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PROFISSIONAL EXPURGO - SOBECC

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Dúvidas Frequentes
Esclareça suas principais dúvidas sobre assuntos relacionados ao Bloco Operatório
A antissepsia cirúrgica periorbital pode ser realizada com antisséptico à base de clorexidina?
A Anvisa cancelou os registros dos graus cirúrgicos?
A caneta de facoemulsificação pode ser lavada na lavadora ultrassônica?
A embalagem do tipo Contêiner deve ser esterilizada com a tampa aberta ou fechada?
A estufa é um meio adequado de esterilização dos materiais pelo profissional de odontologia?
A instituição é importante para apoiar o desenvolvimento de um programa robótico?
A temperatura da sala pode interferir no funcionamento do robô?
Ao chegar ao Centro Cirúrgico, aonde o paciente que está em algum tipo de isolamento deve permanecer?
Após a utilização do material consignado, o procedimento de lavagem deve ser realizado pelo hospital ou pelo
representante da empresa?
Aquele profissional que está na área do expurgo lavado material pode entrar na sala de armazenamento de
material estéril e desenvolver escala de guarda de materia?
Deve ser evitado que o trabalhador da área suja transite pelas áreas limpas e vice-versa, sem o devido
cuidados da retirados dos equipamentos de proteção individual e da higienização das mãos ( Diretrizes de
Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamentos de Produtos para a Saúde da SOBECC – 7ª Edição).
As fitas para identificação de instrumentais são indicadas?
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06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
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As �tas de marcação do instrumental cirúrgico devem ser utilizadas com cautela, pois podem favorecer o
acúmulo de sujidades, albergar microrganismos e impedir a penetração do agente esterilizante. Além disso,
podem causar eventos adversos relacionados ao risco de descolamento e fragmentação durante a cirurgia
permanecendo no paciente, pois tem baixa durabilidade/rápido desgaste. Sempre que possível, deve-se
utilizar um método de codi�cação mais seguro que agilize a separação dos instrumentais e preparo das
caixas. Caso seja utilizada a �ta deve-se veri�car periodicamente suas condições e providenciar a troca
sempre que necessário.
Leitura complementar:
Mozer CAN, Moriya GAA. Análise do uso de �tas de marcação de instrumentais cirúrgicos: revisão
integrativa. Rev. SOBECC, 2016; 21(2):103-111. Disponível em:
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/121/100
(https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/121/100)
Bruna CQM, Almeida AGCS, Graziano KU. Avaliação da contaminação microbiana em �tas e resinas
identi�cadoras de instrumental cirúrgico. Rev. SOBECC, 2019;24(1): 12-16. Disponível em:
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/449
(https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/449)
Atuação do Instrumentador Cirúrgico
Com a transformação digital pode se criar aplicativos que serão utilizados na cirurgia robótica?
Como a embalagem de SMS pode ser descartada após sua utilização como invólucro de materiais esterilizados? Ela
pode ser reciclada?
Como a sala para robótica tem que ser preparada?
Como age a Eletrocirurgia em nosso corpo durante seu uso?
Como deve ser a climatização no Centro Cirúrgico?
O Centro Cirúrgico deve possuir sistema de ventilação para promover o conforto térmico à equipe e ao
paciente e que diminua a contaminação ambiental (SOBECC, 2017). Para isso, é necessário manter o
controle das condições termohigrométricas a �m de promover um ambiente confortável aos pacientes e
pro�ssionais de saúde bem como manter condições favoráveis a tratamentos especí�cos, inibir
proliferação de microrganismos favorecida por ambientes úmidos e propiciar especi�cidades de
temperatura para o funcionamento de equipamentos especiais (ABNT, 2005). Recomenda-se que cada sala
cirúrgica tenha controle individual da temperatura (SOBECC, 2017).
O sistema deve minimizar a turbulência do ar ambiente, possuir �ltros de ar especí�cos de alta e�ciência
(high e�ciency particulate air �lters ou �ltros HEPA), além de contar com uma rotina de limpeza e
manutenção. Para garantir a adequada renovação de ar no interior de ambientes climatizados, são
necessários, no mínimo, 27m3/hora/pessoa, exceto em ambientes com alta rotatividade de pessoal. Nesses
casos, a taxa de renovação do ar mínima deve ser de 17m3/hora/pessoa (SOBECC, 2017). Entretanto,
durante a pandemia pelo novo coronavírus, para a realização de procedimentos geradores de aerossóis em
pacientes com suspeita ou con�rmação de COVID-19, recomenda-se o uso de sala com pressão negativa.
