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Estimativa de custo segundo NBR12721 Prof Vanessa Nappi EMB5840 Custos e Orçamentação Departamento de Engenharias da Mobilidade - EMB 2 Aula de hoje 01/03 Estimativa de custo NBR12721 Custo total Classificação geral das áreas Principais passos Preenchimentos dos quadros estabelecidos na norma 3 Introdução Estimativa de custos • Levantamento expedito dos custos • O indicador mais usado é o custo do metro quadrado (m2) construído Tipo de construção Padrão de acabamento Área a ser construída CUB/m2 Itens não inclusos Custo estimado Levantamento/ orçamento paramétrico 4 Introdução NBR 12721 (ABNT, 2007): Avaliação de Custos Unitários e Preparo de Orçamento de Construção para Incorporação de Edifícios em Condomínio Lei 4.591 (1964) • Definição condições técnicas e econômicas para este tipo de empreendimento • Condições técnicas (definição das áreas, seu uso e acabamento) • Condições econômicas (estruturação financeira) 5 Introdução NBR 12721 (ABNT, 2007): Avaliação de Custos Unitários e Preparo de Orçamento de Construção para Incorporação de Edifícios em Condomínio • Para lançar um empreendimento • Projeto arquitetônico • Registro dos quadros da NBR 12721 no cartório de Imóveis • Para iniciar a construção • Fechar grupo de condôminos • Apresentar orçamento discriminado • Projeto 6 Introdução NBR 12721 (ABNT, 2007): Estabelece e uniformiza a metodologia de cáculo: • critérios e normas para cálculo de custos unitários de construção, para uso dos sindicatos • critérios e normas para execução de orçamentos de custo de construção • critérios e normas para a avaliação de custo global de obra • modelo de tabelas 7 Introdução NBR 12721 (ABNT, 2007): • Leva em consideração que as obras não são constituídas por partes com o mesmo padrão de acabamento • O CUB/m2 divulgado pelo SINDUSCON se refere apenas ao padrão geral da obra. O valor não se refere às áreas específicas. • Garagens ≠ sacadas ≠ banheiros ≠ salas ≠ halls de entrada ≠ halls dos andares ≠ caixas de escada • Determina a transformação das áreas de diferentes padrões de acabamento em áreas equivalentes de construção de uma dessas áreas, tomadas como padrão 8 Introdução • A área total será a soma das áreas tomadas como padrão com as áreas calculadas como equivalentes à padrão • Calcula-se o custo total da mesma maneira, como sendo o produto da área total pelo CUB considerando-se o padrão escolhido 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 + á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 à 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜) × 𝐶𝑈𝐵 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐶𝑈𝐵 9 Classificação das áreas Classificação geral: Áreas reais de projeto Áreas em relação ao uso Áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas Áreas em relação à forma de distribuição 10 Classificação das áreas Áreas reais de projeto área geométrica,medida da superfície de quaisquer dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado pavimento, medidas a partir do projeto arquitetônico soma das áreas cobertas e descobertas reais e condominiais que definem a área total da unidade autônoma considerada, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado e com auxílio do quadro II do anexo A Soma das áreas cobertas e descobertas reais, situadas nos diversos pavimentos da edificação, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado e com auxílio do quadro I do anexo A Área real total do pavimento Área real total da unidade autônoma Área real global da edificação 11 Classificação das áreas Área real total do pavimento Área real total da unidade autônoma 12 Classificação das áreas Área real global da edificação 13 Classificação das áreas 14 Classificação das áreas Áreas em relação ao uso áreas do projeto arquitetônico estabelecidas pelos seguintes tipos áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas Área de uso privativo Área de uso comum 15 Classificação das áreas Área de uso privativo área da unidade autônoma de uso exclusivo, destinada à moradia, atividade ou uso principal da edificação, situada em determinado andar ou em dois ou mais andares interligados por acesso também privativo área da unidade autônoma de uso exclusivo, situada fora dos limites físicos de sua área privativa principal, destinada a usos acessórios, tais como: depósitos, box de lavanderia, vagas de garagem Área de uso privativo principal Área privativo acessória 16 Classificação das áreas Área de uso comum área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo que, por sua finalidade, tenha