
grande variedade de itens. Para itens tangíveis (ou seja, brinque-
dos), também é apropriado para crianças que se envolvem em 
comportamentos desafiadores quando brinquedos preferidos 
são retirados. Embora um MSW consuma mais tempo do que um 
MSWO, a criança sempre tem a opção de escolher o mesmo brin-
quedo, o que pode evitar um comportamento desafiador ou um 
rapport danificado com novos praticantes. No entanto, se uma 
criança puder selecionar itens altamente preferidos em vez de 
itens de baixa preferência, mas não conseguir analisar mais de 
dois itens em uma superfície, uma Avaliação de Preferência de 
Estímulo Pareado deverá ser usada. Se uma criança não puder 
escolher itens altamente preferidos em relação a itens de baixa 
preferência ou demonstrar um viés lateral (ou seja, selecionar 
itens apenas em um lado), devem ser usadas Avaliações de Prefe-
rência de Estímulo Único ou Observações de Operante Livre.
8Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
 As Avaliações de Preferência de Estímulo 
Pareado são apropriadas para crianças que 
podem selecionar adequadamente itens preferi-
dos entre duas opções. Com o intuito de deter-
minar se uma avaliação de preferência por estí-
mulo pareado seria apropriada, apresente à 
criança itens altamente preferidos conhecidos e 
itens de baixa preferência conhecidos, um ao 
lado do outro, e avalie se a criança escolhe con-
sistentemente o item altamente preferido ao 
item de baixa preferência. Geralmente, as avalia-
ções de preferência de estímulo pareado deter-
minam com mais precisão as preferências de 
uma criança do que as avaliações de preferência 
de estímulo único. No entanto, se uma criança 
não puder escolher itens altamente preferidos a 
itens de baixa preferência ou demonstrar um 
viés lateral (ou seja, selecionar itens apenas em 
um lado), Avaliações de Preferência de Estímulo 
Único ou Observações de Operante livre devem 
ser usadas.
9Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
 
 As Avaliações de Preferências de Estímulo Único, também 
conhecidas como avaliações de “escolha sucessiva”, são apro-
priadas para crianças que são incapazes de selecionar entre 
itens altamente preferidos e itens de baixa preferência. Estas 
também são apropriados para crianças que se envolvem em 
comportamentos desafiadores quando brinquedos preferidos 
são retirados, porque as crianças podem continuar engajadas 
com brinquedos até que decidam parar ou desistir deles. Ava-
liações de preferência de estímulo único podem não ser apro-
priadas se você tiver tempo limitado para realizá-las.
 Observações de Operantes Livres são apropriadas para 
todas as crianças e são observações simples para se fazer regu-
larmente em uma sala de aula caso uma observação puder ser 
agendada durante um período em que a criança tiver a oportu-
nidade de escolher entre muitos itens ou atividades diferentes 
(por exemplo, brincadeiras livres). Essas são avaliações apro-
priadas para crianças que se envolvem em comportamentos 
desafiadores quando brinquedos preferidos são retirados, 
porque os itens nunca são retirados após a seleção ou engaja-
mento. Também pode ser apropriado serem conduzidas pelo 
novo praticante de uma criança, pois ele pode ser incapaz de 
identificar uma série de reforços prováveis sem a observação 
prévia da criança.
Para citar esta página (APA 6ª edição):
Chazin, K.T. & Ledford, J.R. (2016). Preferen-
ce assessments. In Evidence-based instruc-
tional practices for young children with 
autism and other disabilities. Obtido em ht-
tp://vkc.mc.vanderbilt.edu/ebip/preference-
-assessments
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Avaliação de Preferência de Estímulo
 Múltiplo sem Substituição (MSWO)
 Uma Avaliação de Preferência de MSWO permite que um 
professor crie uma hierarquia das preferências da criança em um 
período de tempo muito curto. Essa é uma avaliação apropriada 
para crianças que são capazes de selecionar itens preferidos 
entre uma grande variedade de itens.
 No entanto, se uma criança se envolver em comportamento 
problemático quando um brinquedo preferido é retirado, uma 
Avaliação de Preferência de MSW deve ser usada para itens tan-
gíveis (ou seja, brinquedos). Se uma criança for capaz de esco-
lher itens altamente preferidos em vez de itens de baixa prefe-
rência, mas não conseguir analisar mais do que dois itens em 
uma superfície, uma Avaliação de Preferência de Estímulo Parea-
do deverá ser usada. Se uma criança não puder escolher itens al-
tamente preferidos em vez de itens de baixa preferência ou de-
monstrar um viés lateral (ou seja, selecionar itens apenas de um 
lado), uma Avaliação de Preferência de Estímulo Único ou Obser-
vação de Operante Livre deve ser usada.
