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Relação entre Tempo e História

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TEORIA DA HISTÓRIA
1 - Os tempos históricos estão divididos em presente, passado e futuro. Onde estão interligados em uma relação simbólica. Sendo que o presente e o passado estão sempre se influenciando. Neste momento, podemos nos questionar, mas como o presente pode influenciar o passado? A resposta não é complexa. Devemos lembrar que a história, ciência que estuda as ações humanas ao longo do tempo, está em constante construção, pois os historiadores que interpretam o passado estão vivendo no presente.
 
Após realizar a leitura do enunciado acima, analise as sentenças sobre o tempo e a história e responda o que se pede:
 
I – De acordo com o enunciado acima, podemos afirmar a frase, “todo homem é um homem do seu tempo”;
II – O historiador que produz a história vivencia o seu presente;
III – Logo, se todo homem é um homem do seu tempo, lembrando que o termo homem remete a humanidade. Assim, também, toda história é contemporânea, “já que o tempo histórico em que o historiador se insere ajuda a moldar o seu olhar sobre o passado”
 
Assinale a alternativa correta que apresenta a(s) sentença(s) correta(s):
c. As sentenças I, II e III estão corretas
2 - A história não será uma ciência de leis e essências, porque não há nenhum modelo supra-histórico (metafísico) dados a princípio (a priori) que garantiriam a racionalidade e inteligibilidade, ou seja, a compreensão do processo histórico efetivo. Podemos afirmar então, que nesse processo que torna a história uma ciência, livre da filosofia, a Razão se reduz a história. Uma vez que, a consciência histórica é finita, limitada a um momento histórico. Portanto, não é possível um conhecimento histórico objetivo que vale para todos (povos e nações). Deste modo podemos dizer que:
 
Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo.
 
(   ) o historicismo é a rejeição radical das filosofias da história iluminista e hegeliana: rejeição do sistema, da história universal, da Razão que governa o mundo, do progresso;
(  ) o historicismo é a aceitação parcial das filosofias da história iluminista e hegeliana: aceitação do sistema, da história universal, da Razão que governa o mundo, do progresso;
(   ) o supra-histórico é a afeição emocional das filosofias: aceitação do sistema, da história universal, da emoção que governa o mundo.
 
 
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso:
a.
V – F – F
b.
F – V – F
c.
F – V – V
d.
V – V – V
3 - O tempo é algo que norteia a vida de todas as pessoas. O tempo é um conceito construído socialmente, por meio de um processo, caracterizado pelo autor, como civilizador. Deste modo, é impossível dissociar a história do componente tempo. Pois, se o fato histórico é a matéria-prima do historiador, é preciso compreender que o fato histórico só pode existir estando ele “localizado” no tempo. Já a história é o estudo das ações humanas ao longo do tempo. Para ficar compreensível essa relação tempo história, analise o quadro a seguir:
Nesse quadro, que sintetiza a função ou o ofício do historiador, demonstra bem que a história para ser escrita, reescrita, em síntese, produzida, está intimamente ligada com a questão do(a):
Assinale a alternativa correta:
d. Tempo. Pois, uma das perguntas cruciais para se “fazer” história é questionar, “quando o fato/evento aconteceu”.
4 - Atualmente, vemos dois chefes de Estados ganhando status de herói e de vilão a depender do ponto de vista que se analisa tal conflito. Algo a ser destacado é que, termos como neonazismo, xenofobia, tem aparecido com frequência para adjetivar os protagonistas desse conflito. Porém, vale mencionar que isso não é uma novidade. Nesse sentido, vale destacar que a história é a matéria-prima para:
 Assinale a alternativa correta.
c. Ideologias nacionalistas ou fundamentalistas, pois o passado é um elemento essencial nessas ideologias
5 - A Nova História busca vários tipos de fontes, até mesmo fontes consideradas estafadas. Podendo utilizar fontes como produtos de buscas arqueológicas, documentos orais, poemas, filmes, folclore, entre outros. Vale ressaltar que essa variedade de formas documentais vem acrescentar à produção do conhecimento histórico. Vale ressaltar que a Nova História faz duras críticas as fontes tradicionais, dizendo que:
 
