Buscar

Contabilidade Tributária: Princípios e Normas

Prévia do material em texto

21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 1/25
introdução
Introdução
Nesta unidade, serão discutidos os principais elementos que norteiam a contabilidade tributária.
Nosso país tem complexidades quanto aos tipos de tributos, sua classi�cação, diferenciação,
destinação.
Iniciaremos apresentando os principais tipos de tributos dentro do Sistema Tributário Nacional. Em
seguida, aplicaremos aquilo que mais é exigido aos contadores: a apuração do imposto de renda
devido das companhias, em que há diferenciação para de�nir a forma de reconhecimento de
receita pelo método real ou pelo presumido.
Discutiremos, também, sobre importantes tributos indiretos que são mais onerosos à sociedade,
por contemplarem a categoria regressiva na tributação dos contribuintes, seja na forma de
PRÁTICAPRÁTICA
CONTÁBILCONTÁBIL
Me. Francisco Freire Duarte
INICIAR
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 2/25
contribuição ou de impostos, que são fonte importante de receita das unidades federativas.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 3/25
Neste capítulo, veremos como está ordenado o Sistema Tributário Nacional, quais são os princípios
que regem a base deste sistema e quais são os tributos que ensejam que as empresas devem
atentar quanto à hipótese de incidência.
O Sistema Tributário Nacional
O Sistema Tributário Nacional está disposto conforme Emenda Constitucional nº 18 de 1965, além
de consecutivas leis complementares, resoluções aprovadas pelo Senado Federal e demais
instrumentos legais no escopo de competência de cada esfera federal, estadual ou municipal.
A Lei nº 5.172 de 1966 aprovou o Código Tributário Nacional (CTN), em conjunto com as alterações
posteriores, como a Lei Complementar nº 118 de 2005. Foram estabelecidos regramentos no
Sistema Tributário Nacional e de�nição das Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis aos
entes federativos.
A Legislação Tributária contempla não apenas as leis emitidas, mas também quaisquer convenções
ou tratados internacionais, como também possíveis decretos dispositivos como normas
regulamentares que ensejem em seu escopo os diversos tributos e relações a serem estabelecidas.
O Código Tributário Nacional também estabelece que compete exclusivamente à Lei os tributos:
criar ou extinguir; aumentar ou reduzir; de�nir fato gerador da obrigação principal; �xar a alíquota e
base de cálculo; de�nir punições; e estabelecer quando é permitida a exclusão, suspensão ou
extinção de créditos.
A Constituição Federal de 1988 solidi�cou o STN ao atribuir as diretrizes que fundamentassem os
órgãos executivos e �scalizadores na cobrança de tributos, ou seja, a Carta Magna prevê os
princípios constitucionais, as competências e limitações para tributação das esferas de poder e
como se divide a arrecadação entre os entes federativos.
Na legislação tributária, deve-se veri�car a existência de hierarquia quanto aos dispositivos legais
disponíveis, de forma que não haja sobreposição ou interferência nas publicações passíveis de
questionamento quanto a inconstitucionalidade. Diante disso, estão listadas a seguir algumas
de�nições:
1. Constituição Federal : contempla o nível máximo normativo que aponta a
fundamentação das demais leis e parâmetros de tributação.
2. Lei Complementar : aponta a hipótese de incidência, base de cálculo, fato gerador,
alíquota, obrigações principais e acessórias.
3. Lei Ordinária : estabelece aquilo não de�nido na legislação ou normatização
complementar. Principal instrumento do legislativo municipal para criação de tributos
municipais.
Princípios e conceitos sobre aPrincípios e conceitos sobre a
contabilidade tributária: o Sistemacontabilidade tributária: o Sistema
Tributário Nacional, PrincípiosTributário Nacional, Princípios
Constitucionais Tributários eConstitucionais Tributários e
Espécies de TributosEspécies de Tributos
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 4/25
4. Decreto-lei : promulga a regulamentação dos tributos nas esferas federais e estaduais já
de�nidos na Constituição Federal.