Na indisponibilidade desta, recomenda-se desligar o sistema de ar condicionado da sala cirúrgica durante
a execução desses procedimentos, para possibilitar a manutenção de uma pressão neutra. Essa
recomendação deve ser adotada também após a cirurgia ou procedimento, durante a limpeza terminal
(Brasil, 2020; SOBECC, 2020).
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 2/9
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/121/100
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/121/100
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/449
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/449
Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA No 06/2020
Orientações para prevenção e controle do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em procedimentos cirúrgicos.
Brasília, 2020. [acesso em 29 jul 2020].
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-
2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.
(http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-
ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.)
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Pós-anestésica e Centro de
Material e Esterilização (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de
Produtos para Saúde. 7 ed. São Paulo: SOBECC; 2017. p 215-16.
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Centro de Material e Esterilização e Recuperação
Anestésica (SOBECC). Recomendações relacionadas ao fluxo de atendimento para pacientes com suspeita
ou infecção con�rmada pelo covid-19 em procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos. 3 ed. 2020.
Disponível em:
http://sobecc.org.br/arquivos/RECOMENDACOES_SOBECC_COVID_3o_EDICAO_NOVO_LOGO.pdf
(http://sobecc.org.br/arquivos/RECOMENDACOES_SOBECC_COVID_3o_EDICAO_NOVO_LOGO.pdf)
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 7256: tratamento de ar em estabelecimentos
assistenciais de saúde EAS - Requisitos para projeto e execução das instalações. Rio de Janeiro: ABNT;
2005.
Como deve ser a estrutura física do Centro de Material e Esterilização (CME)?
Como deve ser a qualidade da água utilizada em CME para uso nos equipamentos: lavadora ultrassônica,termodesinfetadora e autoclave à vapor? Em qual legislação se basear?
Como deve ser feita a limpeza e desinfecção dos fluxômetros e frascos de aspiração de parede?
Como deve ser feita a validação do processo de limpeza?
Como deve ser feita a validação dos equipamentos utilizados em CME?
Como deve ser feito o armazenamento dos endoscópios?
Como deve ser feito o dimensionamento de recursos humanos em Centro Cirúrgico?
Como pode ser feita a monitoração do processamento de endoscópios?
Logo após o processo de limpeza, deve-se realizar criteriosa inspeção visual para checar se há danos
aparentes e/ou presença de resíduo de matéria orgânica. Associado a este processo, pode-se utizar o
recurso do boroscópio, que é uma �bra �na com uma câmera acoplada em sua extremidade distal capaz
reproduzir a imagem interna ampliada do endoscópio quando introduzida nos canais. Para complementar
esse processo, pode-se implementar testes de detecção química de resíduo orgânico, como o teste de
detecção de adenosina trifosfato (ATP). Além disso, os testes de ATP podem ser utilizados como
apoiadores no processo de monitorização da limpeza dos endoscópios (SOBECC, 2017).
Testes após o processo de desinfecção de alto nível podem ser adotados, como testes colorimétricos para
canal de biópsia, swab do canal para detecção de proteína e hemoglobina. Algumas diretrizes
internacionais como a American Society Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) e o Food and Drug
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 3/9
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+t%C3%A9cnica+06-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/40edaf7d-8f4f-48c9-b876-bee0090d97ae.
http://sobecc.org.br/arquivos/RECOMENDACOES_SOBECC_COVID_3o_EDICAO_NOVO_LOGO.pdf
http://sobecc.org.br/arquivos/RECOMENDACOES_SOBECC_COVID_3o_EDICAO_NOVO_LOGO.pdf
Administration (FDA)/Centers for Disease Control and Prevention (CDC) recomendam a realização de
cultura para equipamentos de duodenoscopia de maneira sistematizada após o processo de desinfecção
(RTG Force, 2017; FDA, 2018).
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Pós-anestésica e Centro de
Material e Esterilização (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de
Produtos para Saúde. 7 ed. São Paulo: SOBECC; 2017.
RGT Force. Multisociety guideline on reprocessing flexible GI endoscopes: 2016 update. Gastrointestinal
Endoscopy. 2017;85(2):282-294. DOI: 10.1016/j.gie.2016.10.002 Disponível em:
https://www.sgna.org/Portals/0/MS_guideline_reprocessing_GI_endoscopes.pdf
(https://www.sgna.org/Portals/0/MS_guideline_reprocessing_GI_endoscopes.pdf)
US Food and Drug Administration (FDA). Interim protocol for healthcare facilities regarding surveillance for
bacterial contamination of duodenoscopes after reprocessing. 2018.
