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CÓDIGO CIVIL
PARTE GERAL 11
LIVRO I - DAS PESSOAS 11
TÍTULO I - DAS PESSOAS NATURAIS 11
CAPÍTULO I - DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE 11
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE 15
CAPÍTULO III - DA AUSÊNCIA 21
SEÇÃO I - DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE 21
SEÇÃO II - DA SUCESSÃO PROVISÓRIA 22
SEÇÃO III - DA SUCESSÃO DEFINITIVA 24
TÍTULO II - DAS PESSOAS JURÍDICAS 24
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 24
CAPÍTULO II - DAS ASSOCIAÇÕES 29
CAPÍTULO III - DAS FUNDAÇÕES 31
TÍTULO III - DO DOMICÍLIO 33
LIVRO II - DOS BENS 34
TÍTULO ÚNICO - DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS 34
CAPÍTULO I - DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS 34
SEÇÃO I - DOS BENS IMÓVEIS 34
SEÇÃO II - DOS BENS MÓVEIS 35
SEÇÃO III - DOS BENS FUNGÍVEIS E CONSUMÍVEIS 35
SEÇÃO IV - DOS BENS DIVISÍVEIS 36
SEÇÃO V - DOS BENS SINGULARES E COLETIVOS 36
CAPÍTULO II - DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS 36
CAPÍTULO III - DOS BENS PÚBLICOS 37
LIVRO III - DOS FATOS JURÍDICOS 38
TÍTULO I - DO NEGÓCIO JURÍDICO 38
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 38
CAPÍTULO II - DA REPRESENTAÇÃO 40
CAPÍTULO III - DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO 40
CAPÍTULO IV - DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO 43
SEÇÃO I - DO ERRO OU IGNORÂNCIA 43
SEÇÃO II - DO DOLO 44
SEÇÃO III - DA COAÇÃO 45
SEÇÃO IV - DO ESTADO DE PERIGO 45
SEÇÃO V - DA LESÃO 45
SEÇÃO VI - DA FRAUDE CONTRA CREDORES 47
CAPÍTULO V - DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 48
TÍTULO II - DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS 52
CÓDIGO CIVIL - 1
TÍTULO III - DOS ATOS ILÍCITOS 52
TÍTULO IV - DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA 53
CAPÍTULO I - DA PRESCRIÇÃO 53
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 53
SEÇÃO II - DAS CAUSAS QUE IMPEDEM OU SUSPENDEM A PRESCRIÇÃO 54
SEÇÃO III - DAS CAUSAS QUE INTERROMPEM A PRESCRIÇÃO 55
SEÇÃO IV - DOS PRAZOS DA PRESCRIÇÃO 56
CAPÍTULO II - DA DECADÊNCIA 59
TÍTULO V - DA PROVA 60
PARTE ESPECIAL 63
LIVRO I - DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 63
TÍTULO I - DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES 63
CAPÍTULO I - DAS OBRIGAÇÕES DE DAR 63
SEÇÃO I - DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA 63
SEÇÃO II - DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA 65
CAPÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER 65
CAPÍTULO III - DAS OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER 66
CAPÍTULO IV - DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS 66
CAPÍTULO V - DAS OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 67
CAPÍTULO VI - DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS 68
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 68
SEÇÃO II - DA SOLIDARIEDADE ATIVA 69
SEÇÃO III - DA SOLIDARIEDADE PASSIVA 70
TÍTULO II - DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 72
CAPÍTULO I - DA CESSÃO DE CRÉDITO 72
CAPÍTULO II - DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA 74
TÍTULO III - DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 76
CAPÍTULO I - DO PAGAMENTO 76
SEÇÃO I - DE QUEM DEVE PAGAR 76
SEÇÃO II - DAQUELES A QUEM SE DEVE PAGAR 76
SEÇÃO III - DO OBJETO DO PAGAMENTO E SUA PROVA 77
SEÇÃO IV - DO LUGAR DO PAGAMENTO 79
SEÇÃO V - DO TEMPO DO PAGAMENTO 79
CAPÍTULO II - DO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO 80
CAPÍTULO III - DO PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO 81
CAPÍTULO IV - DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO 82
CAPÍTULO V - DA DAÇÃO EM PAGAMENTO 83
CAPÍTULO VI - DA NOVAÇÃO 83
CAPÍTULO VII - DA COMPENSAÇÃO 84
CAPÍTULO VIII - DA CONFUSÃO 86
CAPÍTULO IX - DA REMISSÃO DAS DÍVIDAS 86
CÓDIGO CIVIL - 2
TÍTULO IV - DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES 86
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 86
CAPÍTULO II - DA MORA 87
CAPÍTULO III - DAS PERDAS E DANOS 89
CAPÍTULO IV - DOS JUROS LEGAIS 90
CAPÍTULO V - DA CLÁUSULA PENAL 92
CAPÍTULO VI - DAS ARRAS OU SINAL 94
TÍTULO V - DOS CONTRATOS EM GERAL 96
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 96
SEÇÃO I - PRELIMINARES 96
SEÇÃO III - DA ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO 103
SEÇÃO IV - DA PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO 103
SEÇÃO V - DOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS 103
SEÇÃO VI - DA EVICÇÃO 105
SEÇÃO VII - DOS CONTRATOS ALEATÓRIOS 106
SEÇÃO VIII - DO CONTRATO PRELIMINAR 107
SEÇÃO IX - DO CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR 108
CAPÍTULO II - DA EXTINÇÃO DO CONTRATO 108
SEÇÃO I - DO DISTRATO 108
SEÇÃO II - DA CLÁUSULA RESOLUTIVA 109
SEÇÃO III - DA EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO 110
SEÇÃO IV - DA RESOLUÇÃO POR ONEROSIDADE EXCESSIVA 110
TÍTULO VI - DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO 112
CAPÍTULO I - DA COMPRA E VENDA 112
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 112
SEÇÃO II - DAS CLÁUSULAS ESPECIAIS À COMPRA E VENDA 116
SUBSEÇÃO I - DA RETROVENDA 116
SUBSEÇÃO II - DA VENDA A CONTENTO E DA SUJEITA A PROVA 117
SUBSEÇÃO III - DA PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA 117
SUBSEÇÃO IV - DA VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO 119
SUBSEÇÃO V - DA VENDA SOBRE DOCUMENTOS 120
CAPÍTULO II - DA TROCA OU PERMUTA 123
CAPÍTULO III - DO CONTRATO ESTIMATÓRIO 123
CAPÍTULO IV - DA DOAÇÃO 124
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 124
SEÇÃO II - DA REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO 126
CAPÍTULO V - DA LOCAÇÃO DE COISAS 128
CAPÍTULO VI - DO EMPRÉSTIMO 131
SEÇÃO I - DO COMODATO 131
SEÇÃO II - DO MÚTUO 132
CAPÍTULO VII - DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 133
CAPÍTULO VIII - DA EMPREITADA 135
CÓDIGO CIVIL - 3
CAPÍTULO IX - DO DEPÓSITO 138
SEÇÃO I - DO DEPÓSITO VOLUNTÁRIO 138
SEÇÃO II - DO DEPÓSITO NECESSÁRIO 140
CAPÍTULO X - DO MANDATO 141
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 141
SEÇÃO II - DAS OBRIGAÇÕES DO MANDATÁRIO 143
SEÇÃO III - DAS OBRIGAÇÕES DO MANDANTE 144
SEÇÃO IV - DA EXTINÇÃO DO MANDATO 145
SEÇÃO V - DO MANDATO JUDICIAL 146
CAPÍTULO XI - DA COMISSÃO 147
CAPÍTULO XII - DA AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO 149
CAPÍTULO XIII - DA CORRETAGEM 150
CAPÍTULO XIV - DO TRANSPORTE 151
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 151
SEÇÃO II - DO TRANSPORTE DE PESSOAS 152
SEÇÃO III - DO TRANSPORTE DE COISAS 153
CAPÍTULO XV - DO SEGURO 156
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 156
SEÇÃO II - DO SEGURO DE DANO 159
SEÇÃO III - DO SEGURO DE PESSOA 163
CAPÍTULO XVI - DA CONSTITUIÇÃO DE RENDA 175
CAPÍTULO XVII - DO JOGO E DA APOSTA 176
CAPÍTULO XVIII - DA FIANÇA 177
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 177
SEÇÃO II - DOS EFEITOS DA FIANÇA 178
SEÇÃO III - DA EXTINÇÃO DA FIANÇA 179
CAPÍTULO XIX - DA TRANSAÇÃO 182
CAPÍTULO XX - DO COMPROMISSO 183
TÍTULO VII - DOS ATOS UNILATERAIS 184
CAPÍTULO I - DA PROMESSA DE RECOMPENSA 184
CAPÍTULO II - DA GESTÃO DE NEGÓCIOS 185
CAPÍTULO III - DO PAGAMENTO INDEVIDO 187
CAPÍTULO IV - DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA 188
TÍTULO VIII - DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 189
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 190