 Uma Avaliação de Preferência de MSWO permite que um 
professor crie uma hierarquia das preferências da criança em um 
período de tempo muito curto. Essa é uma avaliação apropriada 
para crianças que são capazes de selecionar itens preferidos 
entre uma grande variedade de itens.
11Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
No entanto, se uma criança se envolver 
em comportamento problemático 
quando um brinquedo preferido é reti-
rado, uma Avaliação de Preferência de 
MSW deve ser usada para itens tangí-
veis (ou seja, brinquedos). Se uma 
criança for capaz deescolher itens al-
tamente preferidos em vez de itens de 
baixa preferência, mas não conseguir 
analisar mais do que dois itens em uma 
superfície, uma Avaliação de Preferên-
cia de Estímulo Pareado deverá ser 
usada. Se uma criança não puder esco-
lher itens altamente preferidos em vez 
de itens de baixa preferência ou de-
monstrar um viés lateral (ou seja, sele-
cionar itens apenas de um lado), uma 
Avaliação de Preferência de Estímulo 
Único ou Observação de Operante 
Livre deve ser usada.
Antes de começar, você deve 
coletar os seguintes materiais:
Ficha de coleta de dados.
Um conjunto de 5-7 itens co-
mestíveis que podem ser con-
sumidos em uma mordida ou 
5-7 brinquedos.
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Com que frequência devo realizar avaliações de preferência?
 Você pode avaliar reforçadores frequentemente (por exem-
plo, durante todas as sessões de instrução) ou menos frequente-
mente (por exemplo, uma vez por mês). Você deve realizar ava-
liações com mais frequência para crianças cujas preferências pa-
recem mudar regularmente ou quando o comportamento de uma 
criança mostra que um ex-reforçador pode não ser mais preferi-
do (por exemplo, não se envolver com um item quando permiti-
do, não consumir alimentos comestíveis anteriormente preferi-
dos).
 Além das avaliações de preferência formais descritas nas 
páginas a seguir, você também pode realizar avaliações infor-
mais com ainda mais frequência. Antes de uma sessão acadêmi-
ca, por exemplo, você pode mostrar fotos laminadas de dois ou 
três itens comestíveis altamente preferidos e perguntar à criança 
com qual deles ela gostaria de trabalhar. Antes de fazer uma soli-
citação (por exemplo, ir ao banheiro), você pode mostrar à 
criança uma caixa de seus brinquedos especiais e deixá-la esco-
lher qual ela terá após atender à demanda. Esse tipo de avalia-
ção informal garante que os reforçadores oferecidos sejam con-
sistentes com as mudanças nas preferências da criança.
 Além disso, para crianças com linguagem expressiva ade-
quada, você pode frequentemente verificar com a criança suas 
preferências. Para crianças que não são comunicadoras verbais 
fluentes, você pode frequentemente verificar com os pais ou 
outros profissionais para determinar se notaram alguma altera-
ção nas preferências da criança.
Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Sente-se em frente à criança em uma mesa ou no chão.
2. Coloque todos os itens em linha reta ao alcance da criança por 
ordem da letra atribuída. Se a criança não conseguir esperar até 
o direcionamento da tarefa para fazer uma seleção, bloqueie a 
visão dos itens com um livro ou uma prancheta grande.
3. Levante o livro ou a prancheta (se você estiver bloqueando a 
visão da criança) e dê o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Qual você quer?”.
4. Se a criança tentar pegar mais de um item, bloqueie o acesso 
a ambos os itens e repita o direcionamento da tarefa, “Escolha 
um”, ou, “Escolha um por agora. Em seguida, iremos escolher 
outro”.
5. Permita que a criança consuma o item comestível ou brinque 
com o brinquedo. Bloqueie o acesso aos estímulos restantes du-
rante este período.
6. Enquanto a criança estiver consumindo o item comestível ou 
brincando com o brinquedo, mova o item mais à esquerda para a 
posição mais à direita. Isso permitirá que você detecte se a crian-
ça está escolhendo apenas de um lado.
7. Se você estiver usando brinquedos, remova o brinquedo esco-
lhido após 15-30 segundos e coloque-o fora de vista. Se você es-
tiver usando itens comestíveis, espere até que a criança termine 
o item comestível e não o substitua. Assim, para cada teste, você 
terá um item a menos disponível do que no teste anterior.
8. Repita as etapas de 4 a 7 até que não haja mais itens ou até 
que a criança se recuse a fazer outras seleções.
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Agora que terminei de realizar várias avaliações de preferência 
de MSWO, como determino a hierarquia das preferências da 
criança?