Disponível em: https://www.fda.gov/media/111081/download
(https://www.fda.gov/media/111081/download)
Como proceder a limpeza de materiais odontológicos?
Como proceder quando as pinças apresentam problemas durante o procedimento?
Como realizar o cálculo da avaliação da circulação no índice de Aldrete Kroulik?
Como vai funcionar a desinfecção do aparelho robótico?
Deve-se utilizar testes de Bowie Dick prontos ou confeccionados manualmente?
É correto fazer desinfecção dos aparelhos de endoscopia, colonoscopia e broncoscopia, todos no mesmo
contêiner?
Sim. O processo de desinfecção é precedido pela limpeza dos tubos endoscópios. Cada tubo deverá ser
limpo com os acessórios e escovas adequadas para lúmen e tipo de equipamento endoscópio utilizando
detergente enzimático (SOBEEG, 2007). Após esta etapa, o processo de desinfecção de alto nível deverá
ser feito com um saneante respeitando a legislação vigente e as orientações do fabricante (Brasil, 2013). A
monitorização do saneante deverá ocorrer no mínimo uma vez ao dia antes do início das atividades, sendo
validada a efetividade do produto, a concentração do pH e outros indicadores recomendados fabricante
(Brasil, 2013). O que se faz necessário é a garantia do processo de limpeza e desinfecção efetivos pois o
objetivo �nal é a realização da desinfecção alto nível independente do tubo endoscópico.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada –
RDC nº 6, de 10 de março de 2013. [cited 2020 Mar 17]. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0006_10_03_2013.html
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0006_10_03_2013.html)
Sociedade Brasileira de Enfermagem em Endoscopia Gastrintestinal (SOBEEG). Manual de limpeza e
desinfecção de aparelhos endoscópicos. Brasília, 2007.
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/sobeeg_manual.pdf
(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/sobeeg_manual.pdf)
É necessário o uso de um impresso exclusivo para diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem na RA ou é
possível utilizar um formulário interprofissional?
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 4/9
https://www.sgna.org/Portals/0/MS_guideline_reprocessing_GI_endoscopes.pdf
https://www.sgna.org/Portals/0/MS_guideline_reprocessing_GI_endoscopes.pdf
https://www.fda.gov/media/111081/download
https://www.fda.gov/media/111081/download
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0006_10_03_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0006_10_03_2013.html
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/sobeeg_manual.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/sobeeg_manual.pdf
É permitido reprocessar fio guia para cateter nasoenteral, lâminas de tricotomizador, compressas cirúrgicas e
caneta para demarcação de sítio cirúrgico?
É permitido reprocessar um material de uso único (ex: tela de Marlex) que apresenta integridade da embalagem e
que tenha sido armazenado em condições ambientais, mas que tenha espirado o prazo de validade imposto pelo
fabricante?
É permitido utilizar toucas de tecido?
É possível reutilizar as embalagens do tipo SMS, papel crepado, Tyvec ou papel grau cirúrgico mais de uma vez
como invólucro para os materiais que serão submetidos à esterilização (ex: SMS, papel crepado)?
É realizado uma pré limpeza do instrumental ainda em S.O?
Entre as cirurgias de facoemulsificação é possível trocar apenas a caneta de “faco”, sem trocar as linhas de irrigação
e aspiração?
Não. As linhas de irrigação e aspiração entram em contato com o campo cirúrgico estéril, bem como a luva
estéril do cirurgião e a caneta de facoemulsi�cação estéril. Sendo assim, a cada cirurgia o conjunto de
Linhas de irrigação e a caneta de facoemulsi�cação devem estar estéreis. Uma das premissas básicas da
prevenção de infecção do sítio cirúrgico é que todo material utilizado em um procedimento cirúrgico deve
ser estéril.
Existe algum material sobre o ASG poder higienizar autoclave?
Existe algum produto específico para a limpeza do sistema?
Existe alguma lei ou algo sobre a gratificação de setor fechado para os enfermeiros?
Há alguma indicação de escala de risco de queda para endoscopia?
Há alguma recomendação sobre a localização física da sala de Recuperação Anestésica (RA)?
Há alguma resolução sobre tecidos para roupas privativas em Centro Cirúrgico?
Há uma normatização ou resolução que impõe os hospitais a se adequarem ao uso de tecidos cirúrgicos
descartáveis (campos e aventais)?
Informações sobre posicionamento, protetores para cirurgia robótica
O auxiliar de saúde bucal pode realizar o processamento dos materiais odontológicos?