Assinale a alternativa correta:
d. As fontes tradicionais são insuficientes, pois temos a certeza que precisamos encarar novas fontes, novas vertentes da sociedade cotidiana, até mesmo com os excluídos como marginais, desviados, feiticeiras, prostitutas, excluídos, entre outros
6 - O século XIX ficou conhecido como o Século das Paixões porque o Romantismo foi a mola propulsora que embalou grandes transformações políticas, econômicas, geográficas e sociais. Dentre as principais transformações destacam-se: a consolidação da Revolução Industrial e as unificações “tardias” da Itália e Alemanha. O Imperialismo Europeu. Neste século das paixões, ainda ocorre as guerras napoleônicas, o Bloqueio Continental, e a vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808. E, por fim, têm-se as independências das colônias espanholas e portuguesas na América. 
O Romantismo nesse contexto histórico, influenciou a literatura, as artes, e a própria política em si. Parafraseando Hobsbawn (1988), no século XIX, em que diversos países buscavam, a todo custo, um sentimento de unidade e identidade nacional, o nacionalismo romântico encaixou perfeitamente.
 Com base nesta informação analise as asserções abaixo:
 
I - “O século XIX também é marcada pela construção e consolidação de uma série de ciências, tais como a própria história, a sociologia e a antropologia (HOBSBAWN, 1988). Em outras palavras, a revolução científica iniciada ainda durante o Renascimento (século XIV a XVII), intensificada no Iluminismo (século XVIII), consolida-se no século XIX.”
 POIS:
 
II - “Segundo Junior (2019) é justamente nesse contexto que a história começa a se desvincular da literatura para torna-se, segundo Dosse (2001), a ciência tal qual a conhecemos nos dias de hoje.”
 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
b.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I
d.
As asserções I e II são proposições falsas
e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I
7 - O marxismo, não se almeja aproximar a ciência histórica das ciências naturais, pois o homem está integrado à natureza, logo, a “ciência seria uma só, a do homem natural, a da natureza histórica. Desse modo, Karl Marx teria criado uma teoria geral do movimento das sociedades humanas. Segundo Reis, essa teoria “seria um conjunto de hipóteses a serem submetidas à análise lógica e à verificação” (REIS, 1996, p. 41). Esse conjunto de hipóteses são divididas em hipóteses principais, São elas:
 
Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo:
 
(  ) A produtividade é a condição necessária da transformação histórica, isto é, se as forças produtivas não se modificam, as capacidades de criação da vida humana se imobilizam, e se elas se modificam tudo se move;
(  ) As classes sociais, cuja luta constitui a própria trama da história, não se definiriam pela capacidade de consumo e pela renda, mas por sua situação no processo produtivo;
(  ) A correspondência entre forças produtivas e relações de produção constitui o objeto principal da história-ciência, que a aborda com os conceitos de “modo de produção” e “formação social”.
 
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso:
a.
V – F – V
b.
F – V – F
c.
V – V – F
e.
V – V – V
 8 - Historiadores se preocupam com o social na história cultural e aumentam sua crítica quando não utilizada, classificando-a como uma história cultural alienada. Salientando que a discussão abordando a história cultural é ampla, chegando até mesmo a absorver uma discussão entre ela e a ideologia. O grande legado da história cultural, seria o trabalho com a diversidade,com a cultura popular, sendo o oposto de uma historiografia que utiliza a cultura clássica. Assim, podemos argumentar que essa abordagem historiográfica da vez e voz a quem não tinha direito de fazer parte da história.
 
O exemplo clássico que podemos reforçar a ideia das pessoas que não são personagens destacados pela história, está no poema:
 
 
Assinale a alternativa correta que corresponde ao poema que percebemos o papel dos personagens simples da história:
c. Perguntas de um trabalhador que lê, de Bertolt Brecht
9 - Tanto o pensamento de Comte e da Filosofia, inspiravam o conhecimento até então. Podemos afirmar que deste modo, com o espírito positivo e antimetafísico os historiadores começam uma intensa luta teórica e metodológica para a construção da ciência da história longe da influência da filosofia da história. Ou seja, em busca do Estatuto de Ciência, a consciência histórica oitocentista, por meio dos historiadores, enfatizará as diferenças humanas no tempo.
 
Após ler a afirmação acima, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo.
 