Para cada item no conjunto, some os números dos testes nos quais o 
item foi selecionado durante cada sessão. Por exemplo, se uma criança 
escolhe fatias de maçã primeiro em três sessões, você soma os núme-
ros dos testes (1 + 1 + 1) para um total de 3. Se uma criança escolher ce-
nouras como o quinto, o sexto e o sétimo item em três sessões, some 
os números dos testes (5 + 6 + 7) para um total de 18. Os itens com os 
totais mais baixos são os itens com preferência mais alta da criança e 
os itens com os totais mais altos são os itens com preferência mais 
baixa da criança. Desta forma, neste exemplo, as fatias de maçã são 
mais preferidas do que as cenouras. Quaisquer itens que não sejam es-
colhidos pela criança em uma sessão devem ser atribuídos o maior 
número disponível (por exemplo, o número total de itens). Portanto, se 
houver seis itens e dois não forem escolhidos, o número 6 deverá ser 
atribuído a ambos.
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Aqui está um exemplo dos resultados de três
 sessões de avaliação de preferência:
 
Neste exemplo, o ioiô (yo-yo) era o item com preferência mais 
alta da criança, porque a soma dos números dos testes (1 + 1 + 1) 
é 3, que é o total mais baixo. O telefone de brinquedo era o item 
com preferência mais baixa da criança, porque a soma dos nú-
meros (6 + 5 + 6) é 17, que é o total mais alto. Observe que o tele-
fone de brinquedo não foi escolhido durante duas sessões - em 
ambas as sessões, o telefone de brinquedo foi atribuído 6, o 
maior número possível.
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Para citar esta página (APA 6ª edição):
Chazin, K.T. & Ledford, J.R. (2016). Multiple 
stimulus without replacement (MSWO) pre-
ference assessment. In Evidence-based ins-
tructional practices for young children with 
autism and other disabilities. Obtido em ht-
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mulus-without-replacement
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Avaliação de Preferência de Estímulo
 Múltiplo com Substituição (MSW)
 Uma avaliação de preferência de MSW permite que um pro-
fessor crie uma hierarquia das preferências da criança. Como 
uma Avaliação de Preferência de MSWO, essa é uma avaliação 
apropriada para crianças que são capazes de selecionar itens 
preferidos entre uma variedade considerável de itens. Ao contrá-
rio de um MSWO, essa é uma avaliação apropriada para crianças 
que se envolvem em comportamentos desafiadores quando 
brinquedos preferidos são retirados. Embora um MSW consuma 
mais tempo do que um MSWO, a criança sempre tem a opção de 
escolher o mesmo brinquedo, o que pode impedir um comporta-
mento desafiador ou um rapport danificado com novos pratican-
tes. Normalmente, um MSWO é uma opção mais eficiente para 
itens comestíveis, mesmo para crianças com comportamento de-
safiador, porque nenhum item precisa ser retirado após o item 
ser consumido.A desvantagem do MSW é que uma criança pode 
sempre escolher um único item, o que fornece informação sobre 
o status daquele item (a criança o prefere), mas nenhuma infor-
mação sobre a preferência relativa dos outros itens.
 Se uma criança for capaz de escolher itens com preferência 
mais alta em relação a itens com preferência mais baixa, mas não 
for capaz de analisar mais do que dois itens em uma superfície, 
uma Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado deverá ser 
usada. Se uma criança não puder escolher itens altamente prefe-
ridos em detrimento de itens de baixa preferência ou demonstrar 
um viés lateral (isto é, selecionar itens apenas de um lado), uma 
Avaliação de Preferência de Estímulo Único ou Observação de 
Operante Livre deve ser conduzida.
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Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Sente-se em frente à criança em uma mesa ou no chão.
2. Coloque todos os itens em linha reta ao alcance da criança por 
ordem da letra atribuída. Se a criança não conseguir esperar até 
o direcionamento da tarefa para fazer uma seleção, bloqueie a 
visão dos itens com um livro ou uma prancheta grande.
3. Levante o livro ou a prancheta (se você estiver bloqueando a 
visão da criança) e dê o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Qual você quer?”.
4. Se a criança tentar pegar mais de um item, bloqueie o acesso 
a ambos os itens e repita o direcionamento da tarefa, “Escolha 
um”, ou, “Escolha um por agora. Em seguida, iremos escolher 
outro”.
5. Permita que a criança consuma o item comestível ou brinque 
com o brinquedo. Bloqueie o acesso aos estímulos restantes du-
rante este período.