O enfermeiro que está escalado na robótica ele deve ficar a cirurgia inteira em sala?O indicador químico do tipo Bowie Dick deverá entrar na mesma carga juntamente com o indicador biológico?
O instrumentador cirúrgico que não fez o curso de auxiliar ou técnico de enfermagem responde a quem: ao
enfermeiro responsável técnico ou à equipe cirúrgica que o contratou?
O método de esterilização por Vapor à Baixa Temperatura e Formaldeído (VBTF) é seguro? Quais os materiais
compatíveis com esse método de esterilização? Existe legislação que regulamente esse tipo de esterilização?
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 5/9
O preparo da da pele do paciente cirúrgico não se faz mais na enfermaria (no banho pré operatório)?
O processo de limpeza dos instrumentais deve-se iniciar na sala cirúrgica?
O profissional de enfermagem que trabalha em CME, CC ou RA deverá ser de nível técnico obrigatoriamente?
De acordo com a Resolução COFEN 543/2017 é prevista a atuação de técnicos e/ou auxiliares no bloco
operatório (COFEN< 2017). Contudo, considerando-se que para a assistência de enfermagem em terapia
intensiva é exigido legalmente que o pro�ssional seja de nível técnico, por semelhança de complexidade de
assistência, é desejável que o pro�ssional que atua em bloco operatório também seja.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN Nº 543/2017, de 18 de abril de 2017. Atualiza
e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Pro�ssionais de Enfermagem nos
serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília (DF): COFEN; 2017. [cited 2020
Jul 30]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
(http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html)
O que dizer do colchão a vácuo?
O que é melhor? pinças avulsas ou kit de pinças por especialidade?
O uso de propés em Centro Cirúrgico é obrigatório?
Não. "Os pro�ssionais que adentram o Centro Cirúrgico (CC) devem utilizar sapatos que respeitem a
legislação vigente no Brasil, que estejam limpos e destinado ao uso somente nesse ambiente (SOBECC,
2017)".
A priori o uso de propés era obrigatório devido à preocupação que se tinha relacionada à contaminação do
ambiente e infecção de sítio cirúrgico, entretanto a e�cácia do seu uso vem sendo estudada (Servilha,
Paiva, Poveda, 2014). Dessa forma dois estudos (Santos, Lacerda, Graziano, 2003; Mangram et al., 1999)
buscaram compreender evidências de e�cácia do uso do propé como barreira para o controle e prevenção
de sítio cirúrgico. Concluiu-se que o uso de propé não isola microrganismo e que a contagem de bacteriana
no piso com e sem propé não foi signi�cativa (Mangram et al., 1999) e ainda oferece risco de contaminação
aos funcionários quando fazem as trocas desse, uma vez que podem acumular sangue e outros líquidos
corpóreos nas mãos (Paz et al., 2000). Entretanto é obrigatório que se utilize calçado exclusivo e fechado,
uma vez que os calçados provenientes da rua acumulam mais microrganismo e oferecem risco ao ambiente
cirúrgico. O Guideline for Prevention of Surgical Site Infection (Mangram et al., 1999) não recomenda o uso
do propé para diminuir o risco de contaminação e sim apenas para prevenção de que os sapatos dos
pro�ssionais sejam sujos por sangue ou outros fluidos corporais (Servilha, Paiva, Poveda, 2014; Mangram et
al., 1999).
Referências:
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Pós-anestésica e Centro de
Material e Esterilização (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de
Produtos para Saúde. 7 ed. São Paulo: SOBECC; 2017. p 215-16.
Mangram AJ, Horan TC, Pearson ML, Silver LC, Jarvis WR, Committee THICP, and the Hospital Infection
Control Practices Advisory Committee. Guideline for prevention of surgical site infection, 1999. Infect
Control Hosp Epidemiol. 1999;20(4):250-78. doi: http://dx.doi.org/10.1086/501620
(http://dx.doi.org/10.1086/501620)
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 6/9
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
http://dx.doi.org/10.1086/501620
http://dx.doi.org/10.1086/501620
 Paz MSO, Lacerda RA, Monteiro CEC, Conceição VP. Paramentação cirúrgica: avaliação de sua adequação
para a prevenção de riscos biológicos em cirurgias. Parte I: a utilização durante as cirurgias. Rev. esc.
enferm. USP. 2000; 34(1): 108-17. doi: https://doi.org/10.1590/S0080-62342000000100014
(https://doi.org/10.1590/S0080-62342000000100014)
 Santos AML, Lacerda RA, Graziano KU. Evidência de e�cácia de cobertura de sapatos e sapatos privativos
no controle e prevenção de infecção do sítio cirúrgico: revisão sistemática de literatura. Rev Latino-Am.
