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CIRROSE HEPÁTICA · DESORGANIZAÇÃO DA ARQUITETURA LOBULAR ( Insuficiência Hepática (por dano e apoptose hepatócitos) Hiperestrogenismo ( teleangiectasia , ginecomastia, eritema palmar.. ) Hipoandrogenismo (↓ pelos, massa muscular, atrofia testicular...) Coagulopatia Hipoalbunemia Icterícia (↑ B.I) Imunossupressão ) ( Hipertensão Portal (por ↓ calibre sinusoides ) Ascite /PBE (peritonite bacteriana espontânea) Hidrotórax Varizes esofágicas/gástricas Circulação colateral (‘’cabeça de meduza ’’) Esplenomegalia Plaquetopenia e pancitopenia ) ( Encefalopatia hepática (por ↓ metabol . hepática de toxinas) Sd. hepatorrenal Sd. hepatopulmonar Carcinoma hepatocelular ) FISIOPATO ( FIBROSE + NÓDULOS DE REGENERAÇÃO = DÇ. HEPÁTICA CRÔNICA AVANÇADA )Agressão hepática crônica liberação de citocinas inflamatórias estimulo das cél. Estreladas (cél. ‘’ito’’) cél. Estreladas diferenciam-se em miofibroblastos PRODUÇÃO DE COLÁGENO diminuição FS hepático, perda de fenestrações e diminuição de calibre dos sinusóides = desorganização da arquitetura lobular do fígado Hipertensão Portal (resistência vascular na V. porta) Cél. Estreladas: armazenam Vit. A ( FIBROSE É IRREVERSIVEL ) ETIOLOGIAS · ÁLCOOL anamnese (mulher: 20-40g/dia // homem: 40-50g/dia) · HEPATITE C (HVC) sorologia · DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO-ALCOÓLICA (DHGNA) sd. metabólica · Hepatite B sorologia · Hepatite autoimune anticorpos (AML, antiKM1, IgG) · Hemocromatose (acumulo hepático de Ferro) Fe, ferritina, Sat. Transferrina · Colangite Biliar 1ª (cálculo impactado no colédoco, formado no colédoco ou na vesícula biliar, se colecistectomia <1 ano) AC (antimitocôndria) · Colangite esclerosante 1ª USG, colangioRNM · Doença de Wilson (acumulo de Cobre) Cobre urinário/24h Aneis oculares de Kayser-Fleischer · Deficiência A1-antitripsina AIT sérica · Criptogênica: não é possivel identificar a causa (geralm. é por DHGNA) DIAGNÓSTICO · Anamnese + EF · Exames laboratoriais · ↑ TGO e TGP, ↑ bilirrubina, alargamento INR, ↓ plaquetas.. · E exames específicos p/ possivel etiologia · USG simples e USG doppler abdome · Doppler: calibre vaso e sinais hipertensão portal · EDA · Biópsia hepática (padrão-ouro) · NÃO é obrigatória p/ DX: feita apenas se dúvida dx · Elastografia hepática (por USG ou RNM) · Mostra rigidez hepática: qnt. ↑ rígido, ↑ chance fibrose (mais avançada dç. hepática) ( TGO, TGP e Gama GT são marcadores de inflamação hepática – e não de função hepática! Cirrose: estão NORMAIS ou pouco ↑ ) CONSEQUÊNCIAS DA CIRROSE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA Estadiamento da função hepática · ( Creatinina NÃO é usada )CHILD-PUGH · Albumina, bilirrubina, INR, fator V ‘’BEATA ( CHILD A: 5-6 pontos cirrose compensada ( sobrevida alta ) CHILD B: 7-9p ( sobrevida intermédia) CHILD C: 10-15p cirrose descompensada ( sobrevida baixa ) ) · MELD Estadia prioridade na fila de transplante hepática – prevê sobrevida · ( Albumina NÃO é usada )Bilirrubina · INR / TAP · Creatinina HIPERTENSÃO PORTAL · Resistência ao fluxo sanguíneo pela V. porta, devido diminuição do calibre dos sinusóides, causando VD esplênica e circulação colateral Hipertensão portal = gradiente de pressão venosa hepática (GPVH) >5mmHg · Clinicamente significativa: >10mmHg ( NEM TODA HIPERTENSÃO PORTAL É CIRROSE! ) CAUSAS Pré-hepáticas · Trombose de V. porta · Trombose de V. esplênica (forma varizes gástricas isoladas, s/ varizes esofágicas) Hepáticas · Cirrose · Esquistossomose · Sarcoidose · Colangite biliar 1ª · Dç. hepática veno-oclusiva Pós-hepáticas · Sd. Budd-Chiari (trombose vasos supra-hepáticos) · Congestão coração direito (IC direita, pericardite constritiva..) Elastografia Hepática: BAVENO VII Qnt. ↑ BAVENO, ↑ rigidez e ↓ elasticidade DHCAc: dça. Hepática crônica avançada compensada (não é cirrose compensada) HPCS: hipertensão portal clinicamente significativa (GPHV >10mmHg) <20kPa e plaquetas >150.000 não realizar EDA (baixíssima chance de ter hipertensão portal) Agudo: <6 meses // ↑↑↑ TGP e TGP // INR <1,5 ou >1,5 se grave Crônico: >6 meses // ↑ ou normal TGO e TGP // INR <1,5 ACLF · Cirrose descompensada com resposta inflamatória sistêmica exacerbada - Fatores precipitantes · Infecções bacterianas ou fúngicas · Hepatite alcoólica · Hemorragia Digestiva Alta (HDA) · Reativação hepatite · Medicamentos - Avaliação de falência hepática 1. Circulação: necessidade uso DVA 2. Bilirrubinas: BT ≥ 12ng/dl 3. Coagulação: INR ≥ 2,5 4. Renal: Creatinina ≥ 2mg/dl Necessidade de diálise 5. Cerebral: encefalopatia hepática grau 3-4 6. Respiração: PaO2/FiO2 ≤ 200 SpO2/FiO2 ≤ 214 ( ACLF 1 1 disfunção orgânica ACLF 2 2 disfunç . orgânicas ACLF 3ª 3 disfunç . orgânicas ACLF 3b ≥ 4 disfunç . orgânicas ) image1.png image2.png image3.png