CAPÍTULO II - DO TÍTULO AO PORTADOR 192
CAPÍTULO III - DO TÍTULO À ORDEM 192
CAPÍTULO IV - DO TÍTULO NOMINATIVO 194
TÍTULO IX - DA RESPONSABILIDADE CIVIL 198
CAPÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR 198
CAPÍTULO II - DA INDENIZAÇÃO 208
TÍTULO X - DAS PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS 213
CÓDIGO CIVIL - 4
LIVRO II - DO DIREITO DE EMPRESA 214
TÍTULO I - DO EMPRESÁRIO 215
CAPÍTULO I - DA CARACTERIZAÇÃO E DA INSCRIÇÃO 215
CAPÍTULO II - DA CAPACIDADE 217
TÍTULO I-A - DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 219
TÍTULO II - DA SOCIEDADE 219
CAPÍTULO ÚNICO 220
DISPOSIÇÕES GERAIS 220
SUBTÍTULO I - DA SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA 221
CAPÍTULO I - DA SOCIEDADE EM COMUM 221
CAPÍTULO II - DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO 223
SUBTÍTULO II - DA SOCIEDADE PERSONIFICADA 224
CAPÍTULO I - DA SOCIEDADE SIMPLES 224
SEÇÃO I - DO CONTRATO SOCIAL 224
SEÇÃO II - DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS 226
SEÇÃO IV - DAS RELAÇÕES COM TERCEIROS 229
SEÇÃO V - DA RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A UM SÓCIO 230
SEÇÃO VI- DA DISSOLUÇÃO 232
CAPÍTULO II - DA SOCIEDADE EM NOME COLETIVO 233
CAPÍTULO III - DA SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES 234
CAPÍTULO IV - DA SOCIEDADE LIMITADA 235
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 235
SEÇÃO II - DAS QUOTAS 236
SEÇÃO III - DA ADMINISTRAÇÃO 237
SEÇÃO IV - DO CONSELHO FISCAL 238
SEÇÃO V - DAS DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS 239
SEÇÃO VI - DO AUMENTO E DA REDUÇÃO DO CAPITAL 243
SEÇÃO VII - DA RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A SÓCIOS MINORITÁRIOS 243
SEÇÃO VIII - DA DISSOLUÇÃO 244
CAPÍTULO V - DA SOCIEDADE ANÔNIMA 244
SEÇÃO ÚNICA - DA CARACTERIZAÇÃO
244
CAPÍTULO VI - DA SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES 245
CAPÍTULO VII - DA SOCIEDADE COOPERATIVA 245
CAPÍTULO VIII - DAS SOCIEDADES COLIGADAS 246
CAPÍTULO IX - DA LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE 247
CAPÍTULO X - DA TRANSFORMAÇÃO, DA INCORPORAÇÃO, DA FUSÃO E DA CISÃO DAS SOCIEDADES 248
CAPÍTULO XI - DA SOCIEDADE DEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO 250
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 250
SEÇÃO II -DA SOCIEDADE NACIONAL 250
SEÇÃO III - DA SOCIEDADE ESTRANGEIRA 252
TÍTULO III - DO ESTABELECIMENTO 253
CÓDIGO CIVIL - 5
CAPÍTULO ÚNICO - DISPOSIÇÕES GERAIS 253
TÍTULO IV - DOS INSTITUTOS COMPLEMENTARES 255
CAPÍTULO I - DO REGISTRO 255
CAPÍTULO II - DO NOME EMPRESARIAL 256
CAPÍTULO III - DOS PREPOSTOS 259
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 259
SEÇÃO II - DO GERENTE 260
SEÇÃO III - DO CONTABILISTA E OUTROS AUXILIARES 260
CAPÍTULO IV - DA ESCRITURAÇÃO 261
LIVRO III - DO DIREITO DAS COISAS 265
TÍTULO I - DA POSSE 265
CAPÍTULO I - DA POSSE E SUA CLASSIFICAÇÃO 268
CAPÍTULO II - DA AQUISIÇÃO DA POSSE 271
CAPÍTULO III - DOS EFEITOS DA POSSE 271
CAPÍTULO IV - DA PERDA DA POSSE 275
TÍTULO II - DOS DIREITOS REAIS 275
CAPÍTULO ÚNICO - DISPOSIÇÕES GERAIS 275
TÍTULO III - DA PROPRIEDADE 276
CAPÍTULO I - DA PROPRIEDADE EM GERAL 276
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 276
SEÇÃO II - DA DESCOBERTA 278
CAPÍTULO II - DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL 279
SEÇÃO I - DA USUCAPIÃO 279
SEÇÃO II - DA AQUISIÇÃO PELO REGISTRO DO TÍTULO 285
SEÇÃO III - DA AQUISIÇÃO POR ACESSÃO 286
SUBSEÇÃO I - DAS ILHAS 286
SUBSEÇÃO II - DA ALUVIÃO 287
SUBSEÇÃO III - DA AVULSÃO 287
SUBSEÇÃO IV - DO ÁLVEO ABANDONADO 287
SUBSEÇÃO V - DAS CONSTRUÇÕES E PLANTAÇÕES 288
CAPÍTULO III - DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL 289
SEÇÃO I - DA USUCAPIÃO 289
SEÇÃO II - DA OCUPAÇÃO 289
SEÇÃO III - DO ACHADO DO TESOURO 289
SEÇÃO IV - DA TRADIÇÃO 290
SEÇÃO V - DA ESPECIFICAÇÃO 290
SEÇÃO VI - DA CONFUSÃO, DA COMISSÃO E DA ADJUNÇÃo 291
CAPÍTULO IV - DA PERDA DA PROPRIEDADE 291
CAPÍTULO V - DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA 292
SEÇÃO I - DO USO ANORMAL DA PROPRIEDADE 293
SEÇÃO II - DAS ÁRVORES LIMÍTROFES 293
CÓDIGO CIVIL - 6
SEÇÃO III - DA PASSAGEM FORÇADA 294
SEÇÃO IV - DA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕES 295
SEÇÃO V - DAS ÁGUAS 295
SEÇÃO VI - DOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DO DIREITO DE TAPAGEM 297
SEÇÃO VII - DO DIREITO DE CONSTRUIR 297
CAPÍTULO VI - DO CONDOMÍNIO GERAL 299
SEÇÃO I - DO CONDOMÍNIO VOLUNTÁRIO 299
SUBSEÇÃO I - DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS 299
SUBSEÇÃO II - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO 301
SEÇÃO II - DO CONDOMÍNIO NECESSÁRIO 302
CAPÍTULO VII - DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO 302
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 302
SEÇÃO II - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO 307
SEÇÃO III - DA EXTINÇÃO DO CONDOMÍNIO 310
SEÇÃO IV - DO CONDOMÍNIO DE LOTES 311
CAPÍTULO VII-A - DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE (LEI 13777/18) 312
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 312
SEÇÃO II - DA INSTITUIÇÃO DA MULTIPROPRIEDADE 313
SEÇÃO III - DOS DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES DO MULTIPROPRIETÁRIO 314
SEÇÃO IV - DA TRANSFERÊNCIA DA MULTIPROPRIEDADE 315
SEÇÃO V - DA ADMINISTRAÇÃO DA MULTIPROPRIEDADE 315
SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS RELATIVAS ÀS UNIDADES AUTÔNOMAS DE CONDOMÍNIOS
EDILÍCIOS 316
CAPÍTULO VIII - DA PROPRIEDADE RESOLÚVEL 318
CAPÍTULO IX - DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA 319
CAPITULO X - DO FUNDO DE INVESTIMENTO 321
TÍTULO IV - DA SUPERFÍCIE 323
TÍTULO V - DAS SERVIDÕES 325
CAPÍTULO I - DA CONSTITUIÇÃO DAS SERVIDÕES 325
CAPÍTULO II - DO EXERCÍCIO DAS SERVIDÕES 325
CAPÍTULO III - DA EXTINÇÃO DAS SERVIDÕES 326
TÍTULO VI - DO USUFRUTO 327
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 327
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS DO USUFRUTUÁRIO 328
CAPÍTULO III - DOS DEVERES DO USUFRUTUÁRIO 329
CAPÍTULO IV - DA EXTINÇÃO DO USUFRUTO 330
TÍTULO VII - DO USO 330
TÍTULO VIII - DA HABITAÇÃO 331
TÍTULO IX - DO DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR 331
TÍTULO X - DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE 332
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 332
CAPÍTULO II - DO PENHOR 334
CÓDIGO CIVIL - 7
SEÇÃO I - DA CONSTITUIÇÃO DO PENHOR 334
SEÇÃO II - DOS DIREITOS DO CREDOR PIGNORATÍCIO 334
SEÇÃO III - DAS OBRIGAÇÕES DO CREDOR PIGNORATÍCIO 335
SEÇÃO IV - DA EXTINÇÃO DO PENHOR 335
SEÇÃO V - DO PENHOR RURAL 336
SUBSEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 336
SUBSEÇÃO II - DO PENHOR AGRÍCOLA 336
SUBSEÇÃO III - DO PENHOR PECUÁRIO 337
SEÇÃO VI - DO PENHOR INDUSTRIAL E MERCANTIL 337
SEÇÃO VII - DO PENHOR DE DIREITOS E TÍTULOS DE CRÉDITO 338
SEÇÃO VIII - DO PENHOR DE VEÍCULOS 339
SEÇÃO IX - DO PENHOR LEGAL 340
CAPÍTULO III - DA HIPOTECA 341
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 341
SEÇÃO II - DA HIPOTECA LEGAL 343
SEÇÃO III - DO REGISTRO DA HIPOTECA 344
SEÇÃO IV - DA EXTINÇÃO DA HIPOTECA 345
SEÇÃO V - DA HIPOTECA DE VIAS FÉRREAS 345
CAPÍTULO IV - DA ANTICRESE 346
TÍTULO XI - DA LAJE 347
LIVRO IV - DO DIREITO DE FAMÍLIA 348
TÍTULO I - DO DIREITO PESSOAL 348
SUBTÍTULO I - DO CASAMENTO 348
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 348
CAPÍTULO II - DA CAPACIDADE PARA O CASAMENTO 350
CAPÍTULO III- DOS IMPEDIMENTOS 351
CAPÍTULO IV - DAS CAUSAS SUSPENSIVAS 351