(    ) O historiador não terá a pretensão de fundir passado, presente e futuro;
(   ) A história científica enfatizará o evento irrepetível, singular, individual, com seu valor intrínseco, único;
(  ) A história científica, buscará diferenciar as duas dimensões “objetivas” do tempo, passado e presente, e tenderá a não profetizar sobre o futuro.
 Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso:
e. V – V – V
10 - A história é a matéria-prima para as ideologias nacionalistas ou fundamentalistas, pois o passado é um elemento essencial nessas ideologias. Vejamos, se não há um passado satisfatório, fazendo o uso e o abuso da história, é possível inventá-lo. Nessa situação os historiadores assumem papel de atores políticos. Vale destacar a fala de Eric Hobsbawm (1998, p. 17) “eu costumava pensar que a profissão de historiador, ao contrário, digamos, da de físico nuclear, não pudesse, pelo menos, produzir danos. Agora sei que pode”. Nesse sentido, qual o ofício do historiador?
 Assinale a resposta correta:
d. Ter responsabilidade pelos fatos históricos em geral e realizar a crítica do abuso político-ideológico da história, em particular
11 - Já Kant (1724–1804), por sua vez, cravou que o tempo é uma experiência intuitiva. É através dele que o ser humano pode identificar as transformações na natureza, inclusive a mudança de estado dos objetos (SOUZA, 2008). Mas, obviamente, historiadores também começaram a desenvolver suas concepções sobre o tempo e a história. E na virada do século XIX para o XX, a Escola dos Annales, passa a realizar importantes contribuições para o conceito de tempo. A primeira geração desta escola, marcada por dois grandes historiadores, Febvre e Bloch, ao definirem que:
e. “a história é uma ciência dos homens no tempo”.
2 - Às histórias míticas, teológicas e filosóficas, que fugiam do evento/fato, considerado sem sentido se não referido ao arquétipo, a Deus ou à Utopia, diante da história “científica” não terá mais protagonismo. Pois, para a história científica o evento irrepetível, singular será o grande centro das análises por ser, justamente, verificável. Isso quer dizer que, tudo que for a-histórico, substancial, imutável presente nas filosofias da história, por ser inverificável, tornou-se considerado para a história científica: não-científico.
 Nesse contexto, o evento, chamado também de fato, localizado e datado, torna-se o objeto de estudo do historiador. Assim, podemos afirmar que:
Assinale a alternativa correta:
a. o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso, o fato é irrepetível e singular. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se historicismo
b. o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é repetível e individual. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se individualismo
que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se narcisismo
d. o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é repetível e complexo. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se positivismo.
e.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é irrepetível e comum. A cultura filosófica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se teoria filosófica
3 - Tal qual explicita Carlos Reis, a história metódica “ainda conservava implicitamente uma filosofia da história iluminista pré-revolucionária na França e na, Alemanha, um hegelianismo “relativizado”; a filosofia crítica da história quis substituir Hegel por Kant, mas ainda integravam ideias da filosofia hegeliana” (REIS, 1996, p. 40).
Nessa seara, ainda no século XIX, surgirá mais uma teoria que visará transformar a história em uma ciência. Essa teoria se configurará no:
 
Assinale a resposta correta:
a. Marxismo
4 - A história cientifica rejeita se subordinar a filosofia, pois a história científica não se submete a nenhum a priori, ou seja, a algo estabelecido sem verificação, a um pressuposto. Uma vez que, todo a priori que é submetido a uma origem histórica e só pode ser pensado e explicado historicamente. Assim, podemos afirmar que, a rejeição da subordinação da história à filosofia se justifica pela nova atitude do historiador, atitude essa positiva, que se embasa em uma nova forma de tratar seu material de trabalho – a fonte histórica.
Sobre as fontes históricas podemos dizer que:
 Assinale a alternativa correta:
b. A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método crítico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa
5 - Um importante ponto de nosso estudo, foi a apresentação e separação de padrões narrativos em história oral. Vale ressaltar que as narrativas são diversificadas de indivíduo para indivíduo. Para facilitar o entendimento dessa vertente da história oral, divide-se em cinco formas de narrativas. Analise as sentenças abaixo e enumere cada uma das sentenças com sua explicação correspondente:
 
(1) Narrativa de “vida pública”;
(2) Narrativa “épica”;
(3) Narrativa “trágica”;
(4) Narrativa “cômica”;
(5) Narrativa “mista”.
 
