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93Biomedicina na prática: da teoria à bancada SUMÁRIO - Amostra de urina; - Tira reagente; - Tubo de ensaio tipo falcon 15 mL; - Estante para tubos; - Pipeta Pasteur de plástico; Procedimentos: A amostra coletada deve ser analisada até 1 hora após a coleta, os procedimentos a serem seguidos são os seguintes: 1. Homogeneizar a amostra e avaliá-la conforme seu aspecto físico; 2. Transferir 10 a 15 mL da amostra para um tubo cônico; 3. Mergulhar a fita reativa na urina; 4. Aguardar alguns segundos e retirar a fita. Retira-se o excesso de urina, através da fricção da fita no tubo; 5. Efetuar a leitura da fita após 1 minuto e antes de 2 minutos, comparando-a com os padrões de cores presentes no frasco e anotar os resultados; 6. Centrifugar durante 5 minutos a 1.500 rpm; 7. Desprezar o sobrenadante; 8. Ressuspender o sedimento com uma pipeta pasteur e colocar uma gota em uma lâmina e cobrir com lamínula 22 X 22 mm; 9. Observar ao microscópio com objetiva de 10X para a procura de cilindros e 40X para leucócitos, hemácias, cristais, etc. Vascular a lâmina e contar os elementos e reportar a média de elementos por campo. 2. PRÁTICA: Espermograma A realização do espermograma é importante para a função reprodutiva masculina. Serve para avaliação das glândulas seminais, fertilidade e monitoramento após procedimento de vasectomia. O preparo e coleta da amostra são pontos fundamentais para um resultado fiel. Preparo e coleta da amostra: • Abstinência sexual: o período mínimo é de dois dias e máximo de sete, sendo que o ideal é uma abstinência sexual de 5 dias. • A coleta deve ser realizada e encaminhada ao laboratório com um prazo máximo de 1 hora. • Antes da realização da coleta deve-se realizar a higiene das mãos e do pênis. • O material deve ser acondicionado em frascos limpos e estéreis fornecidos pelo laboratório. • É importante anotar o horário exato da coleta. 94Biomedicina na prática: da teoria à bancada SUMÁRIO 2.1. Exame macroscópico Realizado após a liquefação do líquido seminal em banho Maria a 37°C durante 1 hora. Materiais: - Banho-maria; - Bastão de vidro; - Luva; - Jaleco; - Amostra; - Tira de pH; - Tubo de ensaio tipo falcon 15 mL; - Estante para tubos. Procedimento: 1. Transferir a amostra para um tubo cônico graduado e anotar o volume. Valores normais estão entre 1,5 e 5,0 mL. Volumes inferiores a 0,5 mL são casos patogênicos, porém, volumes acima de 5,0 não são considerados patogênicos. 2. Analisar o aspecto de liquefação, processo fisiológico que ocorre de forma espontânea entre 5 a 60 minutos após a ejaculação. 3. Anotar a cor. Quando normal, apresenta uma opalescência ligeiramente acinzentada ou esbranquiçada. Cor amarelada pode ser considerada leucospermia e cor avermelhada, hemospermia. 4. Medir o pH através de fitas apropriadas. Valores normais encontram-se entre 7,5 a 8,2. 5. Levando-se um bastão de vidro o esperma é aderido podendo avaliar a viscosidade. O valor considerado normal é de 2 cm de altura, sendo que viscosidade acima deste valor são consideradas aumentadas, abaixo deste valor são consideradas diminuídas ou nulas. 6. Avaliar a consistência, que deve ser gelatinosa ou mesmo fluída, semifluída e grumosa. 2.2. Exame microscópico É realizada a contagem em câmara de Neubauer, através da diluição de 1:100 ou mais, caso necessário, e avaliar os critérios abaixo, como motilidade, viabilidade, índice de viabilidade e contagem global. Materiais: - Lâmina; - Lamínula; - Luva; - Jaleco; - Amostra; - Microscópio.