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2_3 Ata 2001_000161_2015-11 Proced para Licenciamento

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
Diretoria de Licenciamento Ambiental
Ata de Reunião
1. Organização
Número: 02001.000161/2015-11
Data: 31/07/2015 Local: DILIC
Hora Início: 09:30 Hora Fim: 10:30
Secretário: Renato Miranda Carvalho
2. Participantes
Nome
Instituição /
Área
Pres Endereço Eletrônico Telefone Rubrica
Renato
Miranda
Carvalho
DILIC/IBAMA Sim renato.carvalho@ibama.gov.br (0xx61)3316-1267 
3. Assunto
Reunião do Conselho Gestor do Ibama, no Gabinete da Presidência.
4. Referencia
/
5. Pauta
Procedimentos para Licenciamento de Empreendimentos de Petróleo e Gás. 
6. Texto da Ata
01. A Presidente do Ibama iniciou a reunião colocando em discussão a nota divulgada pela
ASIBAMA-RJ em rede social (documento em anexo), na qual a Associação dos Servidores
se posiciona de forma contrária à discussão das exigências do licenciamento no âmbito da
Comissão, em suposto detrimento do corpo técnico da CGPEG, com experiência de mais
de dez anos na área de Petróleo e Gás.
02. A Comissão, por unanimidade, avalia que o documento apresenta equívocos que
precisam ser devidamente esclarecidos junto à ASIBAMA. Foi deliberado o agendamento
de reunião para segunda-feira, 03/08/2015, com os representantes da Associação dos
servidores.
03. O Diretor de Licenciamento informou que, em 22 de julho de 2015, realizou reunião
com o corpo técnico das coordenações técnicas lotadas em Brasília e informou que a
reunião com os técnicos da Coordenação Geral de Petróleo será realizada na próxima
quarta-feira, 05/08/2015, no Rio de Janeiro. Destacou que a distância física impede a
realização de reunião única. A Presidente do Ibama solicitou que a reunião fosse
transferida para sexta-feira, dia 07/08/2015, de modo a tornar possível a sua participação.
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04. Sobre a dinâmica de apreciação das licenças e exigências do licenciamento no âmbito
da diretoria colegiada, todos os Diretores reconheceram como avanço do Ibama em sua
atribuição legal. Trata-se de uma boa prática já adotada em outros processos de regulação,
tendo-se citado os exemplos das Agências como ANA e ANEEL e do INEA/RJ e CECA/RJ.
Há expectativa de que o licenciamento ganhe em transparência e legitimidade. A Diretora
de Qualidade Ambiental relatou a experiência trazida do licenciamento ambiental no
âmbito do INEA/RJ e afirmou que o espaço aberto para discussão trouxe melhorias ao
processo. Sugeriu que o funcionamento da diretoria colegiada seja normatizado. O Chefe
de Gabinete relembrou que já há Instrução Normativa que institui a Comissão de Análise
e Aprovação de Licenças Ambientais. Ficou deliberada a elaboração de regimento da
comissão, tarefa sob a responsabilidade da Chefia do Gabinete, DILIC e DIQUA.
05. Instado a iniciar a discussão sobre a licença da PGS em pauta, o Diretor da DILIC
relembrou que esta é a 4ª reunião para avaliar os questionamentos apresentados pela
empresa PGS quanto aos programas ambientais exigidos pelo Ibama no licenciamento
ambiental da atividade de sísmica 3D na Bacia do Ceará. Lembrou que desde a última
reunião a Comissão entendeu prejudicada a discussão dos pedidos da CGG, uma vez que,
caso o Ibama revise a necessidade dos programas para a PGS, a CGG provavelmente irá
solicitar a aplicação dos mesmos critérios adotados. Informou que participou da Reunião
Técnico Informativa da PGS, realizada em Fortaleza, para discussão do Estudo Ambiental
de Sísmica. Esclareceu que a pauta principal foi a pesca. Foram apresentadas questões
sobre as espécies encontradas nos estudos, os riscos em potencial às atividades e os
programas compensatórios previstos. Houve também questionamento sobre a
possibilidade de exclusão do Programa de Monitoramento de Praias, feito por parte da
instituição responsável pela implementação do projeto de conservação do Peixe-Boi
(Projeto Manati), que também seria responsável por executar o Monitoramento de Praias
para a PGS, caso o programa fosse exigido. A instituição se posicionou de forma contrária
a exclusão.