Enfermagem. 2005; 13(1):86-92. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000100014
(https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000100014)
Sevilha HA, Paiva LSJ, Poveda VB. Análise das variáveis ambientais em salas cirúrgicas: fontes de
contaminação. SOBECC. 2014;19(3): 123-8. doi: http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/sobecc.2014.019
(http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/sobecc.2014.019)
Para limpeza é obrigatório área específica e exclusiva para robótica?
Para o enfermeiro trabalhar em CME, CC ou RA é obrigatório que se tenha título de especialista?
Para trocar o saneante utilizado na unidade hospitalar, quais os cuidados com o equipamento? Pode sofrer algum
dano? Referente ao saneante atomic, tens alguma experiência com o mesmo?
Para utilizar o robô o cirurgião deve passar por um treinamento específico?
Pode deixar a sala pré montada com pacotes estéril sem o ar condicionado desligados compromete a esterilização?
Pode usar oxivir o peróxido de hidrogênio na limpeza?
Pode-se permitir a limpeza terminal com maquinário do corredor das salas cirúrgicas durante a realização do
procedimento anestésico-cirúrgico?
Pode-se realizar a esterilização de produtos para saúde por glutaraldeído?
Quais as especificações vigentes de tecidos para confecção dos campos cirúrgicos?
Quais as etapas recomendadas para o processamento de endoscópios?
Quais as legislações vigentes sobre o reuso e reprocessamento de produtos para saúde (PPS)?
Quais cuidados devem ser tomados ao se utilizar o eletrocautério em pacientes que utilizam marca-passo?
Quais os indicadores são interessantes para monitorar desde o início?
Quais os métodos recomendados para desinfecção e esterilização dos produtos utilizados na assistência
ventilatória e inaloterapia (nebulizadores, ambu, traqueias, máscaras, inaladores, etc)? É permitido o uso de
hipoclorito de sódio?
Quais os riscos da utilização do eletrocautério em um paciente com o cabelo úmido/molhado ou em pacientes que
possuem implantes capilares sintéticos?
Quais partes desmontáveis do robô são enviadas para serem higienizadas/esterilizadas na CME?
Quais são as leis que regem os direitos, deveres e proibições do instrumentador cirúrgico?
06/05/2024, 13:46 Dúvidas Frequentes - SOBECC
https://sobecc.org.br/faq.php 7/9
https://doi.org/10.1590/S0080-62342000000100014
https://doi.org/10.1590/S0080-62342000000100014
https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000100014
https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000100014
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/sobecc.2014.019
http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/sobecc.2014.019
Quais são as recomendações para limpeza preparatória, concorrente e terminal no Centro Cirúrgico?
Quais são os indicadores de qualidade e de produção adotados em CME?
Qual a especificação vigente para embalagens do tipo SMS?
Qual a indicação de tipo de calçado para uso no Centro Cirúrgico?
Qual a indicação de uso para os detergentes neutro, enzimático e alcalino?
Qual a média de procedimentos mensal é suportada por um sistema robótico?
Qual a recomendação de climatização para CME?
Qual a temperatura adequada da sala para cirurgia robótica?
Qual a temperatura permitida para sala de cirurgia?
Qual a titulação correta do enfermeiro especialista em CC?
Qual a umidade correta da sala?
Qual a validade das embalagens quandoesterilizadas em autoclaves: papel crepado, papel grau cirúrgico, tecido de
algodão e SMS?
Qual orientação de cuidados na limpeza terminal da sala?
Quando realizar a tricotomia?
Quantas plataformas robóticas existem no SUS atualmente?
Que especialidades podem utilizar sistema robótico?
SAEP cirúrgico para cirurgia robótica é válido?
Se um material não teve sua embalagem violada e nem foi utilizado no Centro Cirúrgico, ao retornar ao CME ele
deverá ser processado novamente?
Tem alguma diferença de cuidado e preparação com o robô rosa knee?
Temos codificação da cirurgia pela ANS ?
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Nossa Missão
Missão Colaborar com o desenvolvimento técnico-cientí�co e divulgar as boas práticas para atuação da enfermagem perioperatória.
Propor recomendações referentes às áreas de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.
Nossa Visão
Ser reconhecida como Associação que atua para melhoria dos processos que envolvam a assistência de enfermagem perioperatória
brasileira.
Valores de Trabalho
Ética | Responsabilidade | Compromisso pro�ssional.
A SOBECC
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