CAPÍTULO V - DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO 352
CAPÍTULO VI - DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO 353
CAPÍTULO VII - DAS PROVAS DO CASAMENTO 356
CAPÍTULO VIII - DA INVALIDADE DO CASAMENTO 356
CAPÍTULO IX - DA EFICÁCIA DO CASAMENTO 359
CAPÍTULO X - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL 360
CAPÍTULO XI - DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS 365
SUBTÍTULO II - DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO 369
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 369
CAPÍTULO II - DA FILIAÇÃO 370
CAPÍTULO III - DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS 373
CAPÍTULO IV - DA ADOÇÃO 375
CAPÍTULO V - DO PODER FAMILIAR 375
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 375
CÓDIGO CIVIL - 8
SEÇÃO II - DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR 376
SEÇÃO III - DA SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR 376
TÍTULO II - DO DIREITO PATRIMONIAL 378
SUBTÍTULO I - DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES 378
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 378
CAPÍTULO II - DO PACTO ANTENUPCIAL 382
CAPÍTULO III - DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL 383
CAPÍTULO IV - DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL 385
CAPÍTULO V - DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS 387
CAPÍTULO VI - DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS 389
SUBTÍTULO II - DO USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DE FILHOS MENORES 389
SUBTÍTULO III - DOS ALIMENTOS 390
SUBTÍTULO IV - DO BEM DE FAMÍLIA 398
TÍTULO III - DA UNIÃO ESTÁVEL 403
TÍTULO IV - DA TUTELA, DA CURATELA E DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA 406
CAPÍTULO I - DA TUTELA 406
SEÇÃO I - DOS TUTORES 407
SEÇÃO II - DOS INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA 408
SEÇÃO III - DA ESCUSA DOS TUTORES 409
SEÇÃO IV - DO EXERCÍCIO DA TUTELA 409
SEÇÃO V - DOS BENS DO TUTELADO 411
SEÇÃO VI - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 412
SEÇÃO VII - DA CESSAÇÃO DA TUTELA 413
CAPÍTULO II - DA CURATELA 413
SEÇÃO I - DOS INTERDITOS 413
SEÇÃO II - DA CURATELA DO NASCITURO E DO ENFERMO OU PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA 414
SEÇÃO III - DO EXERCÍCIO DA CURATELA 415
CAPÍTULO III - DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA 415
LIVRO V - DO DIREITO DAS SUCESSÕES 416
TÍTULO I - DA SUCESSÃO EM GERAL 417
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 417
CAPÍTULO II - DA HERANÇA E DE SUA ADMINISTRAÇÃO 418
CAPÍTULO III - DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 419
CAPÍTULO IV - DA ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA 420
CAPÍTULO V - DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO 421
CAPÍTULO VI - DA HERANÇA JACENTE 423
CAPÍTULO VII - DA PETIÇÃO DE HERANÇA 423
TÍTULO II - DA SUCESSÃO LEGÍTIMA 424
CAPÍTULO I - DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 424
CAPÍTULO II - DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS 427
CAPÍTULO III - DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 428
CÓDIGO CIVIL - 9
TÍTULO III - DA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA 429
CAPÍTULO I - DO TESTAMENTO EM GERAL 429
CAPÍTULO II - DA CAPACIDADE DE TESTAR 429
CAPÍTULO III - DAS FORMAS ORDINÁRIAS DO TESTAMENTO 429
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 429
SEÇÃO II - DO TESTAMENTO PÚBLICO 430
SEÇÃO
III - DO TESTAMENTO CERRADO 430
SEÇÃO IV - DO TESTAMENTO PARTICULAR 431
CAPÍTULO IV - DOS CODICILOS 432
CAPÍTULO V - DOS TESTAMENTOS ESPECIAIS 433
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 433
SEÇÃO II - DO TESTAMENTO MARÍTIMO E DO TESTAMENTO AERONÁUTICO 433
SEÇÃO III - DO TESTAMENTO MILITAR 434
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS 434
CAPÍTULO VII -DOS LEGADOS 437
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 437
SEÇÃO II - DOS EFEITOS DO LEGADO E DO SEU PAGAMENTO 438
SEÇÃO III - DA CADUCIDADE DOS LEGADOS 440
CAPÍTULO VIII - DO DIREITO DE ACRESCER ENTRE HERDEIROS E LEGATÁRIOS 440
CAPÍTULO IX - DAS SUBSTITUIÇÕES 441
SEÇÃO I - DA SUBSTITUIÇÃO VULGAR E DA RECÍPROCA 441
SEÇÃO II - DA SUBSTITUIÇÃO FIDEICOMISSÁRIA 442
CAPÍTULO X - DA DESERDAÇÃO 443
CAPÍTULO XI - DA REDUÇÃO DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS 444
CAPÍTULO XII - DA REVOGAÇÃO DO TESTAMENTO 445
CAPÍTULO XIII - DO ROMPIMENTO DO TESTAMENTO 445
CAPÍTULO XIV - DO TESTAMENTEIRO 446
TÍTULO IV - DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA 447
CAPÍTULO I - DO INVENTÁRIO 447
CAPÍTULO II - DOS SONEGADOS 448
CAPÍTULO III - DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS 448
CAPÍTULO IV - DA COLAÇÃO 449
CAPÍTULO V - DA PARTILHA 451
CAPÍTULO VI - DA GARANTIA DOS QUINHÕES HEREDITÁRIOS 452
CAPÍTULO VII - DA ANULAÇÃO DA PARTILHA 452
LIVRO COMPLEMENTAR - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 452
CÓDIGO CIVIL - 10
código civil
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CC/02
ETICIDADE
● Impõe justiça e boa-fé nas relações civis ("pacta sunt servanda").
● No contrato tem que agir de boa-fé em todas as suas fases.
● Corolário desse princípio é o princípio da boa-fé objetiva.
OPERABILIDADE
● Impõe soluções viáveis, operáveis e sem grandes dificuldades na aplicação do direito. A regra tem
que ser aplicada de modo simples. Exemplo: princípio da concretude pelo qual deve-se pensar em
solucionar o caso concreto de maneira mais efetiva.
SOCIABILIDADE
● Impõe prevalência dos valores coletivos sobre os individuais, respeitando os direitos fundamentais
da pessoa humana. Ex: princípio da função social do contrato, da propriedade.
PARTE GERAL
LIVRO I - DAS PESSOAS
TÍTULO I - DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I - DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
Art. 1. TODA PESSOA É CAPAZ de direitos e deveres na ordem civil.
Art. 2 A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
JDC1 A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da
personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura.
JDC2 Sem prejuízo dos direitos da personalidade nele assegurados, o art. 2º do Código Civil não é sede
adequada para questões emergentes da reprogenética humana, que deve ser objeto de um estatuto
próprio.
TEORIAS SOBRE O INÍCIO DA PERSONALIDADE
TEORIA NATALISTA - CC/02
● A personalidade jurídica se inicia com o nascimento com vida.
● O nascituro não teria direitos, mas apenas expectativa de direitos.
CÓDIGO CIVIL - 11
TEORIA CONCEPCIONISTA - STJ e CONVENÇÃO AMERICANA
● A personalidade jurídica se inicia com a concepção.
● O nascituro teria personalidade jurídica.
TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL
● Nascituro teria personalidade jurídica sujeita a condição suspensiva.
DIREITOS ASSEGURADOS AO NASCITURO
❖ Direitos personalíssimos, como o direito à vida, o direito à proteção pré-natal etc.;
❖ Pode receber doação;
❖ Pode ser reconhecido pelos pais (art. 1.609, parágrafo único);
❖ Pode ser beneficiado por legado e herança;
❖ É possível que lhe seja nomeado curador para a defesa dos seus interesses;
❖ O Código Penal tipifica o crime de aborto;
❖ Como decorrência da proteção conferida pelos direitos da personalidade, o nascituro tem direito à
realização do exame de DNA, para efeito de aferição de paternidade.
❖ Se for natimorto, ocorre a caducidade de tais atos.
Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos.