(  ) Nessa narrativa presenciamos personagens comuns que narram sua vida como uma atitude heroica;
(  ) A maioria das pessoas contam a própria história mesclando várias soluções narrativas
(  ) Essa narrativa oral, envolve personagens famosos que narram sua história com a preocupação de preservar sua imagem;
(  ) O personagem que está apresentando de forma oral sua vivência demonstra um alto grau de descontração, de humor, de risadas constantes;
(  ) O indivíduo conta sua história de maneira dramática, com uma visão de vítima dos fatos narrados.
 
Assinale a alternativa que corresponde a sequência enumerada correta:
a.
3 – 4 – 1 – 5 – 2
b.
2 – 1 – 5 – 4 – 3
c.
2 – 4 – 1 – 5 – 3
d.
2 – 5 – 1 – 4 – 3
 6 - Por meio do “ensino de história” nas escolas que, geralmente fazem o uso de livros didáticos para ensinar as crianças “histórias” que não condizem com a verdade, mas que cumprem papel ideológico de apresentar “somos diferentes e melhores que os Outros”, formando assim uma mentalidade por vezes excludente, xenófoba e, até mesmo, racistas. Porém, esses fenômenos não se restringem a educação, pois está presente na mídia, nas igrejas, nas universidades entre outros ambientes de socialização. Em outras palavras, “História não é memória ancestral ou tradição coletiva. É o que as pessoas aprenderam de padres, professores, autores de livros de história e compiladoresde artigos para revistas e programas de televisão”. Por isso:
 
Com base nesta informação analise as asserções abaixo:
 
 
I - “é preciso retomar nesse momento, preceitos “positivistas” e lembrar que o historiador deve se isentar de suas paixões e identidade política, mesmo sabendo que uma produção histórica, nunca é isente ou desinteressada”.
 
MAS:
 
II - “lembrar que é preciso ter comprometimento com seu método e com a verdade”.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I
 7 - A memória, principal fonte dos depoimentos orais, é um cabedal infinito, em que múltiplas variáveis – temporais, topográficas, individuais, coletivas – dialogam entre si, muitas vezes revelando lembranças, algumas vezes, de forma explicita, outras vezes de forma velada, chegando em alguns casos a ocultá-las pela camada protetora que o próprio ser humano cria ao supor, inconscientemente, que assim está se protegendo das dores, dos traumas e das emoções que marcaram sua vida.
 
Com base nesta informação analise as asserções abaixo:
 
“Devemos ir ao fundo da memória para resgatar o conhecimento histórico. Vale salientar ainda que na memória temos a divisão do tempo individual e o tempo coletivo”.
 POIS:
 
“O tempo individual realça o roteiro bibliográfico do indivíduo. Já o tempo coletivo aponta para o social, para uma memória de um todo”.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
c. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I
8 - Auguste Comte e o seu conceito de ciência positiva serão as principais fontes para o desenvolvimento da história enquanto ciência no século XIX. Pois, segundo Junior (2019, p. 15), “em Comte, a ciência deveria ser acima de tudo a investigação do real, feita a partir da observação, experimentação, comparação e classificação como métodos”. Nesse sentido, com essa visão positiva, os fenômenos sociais, tal qual os fenômenos naturais, são submetidos a leis, logo, Comte cria:
 
Assinale a alternativa correta:
b. a “física social”, que se tornará a sociologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar a sociedade.
 9 -A segunda geração da Escola dos Annales, vão ter uma importância ainda maior no que diz respeito a compreensão do tempo e a história. Braudel, um dos maiores representantes desta segunda geração, segundo Freitas et al (2019, p. 84) “apresenta uma nova concepção sobre a dimensão temporal na história a partir de sua tripartição: curta, média e longa duração”.
 
Sobre a tripartição temporal na história, relacione os números de cada um e responda o que se pede:
 
 
(01) Curta duração;
(02) Média Duração;
(03) Longa duração.
 