5. Portaria, Instrução Normativa e Resolução : preenche e resolve lacunas de legislação,
como defasagens de pagamento, entregas exigidas e formato de arquivos.
Princípios Constitucionais Tributário
Os princípios jurídicos contemplam as regras necessárias no estado puro de direito para que a
legislação emitida e vigente possa ser acreditada, ou seja, tenha validade. A seguir, serão listados
os principais princípios que estão vinculados ao direito tributário, previstos na Constituição Federal
(BRASIL, 1988).
Legalidade : é obrigatório que entes federativos exijam ou aumentem quaisquer tributos
(alíquota ou base de cálculo) somente por via de lei.
Isonomia Tributária : não é permitido tratamento desigual a contribuintes em situação
semelhante, como técnica, funcional ou pro�ssional, independentemente da renda ou
posse.
Retroatividade Tributária : está vedado aos entes federativos que seja cobrado tributo
sobre fatos geradores que tenham de fato ocorrido em momento anterior ao início da
vigência da lei que os tenha criado ou majorado. Dessa forma, não está permitido que a
lei retroaja a fatos anteriores ao seu estabelecimento.
Anterioridade : não é possível que entes federativos criem tributos no mesmo exercício
da publicação da lei que os instituiu ou majorou. No entanto, é preciso que seja
destacado que a Constituição Federal (BRASIL, 1988, on-line) de�niu algumas exceções
quanto a este princípio:
I. Alteração de alíquota para impostos da União: são as alíquotas referentes à incidência sobre
         importações; exportações; produtos industrializados e operações �nanceiras; e
II. Contribuições sociais: a exigência para este tipo de tributo deve decorrer, necessariamente,
         após noventa dias da publicação da lei que tenha o criado ou o alterado.
Noventena : a Emenda Constitucional nº 42 de 2003 estabeleceu que houvesse
ampliação do poder de tributar sobre os entes federativos, com vistas a garantir maior
parcimônia no poder de estado destes para com o contribuinte. Dessa forma, �cou
estabelecido que não é possível a cobrança de qualquer tributo antes que tenham sido
passados noventa dias da publicação da lei que criou ou majorou, sempre observando o
princípio da anterioridade. O que se observa, é que, caso seja necessária a instituição ou
aumento de tributo no início de determinado ano �scal, há a exigência de que a data
máxima para que passe a sua vigência se dê no próximo exercício: 1º de outubro, com
exceção de contribuições sociais e de intervenção de domínio econômico.
Reserva de Lei Complementar : a Lei Complementar tem uma exigência superior para
sua aprovação, a presença da maioria absoluta (incide sobre a base do total de membros
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal). Assim, este dispositivo apresenta maior
relevância quanto à abrangência prevista pela Constituição Federal. As normas gerais
previstas de competência da Lei Complementar são: de�nir tributos e espécies;
estabelecer contribuintes, base de cálculo e fato gerado dos impostos da Constituição
Federal; as obrigações; créditos; lançamentos; decadência e prescrição; tratamento
tributário de cooperativas; tratamento diferenciado às microempresas e às de pequeno
porte, como regimes especiais ou simpli�cação.
Reserva de Lei para Renúncia Fiscal : somente o ente federativo competente previsto
para arrecadar seu tributo poderá determinar a renúncia �scal, ou seja, os subsídios,
reduções ou isenção da base de cálculo; créditos presumidos; remissão ou anistia.
Imunidade de Impostos : não é permitido aos entes federativos estabelecer impostos,
tornando-os imunesao seu patrimônio e renda, assim como: sobre templos de cultos;
partidos políticos; entidades sindicais de trabalhadores; entidades de educação e
assistência social; periódicos, livros, jornais e os papéis para sua impressão.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 5/25
Capacidade Produtiva : a Constituição Federal recomenda preferência aos impostos
terem caráter pessoal e privilegiarem a capacidade contributiva do contribuinte a ser
analisada pela administração tributária. Dessa forma, seria privilegiada a introdução de
tributos progressivos e diretos.