“Não é admitida, pelo ordenamento jurídico, a declaração de incapacidade absoluta às pessoas com
enfermidade ou deficiência mental.” STJ. 3ª Turma. REsp 1.927.423/SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado
em 27/04/2021 (Info 694).
Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de 16 e menores de 18 anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
Art. 5 A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos
da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade (EMANCIPAÇÃO):
CÓDIGO CIVIL - 12
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
INDEPENDENTEMENTE DE HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor
tiver dezesseis anos completos – serão registrados em registro público;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.
A Emancipação antecipa a capacidade, mas não a maioridade.
JDC3 A redução do limite etário para a definição da capacidade civil aos 18 anos não altera o disposto
no art. 16, I, da Lei n. 8.213/91, que regula específica situação de dependência econômica para fins
previdenciários e outras situações similares de proteção, previstas em legislação especial.
JDC397 A emancipação por concessão dos pais ou por sentença do juiz está sujeita à desconstituição por
vício de vontade.
JDC530 A emancipação, por si só, não elide a incidência do ECA.
Art. 6 A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos AUSENTES, nos casos
em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2 anos após o
término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
MORTE PRESUMIDA
COM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA
Nos casos em que a lei autoriza a abertura de
sucessão definitiva:
- 10 anos após a abertura da sucessão provisória
- ausente conta 80 anos de idade, e que de 5 datam
as últimas notícias dele
Extremamente provável a morte de quem estava em
perigo de vida;
Desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não
for encontrado até 2 anos após o término da
guerra.
CÓDIGO CIVIL - 13
JDC614 Os efeitos patrimoniais da presunção de morte posterior à declaração da ausência são aplicáveis aos
casos do art. 7º, de modo que, se o presumivelmente morto reaparecer nos 10 anos seguintes à abertura
da sucessão, receberá igualmente os bens existentes no estado em que se acharem.
Art. 8 (COMORIÊNCIA) Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se
algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
JDC645 A comoriência pode ocorrer em quaisquer das espécies de morte previstas no direito civil brasileiro.
Art. 9 Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o
restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
JDC272 Não é admitida em nosso ordenamento jurídico a adoção por ato extrajudicial, sendo
indispensável a atuação jurisdicional, inclusive para a adoção de maiores de dezoito anos.
JDC273 Tanto na adoção bilateral quanto na unilateral, quando não se preserva o vínculo com qualquer
dos genitores originários, deverá ser averbado o cancelamento do registro originário de nascimento do
adotado, lavrando-se novo registro. Sendo unilateral a adoção, e sempre que se preserve o vínculo
originário com um dos genitores, deverá ser averbada a substituição do nome do pai ou mãe naturais pelo
nome do pai ou mãe adotivos.
CC LRP
SERÃO REGISTRADOS
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por
sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte
presumida.
SERÃO REGISTRADOS
I - os nascimentos;
II - os casamentos;
III - os óbitos;
IV - as emancipações;
V - as interdições;
VI - as sentenças declaratórias de ausência;
VII - as opções de nacionalidade;
CÓDIGO CIVIL - 14
VIII - as sentenças que deferirem a legitimação
adotiva.
SERÃO AVERBADOS
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou
anulação do casamento, o divórcio, a separação
judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem
ou reconhecerem a filiação;
SERÃO AVERBADOS
a) as sentenças que decidirem a nulidade ou anulação
do casamento, o desquite e o restabelecimento da
sociedade conjugal;
b) as sentenças que julgarem ilegítimos os filhos
concebidos na constância do casamento e as que
declararem a filiação legítima;
c) os casamentos de que resultar a legitimação de
filhos havidos ou concebidos anteriormente;
d) os atos judiciais ou extrajudiciais de
reconhecimento de filhos ilegítimos;
e) as escrituras de adoção e os atos que a
dissolverem;
f) as alterações ou abreviaturas de nomes.
CÓDIGO CIVIL - 15
C¢digo de Processo Penal_ art. 1ø - 3.pdf
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
LIVRO I - DO PROCESSO EM GERAL
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro (PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE OU LEX
FORI), por este Código, ressalvados:
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes
conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100 arts. 50, § 2º; 52, I, parágrafo único; 85; 86, § 1º, II; e 102,
I, b );
III - os processos da competência da Justiça Militar (aplicação subsidiária do CPP – art. 3°, “a”, CPPM);
IV - os processos da competência do tribunal especial (inciso não é mais válido)
V - os processos por crimes de imprensa (inciso não é mais válido; STF não recepcionou a Lei de Imprensa).
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis
especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.
Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a
vigência da lei anterior [“TEMPUS REGIT ACTUM” OU PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE]
JDPP 1 A norma puramente processual tem eficácia a partir da data de sua vigência, conservando-se os
efeitos dos atos já praticados. Entende-se por norma puramente processual aquela que regulamente
procedimento sem interferir na pretensão punitiva do Estado. A norma procedimental que modifica a
pretensão punitiva do Estado deve ser considerada norma de direito material, que pode retroagir se
for mais benéfica ao acusado.
Art. 3o A lei processual penal ADMITIRÁ INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA E APLICAÇÃO ANALÓGICA, bem como o
suplemento dos princípios gerais de direito.
DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PENAL
Admite interpretação extensiva. Prevalece que não se admite interpretação extensiva
em prejuízo do réu.
Admite analogia. É possível o emprego da analogia desde que seja in
bonnan partem (em favor do réu). O princípio da
legalidade proíbe a analogia in mallan partem (contra o
réu).
Admite interpretação analógica. Admite interpretação analógica.
Tabela retirada do site www.dizerodireito.com.br
CP COMPILADO-1-15.pdf
 CÓDIGO PENAL 
 TÍTULO I - DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 8 
 TÍTULO II - DO CRIME 13 
 TÍTULO III - DA IMPUTABILIDADE PENAL 24 
 TÍTULO IV - DO CONCURSO DE PESSOAS 25 
 TÍTULO V - DAS PENAS 27 
 CAPÍTULO I - DAS ESPÉCIES DE PENA 27 
 SEÇÃO I - DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE (PPL) 27 
 SEÇÃO II - DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS (PRD) 29 
 SEÇÃO III - DA PENA DE MULTA 34 
 CAPÍTULO II - DA COMINAÇÃO DAS PENAS 36 
 CAPÍTULO III - DA APLICAÇÃO DA PENA 36 
 CAPÍTULO IV - DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA 56 
 CAPÍTULO V - DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 58 
 CAPÍTULO VI - DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 61 
 CAPÍTULO VII - DA REABILITAÇÃO 64 
 TÍTULO VI - DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 64 
 TÍTULO VII - DA AÇÃO PENAL 67 
 TÍTULO VIII - DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 68 
 TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 72 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A VIDA 72 
 CAPÍTULO II - DAS LESÕES CORPORAIS 79 
 CAPÍTULO III - DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE 81 
 CAPÍTULO IV - DA RIXA 83 
 CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA A HONRA 83 
 CAPÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL 89 
 SEÇÃO I - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL 89 
 SEÇÃO II - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO 92 
 SEÇÃO III - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA 93 
 SEÇÃO IV - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS 93 
 TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 95 
 CAPÍTULO I - DO FURTO 95 
 CAPÍTULO II - DO ROUBO E DA EXTORSÃO 99 
 CAPÍTULO III - DA USURPAÇÃO 105 
 CAPÍTULO IV - DO DANO 106 
 CAPÍTULO V - DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA 107 
 CAPÍTULO VI - DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES 109 
 CAPÍTULO VII - DA RECEPTAÇÃO 118 
 CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS 120 
 TÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL 120 
 CÓDIGO PENAL - 1 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL 120 
 TÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 122 
 TÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS 124 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO 124 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS 124 
 TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 124 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 124 
 CAPÍTULO I- A - DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL (LEI 13772/2018) 126 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL 127 
 CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES GERAIS 131 
 CAPÍTULO V - DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE 
 EXPLORAÇÃO SEXUAL 132 
 CAPÍTULO VI - DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR 133 
 CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES GERAIS 133 
 TÍTULO VII - DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA 138 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO 138 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO 139 
 CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR 140 
 CAPÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA O PÁTRIO PODER, TUTELA CURATELA 140 
 TÍTULO VIII - DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 141 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES DE PERIGO COMUM 141 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE E 
 OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS 143 
 CAPÍTULO III
- DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA 145 
 TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA 149 
 TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 150 
 CAPÍTULO I - DA MOEDA FALSA 150 
 CAPÍTULO II - DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS 151 
 CAPÍTULO III - DA FALSIDADE DOCUMENTAL 152 
 CAPÍTULO IV - DE OUTRAS FALSIDADES 156 
 CAPÍTULO V - DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO 157 
 TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 157 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
 158 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 165 
 CAPÍTULO II-A - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 ESTRANGEIRA 170 
 CAPÍTULO II-B - DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 171 
 CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 179 
 CAPÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS 183 
 TÍTULO XII - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 188 
 CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A SOBERANIA NACIONAL (LEI 14197/21) 188 
 CÓDIGO PENAL - 2 
 CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS 189 
 CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA O FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS NO 
 PROCESSO ELEITORAL 189 
 CAPÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS 190 
 CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES COMUNS 190 
 CÓDIGO PENAL - 3 
 CONCEITO DE DIREITO PENAL 
 ASPECTO FORMAL ou ESTÁTICO 
 ▸ Direito Penal é o conjunto de normas que qualifica certos comportamentos humanos como infrações 
 penais, define os seus agentes e fixa sanções a serem-lhes aplicadas. 