6. Enquanto a criança estiver consumindo o item comestível ou 
brincando com o brinquedo, mova o item mais à esquerda para a 
posição mais à direita. Isso permitirá que você detecte se a crian-
ça está escolhendo apenas de um lado.
7. Se você estiver usando brinquedos, remova o brinquedo esco-
lhido após 15-30 segundos e coloque-o fora de vista. Se você es-
tiver usando itens comestíveis, espere até que a criança termine 
o item comestível e não o substitua. Assim, para cada teste, você 
terá um item a menos disponível do que no teste anterior.
8. Repita as etapas de 4 a 7 até que não haja mais itens ou até 
que a criança se recuse a fazer outras seleções.
 Em uma Avaliação de Preferência de MSW, o professor coloca 
um conjunto de itens (geralmente brinquedos ou comestíveis) na 
frente da criança e permite que ela selecione um. Depois que a 
criança brinca ou consome o item, o professor substitui o mesmo 
item no conjunto e troca os itens não selecionados por novos. 
Cada vez que o professor apresenta um conjunto, isso é conheci-
do como um teste. O professor repete os testes até que o número 
definido de testes seja atingido (por exemplo, após cada item ter 
sido apresentado pelo menos duas vezes) ou até que a criança se 
recuse a fazer quaisquer outras seleções. Normalmente, os itens 
que a criança seleciona com o maior número de testes são os 
itens com preferência mais alta da criança no conjunto e os itens 
que a criança seleciona com o menor número de testes são os 
itens com preferência mais baixa da criança. Os itens com prefe-
rência mais alta são mais propensos a servir como reforços ou 
itens que irão reforçar comportamentos específicos. No entanto, 
tenha em mente que nem todos os itens com preferência mais 
alta funcionam como reforçadores. É importante (a) executar os 
MSWs regularmente porque as preferências podem mudar, (b) 
avaliar um possível viés lateral ao mudar de lugar os itens escolhi-
dos, (c) usar uma combinação de itens mais preferidos e não pre-
feridos para confirmar que a criança está fazendo escolhas com 
base na preferência e (d) avaliar regularmente se você é capaz de 
retirar os brinquedos preferidos da criança sem um comporta-
mento problemático, já que os MSWOs são mais eficientes do que 
os MSWs.
Antes de começar, você deve 
coletar os seguintes materiais:
Ficha de coleta de dados.
Um conjunto de 6-8 itens co-
mestíveis que podem ser con-
sumidos em uma mordida ou 
6-8 brinquedos.
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Agora que terminei de realizar várias avaliações de preferência 
de MSWO, como determino a hierarquia das preferências da 
criança?
Para cada item no conjunto, some os números dos testes nos quais o 
item foi selecionado durante cada sessão. Por exemplo, se uma criança 
escolhe fatias de maçã primeiro em três sessões, você soma os núme-
ros dos testes (1 + 1 + 1) para um total de 3. Se uma criança escolher ce-
nouras como o quinto, o sexto e o sétimo item em três sessões, some 
os números dos testes (5 + 6 + 7) para um total de 18. Os itens com os 
totais mais baixos são os itens com preferência mais alta da criança e 
os itens com os totais mais altos são os itens com preferência mais 
baixa da criança. Desta forma, neste exemplo, as fatias de maçã são 
mais preferidas do que as cenouras. Quaisquer itens que não sejam es-
colhidos pela criança em uma sessão devem ser atribuídos o maior 
número disponível (por exemplo, o número total de itens). Portanto, se 
houver seis itens e dois não forem escolhidos, o número 6 deverá ser 
atribuído a ambos.
Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Sente-se em frente à criança em uma mesa ou no chão.
2. Coloque de 3 a 4 itens em linha reta ao alcance da criança por 
ordem da letra atribuída. Se a criança não conseguir esperar até o 
direcionamento da tarefa para fazer uma seleção, bloqueie a visão 
dos itens com um livro ou uma prancheta grande.
3. Levante o livro ou a prancheta (se você estiver bloqueando a 
visão da criança) e dê o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Qual você quer?”.
4. Se a criança tentar pegar mais de um item, bloqueie o acesso a 
ambos os itens e repita o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Escolha um por agora. Em seguida, iremos escolher outro”. 
Se a criança continuar cometendo esse erro em vários testes, você 
deve considerar a realização de uma Avaliação de Preferência de 
Estímulo Único ou Observação de Operante Livre.
5. Permita que a criança consuma o item comestível ou brinque 
com o brinquedo. Bloqueie o acesso aos estímulos restantes du-
rante este período.
6. Enquanto a criança estiver consumindo o item comestível ou 
brincando com o brinquedo, substitua os itens não selecionados 
por novos itens e escolha um novo local para o item escolhido no 
conjunto. Isso permitirá que você detecte se a criança está esco-
lhendo apenas de um lado.