Princípio da Não Cumulatividade : está vinculado aos impostos ICMS e IPI que não
poderão ser cumulativos, os quais devem ser compensados em cada etapa posterior de
cadeia produtiva com relação aos montantes cobrados anteriormente. Dessa forma, aos
seguintes da etapa de circulação de bens e serviços é permitido o abatimento dos
impostos recolhidos nas operações anteriores.
Princípio da Seletividade : por meio de tributos como ICMS e IPI, os entes federativos
podem de�nir alíquotas mais elevadas para aqueles bens entendidos como supér�uos e,
naqueles de maior essencialidade, as alíquotas podem ser reduzidas até zero.
Espécies de Tributos
Os tributos têm como característica a sua compulsoriedade, ou seja, não é opcional, mas
impositivo ao contribuinte que deverá liquidá-lo por meio de moeda em espécie. A incidência
poderá ser sobre a renda, o consumo ou o patrimônio, sem que seja instituído para punição,
diferenciando-o de multas.
No Sistema Tributário Brasileiro (BRASIL, 1966) estão previstas cinco espécies de tributos com as
respectivas competências:
A. Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria (União, estados e municípios);
B. Contribuições Sociais, Econômicas e Especiais (União);
C. Empréstimos Compulsórios (União).
Conforme Pegas (2017, p. 30), os tributos podem apresentar outra distinção, por serem vinculados
ou não à arrecadação ou à destinação:
i) Taxas e Contribuições Especiais: apresentam vínculo ao serviço que foi realizado pelo ente
federativo ou a destinação da arrecadação é direcionada;
ii) Impostos não têm vínculo à atividade proferida pelo ente federativo, não serão destinados a �m
especí�co.
É possível distinguir os tributos quanto à incidência da base de cálculo:
a. Renda: manifestação do capital e trabalho, como o Imposto de Renda ou a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido.
b. Patrimônio: incidência sobre a propriedade tanto de pessoas físicas ou jurídicas, como o
Imposto Territorial Predial Urbano, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis ou Imposto de
Propriedade de Veículos Automotores.
c. Consumo: vinculados à incidência nas diversas etapas ou passagens de operações entre agentes
econômicos, tais como Imposto sobre Produtos Industrializados, Impostos sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços, Imposto de Importação; PIS, COFINS, CIDE, IOF e ISSQN.
d. Encargos Sociais: correspondentes às diversas contribuições sociais incidentes sobre a folha de
pagamento, a exemplo de INSS, FGTS, Salário Educação, Sistema S.
A seguir, será realizada a caracterização de cada tipo de tributo.
Impostos : têm a peculiaridade de que o fato de geração é um evento que não exige
contraprestação da entidade federativa, é apenas uma obrigação exigida, imposta, ao contribuinte.
Ou seja, pagar IPVA não obriga ao estado que use os recursos para melhoria nas estradas. Sua
competência é exclusiva de União, Estados e Municípios.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 6/25
Taxas : são cobradas pela prestação de serviços estatais, como poder de polícia, ou seja, quando
são realizadas �scalizações de segurança, higiene, tranquilidade pública, boa ordem. Ainda, é
possível que sejam cobradas do contribuinte em função do seu uso ou de ter sido posto à sua
disposição algum tipo de serviço capaz de ser divisível ou especi�cado.
Contribuições de Melhoria : são decorrentes dos custos oriundos de obras realizadas por entes
federativos que tenham garantido a valorização dos imóveis dos contribuintes.
Contribuições Sociais : são tributos destinados diretamente à seguridade social (previdência,
assistência e saúde), como o INSS, PIS/COFINS e CSLL; ou outras distribuições com �nalidade social
(PIS/PASEP para o Fundo de Amparo ao Trabalhador; ou demais direcionadas ao Sistema S: SENAC,
SESI SEBRAE).