 ASPECTO MATERIAL 
 ▸ O Direito Penal refere-se a comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao 
 organismo social, afetando bens jurídicos indispensáveis à própria conservação e progresso da sociedade. 
 ASPECTO SOCIOLÓGICO ou DINÂMICO 
 ▸ O Direito Penal é mais um instrumento de controle social , visando assegurar a necessária disciplina para a 
 harmônica convivência dos membros da sociedade. 
 ▸ Aprofundando o enfoque sociológico 
 - A manutenção da paz social demanda a existência de normas destinadas a estabelecer diretrizes. 
 - Quando violadas as regras de conduta, surge para o Estado o dever de aplicar sanções ( civis ou penais ). 
 - Nessa tarefa de controle social atuam vários ramos do direito, como o Direito Civil, Direito Administrativo, 
 etc. O Direito Penal é apenas um dos ramos do controle social. 
 - Quando a conduta atenta contra bens jurídicos especialmente tutelados, merece reação mais severa por 
 parte do Estado, valendo-se do Direito Penal. 
 IMPORTANTE: O que diferencia a norma penal das demais é a espécie de consequência jurídica, ou 
 seja, pena privativa de liberdade (PPL) 
 - O Direito Penal é norteado pelo princípio da intervenção mínima, só atuando quando os outros ramos do 
 direito falham. 
 *Tabelas de Direito Penal foram produzidas a partir de aulas do Professor Rogério Sanches 
 DIREITO PENAL 
 CRIMINOLOGIA 
 (CIÊNCIA PENAL) 
 POLÍTICA CRIMINAL 
 (CIÊNCIA POLÍTICA) 
 Analisa os fatos humanos 
 indesejados , define quais devem 
 ser rotulados como crime ou 
 contravenção, anunciando as 
 penas . 
 Ciência empírica que estuda o 
 crime, o criminoso, a vítima e o 
 comportamento da sociedade. 
 Trabalha as estratégias e os meios 
 de controle social da 
 criminalidade. 
 Ocupa-se do crime enquanto 
 NORMA . 
 Ocupa-se do crime enquanto 
 FATO social. 
 Ocupa-se do crime enquanto 
 VALOR . 
 ex.: define como crime lesão no 
 ambiente doméstico e familiar. 
 ex.: quais fatores contribuem para a 
 violência doméstica e familiar 
 ex.: estuda como diminuir a 
 violência doméstica e familiar. 
 CÓDIGO PENAL - 4 
 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
 Princípios relacionados com a MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL 
 Princípio da EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS 
 ▸ O direito penal deve servir apenas para proteger bens jurídicos relevantes, indispensáveis ao convívio da 
 sociedade. 
 ▸ Decorrência do princípio da ofensividade. 
 Princípio da INTERVENÇÃO MÍNIMA 
 ▸ O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que sua intervenção fica 
 condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidiário) , observando somente os 
 casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado (caráter fragmentário) . 
 ▸ PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE (ou caráter fragmentário do Direito Penal) : estabelece que nem 
 todos os ilícitos configuram infrações penais, mas apenas os que atentam contra valores fundamentais 
 para a manutenção e o progresso do ser humano e da sociedade . Em razão de seu caráter fragmentário, o 
 Direito Penal é a última etapa de proteção do bem jurídico . Deve ser utilizado no plano abstrato , para o fim 
 de permitir a criação de tipos penais somente quando os demais ramos do Direito tiverem falhado na tarefa 
 de proteção de um bem jurídico. Refere-se, assim, à atividade legislativa . 
 ▸ FRAGMENTARIEDADE ÀS AVESSAS: situações em que um comportamento inicialmente típico deixa de 
 interessar ao Direito Penal, sem prejuízo da sua tutela pelos demais ramos do Direito . 
 IMPORTANTE: O princípio da insignificância é desdobramento lógico da fragmentariedade . 
 ▸ PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE : a atuação do Direito Penal é cabível unicamente quando os outros 
 ramos do Direito e os demais meios estatais de controle social tiverem se revelado impotentes para o 
 controle da ordem pública . Assim, o Direito Penal funciona como um executor de reserva ( ultima ratio ) , 
 entrando em cena somente quando outros meios estatais de proteção mais brandos, e, portanto, menos 
 invasivos da liberdade individual não forem suficientes para a proteção do bem jurídico tutelado. Projeta-se no 
 plano concreto , isto é, em sua atuação prática o Direito Penal somente se legitima quando os demais meios 
 disponíveis já tiverem sido empregados, sem sucesso, para proteção do bem jurídico. Guarda relação, 
 portanto, com a tarefa de aplicação da lei penal . 
 Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE 
 Princípio da EXTERIORIZAÇÃO ou MATERIALIZAÇÃO DO FATO 
 ▸ O Estado só pode incriminar condutas humanas voluntárias, isto é, fatos. 
 ATENÇÃO: Veda-se o Direito Penal do autor : consistente na punição do indivíduo baseada em seus 
 pensamentos, desejos e estilo de vida. Conclusão : O Direito Penal Brasileiro segue Direito Penal do Fato. 
 ▸ RESQUÍCIOS DE DIREITO PENAL DO AUTOR NO DIREITO BRASILEIRO : Até 2009, mendicância era 
 contravenção penal; Vadiagem é contravenção penal. 
 ATENÇÃO: Identifica-se a aplicação do direito penal do autor em detrimento ao direito penal do fato: 
 - Fixação da pena 
 - Regime de cumprimento da pena e espécies de sanção. 
 Princípio da LEGALIDADE 
 Art. 5º , II, C.F. – “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;” 
 CÓDIGO PENAL - 5 
 Art. 5º, XXXIX, C.F. – “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;” 
 Art. 1º, C.P. - “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.” 
 ▸ DESDOBRAMENTOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE : 
 a) não há crime ou pena sem lei (medida provisória não pode criar crime, nem cominar pena)
b) não há crime ou pena sem lei anterior (princípio da anterioridade) 
 c) não há crime ou pena sem lei escrita (proíbe costume incriminador) 
 d) não há crime ou pena sem lei estrita (proíbe-se a utilização da analogia para criar tipo incriminador - 
 analogia in malam partem ). 
 e) não há crime ou pena sem lei certa (Princípio da Taxatividade ou da determinação; Proibição de criação 
 de tipos penais vagos e indeterminados) 
 f) não há crime ou pena sem lei necessária (desdobramento lógico do princípio da intervenção mínima) 
 ▸ Fundamentos do Princípio da Legalidade 
 - JURÍDICO : taxatividade, certeza ou determinação. 
 - POLÍTICO : garantia contra a devida ingerência no Estado na vida particular. 
 - HISTÓRICO : Magna Carta (1215) 
 - DEMOCRÁTICO : separação dos poderes 
 Princípio da OFENSIVIDADE/LESIVIDADE 
 ▸ Exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 
 ▸ Somente condutas que causem lesão (efetiva/potencial) a bem jurídico, relevante e de terceiro, podem estar 
 sujeitas ao Direito Penal. 
 - CRIME DE DANO : ocorre efetiva lesão ao bem jurídico. Ex: homicídio. 
 - CRIME DE PERIGO : basta risco de lesão ao bem jurídico. Ex.: embriaguez ao volante; porte de arma. 
 a) Perigo abstrato : o risco de lesão é absolutamente presumido por lei. 
 b) Perigo concreto : 
 ● De vítima determinada : o risco deve ser demonstrado indicando pessoa certa em perigo. 
 ● De vítima difusa : o risco deve ser demonstrado dispensando vítima determinada. 
 Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO 
 Princípio da RESPONSABILIDADE PESSOAL 
 ▸ Proíbe-se o castigo pelo fato de outrem. Está vedada a responsabilidade penal coletiva . 
 ▸ DESDOBRAMENTOS : 
 a) Obrigatoriedade da individualização da acusação (é proibida a denúncia genérica, vaga ou evasiva). O 
 Promotor de Justiça deve individualizar os comportamentos. OBS : Nos crimes societários, os Tribunais 
 Superiores flexibilizam essa obrigatoriedade. 
 b) Obrigatoriedade da individualização da pena (é mandamento constitucional, evitando responsabilidade 
 coletiva). 
 Princípio da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA 
 CÓDIGO PENAL - 6 
 ▸ Não basta que o fato seja materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsabilidade condicionada 
 à existência da voluntariedade (dolo/culpa). Está proibida a responsabilidade penal objetiva , isto é, sem 
 dolo ou culpa. 
 ▸ Temos doutrina anunciando CASOS DE RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA (autorizadas por lei) : 
 1- Embriaguez voluntária 
 Crítica : a teoria da actio libera in causa exige não somente uma análise pretérita da imputabilidade, mas 
 também da consciência e vontade do agente. 