7. Se você estiver usando brinquedos, coloque o brinquedo esco-
lhido de volta no conjunto após 15 a 30 segundos. Se você estiver 
usando itens comestíveis, substitua o item comestível escolhido 
por um item comestível idêntico no conjunto. Assim, para cada 
teste, você terá o mesmo número de itens da avaliação anterior e 
o conjunto sempre incluirá o item selecionado mais recentemente.
8. Repita as etapas de 4 a 7 até que o número definido de testes 
seja concluído (por exemplo, após cada item ter sido apresentado 
pelo menos duas vezes) ou até que a criança se recuse a fazer 
outras seleções.
21Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
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autism and other disabilities. Obtido em ht-
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mulus-with-replacement
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Avaliação de Preferência 
de Estímulo Pareado
 Uma Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado permite 
que um professor crie uma hierarquia das preferências da crian-
ça. Em uma Avaliação de Preferência de Estímulo Pareado, o pro-
fessor apresenta dois itens em cada teste e pede que a criança 
faça uma escolha. As Avaliações de Preferência de Estímulo Pa-
reado são tão completas quanto as de MSWOs e MSWs, mas 
levam mais tempo para serem conduzidas, pois exigem mais 
testes. Desta forma, estas avaliações são apropriadas para crian-
ças que podem escolher itens com preferência alta em detrimen-
to de itens com preferência baixa, mas não conseguem analisar 
mais de dois itens em uma superfície.
 Como os brinquedos devem ser retirados após cada tentati-
va e não são necessariamente substituídos no conjunto, essa não 
é uma avaliação apropriada para crianças que se envolvem em 
comportamentos problemáticos quando itens preferidos são re-
tirados. Se uma criança não puder escolher itens com preferência 
alta em detrimento de itens com preferência baixa ou demons-
trar um viés lateral (ou seja, selecionar itens apenas de um lado), 
uma Avaliação de Preferência de Estímulo Único ou Observação 
de Operante Livre deve ser conduzida. Em uma Avaliação de 
Preferência de Estímulo Pareado, o professor coloca dois itens 
(geralmente brinquedos ou comestíveis) na frente da criança e 
permite que ela selecione um. Depois que a criança brinca ou 
consome o item, o professor apresenta outro teste com dois 
itens. Cada vez que o professor apresenta dois itens, isso é co-
nhecido como um teste. 
25Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
 O professor repete os testes até que cada item tenha sido 
pareado com todos os outros itens, no estilo “Round Robin”. 
Normalmente, os itens que a criança seleciona durante o maior 
número de testes são os itens com preferência mais alta da crian-
ça no conjunto e os itens que a criança seleciona com o menor 
número de testes são os itens com preferência mais baixa da 
criança. Os itens com preferência mais alta são mais propensos a 
servir como reforços ou itens que reforçam comportamentos es-
pecíficos. No entanto, tenha em mente que nem todos os itens 
preferidos funcionam como reforçadores. É importante (a) reali-
zar Avaliações de Preferência de estímulo único regularmente, 
porque as preferências podem mudar, (b) avaliar um possível 
viés lateral alternando os lugares dos itens, (c) usar uma combi-
nação de prováveis itens preferidos e não preferidos para confir-
mar que a criança faz escolhas com base na preferência e (d) 
avaliar regularmente se a criança é capaz de analisar três ou mais 
itens em uma superfície, já que as avaliações de MSWOs e MSWs 
são mais eficientes do que as Avaliações de Preferência de Estí-
mulo Pareado.
Antes de começar, você deve 
coletar os seguintes materiais:
Ficha de coleta de dados.
4-6 itens comestíveis que 
podem ser consumidos em 
uma mordida ou 4-6 brinque-
dos.
26Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Sente-se em frente à criança em uma mesa ou no chão.
2. Coloque os dois itens (ou seja, itens A e B) na mesa. Se a criança 
não conseguir esperar até o direcionamento da tarefa para fazer 
uma seleção, bloqueie a visão dos itens com um livro ou uma 
prancheta grande.
3. Levante o livro ou a prancheta (se você estiver bloqueando a 
visão da criança) e dê o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Qual você quer?”.
4. Se a criança tentar pegar mais de um item, bloqueie o acesso a 
ambos os itens e repita o direcionamento da tarefa, “Escolha um”, 
ou, “Escolha um por agora. Em seguida, iremos escolher outro”. 
Se a criança continuar cometendo esse erro em vários testes, 
você deve considerar a realização de uma Avaliação de Preferên-
cia de Estímulo Único ou Observação de Operante Livre.