sua construção, localização e uso atribuídos à responsabilidade de parte dos titulares de direito de unidades autônomas, ou mesmo por todos (quando o seu uso não depender de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da unidade autônoma considerada) Área de uso comum Área de uso comum de divisão não proporcional Áreas reais de uso comum 17 Classificação das áreas 18 Classificação das áreas Áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas áreas utilizadas nos projetos-padrão que serviram à definição do lote básico para cálculo do custo unitário básico, classificadas como: medidas de superfícies de quaisquer dependências cobertas, nelas incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos, que possuem áreas de padrão de acabamento semelhantes às respectivas áreas dos projetos-padrão medida da superfície de quaisquer dependências não cobertas que integram a edificação, tendo como exemplos a área de serviço e estacionamento descobertos, terraço privativo, etc. áreas cobertas de padrão de acabamento substancialmente inferior ou superior ao tipo escolhido entre os padronizados nesta Norma Áreas cobertas padrão Áreas cobertas de padrão diferente Área equivalente em área de custo pradrão total Áreas descobertas as somas das áreas cobertas-padrão e equivalentes relativas a uma determinada unidade autônoma, a um pavimento, e determinadas dependências de uso comum ou privado ou de toda a edificação 19 Classificação das áreas Áreas em relação à divisão áreas estabelecidas conforme os itens seguintes: área de uso comum cuja construção é da responsabilidade dos titulares de direito das diferentes unidades autônomas que compõem a edificação na proporção das respectivas áreas equivalentes de divisão não-proporcional, tendo como exemplo apartamento de porteiro ou zelador área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua construção atribuída à responsabilidade dos titulares de direito de uma ou mais unidades autônomas, independentemente de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da construção Área de divisão proporcional Área de divisão não proporcional Área de divisão proporcional 20 Classificação das áreas 21 Classificação das áreas 1. Calcular as áreas por pavimento e por uso 2. Definir qual o CUB mais apropriado para o empreendimento • Tipo de construção e padrão construtivo 3. Definição qual equivalência adotar para as áreas com custo diferente do CUB adotado 4. Lançar as áreas no Quadro I da NBR 1272122 Passos segundo a NBR 12721 1. Calcular as áreas por pavimento e por uso: • Área real do pavimento • Área real privativa da unidade autônoma • Área real de uso comum • Área coberta padrão • Área coberta padrão diferente • Área descoberta • Área equivalente 23 Passos segundo a NBR 12721 2. Definir qual o CUB mais apropriado para o empreendimento • Tipo de construção e padrão construtivo 24 Passos segundo a NBR 12721 3. Definir qual equivalência adotar para as áreas com custo diferente do CUB adotado: Coeficientes de equivalência: • Garagem subsolos: 0,50 a 0,75 • Área privativa (salas com acabamento): 1,00 • Área privativa (salas sem acabamento): 0,75 a 0,90 • Área de loja sem acabamento: 0,40 a 0,60 • Varandas: 0,75 a 1,00 • Terraços ou áreas descobertas sobre lajes: 0,30 a 0,60 • Estacionamento sobre terrano: 0,05 a 0,10 • Área de serviço (R1-B aberta): 0,50 • Caixa d’água superior: 0,50 a 0,75 • Barrilete: 0,50 a 0,75 • Casa de máquinas: 0,50 a 0,75 • Piscinas: 0,50 a 0,75 • Quintais, calçadas, jardins, etc.: 0,10 25 Passos segundo a NBR 12721 4. Lançar as áreas no Quadro I da NBR 12721: 26 Passos segundo a NBR 12721 Preencher o Quadro III para orçar serviços não inclusos no cômputo do CUB , lançados no item “6” 27 Passos segundo a NBR 12721 • Orçar serviços não inclusos no cômputo do CUB , lançados no item “8. Impostos e etc” e o item “9. Projetos” • Atribuir e/ ou orçar os itens: • “11. Remuneração do Construtor” e “12. Remuneração do Incorporador 28 • TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. São Paulo: Pini, 2006. 367p. ISBN 85-7266-173-5 • GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil. 2. ed. São Paulo: Pini, 1986. 125 p • MASCARÓ, J. L. O custo das decisões arquitetônicas. 2014. • MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas, estudos de caso, exemplos. São Paulo: Pini, 2006. 281 p. ISBN 857266176X • Project Management Institute, 2008. A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide), Fourth. ed. Project Management Institute, Pennsylvania. • Hastenpflug, Daniel. Slides de aula. Custos e Orçamentação. Bibliografia