06. O Diretor da DILIC informou que circulou cópia do parecer técnico emitido no dia
28/07/2015, contendo o resultado da reunião técnico informativa e novo pronunciamento
da equipe técnica a respeito da pertinência dos programas ambientais questionados. A
PGS solicita a exclusão de três programas ambientais: i) Programa de Monitoramento de
Praias; ii) Programa de Monitoramento Aéreo e iii) Programa de Monitoramento de
Lagostas. O Diretor discorreu sobre a análise registrada no parecer sobre cada um dos
programas. O Parecer Técnico se preocupou em avaliar melhor a correlação dos
programas com os impactos associados à atividade de sísmica. Lembrou que na reunião
da Comissão de Avaliação e Aprovação de licenças de 10 de julho ficou evidenciada a falta
de discussão sobre a correlação dos programas com a matriz de impactos associada à
atividade em análise. O parecer trouxe a relação dos impactos de alta, média e baixa
importância que podem ser relacionados aos programas em discussão.
07. O Diretor manifestou que os referidos projetos buscam o aprimoramento dos estudos
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ambientais. Esses aprimoramentos poderiam, por exemplo, levar à identificação de
impactos que o modelo empregado nos Estudos não caracterizou.Há uma intenção em
aprofundar a discussão dos impactos associados à atividade e dos prognósticos trazidos
pelos estudos ambientais. A presidente e os diretores se manifestaram no sentido de que,
na Margem Equatorial, tendo em vista a limitação de informações existentes, um
Programa de Monitoramento de Praias de abrangência regional seria relevante na busca
do aperfeiçoamento da avaliação dos impactos ambientais.
08. Na sequência, os Diretores discutiram se a exigência do Programa de Monitoramento
de Praia, como condicionante da atividade sísmica, apresentava-se proporcional aos
impactos associados ao desenvolvimento desta atividade. As discussões feitas na
Comissão mostraram que a preocupação não deve se restringir à fase de pesquisa, mas
deve considerar o conjunto de atividades de exploração e produção de petróleo e gás, com
potencial de crescimento na região da Margem Equatorial. Ressaltaram, ainda, que o
período limitado de realização da atividade de sísmica (4 a 9 meses) é demasiadamente
curto para obtenção e consolidação de dados que permitam avaliações conclusivas sobre
eventuais impactos associados a esta atividade, entendendo que o referido Programa deve
ter caráter regional e duração que transceda todas as etapas que envolvem a exploração e
produção de petróleo e gás, de forma a contribuir, de fato, para a construção de uma base
de dados confiável.
09. A Presidente do Ibama defendeu a realização de um programa desta natureza,
contudo ressaltou que o formato apresentado no l icenciamento ambiental é
desproporcional à atividade de sísmica. Desta forma, a Comissão de Avaliação e
Aprovação de licenças deliberou por reconhecer a importância da realização de um
Programa de Monitoramento de Praias, como medida adicional aos programas ambientais
exigidos no âmbito do licenciamento ambiental das atividades de sísmicas. Em razão de se
tratar de monitoramento ambiental, mais amplo do que o monitoramento de impactos ou
de medidas de mitigação específicas, a Comissão deliberou por excluir a exigência deste
programa na licença de sísmica.
10. O Diretor de licenciamento ambiental concordou com a proposta, uma vez que o
monitoramento proposto pelo Programa deve ser realizado em médio e longo prazos e não
durante os poucos meses de desenvolvimento da atividade de sísmica.
11. Em apoio à proposta, a Diretora da DIQUA ressaltou que não se pode abrir mão de
quaisquermedidas de mitigação disponíveis para os impactos já identificados, porém
alertou que a proposta de desenvolvimento de conhecimento adicional aos estudos, por
meio de monitoramento, seja realizada de forma abrangente, contemplando toda região
da Margem Equatorial e que o Ibama deverá identificar mecanismos que viabilizem a
implantação do Programa de Monitoramento. Os Diretores da DIPRO e DEFLO também se
manifestaram no mesmo sentido. O Diretor da DILIC disponibilizará a equipe técnica para
desenvolver o termo de referência para realização dos Estudos.