 2- Rixa Qualificada 
 Crítica : só responde pelo resultado agravador quem atuou frente a ele com dolo ou culpa, evitando-se 
 responsabilidade penal objetiva. 
 3- Responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes ambientais 
 Princípio da CULPABILIDADE 
 ▸ Postulado limitador do direito de punir. 
 ▸ Só pode o Estado impor sanção penal ao agente imputável , isto é, penalmente capaz, com potencial 
 consciência da ilicitude (possibilidade de conhecer o caráter ilícito do comportamento), quando dele exigível 
 conduta diversa. 
 Princípio da ISONOMIA 
 ▸ A isonomia que se garante é a isonomia substancial. Deve-se tratar de forma igual o que é igual, e 
 desigualmente o que é desigual. 
 Princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
 ▸ Convenção Americana de Direitos Humanos - Artigo 8º .2: “Toda pessoa acusada de um delito tem direito a 
 que se presuma sua inocência , enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, 
 toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:” 
 Art. 5º, LVII C.F. – “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
 condenatória;” 
 Princípios relacionados com a PENA 
 Princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
 ▸ A ninguém pode ser imposta pena ofensiva à dignidade da pessoa humana, vedando-se a sanção indigna, 
 cruel, desumana e degradante. 
 Princípio da INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 
 ▸ A individualização da pena deve ser observada em 3 momentos: 
 1- FASE LEGISLATIVA : observada pelo legislador no momento da definição do crime e na cominação de sua 
 pena. Pena abstrata. 
 2- FASE JUDICIAL : observada pelo juiz na fixação da pena. Pena concreta. 
 3- FASE DE EXECUÇÃO: garantindo-se a individualização da execução penal (art. 5°, LEP). 
 Princípio da PROPORCIONALIDADE 
 ▸ Trata-se de princípio constitucional implícito (desdobramento da individualização da pena). 
 CÓDIGO PENAL - 7 
 Curiosidade : foi durante o Iluminismo, marcado pela obra “Dos delitos e das penas” (Beccaria) que se 
 despertou maior atenção para a proporcionalidade na resposta estatal (Beccaria propunha a retribuição 
 proporcional). 
 RESUMO : a pena deve ajustar-se à gravidade do fato, sem desconsiderar as condições do agente. 
 ▸ Dupla face do princípio da proporcionalidade (Lenio Streck): 
 1 a Face: IMPEDIR A HIPERTROFIA DA PUNIÇÃO ; GARANTISMO NEGATIVO (Ferrajoli); Garantia do 
 indivíduo contra o Estad o. 
 2 a Face: Evitar a insuficiência da intervenção do Estado (EVITAR PROTEÇÃO DEFICIENTE) ; Imperativo de 
 tutela; GARANTISMO POSITIVO (Ferrajoli); Garantia do indivíduo em ver o Estado protegendo bens 
 jurídicos com eficiência. 
 Princípio da PESSOALIDADE 
 “Artigo 5º, XLV CF – nenhuma pena passará da pessoa do condenado , podendo a obrigação de reparar o dano 
 e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles 
 executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.” 
 Princípio da VEDAÇÃO DO “ BIS IN IDEM” 
 ▸ Veda-se segunda punição pelo mesmo fato. 
 ▸ Exceção : Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, 
 quando diversas , ou nela é computada , quando idênticas – possibilidade do sujeito ser processado duas 
 vezes pelo mesmo fato. 
 TÍTULO I - DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 Anterioridade da Lei 
 Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 
 Lei penal no tempo 
 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, CESSANDO em virtude 
 dela a EXECUÇÃO e os EFEITOS PENAIS da sentença condenatória (abolitio criminis) 
 Parágrafo único - A lei posterior , que de qualquer modo favorecer o agente , aplica-se aos fatos anteriores, 
 ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado (retroatividade de lei penal 
 benéfica) 
 TEMPO DA CONDUTA LEI POSTERIOR (IR) RETROATIVIDADE 
 Fato atípico Fato típico Irretroatividade 
 Fato típico Aumento de pena, p.ex. Irretroatividade 
 Fato típico Supressão de figura 
 criminosa 
 Retroatividade 
 CÓDIGO PENAL - 8 
 Fato típico Diminuição de pena, p.ex. Retroatividade 
 Fato típico Migra o conteúdo criminoso para 
 outro tipo penal 
 Princípio da continuidade 
 normativo-típica 
 ABOLITIO CRIMINIS CONTINUIDADE NORMATIVA-TÍPICO 
 O crime é revogado formal e materialmente. O crime é revogado formalmente, mas não 
 materialmente. 
 O fato não é mais punível (ocorre extinção da 
 punibilidade – art. 107, III, do CP). 
 O fato continua sendo punível (a conduta criminosa é 
 deslocada para outro
tipo penal). 
 Exemplo : crime de adultério (art. 240 do CP), 
 revogado. 
 Exemplo : crime de atentado violento ao pudor passou 
 a ser tipificado no art. 213 em conjunto com o crime 
 de estupro (Lei 12.015/2009). 
 MARTINA, Correia. Direito penal em tabelas: parte geral. Salvador: Juspodivm, 2017. 
 Súmula 611-STF : Transitada em julgado a sentença condenatória, COMPETE AO JUÍZO DAS EXECUÇÕES a 
 aplicação de lei mais benigna. 
 Lei excepcional ou temporária 
 Art. 3º - A lei excepcional ou temporária , embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
 circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência (ultratividade) 
 A lei excepcional ou temporária possuem duas características essenciais: 
 - Autorrevogabilidade 
 - Ultratividade 
 Tempo do crime 
 Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão , ainda que outro seja o momento 
 do resultado. 
 TEMPO DO CRIME 
 TEORIA DA ATIVIDADE 
 Considera-se praticado o crime no momento da conduta (A/O) 
 Adotada 
 TEORIA DO RESULTADO Considera-se praticado o crime no momento do resultado. 
 TEORIA MISTA ou UBIQUIDADE 
 Considera-se praticado o crime no momento da conduta (A/O) ou do 
 resultado. 
 CÓDIGO PENAL - 9 
 Territorialidade 
 Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao 
 crime cometido no território nacional. 
 § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e 
 aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se 
 encontrem , bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada , 
 que se achem , respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 
 § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
 estrangeiras de propriedade privada , achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no 
 espaço aéreo correspondente , e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
 Lugar do crime 
 Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, 
 bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado . 
 O crime de injúria praticado pela internet por mensagens privadas, as quais somente o autor e o 
 destinatário têm acesso ao seu conteúdo, consuma-se no local em que a vítima tomou conhecimento 
 do conteúdo ofensivo. STJ. 3ª Seção. CC 184.269-PB, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 09/02/2022 (Info 724) 
 LUGAR DO CRIME 
 TEORIA DA ATIVIDADE 
 O crime considera-se praticado no lugar da conduta. 
 TEORIA DO RESULTADO O crime considera-se praticado no lugar do resultado. 
 TEORIA MISTA ou UBIQUIDADE 
 O crime considera-se praticado no lugar da conduta ou do resultado. 
 Adotada 
 DICA : LuTa ( L ugar do crime = U biquidade/ T empo do crime= A tividade) 
 CRIMES À DISTÂNCIA E CRIMES PLURILOCAIS 
 (ART. 6.º DO CP X ART. 70 DO CPP) 
 TEORIA DA UBIQUIDADE (ART. 6.º DO CP) TEORIA DO RESULTADO (ART. 70 DO CPP) 
 O dispositivo aplica-se a crimes que envolvem o 
 território de dois ou mais países, ou seja, conflitos 
 internacionais de jurisdição. 
 O dispositivo aplica-se a crimes que envolvem duas ou 
 mais comarcas dentro do Brasil, ou seja, conflitos 
 internos de competência local. 
 CÓDIGO PENAL - 10 
 Nos CRIMES À DISTÂNCIA (ou crimes de espaço 
 máximo), a prática do delito envolve o território de 
 dois ou mais países. 
 Nos CRIMES PLURILOCAIS, a prática do delito envolve 
 duas ou mais comarcas/ seções judiciárias dentro do 
 mesmo país. 
 MARTINA, Correia. Direito penal em tabelas: parte geral. Salvador: Juspodivm, 2017. 
 NÃO APLICAÇÃO DA TEORIA DA UBIQUIDADE 
 ● Crimes Conexos : não se aplica a teoria da ubiquidade, eis que os diversos crimes não constituem unidade 
 jurídica. Deve cada um deles, portanto, ser processado e julgado no país em que foi cometido. 
 ● Crimes Plurilocais : aplica-se a regra delineada pelo art. 70, caput, do Código de Processo Penal, ou seja, a 
 competência será determinada pelo lugar em que se consumar a infração ou, no caso de tentativa, pelo 
 local em que for praticado o último ato de execução. Na hipótese de crimes dolosos contra a vida, aplica-se 
 a teoria da atividade, segundo pacífica jurisprudência, em razão da conveniência para a instrução criminal 
 em juízo, possibilitando a descoberta da verdade real 
 ● Infrações penais de menor potencial ofensivo : teoria da atividade - “A competência do Juizado será 
 determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal” (art. 63, L. 9099) 
 ● Crimes falimentares : foro do local em que foi decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou 
 homologado o plano de recuperação extrajudicial (art. 183 da Lei 11.101/2005) 
 ● Atos infracionais : competente a autoridade do lugar da ação ou da omissão (Lei 8.069/1990 – ECA, art. 