Contribuições Econômicas e Especiais : correspondem aos tributos vinculados aos sindicatos ou
aos órgãos de pro�ssões regulamentadas, ou a CIDE.
Empréstimos Compulsórios : são de competência exclusiva federal, têm a sua instituição apenas
para atendimento a despesas inesperadas de eventos adversos (calamidades, guerras) ou para
atender a investimentos públicos urgentes e de extrema relevância ao interesse soberano.
ref l ita
Re�ita
O imposto sobre o valor agregado poderia ser a solução para reduzir
burocracias vinculadas às operações de compra e venda de mercadorias entre
países; no entanto, poderia limitar a soberania e o federalismo �scal.
praticar
Vamos Praticar
O Sistema Tributário Nacional brasileiro apresenta uma série de regramentos, normas e especi�cidades
que exigem dos pro�ssionais da área contábil uma constante atualização e monitoramento das
regulamentações que possam ser publicadas.
São previstas pela Constituição Federal espécies de tributos. Assinale a alternativa que caracteriza
corretamente o tributo previsto na norma brasileira vigente.
a) As taxas apresentam a vantagem de não serem direcionadas.
b) As contribuições de melhoria são tributos que melhoram a renda e a qualidade de vida dos
contribuintes.
c) As contribuições especiais são aquelas destinadas ao Sistema S.
d) Os empréstimos compulsórios podem ser instituídos em situações de calamidade pública.
e) Os impostos são tributos vinculados, ou seja, a arrecadação do IPVA é direcionada
exclusivamente para melhoria de estradas.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 7/25
Conforme destacam Oliveira et al. (2015), o Código Tributário Nacional prevê que o fato material de
incidência do Imposto de Renda (IR), cuja competência é da União, é a quantidade de recursos
econômicos de renda oriundos do produto do capital ou do trabalho.
A hipótese de incidência do IR se manifesta sobre a disponibilidade econômica e jurídica dos
contribuintes, ou seja, quando se tornam auferidos bens ou demais valores, através de títulos ou
créditos que tenham liquidez e que proporcionem aquisição de renda. Como apontam Oliveira et
al. (2015), há três modalidades para tributação incidente sobre a renda das companhias: lucro real,
presumido ou arbitrado.
A tributação para IR e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) apresentam três formas para
tributação sobre o resultado no regime tributário brasileiro: lucro real, lucro presumido e lucro
arbitrado.
O Lucro Real
Pegas (2017) ressalta que é de�nido o lucro real de uma companhia aquele oriundo da diferença do
lucro contábil às exclusões e consecutivas adições e eventuais compensações provindos do Livro
de Apuração do Lucro Real, também denominado LALUR, em que estão dispostos os ganhos
impedidos de tributação e perdas não dedutíveis, além de compensações oriundas de prejuízos
tributários.
O lucro real calculado servirá de base de cálculo para alíquota de 15% de Imposto de Renda
adicionado de 10% sobre o valor que exceder do múltiplo mensal a incidir sobre R$ 20.000,00
conforme o período de apuração (3 X para trimestral ou 2 X para semestral).
De�nir o regime tributário faz parte do planejamento tributário de uma companhia, ao garantir
maior controle sobre os gastos incorridos e apuração de receitas, além da geração de alguns
reportes que permitem ao gestor acompanhar o desempenho.
As principais contas,quanto à representatividade nos custos das empresas, são passíveis de
deduzir do lucro líquido para base de cálculo, sendo permitidos aqueles cuja obtenção tenha sido
necessária para produção de receitas da atividade operacional; caso contrário, serão direcionadas à
parte A do LALUR.
Quanto às deduções do valor do imposto trimestral, Oliveira et al. (2015) elencam:
os incentivos �scais limitados à legislação;
o tributo que tenha sido retido na fonte ou já pago;
os valores de impostos pagos indevidamente em exercício anterior ou pago em montante
maior que devido.
