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ESPINHA BÍFIDA OCULTA

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ESPINHA BÍFIDA 
OCULTA
Emelle Rodrigues Leidy Lopes
Eliezer Sá Nathaly Gomes
Gabrielly Pereira Rita Cardoso
Genivaldo Arruda 
Definição
• É uma má formação congênita que pertence à
família dos (DFTN), Defeitos de Fechamento do
Tubo Neural.
• A placa neural, originada do ectoderma de
revestimento do embrião, tem, ao final da 3° semana
de gestação, suas bordas laterais elevadas, enquanto
no seu centro aparece um sulco neural.
• Gradualmente, as bordas se aproximam uma da outra
e se fundem originando o tubo neural.
• A espinha bífida ocorre quando há falha no
fechamento do tubo neural em algum ponto da
futura coluna vertebral.
• Nesse defeito, medula e nervos podem ficar expostos
ao líquido amniótico e sofrer lesões irreversíveis.
Sinais
• Formação de mancha na pele na parte lombar.
• Formação de tufo de cabelo na parte lombar.
• Ligeira depressão nas costas; como uma cova.
• Ligeiro volume devido ao acúmulo de gordura na região.
Dados
• Mais comum na torácica inferior, lombar ou sacral.
• No Brasil constitui a segunda maior causa de 
deficiência motora infantil segundo o ministério da 
Saúde.
• Incidência Nacional de 1 a cada 1000 nascidos vivos.
Etiologia
• Desconhecida:
• Alguns fatores de risco estão associados:
• Fatores ambientais (exposição à radiação)
• Fatores nutricionais (deficiência do ácido fólico)
Etiologia - Fatores Ambientais
• Obesidade Materna
• Hiperglicemia ou Diabetes
• Medicamentos Antagonistas do Ácido Fólico
• Consumo de Álcool e Drogas
Etiologia – Fatores Nutricionais
• Decorrente de uma deficiência materna de ácido fólico
(vitamina B9)- participa da síntese de DNA e consequente
desenvolvimento celular.
• O metabolismo do folato regula vias metabólicas de
crescimento, proliferação e diferenciação celular.
Combate aos Fatores de Risco
• Monitoramento dos níveis de ácido fólico materno e
suplementação 3 meses antes da concepção, e no primeiro
trimestre da gravidez (400 mg diariamente).
• Dieta balanceada; Controle e prevenção de diabetes.
• Controle do peso; Evitar superaquecimento.
• Não utilizar medicamentos sem recomendação médica.
• Realizar o pré-natal corretamente. Não consumir álcool e drogas.
Sintomas
Variam de acordo com o tipo e local da 
lesão:
Quanto ao local da lesão, quanto mais 
superior, maior o número de estruturas 
comprometidas...
Não possui cura, apenas tratamento, mas 
que é bastante eficaz!
Sintomas
Além disso, quando é verificado comprometimento da
medula óssea, o que é pouco frequente, no caso da Espinha
Bífida Oculta; (Forma menos grave da doença), podem
surgir outros sinais e sintomas como escoliose, fraqueza e
dor nas pernas e nos braços e perda do controle da bexiga
e do intestino.
Pode ser feito ainda durante a gestação por meio de
exames de imagem (ultrassonografias) e através da
amniocentese, que é um exame que tem como objetivo
verificar a quantidade de alfafetoproteína no líquido
amniótico, que é uma proteína encontrada em altas
quantidades em caso de espinha bífida.
Também após o nascimento através da observação de
sinais e sintomas que possam ter sido apresentados
pela pessoa, além de resultados de imagem, quem além
de identificar a espinha bífida oculta permite que o
médico verifique se há sinais de comprometimento da
medula espinhal.
Tomografia Ressonância 
Computadorizada Magnética
Ultrassonografia Radiografia Observação: 
(Pré-natal) Simples visível no
dorso.
Tratamentos/Abordagens
A fisioterapia atua desde o nascimento oferecendo 
funcionalidade ao paciente:
• Melhora na foça muscular.
• Prevenção na progressão dos sinais e sintomas...
• Promove o aprendizado de habilidades motoras.
• Ajuste da postura.
• Promoção da deambulação ou mobilidade independente.
Caso Clínico
Paciente M. C., sexo feminino, 10 anos de idade, com
queixa dos pais de fraqueza nos membros inferiores,
dificuldade de equilíbrio e consequentemente marcha
atípica; após consulta com médico ortopedista, e após
exame de imagem; (ultrassonografia computadorizada) foi
encaminhada a clínica de fisioterapia com diagnóstico de
Espinha Bífida oculta.
Objetivos em relação ao caso clínico
• Melhora na força muscular;
• Melhora na coordenação;
• Melhora no equilíbrio e na 
mobilidade.
• Prevenção de complicações 
musculoesqueléticas.
• Promoção de qualidade de vida.
Intervenções Fisioterapêuticas
Exercícios específicos serão desenvolvidos para ganho
de força nos MMII (membros inferiores), para que
possamos buscar a melhora no equilíbrio, a estabilidade
e a mobilidade da paciente.
E consequentemente a melhora na marcha.
Intervenções Fisioterapêuticas
Técnicas e exercícios que envolvem o uso de bolas suíças,
caneleiras, anel de pilates, mini bands ou outros
dispositivos podem ser incorporados para desafiar o
equilíbrio e a estabilidade postural.
E principalmente para promover o fortalecimento de
membros inferiores, nosso objetivo principal e inicial.
Considerações Finais
Por fim constatamos que acima de tudo a informação é
primordial em qualquer caso independente da patologia.
Que o conhecimento nos leva a prevenção, ao cuidado e
principalmente a forma como iremos enfrentar as
diferentes situações da vida.
Porque escolhemos fisioterapia?
Porque ela nos faz acreditar na força do 
paciente, ainda que ele mesmo não 
acredite.

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