 147, § 1.º). 
 Direito penal esquematizado – Parte geral – vol.1 / Cleber Masson. – 9.ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. 
 Extraterritorialidade 
 Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
 I ( INCONDICIONADA )- os crimes: 
 a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (P. DEFESA OU REAL) ; 
 b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de 
 empresa pública, sociedade de economia mista , autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público (P. 
 DEFESA OU REAL) ; 
 c) contra a administração pública , por quem está a seu serviço (P. DEFESA OU REAL) ; 
 d) de genocídio , quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil ( P. PERSONALIDADE OU 
 NACIONALIDADE ) ; 
 II ( CONDICIONADA ) - os crimes: 
 a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir (P. JUSTIÇA UNIVERSAL) ; 
 b) praticados por brasileiro (P. NACIONALIDADE ATIVA) ; 
 c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada , quando em 
 território estrangeiro e aí não sejam julgados (P. REPRESENTAÇÃO) . 
 § 1º - Nos casos do inciso I (INCONDICIONADA) , o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que 
 absolvido ou condenado no estrangeiro (possibilidade de dupla condenação pelo mesmo fato) 
 § 2º - Nos casos do inciso II (CONDICIONADA) , a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes 
 condições : 
 CÓDIGO PENAL - 11 
 a) entrar o agente no território nacional ; 
 b) ser o fato punível também no país em que foi praticado ; 
 c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição ; 
 d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena ; 
 e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade , 
 segundo a lei mais favorável. 
 § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil , 
 se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: ( HIPERCONDICIONADA ) 
 a) não foi pedida ou foi negada a extradição ; 
 b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
 Pena cumprida no estrangeiro 
 Art. 8º
- A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando 
 diversas , ou nela é computada , quando idênticas . 
 Eficácia de sentença estrangeira 
 Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas 
 consequências, pode ser homologada no Brasil para: 
 I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis (depende de pedido da 
 parte interessada) 
 II - sujeitá-lo a medida de segurança . (depende da existência de tratado de extradição com o país de cuja 
 autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do ministro da justiça). 
 Contagem de prazo +C-F 
 Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo 
 calendário comum. 
 Frações não computáveis da pena 
 Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos , as frações de dia , 
 e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. 
 Legislação especial 
 Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser 
 de modo diverso. 
 CÓDIGO PENAL - 12 
 TÍTULO II - DO CRIME 
 Relação de causalidade 
 Art. 13 - O resultado , de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa . 
 Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido . TEORIA DA 
 EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES/ conditio sine qua non/ condição simples/ condição generalizada 
 Superveniência de causa independente 
 § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, 
 produziu o resultado ; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. TEORIA DA 
 CAUSALIDADE ADEQUADA. 
 Relevância da omissão 
 § 2º – [Norma de extensão causal] A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir 
 para evitar o resultado . O dever de agir incumbe a quem: CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS 
 a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
 c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
 JDPP 29 A responsabilidade a título de omissão imprópria deve observar a assunção fática e real de 
 competências que fundamentam a posição de garantidor. 
 Art. 14 - Diz-se o crime: 
 Crime consumado 
 I - consumado , quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 
 Tentativa 
 II - tentado , quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias ALHEIAS À VONTADE do 
 agente [NORMA DE EXTENSÃO TEMPORAL] 
 Pena de tentativa 
 Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime 
 consumado, diminuída de 1/3 a 2/3. 
 Adotando-se a teoria objetivo-formal, o rompimento de cadeado e destruição de fechadura da porta 
 da casa da vítima, com o intuito de, mediante uso de arma de fogo, efetuar subtração patrimonial da 
 residência, configuram meros atos preparatórios que impedem a condenação por tentativa de roubo 
 circunstanciado. STJ. 5ª Turma. AREsp 974254-TO, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 21/09/2021 (Info 
 711). 
 CÓDIGO PENAL - 13 
 PUNIÇÃO DA TENTATIVA 
 TEORIA OBJETIVA ou REALÍSTICA 
 Observa o aspecto objetivo do delito (sob a perspectiva dos atos praticados pelo agente). 
 A punição se fundamenta no perigo de dano acarretado ao bem jurídico, verificado na realização de 
 parte do processo executório. 
 Conclusão: por ser objetivamente incompleta, a tentativa merece pena reduzida. 
 A tentativa é chamada de tipo manco. 
 Quanto maior a proximidade da consumação menor será a diminuição, e vice-versa (leva-se em conta o iter 
 criminis percorrido pelo agente). 
 Adotado pelo CP. 
 TEORIA SUBJETIVA ou VOLUNTARÍSTICA ou MONISTA 
 Observa o aspecto subjetivo do delito (sob a perspectiva do dolo). 
 Conclusão: sob a perspectiva subjetiva (dolo), a consumação e a tentativa são idênticas, logo, a tentativa deve 
 ter a mesma pena da consumação, sem redução. 
 ● REGRA: Teoria objetiva (pune-se a tentativa com a pena da consumação reduzida de 1/3 a 2/3). 
 ● EXCEÇÃO: Teoria subjetiva (pune-se a tentativa com a mesma pena da consumação – sem redução). São 
 os CRIMES DE ATENTADO ou empreendimento. 
 CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA 
 “ CCHUPAO ” 
 C ulposo ( salvo, culpa imprópria ) 
 C ontravenções penais (faticamente possível, mas não punível) 
 H abituais 
 U nissubsistentes 
 P reterdolosos 
 A tentado/Empreendimento 
 O missivos PRÓPRIOS 
 Desistência voluntária (DV) e arrependimento eficaz (AE) 
 Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução (DV) ou impede que o resultado 
 se produza (AE) , só responde pelos atos já praticados. - PONTE DE OURO 
 Arrependimento posterior 
 Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa , reparado o dano ou restituída a 
 coisa, ATÉ O RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 
 1/3 a 2/3 - PONTE DE PRATA 
 CÓDIGO PENAL - 14 
CTN_ art. 1-15.pdf
LEI 5172/66 – CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de 1965, o sistema
tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, inciso XV, alínea b, da Constituição Federal as
normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem
prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou regulamentar.
LIVRO PRIMEIRO - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro
de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas
competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
Art. 3º TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação,
sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria (TEORIA TRIPARTITE)
STF adota a TEORIA PENTAPARTITE: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios
e contribuições especiais.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
T. VINCULADO
Fato gerador vincula-se a uma contraprestação estatal. Ex: taxa e contribuição de
melhoria
T. NÃO VINCULADO Fato gerador não se vincula a contraprestação estatal. Ex.: impostos
T. FISCAL Finalidade de arrecadar recursos para cobrir despesas públicas. Ex: IR, IPTU, ICMS
T. EXTRAFISCAL
Finalidade não arrecadatória. Sua finalidade pode ser econômica, desestímulo à
manutenção de propriedades improdutivas, etc. Ex: II, IE, ITR
T. PARAFISCAL
A arrecadação não é destinada aos entes políticos da Federação, destinando-se a
órgãos autônomos fiscalizadores de algumas
profissões ou do interesse de categorias
econômicas específicas.
T. DIRETO O contribuinte de direito é também contribuinte de fato. Ex: IR.
T. INDIRETO
O contribuinte de direito recolhe o valor aos cofres públicos, mas transfere o ônus
econômico para outra pessoa, chamada contribuinte de fato. Ex: ICMS.
T. REAL É aquele graduado unicamente em função do aspecto econômico da operação.
T. PESSOAL É aquele graduado em função das condições de cada contribuinte.
* Código Tributário Nacional para Concursos. Robertal Rocha. 2019. Ed. juspodium.
TÍTULO II - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena,
ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas
do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de
direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
COMUM Taxas e contribuições de melhoria
PRIVATIVA Impostos, contribuições e empréstimos compulsórios
CUMULATIVA
União: impostos estaduais em território federal
União: impostos municipais em território federal não dividido em municípios
DF: impostos municipais
RESIDUAL
União: impostos residuais (art. 154, I, CF)
União: contribuições residuais (art. 195. §4°, CF)
EXTRAORDINÁRIA União: impostos extraordinários de guerra (art. 154, II, CF)
* Código Tributário Nacional para Concursos. Robertal Rocha. 2019. Ed. juspodium.
Art. 7º A competência tributária é INDELEGÁVEL, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida
por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de
direito público que a conferir.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público
que a tenha conferido.
§ 3º NÃO CONSTITUI DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de ARRECADAR tributos.
A capacidade tributária ativa é delegável; compreende as garantias e privilégios processuais; é revogável a
qualquer tempo.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE ATIVA
Poder de instituir tributo Poder de cobrar. Exigir, fiscalizar, arrecadar
Atribuição legislativa Atribuição executiva ou administrativa
Indelegabilidade Delegabilidade
U, E, DF, M Qualquer pessoa jurídica de direito público que
receba delegação do ente competente.