Tributos sobre Lucros dasTributos sobre Lucros das
Empresas: Imposto de Renda eEmpresas: Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o LucroContribuição Social sobre o Lucro
LíquidoLíquido
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 8/25
Oliveira et al. (2015, p. 192) destacam quais são os principais itens a serem considerados a
contemplarem a receita bruta:
O produto da venda de bens nas operações de conta própria;
O preço da prestação de serviços em geral;
O resultado auferido nas operações de conta alheia;
Demais receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica.
Conforme Lei nº 12.973/14 (BRASIL, 2014), determina-se a receita líquida por meio de reduções
previstas sobre a receita bruta:
tributos sobre receita;
vendas canceladas ou devolvidas;
ajustes sobre o valor presente de operações que tenham relação com a receita bruta;
descontos que foram concedidos de forma incondicional.
Conforme Lei nº 9.718/1998, são obrigadas a apuração do Lucro Real as seguintes pessoas
jurídicas:
a. as com receita total superior a R$ 48 milhões ou proporcional quando aberta em período inferior
a 12 meses no ano calendário anterior;
b. as vinculadas ao sistema �nanceiro nacional e autorizadas pelo Banco Central do Brasil para
funcionamento;
c. com lucro, rendimento ou ganho de capital no exterior.
Oliveira et al. (2015, p. 194) apontam que, conforme a atividade aplicada pela pessoa jurídica que
gera a receita bruta, tem base de cálculo através da aplicação de determinado percentual sobre o
faturamento, para o pagamento mensal, conforme abaixo:
revenda de combustíveis derivados de petróleo, etanol e gás natural: 1,6%;
venda de mercadoria/produto, exceto combustíveis: 8%;
transporte de cargas: 8%;
demais serviços de transporte: 16%;
serviços em geral: 32%;
serviços em geral de companhias com receita bruta de até R$ 120.000, à exceção de
pro�ssões regulamentares, transportes e vinculadas à atividade hospitalar: 16%;
instituições �nanceiras e equiparadas: 16%.
Oliveira et al. (2015) apontam um exemplo para apuração de Imposto de Renda para uma empresa
que tenha optado pelo recolhimento mensal por estimativa e consecutiva apuração do efetivo lucro
real no ano. Supondo-se que no mês de novembro de 20XX as receitas da companhia Alfa estejam
descritas no Quadro 4.1.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 9/25
Vendas de mercadorias Prestação de serviços
Receitas brutas 500.000 60.000
Deduções das receitas
brutas
Imposto sobre produtos
industrializados
50.000
Imposto sobre circulação de
mercadorias
81.000
Imposto sobre serviços 3.000
Vendas canceladas e
devoluções
15.000
Descontos incondicionais 4.000
Total de deduções 150.000 3.000
Receitas líquidas 350.000 57.000
Ganhos de capital no mês
Lucro na venda de ativo
imobilizado
30.000
Receita com locação de
imóvel
2.000
Rendimentos auferidos nas
operações de mútuo com
coligadas
6.000
Total de ganhos de capital 38.000
Imposto de Renda retido na
fonte sobre os ganhos de
capital
50
Quadro 4.1 – Receita bruta companhia Alfa
Fonte: Oliveira et al. (2015, p. 195).
Dessa forma, com a Demonstração do Resultado do Exercício, é possível apurar o valor do imposto
de renda por estimativa, conforme o Quadro 4.2 a seguir.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 10/25
Vendas de mercadorias Prestação de serviços
Receitas brutas 500.000 60.000
Deduções para apuração da
base de cálculo
Imposto sobre produtos
industrializados
50.000
Vendas canceladas e
devoluções
15.000
Descontos incondicionais 4.000
Total das deduções 69.000
Receitas líquidas para efeito
da apuração da base de
cálculo
431.000 60.000
Aplicação do percentual
sobre a receita bruta
8% 32%
Lucro estimado = receitas
líquidas x o percentual
34.480 19.200
Total do lucro estimado 23.680
Acréscimo dos ganhos de
capital
38.000
Base de cálculo do imposto
mensal
91.680
Cálculo do Imposto de Renda
devido no mês por estimativa
Alíquota normal = 15% de $
91.680,00
13.752
Adicional de 10% sobre o
excesso do lucro estimado
$91.680,00 em relação ao
limite mensal de $20.000,00
= 10% de $71.680,00
7.168
Imposto de Renda a pagar 20.920
Quadro 4.2 – Apuração do Imposto de Renda Anual
Fonte: Oliveira et al. (2015, p. 195).