(   ) É o tempo conjuntural, das décadas. e pertencia ao campo da história factual. Insere-se neste campo a Nova História Econômica e Social, para a descrição das oscilações dos preços, variações de taxas de juros, progressões demográficas, entre outras;
(   ) É de caráter estrutural e corresponde ao tempo dos séculos. O tempo dessa duração está presente nas mentalidades e na arquitetura, por exemplo, e representa a expressão mais lenta da mudança — ou permanências — do tempo histórico;
(  ) Refere-se ao “[...] tempo breve, ao indivíduo, ao evento” (BRAUDEL, 2007, p. 44), marcados por acontecimentos delimitados cronologicamente dentro de uma sociedade. Pode ser de dias, meses ou alguns anos, e estão, portanto, datados historicamente”.
a. 2 – 3 – 1
b. 2 – 1 – 3
c. 1 – 3 – 2
e. 3 – 2 – 1
10 - Para compreendermos o ofício do historiador em relação as ciências vizinhas, é necessário repensar os métodos para produzir conhecimentos históricos. E a Escola dos Annales, a qual Bloch pertence, indicará os caminhos a seguir, ou seja, um novo método, que apresenta uma história viva. Não que o passado esteja vivo, uma vez que ele é “imutável”. Porém, compreender que nós historiadores que exploramos as ações humanas no passado, estamos vivos.
 
Após ler a afirmação acima, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo.
 
(   ) Logo, a história que se escreve sobre esse passado é viva, dinâmica e flexível;
(   ) Portanto, a busca pelos historiadores não deve se dar apenas em documentos oficiais e sua reprodução. Mas, nas “entrelinhas” de tais documentos;
(   ) o historiador, por definição, está na possibilidade de ele próprio constatar os fatos que estudou.
 Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso:
a. V – F – F
b. V – V – F.
c. F – V – F
e. F – V – F
Já Kant (1724–1804), por sua vez, cravou que o tempo é uma experiência intuitiva. É através dele que o ser humano pode identificar as transformações na natureza, inclusive a mudança de estado dos objetos (SOUZA, 2008). Mas, obviamente, historiadores também começaram a desenvolver suas concepções sobre o tempo e a história. E na virada do século XIX para o XX, a Escola dos Annales, passa a realizar importantes contribuições para o conceito de tempo. A primeira geração desta escola, marcada por dois grandes historiadores, Febvre e Bloch, ao definirem que:
a.
“a história é uma ciência dos homens que não se importa com o tempo”.
b.
“a história é uma ciência dos esquecidos que precisa ser lembrado”.
c.
“a história não é uma ciência”.
d.
“a história é uma ciência dos do tempo sobre os homens”.
e.
“a história é uma ciência dos homens no tempo”.
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Sua resposta está correta.
Questão 2
Completo
Atingiu 0,00 de 0,60
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Texto da questão
Às histórias míticas, teológicas e filosóficas, que fugiam do evento/fato, considerado sem sentido se não referido ao arquétipo, a Deus ou à Utopia, diante da história “científica” não terá mais protagonismo. Pois, para a história científica o evento irrepetível, singular será o grande centro das análises por ser, justamente, verificável. Isso quer dizer que, tudo que for a-histórico, substancial, imutável presente nas filosofias da história, por ser inverificável, tornou-se considerado para a história científica: não-científico.
 
Nesse contexto, o evento, chamado também de fato, localizado e datado, torna-se o objeto de estudo do historiador. Assim, podemos afirmar que:
 
Assinale a alternativa correta:
a.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso, o fato é irrepetível e singular. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se historicismo
b.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é repetível e individual. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se individualismo
c.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é repetível e singular. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se narcisismo
d.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é repetível e complexo. A cultura histórica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se positivismo.
e.
o evento é relativo a uma situação espaço-temporal. Por isso o fato é irrepetível e comum. A cultura filosófica do século XIX que enfatiza o estudo dos fatos, a partir, da consciência de que há diferenciação das dimensões espaço-temporais, chama-se teoria filosófica
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Sua resposta está incorreta.
Questão 3
Completo
Atingiu 0,60 de 0,60
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Texto da questão
Tal qual explicita Carlos Reis, a história metódica “ainda conservava implicitamente uma filosofia da história iluminista pré-revolucionária na França e na, Alemanha, um hegelianismo “relativizado”; a filosofia crítica da história quis substituir Hegel por Kant, mas ainda integravam ideias da filosofia hegeliana” (REIS, 1996, p. 40).
Nessa seara, ainda no século XIX, surgirámais uma teoria que visará transformar a história em uma ciência. Essa teoria se configurará no:
 