* Código Tributário Nacional para Concursos. Robertal Rocha. 2019. Ed. juspodium.
Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa
daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
Súmula 69-STF: A Constituição Estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos municipais
CAPÍTULO II - LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos
artigos 21, 26 e 65;
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de
tributos interestaduais ou intermunicipais;
IV - cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de
responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei,
assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica-se, exclusivamente, aos serviços próprios das pessoas jurídicas de
direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos.
Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou que
importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens
de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
SEÇÃO II - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e 2º, é extensivo às
autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, tão-somente no que se
refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes.
Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos concedidos, cujo
tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competência,
ressalvado o que dispõe o parágrafo único.
Art. 150. CF. § 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à
renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas
aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas
pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem
imóvel.
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir isenção de
tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder, observado o disposto no § 1º
do artigo 9º.
Art. 151. CF. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou
dos Municípios (VEDAÇÃO A ISENÇÃO HETERÔNOMAS)
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos
pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão.
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode
suspender a aplicação do benefício.
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente
relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos
estatutos ou atos constitutivos.
Art. 150. CF. § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio,
a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários
disponíveis;
III - conjuntura que exija a
absorção temporária de poder aquisitivo (inciso não recepcionado pela CF).
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate,
observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
Art. 148, CF. A União, mediante LC, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no
art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que
fundamentou sua instituição.
DESPESA PéBLICA [MODELO].pdf
DESPESA PÚBLICA
2º EDIÇÃO/2023
1. INTRODUÇÃO 2
1.1. CONCEITO 2
1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS 3
1.2.1. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA 3
1.2.2. CLASSIFICAÇÃO LEGAL 5
1.2.2.1. DESPESAS CORRENTES 6
1.2.2.2. DESPESAS DE CAPITAL 8
2. ESTÁGIOS DAS DESPESAS PÚBLICAS 10
2.1. ESTÁGIO 1: FIXAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA 10
2.2. ESTÁGIO 2: REALIZAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA 11
3. TIPOS DE REGIME CONTÁBIL 13
4. RESTOS A PAGAR 14
4.1. RESTOS A PAGAR E DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM ANO ELEITORAL 15
5. DESPESAS PÚBLICAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 17
5.1. NOÇÕES GERAIS 17
5.1.1. QUADRO-RESUMO COM AS EXIGÊNCIAS DOS ARTS. 16 E 17 21
5.2. DESPESAS COM PESSOAL 22
5.2.1. APURAÇÃO DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL 24
5.2.2. LIMITES LEGAIS 26
5.2.2.1. LIMITES ESTIPULADOS PARA A UNIÃO 26
5.2.2.2. LIMITES ESTIPULADOS PARA OS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL 27
5.2.2.3. LIMITES ESTIPULADOS PARA OS MUNICÍPIOS 29
5.2.3. REQUISITOS PARA EFETIVAÇÃO DAS DESPESAS COM PESSOAL 30
5.2.4; CONTROLE DAS DESPESAS COM PESSOAL 32
5.2.5. MECANISMOS DE CORREÇÃO DOS DESVIOS 33
5.3. DESPESAS COM A SEGURIDADE SOCIAL 34
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONCEITO
Podemos conceituar despesas públicas como “todo dispêndio que a Administração faz para custeio de
seus serviços, remuneração dos servidores, aquisição de bens, execução de obras e serviços e outros
empreendimentos necessários à consecução de seus fins”1
Ainda, o professor Aliomar Baleeiro conceitua despesa pública sob duas perspectivas2:
PERSPECTIVA LEGAL
● A despesa é vista como parte da lei orçamentária.
● A despesa pública é definida como o conjunto dos dispêndios do Estado,
ou de outra pessoa de direito público, para o custeio dos diferentes
setores da administração.
PERSPECTIVA INFRALEGAL
● A despesa é considerada no plano da execução orçamentária.
● A despesa pública é definida como a aplicação de certo valor (em
dinheiro) para execução de um fim a cargo do governo.
Parte da doutrina entende que o estudo das despesas públicas não é próprio do Direito Financeiro,
mas sim do Direito Administrativo, tendo em vista íntima relação com a prestação dos serviços públicos.
Todavia, tendo em vista que o Direito Financeiro se preocupa unicamente com os mecanismos formais que
envolvem a despesa pública, desde a previsão até a execução, não podemos confundir as matérias.
A professora Tathiane Piscitelli traz o seguinte conceito:
“conjunto de gastos do Estado, cujo objetivo é promover a realização de necessidades públicas, o que implica o
correto funcionamento e desenvolvimento de serviços públicos e manutenção da estrutura administrativa
necessária para tanto. É evidente que a despesa pública, para que seja realizada, depende de uma
contrapartida em receita e o nível das receitas é determinante na qualidade e alcance das necessidades
públicas.
De outro lado, a despesa pública pode também ser compreendida como a aplicação específica de dinheiro
público (e não a soma de todas elas) visando ao custeio da estrutura estatal e, assim, ao cumprimento de
necessidades públicas.
É pressuposto de toda e qualquer despesa não apenas a indicação da fonte respectiva de financiamento – e,
2 Filho, Carlos Alberto de Moraes R. Direito financeiro e econômico (Coleção Esquematizado®). Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Editora
Saraiva, 2022.
1 MEIRELLES, Hely Lopes. Finanças municipais, p. 176.
2
assim, a receita que lhe fará frente –, mas, também, a autorização do Poder Legislativo.”3
1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
Inicialmente, antes de adentrarmos propriamente no estudo das classificações das despesas públicas,
é importante destacar que aqui trabalharemos com duas modalidades:
● Classificação doutrinária;
● Classificação legal.
Quando o assunto é abordado nas provas de concurso, o examinador busca saber se o candidato tem
conhecimento da classificação legal das despesas públicas, bem como de suas características. Isso porque a
classificação legal está disposta nos arts. 12 e 13, da Lei nº 4.320/64. Então, apesar de termos como propósito
deixar o resumo o mais completo possível, sugerimos que o aluno memorize o referido artigo de lei, ao menos
para as provas objetivas.
Feitas as considerações iniciais, passemos ao estudo da classificação das despesas públicas
propriamente dito, a começar por aquelas apresentadas pela doutrina. Vamos lá!
1.2.1. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Quanto à periodicidade: despesas ordinárias, extraordinárias e especiais:
DESPESAS ORDINÁRIAS
São aquelas que constituem a rotina dos serviços públicos,
renovando-se todos os anos e extinguindo-se a cada exercício
financeiro. Exemplos: folha de pagamento dos servidores, conservação
de prédios públicos, aquisição de insumos para a realização da
atividade pública, etc.
DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS
São aquelas provocadas por situações excepcionais, acidentais.
Justamente por serem advindas de situações não previstas na rotina,
não têm dotação própria no orçamento. Para a sua realização, é
necessária a abertura dos créditos extraordinários, estudados no
Resumo Destacado de receitas públicas. Exemplos: despesas de
situação de guerra ou decorrentes de desastres ambientais etc.
DESPESAS ESPECIAIS
Os fatos que originam as despesas especiais até são previsíveis, mas o
Estado não sabe quando eles acontecerão, não sendo possível prever
o momento exato para a sua execução. “No dizer de Carlos Roberto de
3 Piscitelli, Tathiane. Direito Financeiro. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2022.
3
Miranda Gomes, é ‘aquela realizada para atender necessidades novas
surgidas no correr do exercício financeiro que, embora possa até ser
previsível, não é estimável a priori’”4. Exemplos: pagamentos oriundos
de condenações judiciais, indenizações, desapropriações etc.
Quanto à competência: despesas federais, estaduais, municipais e distritais:
DESPESAS FEDERAIS São destinadas aos fins que competem à União;
DESPESAS ESTADUAIS
Representam o interesse local, pois não foram entregues à União pelo
legislador constituinte. Lembrando: aos Estados compete tudo aquilo
que não foi previsto para o exercício da União e dos Municípios,
exercendo verdadeira competência residual quanto às despesas
públicas;
DESPESAS MUNICIPAIS
Estão relacionadas com o exercício das competências previstas no art.
30, da CF, como sendo de prerrogativa dos Municípios;
DESPESAS DISTRITAIS
Relativas aos serviços e demais finalidades desempenhadas pelo
Distrito Federal.
Quanto à extensão (lugar): despesas interna e externa:
DESPESA INTERNA
São aquelas realizadas para promover as necessidades de ordem
interna de um país, pagas em moeda brasileira e dentro do próprio
território;
DESPESA EXTERNA Efetuada fora do Brasil e paga em moeda estrangeira.
“A despesa de um Município efetuada a empresa sediada em outro Município, dentro do território
nacional, pode, assim, ser classificada como despesa interna ou externa, dependendo da concepção adotada:
se se considerar como critério diferenciador entre as despesas o fato de serem realizadas dentro ou fora do
país, então a despesa em questão será interna; porém,

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