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12. O Diretor da DIPRO questionou o encaminhamento da discussão sobre o programa de
tratamento das aves. O Diretor da DILIC informou que na própria reunião da Comissão
com os técnicos foi esclarecido que o programa não é complexo e que há interpretações
incorretas sobre as exigências do Ibama. Ficou claro que não há necessidade de se
estabelecer e avaliar equipe e estruturas previamente ao licenciamento. Caberá às
empresas licenciadas estabelecer e observar protocolo para manejo das aves que pousam
nas embarcações.
13. Com relação ao Programa da Lagosta, a Comissão recomendou que a proposta de
monitoramento complementar ao licenciamento trate da questão da pesca na Margem
Equatorial de forma mais ampla, não se limitando à lagosta. O Diretor da DBFLO informou
que irá se atualizar sobre a situação do monitoramento pesqueiro, que no passado era
feito pelo Ibama, mas cuja atribuição foi repassada ao Ministério da Pesca e Aquicultura.
14. Sobre o Monitoramento Aéreo, em diversas intervenções dos Diretores avaliou-se que
o principal objetivo seria a aquisição de informações sobre rota de mamíferos, informação
esta ainda pouco conhecida para a Margem Equatorial. As condicionantes da licença já
exigem a presença de observadores na embarcação de sísmica para mitigar o impacto da
atividade sobre estas espécies. Aqui também se identifica a necessidade de um programa
de caráter regional com equipamentos e metodologia adequados às características da
região.
15. A Presidente avaliou que os programas de P & D do Setor de Petróleo e Gás podem ser
a oportunidade para a realização deste e dos demais projetos de monitoramento em
discussão (monitoramento aéreo de mamíferos marinhos e monitoramento de larvas da
lagosta). Informou que proporá à ANP formalizar Acordo de Cooperação Técnica para
buscar a viabilização desses projetos.
16. A Presidente do Ibama propôs o seguinte encaminhamento: (i) os três programas são
importantes, mas sua abrangência deve ser regional e de longo prazo; (ii) para a sísmica,
atividade de curto prazo, a empresa deverá reforçar, dentro do Programa de Comunicação
Social, a orientação à comunidade local para direcionar todas as constatações de impactos
ao Ibama e à empresa, para avaliação no âmbito do licenciamento ambiental e eventuais
providências; ( i i i ) o Ibama irá propor à ANP um ACT para buscar formas de
implementação de programas de monitoramento da Margem Equatorial complementares
ao licenciamento ambiental; e (iv) a DILIC irá minutar a licença, sem a exigência de
realização dos três programas questionados.
17. Por fim, em função dos questionamentos apresentados pela ASIBAMA sobre o espaço
de diálogo aberto pela Comissão de Avaliação e Aprovação de licenças para receber
questionamentos e discutir a pertinência dos programas ambientais, ficou deliberado o
convite para reunião com a Associação e a realização de reuniões com todos os analistas
da DILIC no intuito de defender a atuação da Comissão no licenciamento, a transparência
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institucional.
7. Pendências e encaminhamentos Data Limite Responsável
Nenhum Item de Pauta foi Informado!
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA 
IN STJTUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -
IBAMA 
REUNIÃO DO CONSELHO GESTOR 
Dia: 31 /07/2015 
Horário: 09h00 às 10h20 
Loca l: Gabinete da Presidência do Ibama 
Pauta: ------------------------------------
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NOME INSTITUIÇÃO/CARGO 
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Marilene de Oliveira Ramos Murias dos Presidente do lbama 
Santos 
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Luciano de Menezes Evaristo Diretor da Dipro 
! An na Flávia de Senna Franco Diretora da Diplan 
Pau lo José Prudente de Fontes Diretor da Dbflo 
1 
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!Mariana Barbosa Cirne Procuradora - Chefe 
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1 Ana Paula Vasconcellos Assessora da Presidente 
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1 
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