Pelo Quadro 4.1, são identi�cados os valores da receita bruta auferida, além dos ganhos de capital
e imposto retido. Já no Quadro 4.2, é possível realizar a aplicação dos percentuais sobre os tipos de
atividade (venda de mercadorias ou prestação de serviços), para estimar o lucro, acrescentar os
ganhos de capital, de forma a evidenciar a base de cálculo do imposto. Sobre esse montante, deve
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 11/25
ser aplicada alíquota de 15%, e sobre o montante que superar o equivalente a R$ 20 mil mensais, o
percentual adicional de 10%, chegando-se no valor total de R$ 20.920 de imposto de renda a pagar.
Desse valor a pagar, é possível que a companhia tenha abatimentos referentes a incentivos �scais.
Para isso, Oliveira et al. (2015) supuseram gastos com o PAT (limitado a 4% do tributo e dedução de
até R$ 550,08). Além disso, deve ser abatido o valor do tributo já recolhido e apresentado no
Quadro 4.1. Assim, o valor total a recolher será o deduzido do incentivo �scal e do retido na fonte:
R$ 20.920 (-) R$ 550,08 (-) R$ 50,00 = R$ 20.319,92.
Oliveira et al. (2015) destacam que é possível a dedução do prejuízo �scal apurado em exercícios
anteriores (trimestre ou ano) no lucro real, sob o limite máximo de até 30% do valor do lucro
líquido ajustado pelas exclusões e adições previstas na legislação, destacando-se que não há prazo
para que essa compensação prescreva.
Pegas (2017) ressalta que tanto custos como despesas também podem ser utilizadas para dedução
na base de cálculo para apuração do lucro real, desde que sejam considerados como operacionais,
vitais para que as atividades da companhia sejam realizadas. Ou seja, podem ser utilizadas como
redutores os gastos com: compra de insumos, materiais tidos como secundários e de consumo
imediato, mercadorias a revenda, encargos de depreciação/amortização/exaustão, custo dos
pro�ssionais vinculados à atividade produtiva.
Lucro Presumido
Este regime de tributação prevê a apuração do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) de forma
mais simples, a partir da incidência e um percentual (15%) a ser aplicado sobre a receita bruta da
companhia, seguido dos acréscimos oriundos de ganhos de capital e receitas diversas. De forma
consecutiva, essas empresas devem realizar o recolhimento da CSLL (Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido).
Conforme destaca Sousa (2018), deve ser identi�cado o que está contemplado no conceito de
Receita Bruta:
valores originados pela venda de bens das operações de conta própria, como roupas de
uma loja de departamentos;
valores dos serviços prestados, como o preço do serviço de um sapateiro;
resultado percebido nas operações de conta alheia, como os recursos cobrados por
revendedor.
Deve-se atentar, conforme destaca Sousa (2018), que não estão contemplados alguns itensna
Receita Bruta, como as vendas canceladas, os descontos incondicionais e os tributos não
cumulativos, como o IPI e o ICMS-ST (substituição tributária). Ressalta-se, ainda, que os tributos
incidentes sobre as vendas e os ajustes a valor presente devem ser considerados (os valores de
receita �nanceira não devem ser considerados).