Assinale a resposta correta:
a.
Marxismo
b.
Capitalismo
c.
Fisiocracia
d.
Mercantilismo
e.
Liberalismo
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Sua resposta está correta.
Questão 4
Completo
Atingiu 0,60 de 0,60
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Texto da questão
A história cientifica rejeita se subordinar a filosofia, pois a história científica não se submete a nenhum a priori, ou seja, a algo estabelecido sem verificação, a um pressuposto. Uma vez que, todo a priori que é submetido a uma origem histórica e só pode ser pensado e explicado historicamente. Assim, podemos afirmar que, a rejeição da subordinação da história à filosofia se justifica pela nova atitude do historiador, atitude essa positiva, que se embasa em uma nova forma de tratar seu material de trabalho – a fonte histórica.
Sobre as fontes históricas podemos dizer que:
 
Assinale a alternativa correta:
a.
A fonte histórica, para os filósofos, será submetida por estes a um método metafísico e mítico de purificação. Portanto, a história filosófica, produzirá conhecimento histórico a priori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do metafísico para o mítico
b.
A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método crítico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa
c.
A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método histórico de imaginação oral. Portanto, a história oral, produzirá conhecimento a priori, ou seja, baseado na prova oral, que parte da causa para a causa
d.
A fonte histórica, para os historicistas, será submetida por estes a um método empírico de purificação. Portanto, a história científica, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova empírica, que parte da causa para o efeito
e.
A fonte histórica, para os positivistas, será submetida por estes a um método positivo de análise. Portanto, a história positiva, produzirá conhecimento histórico a posteriori, ou seja, baseado na prova experimental, que parte do efeito para a causa
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Sua resposta está correta.
Questão 5
Completo
Atingiu 0,00 de 0,60
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Texto da questão
Um importante ponto de nosso estudo, foi a apresentação e separação de padrões narrativos em história oral. Vale ressaltar que as narrativas são diversificadas de indivíduo para indivíduo. Para facilitar o entendimento dessa vertente da história oral, divide-se em cinco formas de narrativas. Analise as sentenças abaixo e enumere cada uma das sentenças com sua explicação correspondente:
 
(1) Narrativa de “vida pública”;
(2) Narrativa “épica”;
(3) Narrativa “trágica”;
(4) Narrativa “cômica”;
(5) Narrativa “mista”.
 
(  ) Nessa narrativa presenciamos personagens comuns que narram sua vida como uma atitude heroica;
(  ) A maioria das pessoas contam a própria história mesclando várias soluções narrativas
(  ) Essa narrativa oral, envolve personagens famosos que narram sua história com a preocupação de preservar sua imagem;
(  ) O personagem que está apresentando de forma oral sua vivência demonstra um alto grau de descontração, de humor, de risadas constantes;
(  ) O indivíduo conta sua história de maneira dramática, com uma visão de vítima dos fatos narrados.
 
Assinale a alternativa que corresponde a sequência enumerada correta:
a.
3 – 4 – 1 – 5 – 2
b.
2 – 1 – 5 – 4 – 3
c.
2 – 4 – 1 – 5 – 3
d.
2 – 5 – 1 – 4 – 3
e.
1 – 5 – 2 – 4 – 3
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Sua resposta está incorreta.
Questão 6
Completo
Atingiu 0,60 de 0,60
Marcar questão
Texto da questão
Por meio do “ensino de história” nas escolas que, geralmente fazem o uso de livros didáticos para ensinar as crianças “histórias” que não condizem com a verdade, mas que cumprem papel ideológico de apresentar “somos diferentes e melhores que os Outros”, formando assim uma mentalidade por vezes excludente, xenófoba e, até mesmo, racistas. Porém, esses fenômenos não se restringem a educação, pois está presente na mídia, nas igrejas, nas universidades entre outros ambientes de socialização. Em outras palavras, “História não é memória ancestral ou tradição coletiva. É o que as pessoas aprenderam de padres, professores, autores de livros de história e compiladores de artigos para revistas e programas de televisão”. Por isso:
 
Com base nesta informação analise as asserções abaixo:
 
 
I - “é preciso retomar nesse momento, preceitos “positivistas” e lembrar que o historiador deve se isentar de suas paixões e identidade política, mesmo sabendo que uma produção histórica, nunca é isente ou desinteressada”.
 
MAS:
 
II - “lembrar que é preciso ter comprometimento com seu método e com a verdade”.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é contradiz a asserção I
b.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I
c.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa
d.
As asserções I e II são proposições falsas
e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I
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Questão 7
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Texto da questão
A memória, principal fonte dos depoimentos orais, é um cabedal infinito, em que múltiplas variáveis – temporais, topográficas, individuais, coletivas – dialogam entre si, muitas vezes revelando lembranças, algumas vezes, de forma explicita, outras vezes de forma velada, chegando em alguns casos a ocultá-las pela camada protetora que o próprio ser humano cria ao supor, inconscientemente, que assim está se protegendo das dores, dos traumas e das emoções que marcaram sua vida.
 
