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métodos dialíticos MARIA INES SALATI Terapias de substituição renal Diálise peritonial Hemodiálise (intermitente e contínua) Transplante renal (crônico) OBJETIVOS Manter balanço hídrico, eletrolítico e ácido-básico; Prevenir a progressão do dano renal; Promover a recuperação da função renal; Otimizar outras medidas de suporte: nutricional, ventilatório, hemodinâmico. Muitas mudanças nas técnicas dialíticas desde 1970 Várias técnicas Na uti – métodos contínuos é o preferencial, devido gerar melhor estabilidade hemodinâmica Facilita o aporte nutricional, ventilatório e de reposição Hemodiálise amplamente utilizada como suporte no paciente crítico Técnica intermitente menos utilizada, devido necessitar de mais drogas para manter a estabilidade hemodinâmica. Métodos contínuos: hemofiltração, hemodiafiltração... De acordo com o quadro clínico do paciente Experiência da equipe Materiais e equipamentos Máquina Acesso venoso (cateteres) Linha arterial Linha venosa Filtro (rim artificial) - hemodialisador Dialisato (“banho”)- solução de diálise – água tratada Equipe experiente/treinada Anticoagulante ou não Materiais de consumo (estéreis) Vias de acesso cateter de curta permanência Cateter de longa permanência MECANISMOS DE TRANSPORTE TRANSMEMBRANA Ultrafiltração: Remoção de fluidos Difusão: Remoção de Solutos Convecção: Remoção de Solutos por arraste Adsorção: Remoção de Solutos. Carvão ativado 28 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM Mecanismos de Transporte de Solutos SBN, 2009 Métodos contínuos Correção lenta e gradual da ureia e creatinina, evitando alterações osmóticas rápidas. Remove grande quantidade de fluidos e escórias através do tempo de tratamento. Precisa de reposição de fluidos. É bem tolerada pelos pacientes instáveis hemodinamicamente. Menor necessidade de aumento da dose de drogas vasoativas. Método de escolha em pacientes com trauma craniano, encefalopatia hepática ou outras causas de edema cerebral. Permite controle ideal do balanço hídrico. 31 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Método “Ideal”de Diálise na IRA SBN, 2009 Preservar a homeostase. Não piorar as doenças concomitantes. Não acarretar aumento de comorbidades. Custo reduzido. Manuseio simples. Equipe de UTI apta. Métodos contínuos Hemofiltração: Arteriovenosa contínua (CAVH) – Remove grande quantidade de ultrafiltrado (fluidos); hemofiltro; grande permeabilidade hidráulica, ultrafiltrado livre de proteínas, permite administração de NPT, sangue, medicamentos sem preocupação de sobrecarga hídrica; solutos são retirados por convecção. Hemofiltro: alta permeabilidade hidráulica Conveção Membrana de polisulfona, poliacrilonitrilo,poliamida.... 36 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Métodos Contínuos Hemofiltração Venovenosa Contínua (CVVH): utiliza cateter venoso com duplo-lúmen; filtro com alta permeabilidade hidráulica, sendo necessária reposição de fluidos; Ultrafiltração Lenta Contínua (SCUF): membrana normalmente com alta permeabilidade hidráulica; não há passagem de dialisato ou necessidade de reposição; promove grande perda hídrica e praticamente nada de solutos. Riella, Princípios de Nefrologia, 2010. 37 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Métodos Contínuos Hemodiafiltração Venovenosa Contínua: Circuito da CVVH adicionado de dialisato, em contracorrente ao fluxo de sangue; remoção de solutos por convecção, difusão; retira moléculas médias, mediadores inflamatórios (sepse)... Necessita de fluido de reposição Controle da uremia, hipervolemia, edema, favorece administração de NPT, DVA, sangue.... Riella, Princípios de Nefrologia, 2010. 39 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Métodos Contínuos Hemodiálise Venovenosa Contínua (“Hemolenta”): método de diálise contínua mais utilizado; filtro de baixa permeabilidade hidráulica; sem necessidade de reposição; eficiência aumentada se adicionados grandes volumes de dialisato. Riella, Princípios de Nefrologia, 2010. 40 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Métodos Dialíticos Diálise diária estendida (EDD) ou Diálise Sustentada de Baixa Eficiência (SLED): utiliza máquinas de HD intermitente para realizar diálises mais extensas (6-12h) e com menores fluxos de sangue (200ml/min) e de “banho” (100-300ml/min); maior clearance de solutos e menor risco de desequilíbrio. Riella, Princípios de Nefrologia, 2010. 41 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21/08/2023 Escolha do Método de Diálise Lameire et al. Nephrol Dial Transplant, 1999. Métodos de anticoagulação Sistêmica, bomba de seringa Sem anticoagulação Heparina: baixo custo, meia vida de 4 a 6 horas e alta eficiência, pode ser revertida com o uso de protamina e, monitorizada pelo nível de anticoagulação com o tempo parcial de tromboplastina ativado (TTPA) Citrato-cálcio, bomba de seringa ** Estes compostos de citrato ligam-se ao cálcio no sangue, bloqueando algumas etapas da cascata de coagulação que dependem desse íon. É quelante de cálcio - o cálcio perdido nesse processo deve ser reposto EV em infusão concomitante com a diálise, com controle rigoroso dos níveis séricos de cálcio pré e pós filtro. (cálciototal: 8,5 a 10 mg/dl e o iônico: 1,2 a 1,4 mmol/l) Citrato converte em bicarbonato (alcalose metabólica) Deve ser administrado por BIC pré filtro Dose depende do peso Coleta frequente para ajuste da administração Hipernatremia Hipocalcemia por ajuste inadequado de gluconato de cálcio Hipocalemia cuidados Usar EPIs; manipulação estéril do cateter e linhas do sistema Não desconectar nem dobrar as linhas do circuito Atenção a sangramentos Controle de sinais vitais no início e de acordo com drogas que esteja recebendo, ou de h em h Manter paciente monitorizado. Atenção às arritmias cuidados Atenção aos alarmes Atenção às principais complicações: hipotensão, bacteremia, febre, arritmias, precordialgia, saber os processos físicos do método escolhido ... Observar sinais de infecção na inserção do cateter Atenção a ruptura do dialisador. Interromper o procedimento imediatamente, caso haja sangue na parte do dialisato Embolia gasosa, reação de primeiro uso, Manter todos os alarmes acionados Diálise sem heparina exige administração de 200 ml de SF de 20 em 20 minutos Manter a anticoagulação prescrita. Observar sinais de coagulação do sistema (cor do sangue; aumento da pressão venosa (pressão de retorno sanguíneo) Diálise peritonial image2.png image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.png image35.png image36.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.png image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg image1.png