Como destaca Pegas (2017), as companhias cuja receita bruta total do ano calendário anterior tenha
sido de até R$ 78 milhões de reais ou de R$ 6,5 milhões para cada mês em atividade, caso inferior a
12 meses, estão habilitadas para apurar seu imposto de renda pelo lucro presumido. Devem
manifestar intenção no pagamento da cota de recolhimento no primeiro período, no �m do
primeiro trimestre. Ressalta-se que as apurações se dão trimestralmente, sempre ao �nal de
março, junho, setembro e dezembro de cada ano, recolhendo-se os tributos até o último dia do
mês seguinte (antecipa-se pagamento caso o último dia seja não útil).
Destaca-se que estão afastadas de usar essa regra as instituições �nanceiras autorizadas ao
funcionamento pelo Banco Central; as que perceberam receita do exterior; tenham benefício de
isenção ou redução de alíquotas; tenham pago em algum mês por regime de estimativa; não
prestem serviços de assessoria, análise de riscos e factoring .
Sousa (2018) aponta que, inicialmente, deve-se aplicar um percentual sobre a receita bruta já
deduzida de descontos incondicionais, vendas canceladas e devoluções. Esse percentual é distinto
para cada ramo de atividade destinado à prática da companhia, conforme Quadro 4.3 a seguir.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 12/25
Ramo de Atividade Percentual de presunção do Lucro
Comércio de varejo ou atacado 8%
Revenda varejo combustível petróleo,
etanol e gás natural
1,6%
Indústria 8%
Serviços em geral 32%
Transporte de carga 8%
Transportes, exceto carga 16%
Intermediação negócios 32%
Administração, locação e móveis, imóveis e
direitos
32%
Serviços hospitalares 8%
Quadro 4.3 – Percentual de presunção do Lucro
Fonte: Elaborado pelo autor.
Caso a empresa preste unicamente serviços em geral (não hospitalares, nem transporte, nem de
atividades que sejam regulamentadas legalmente) e tenha uma receita bruta de até R$ 120 mil,
reduz-se o percentual de 16% a ser aplicado sobre a receita bruta.
Sobre a parcela do lucro que for além do saldo resultante do número de meses do período de
apuração pelo valor de R$ 20 mil, haverá a incidência de alíquota adicional de 10%.
Considere o exemplo a seguir para a Companhia Muito Sono Comércio de Colchões Ltda., em que
se apurou receita com a venda de colchões no valor de R$ 2 milhões no trimestre inicial de 20X0. O
valor a pagar de IRPJ será veri�cado a seguir.
1. Receita                                                      $2.000.000
2. Percentual lucro presumido                               8%
3. Lucro Presumido (1 x 2)                           $160.000
4. Alíquota IRPJ                                                        15%
5. Valor do IRPJ (3 x 4)                                      $24.000
6. Percentual Adicional IRPJ                                  10%
7. Adicional IRPJ (‘3’ - $60.000) x 6                 $10.000
8. IRPJ a recolher (‘5’ + ‘7’)                               $34.000
Contabilmente, deve ser lançado o valor de $34 mil a débito na Demonstração do Resultado como
despesa com IRPJ e a crédito no Passivo Circulante.
praticar
Vamos Praticar
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 13/25
É tarefa do pro�ssional contábil identi�car os valores referentes da base de cálculo, as alíquotas corretas e
o prazo de recolhimento dos tributos que envolvem as atividades das empresas. No que se refere ao
imposto de renda, assinale a alternativa correta.
a) O fato gerador do imposto de renda restringe-se apenas às rendas percebidas em função de
ganhos no mercado de capitais.
b) Para ser passível da cobrança de imposto de renda, a companhia não pode transformar
matérias-primas em bens por processo industrial e revender por preços superiores a seus custos.
c) O imposto de renda é um tipo de tributo direto e de competência federal.
d) Se companhia apresentou prejuízo há mais de dois anos, não será possível compensá-lo na base
de apuração do lucro real.
e) O lucro presumido é a alternativa mais complexa para apuração do lucro.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 14/25
Há duas contribuições que as entidades devem, de forma geral, realizar recolhimento mensal e
destinar como arrecadação do governo federal: a destinada ao Programa de Integração Social (PIS),
aquela ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e a do Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PASEP).