5. Permita que a criança consuma o item comestível ou brinque 
com o brinquedo. Bloqueie o acesso ao item restante durante este 
intervalo.
6. Enquanto a criança estiver consumindo o comestível ou brin-
cando com o brinquedo, configure o próximo conjunto de itens de 
acordo com sua planilha de dados (ou seja, itens A e C).
27Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
7. Se você estiver usando brinquedos, permita que a criança 
brinque com o brinquedo por 15 a 30 segundos e remova o brin-
quedo para apresentar o próximo conjunto. Se o próximo con-
junto incluir o item selecionado mais recentemente, alterne o 
lado do item para detectar o viés lateral. Para cada teste, você 
apresentará dois itens de acordo com a sua ficha de dados e isso 
pode ou não incluir o brinquedo que a criança selecionou mais 
recentemente.
8. Se a criança se recusar a fazer uma seleção, passe para o pró-
ximo teste. Repita as etapas de 4 a 7 até que o número definido 
de testes seja concluído. Se a criança não conseguir concluir 
todos os testes (por exemplo, parar de fazer escolhas, envolver-
-se em comportamento problemático), a avaliação pode preci-
sar ser concluída como várias sessões com menos testes.
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Para citar esta página (APA 6ª edição):
Chazin, K.T. & Ledford, J.R. (2016). Paired sti-
mulus preference assessment. In Evidence-
-based instructional practices for young chil-
dren with autism and other disabilities. 
Obtido de http://vkc.mc.vanderbilt.edu/ebi-
p/paired-stimulus
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Avaliação de Preferência 
de Estímulo Único 
 As Avaliações de Preferência de Estímulo Único, também co-
nhecidas como avaliações de "escolha sucessiva", são realizadas 
fornecendo um único item a uma criança e registrando sua respos-
ta comportamental a cada item, bem como a duração de seu en-
volvimento com cada item. Embora as Avaliações de Preferência 
de Estímulo Único possam não ser tão precisas na determinação 
de preferências como as Avaliações de Preferência de MSWOs, 
MSWs e de Estímulo Pareado, elas são apropriadas para crianças 
que não conseguem escolher entre itens de preferência alta e de 
preferência baixa. Por exemplo, se você realizar uma Avaliação de 
Preferência de Estímulo Pareado e notar que a criança sempre se-
leciona itens de um mesmo lado (ou seja, viés lateral) ou sempre 
tenta pegar ambos os itens apresentados, uma Avaliação de Pre-
ferência de Estímulo Único deve ser usada.
 Além deserem apropriadas para crianças incapazes de anali-
sar uma área com dois itens, as Avaliações de Preferência de Estí-
mulo Único também são apropriadas para crianças que se envol-
vem em comportamentos desafiadores quando seus brinquedos 
preferidos são retirados, pois as crianças podem continuar a brin-
car com os brinquedos até decidirem parar ou desistirem. Estas 
avaliações podem não ser apropriadas se você tiver tempo limita-
do para realizá-las, porque cada item é apresentado sequencial-
mente e a criança tem permissão para se engajar com o item pelo 
tempo que desejar. Desta forma, essas avaliações podem consumir 
bastante tempo. Alternativamente, você pode definir um tempo re-
lativamente longo para cada teste. Por exemplo, você pode inter-
romper uma avaliação de acordo com sua duração máxima (por 
exemplo, 5 minutos) e registrar “máximo” para esse item.
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 Em uma Avaliação de Preferência de Estímulo Único, o pro-
fessor coloca um único item na frente da criança e permite que 
ela aborde e se envolva com ele. Depois que a criança termina de 
consumir o item comestível ou para de brincar com o brinquedo, 
o professor remove o brinquedo (se for o caso) e apresenta 
outro item. Cada vez que o professor apresenta um item, isso é 
conhecido como um teste. O professor repete os testes até que 
todos os itens do conjunto sejam oferecidos à criança ou até que 
a criança rejeite consistentemente ou não aborde cada item. Tipi-
camente, os itens que a criança aborda consistentemente e usa 
por mais tempo são considerados os itens com preferência mais 
alta da criança e os itens que a criança não aborda ou responde 
com comportamentos evasivos/problemáticos são considerados 
os itens menos preferidos da criança. É importante (a) realizar 
Avaliações de Preferência de Estímulo Único regularmente, 
porque as preferências podem mudar, (b) usar uma combinação 
de itens preferidos e não preferidos para confirmar que a criança 
está abordando itens com base na preferência e (c) avaliar regu-
larmente se a criança é capaz de analisar dois ou mais itens em 
uma superfície, como Avaliações de Preferência de MSWOs, 
MSWs e de Estímulo Pareado que podem ser mais eficientes e 
precisas do que as Avaliações de Preferência de Estímulo Único.