Com base nesta informação analise as asserções abaixo:
 
“Devemos ir ao fundo da memória para resgatar o conhecimento histórico. Vale salientar ainda que na memória temos a divisão do tempo individual e o tempo coletivo”.
 
POIS:
 
“O tempo individual realça o roteiro bibliográfico do indivíduo. Já o tempo coletivo aponta para o social, para uma memória de um todo”.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa
b.
As asserções I e II são proposições falsas
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I
d.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é contradiz a asserção I
e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I
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Questão 8
Completo
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Texto da questão
Auguste Comte e o seu conceito de ciência positiva serão as principais fontes para o desenvolvimento da história enquanto ciência no século XIX. Pois, segundo Junior (2019, p. 15), “em Comte, a ciência deveria ser acima de tudo a investigação do real, feita a partir da observação, experimentação, comparação e classificação como métodos”. Nesse sentido, com essa visão positiva, os fenômenos sociais, tal qual os fenômenos naturais, são submetidos a leis, logo, Comte cria:
 
Assinale a alternativa correta:
a.
a “história econômica”, que se tornará a sociologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar a sociedade.
b.
a “física social”, que se tornará a sociologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar a sociedade.
c.
a “física emocional”, que se tornará a psicologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar o emocional da sociedade.
d.
a “geografia social”, que se tornará a sociologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar a sociedade.
e.
a “biologia social”, que se tornará a sociologia que, a grosso modo, é a ciência que visa estudar a questão racial da sociedade.
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Questão 9
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Texto da questão
A segunda geração da Escola dos Annales, vão ter uma importância ainda maior no que diz respeito a compreensão do tempo e a história.Braudel, um dos maiores representantes desta segunda geração, segundo Freitas et al (2019, p. 84) “apresenta uma nova concepção sobre a dimensão temporal na história a partir de sua tripartição: curta, média e longa duração”.
 
Sobre a tripartição temporal na história, relacione os números de cada um e responda o que se pede:
 
 
(01) Curta duração;
(02) Média Duração;
(03) Longa duração.
 
(   ) É o tempo conjuntural, das décadas. e pertencia ao campo da história factual. Insere-se neste campo a Nova História Econômica e Social, para a descrição das oscilações dos preços, variações de taxas de juros, progressões demográficas, entre outras;
(   ) É de caráter estrutural e corresponde ao tempo dos séculos. O tempo dessa duração está presente nas mentalidades e na arquitetura, por exemplo, e representa a expressão mais lenta da mudança — ou permanências — do tempo histórico;
(  ) Refere-se ao “[...] tempo breve, ao indivíduo, ao evento” (BRAUDEL, 2007, p. 44), marcados por acontecimentos delimitados cronologicamente dentro de uma sociedade. Pode ser de dias, meses ou alguns anos, e estão, portanto, datados historicamente”.
a.
2 – 3 – 1
b.
2 – 1 – 3
c.
1 – 3 – 2
d.
1 – 2 – 3
e.
3 – 2 – 1
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Questão 10
Completo
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Texto da questão
Para compreendermos o ofício do historiador em relação as ciências vizinhas, é necessário repensar os métodos para produzir conhecimentos históricos. E a Escola dos Annales, a qual Bloch pertence, indicará os caminhos a seguir, ou seja, um novo método, que apresenta uma história viva. Não que o passado esteja vivo, uma vez que ele é “imutável”. Porém, compreender que nós historiadores que exploramos as ações humanas no passado, estamos vivos.
 
Após ler a afirmação acima, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas abaixo.
 
(   ) Logo, a história que se escreve sobre esse passado é viva, dinâmica e flexível;
(   ) Portanto, a busca pelos historiadores não deve se dar apenas em documentos oficiais e sua reprodução. Mas, nas “entrelinhas” de tais documentos;
(   ) o historiador, por definição, está na possibilidade de ele próprio constatar os fatos que estudou.
 
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta de verdadeiro e falso:
a.
V – F – F
b.
V – V – F.
c.
F – V – F
d.
V – V – V
e.
F – V – F
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