Antes de começar, você deve 
coletar os seguintes materiais:
Ficha de coleta de dados
3-10 itens comestíveis que 
podem ser consumidos em 
uma mordida ou 3-10 brinque-
dos.
Cronômetro ou relógio.
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Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Sente-se em frente à criança em uma mesa ou no chão.
2. Coloque um único item de seu conjunto ao alcance da criança e dê 
o direcionamento da tarefa, “Você quer isso?”. Você pode manipular 
o brinquedo para mostrar como funciona.
3. Se a criança abordar o item (isto é, estender a mão ou pegá-lo de 
você) e começar a brincar, deixe a criança continuar engajada com o 
item até que ela o rejeite (ou seja, coloque-o de volta na mesa ou 
afaste-se do item).
4. Se a criança iniciar um comportamento problemático, tiver uma 
resposta evasiva (consulte as definições abaixo) ou caso a criança 
não aborde o item por 10 segundos, remova o item.
5. Registre o seguinte em sua ficha de dados durante cada teste:
Se a criança abordar o item (ou seja, estende a mão e o pega). 
Se a criança tiver habilidades motoras limitadas, abordar o item 
pode significar colocar o item à frente da criança, nas mãos ou 
no colo dela, e a criança não resiste ou rejeita o item. Se o brin-
quedo é uma novidade para ela, considere apertar alguns 
botões no brinquedo para demonstrar seu funcionamento. Se a 
criança não se aproximar do item dentro de 10 segundos, 
remova o item.
Se a criança se envolver com o item. Se envolver com brinque-
dos pode incluir apertar botões, girar ou manipular o brinque-
do. O engajamento não precisa necessariamente ser manipular 
o brinquedo como planejado, mas não deve incluir um compor-
tamento problemático (por exemplo, jogar ou quebrar o brin-
quedo). A criança se envolve com o item comestível se ela o 
consumir.
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Se a criança tiver uma resposta evasiva ao item ou se envolver 
em um comportamento problemático. Isso pode incluir desviar 
a cabeça do brinquedo, choramingar, gritar, agredir, despeda-
çar o item ou jogar o item (a menos que jogar seja uma ação 
apropriada para o item, por exemplo, uma bola). Respostas 
evasivas e comportamento problemático só devem ser registra-
dos durante a apresentação inicial dos itens e não após a crian-
ça ter se envolvido com o item.
A duração pela qual a criança brinca com o brinquedo (ou seja, 
a quantidade de tempo entre a aproximação da criança e a re-
jeição do brinquedo). Não é necessário registrar a duração para 
itens comestíveis.
6. Repita os passos 1 a 5 até ter completado o número predetermi-
nado de testes ou até que a criança rejeite consistentemente ou não 
faça abordagens.
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Observação de
Operante Livre
 Observações de Operante Livre são apropriadas para todas 
as crianças e são simples de fazer regularmente em uma sala de 
aula se uma observação puder ser agendada durante um período 
em que a criança terá a oportunidade de escolher entre muitos 
itens ou atividades diferentes, possivelmente reforçadores (por 
exemplo, brincadeira livre). Essas são avaliações apropriadas 
para crianças que se envolvem em comportamentos desafiado-
res quando brinquedos preferidos são retirados, porque os itens 
nunca são retirados após a seleção ou engajamento. Ao realizar 
uma Observação de Operante Livre, o observador pode desco-
brir ações ou atividades altamente preferidas que normalmente 
não são pensadas quando se é feito um brainstorm sobre refor-
çadores, como dançar com música, estereótipos de engajamento 
ou fugir da atenção de adultos. Normalmente, as Observações 
de Operante Livre não são realizadas com itens comestíveis.
 Embora as Observações do Operante Livre possam não ser 
tão precisas na determinação de preferências como Avaliações 
de Preferência de MSWOs, MSWs e de Estímulo Pareado (ou seja, 
avaliações baseadas em testes), elas são apropriadas para crian-
ças que não podem selecionar itens com preferência alta e com 
preferência baixa. Por exemplo, se você realizar uma Avaliação 
de Preferência de Estímulo Pareado e notar que a criança sempre 
seleciona itens de um mesmo lado (ou seja, viés lateral), uma Ob-
servação de Operante Livre ou Avaliação de Preferência de Estí-
mulo Único deve ser realizada no lugar. Além disso, as avaliações 
de preferência baseadas em testes exigem que o implementador 
tenha conhecimento prévio de quais itens são mais preferidosou 
menos preferidos pela criança. 
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 Quando um implementador não está familiarizado 
com a criança, uma Observação de Operante Livre seria 
uma avaliação de preferência preliminar apropriada, 
porque uma grande variedade de itens está simultanea-
mente disponível e nenhum conhecimento prévio das 
preferências da criança é necessário. Essas avaliações 
podem não fornecer informações sobre uma ampla varie-
dade de potenciais reforçadores se a criança sempre inte-
ragir com apenas um item (por exemplo, escolher brincar 
com um brinquedo por toda a observação).
 Observações de Operante Livre podem ser orgânicas 
ou planejadas. Em uma Observação de Operante Livre or-
gânica, a criança pode se envolver livremente em um am-
biente típico e cotidiano. Por exemplo, um professor pode 
separar 15 minutos para observar discretamente um novo 
aluno na área de brincadeira livre. Em uma Observação 
de Operante Livre planejada, o professor intencionalmen-
te configura um número predeterminado de itens dentro 
da visão e do alcance da criança. Por exemplo, para uma 
criança típica, um professor pode colocar uma variedade 
de itens dentro do alcance da criança antes do início da 
sessão. Uma observação planejada pode também ser útil 
se alguns itens potencialmente reforçadores (por exem-
plo, tablet, mesa de água de brinquedo) não estiverem 
normalmente disponíveis.
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Antes de começar, você deve 
coletar os seguintes materiais:
Ficha de coleta de dados.
Ambiente natural (por exem-
plo, sala de brincadeira livre, 
sala de brinquedos) ou varieda-
de de itens predeterminados.
 Para ambos os tipos de observações, o 
professor observa a criança por um perío-
do predeterminado de tempo sem interfe-
rência. Os itens que a criança aborda de 
forma consistente e utiliza por mais tempo 
são considerados os itens com preferência 
mais alta da criança e os itens que a criança 
não aborda são considerados os itens com 
preferência mais baixa da criança. É impor-
tante (a) realizar avaliações regularmente 
porque as preferências podem mudar e (b) 
avaliar regularmente se a criança é capaz 
de analisar dois ou mais itens em uma su-
perfície, pois as Avaliações de Preferência 
de MSWs, MSWs e de Estímulo Pareado 
podem ser mais precisas na determinação 
de preferências do que as Observações de 
Operante Livre.
40Suporte IEAC - suporte@ieac.net.br - IP: 187.86.77.180Lorena (Suporte IEAC) - suporte@ieac.net.br - IP: 187.108.62.193DANILO CRUVINEL RIBEIRO - cruvinelpsi@gmail.com - CPF: 859.693.201-10
Agora você e a criança estão prontos para começar.
1. Configure o ambiente planejado ou leve a criança ao ambiente or-
gânico. Por exemplo, você pode levar uma criança para uma sala de 
brinquedos e dizer a ela para brincar livremente ou, para uma crian-
ça típica, você pode configurar uma variedade de itens predetermi-
nados à vista e alcance dela.
2. Observe a criança discretamente e registre o seguinte na ficha de 
dados durante cada teste:
Se a criança abordar o item (ou seja, alcançar e pegar).
Se a criança se envolve com o item. Se envolver com brinquedos 
pode incluir apertar botões, girar ou manipular o brinquedo. O en-
gajamento não precisa necessariamente ser de manipulação do 
brinquedo como foi planejado, mas não deve incluir comportamen-
to problemático (por exemplo, jogar ou quebrar o brinquedo).
A duração pela qual a criança brinca com o brinquedo (ou seja, a 
quantidade de tempo entre a abordagem da criança e a rejeição do 
brinquedo). Você também pode registrar o engajamento da criança 
em outras atividades. Por exemplo, você pode registrar a duração 
do tempo em que uma criança tem estereótipos de engajamento, 
dança com música ou se isola em espaços sem outras crianças. 
Normalmente, não pensamos nestas possibilidades quando esta-
mos fazendo um brainstorm dos reforçadores, mas se estas ativida-
des forem muito preferidas pela criança, podem servir para reforçar 
comportamentos específicos. Por exemplo, uma criança pode in-
terromper a interação com o professor ou ter permissão para ter 
estereótipos de engajamentos planejados como resposta.
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3. Continue registrando as abordagens, o engajamento e a duração 
do engajamento com cada item até que tenha completado o perío-
do de tempo de observação predeterminado.
4. Ao final da sessão, registre os itens que estavam dentro da visão 
e/ou alcance da criança que ela não tenha abordado. Será útil para 
futuras Avaliações de Preferência baseadas em testes para identifi-
car itens que possam ser de baixa preferência pela criança.
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