Como destacam Ribeiro e Pinto (2014), os recursos arrecadados através do PIS e PASEP são
destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, denominado FAT, com vínculo no Ministério do
Trabalho, em que o governo aplica parte dos recursos à atividade de fomento ao desenvolvimento
socioeconômico através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social). A parte
restante é direcionada ao pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial a trabalhadores
enquadrados como de baixa renda. Já a COFINS tem destinação especí�ca de seus recursos
arrecadados direcionados ao �nanciamento da Seguridade Social.
Ribeiro e Pinto (2014) apontam que a legislação vigente para esses tributos (PIS, COFINS e PASEP)
estabelecem a existência de dois regimes de incidência:
Regime cumulativo: os valores apurados mensalmente pelas companhias conforme as
alíquotas previamente determinadas pelo governo em bases �xadas, cujo recolhimento
deve ser sempre no próximo mês de competência àquele em que se deu o fato gerador.
Regime não cumulativo: as alíquotas e a base a serem aplicadas são distintas; além disso,
as companhias podem realizar a compensação do montante dos valores devidos por
outras entidades em virtude de operações realizadas entre elas.
Regime Cumulativo
Neste tipo de regime, as principais Leis que regulamentam as contribuições são a Lei nº 9715/98 e
Lei nº 9718/98 e alterações e atualizações posteriores. Nesses dispositivos, está previsto, como
destacam Ribeiro e Pinto (2014), que os contribuintes do PIS/PASEP são as entidades de direito
privado, ou equiparadas, além das sociedades de economia mista, subsidiárias e empresas
públicas, até mesmo as sociedades sem �ns lucrativos, fundações e, por �m, aquelas de direito
público interno. Desse rol de companhias, nenhuma pode estar obrigada ao recolhimento pelo
Lucro Real.
Oliveira et al. (2015) apontam que, neste regime cumulativo, as alíquotas para COFINS são de 3,0%
e para o PIS/PASEP é de 0,65%, em que a base de cálculo seja o faturamento das companhias
anteriormente listadas. Além disso, os autores ressaltam que por faturamento entende-se apenas
aquilo diretamente relacionado à atividade �m operacional da entidade, ou seja, estão descartadas
rendas de transações �nanceiras, alienação de imobilizado ou resultado de equivalência
patrimonial.
Além disso, Ribeiro e Pinto (2014) elencam alguns elementos que devem ser desconsiderados, ou
seja, excluídos da receita bruta para �ns de de�nição de base de cálculo: descontos incondicionais,
Contribuições Federais: PIS –Contribuições Federais: PIS –
Programa de Integração Social–,Programa de Integração Social–,
COFINS – Contribuição paraCOFINS – Contribuição para
Financiamento da SeguridadeFinanciamento da Seguridade
Social– e ContribuiçõesSocial– e Contribuições
PrevidenciáriasPrevidenciárias
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 15/25
cancelamento de vendas, IPI e ICMS oriundosde substituição tributária, reversões de provisões ou
recuperação de perda com crédito.
Exemplo: A Companhia Revenda de Carros Ltda. teve a receita bruta em março de XX das atividades
operacionais de revenda de R$ 700.000 e pelos serviços prestados de R$ 300.000. Os recolhimentos
dos tributos de PIS de 0,65% e de COFINS de 3,0% a serem provisionados são:
PIS: 0,65% sobre R$ 1.000.000 = R$ 6.500
o   Débito: PIS sobre faturamento
o   Crédito: PIS a recolher
COFINS: 3% sobre R$ 1.000.000 = R$ 30.000
o   Débito: COFINS sobre faturamento
o   Crédito: COFINS a recolher
Regime Não Cumulativo
Ribeiro e Pinto (2014) apontam que a Lei nº 10.637/02 e a Lei nº 10.833/03, com respectivas
atualizações legais posteriores, são as normas que regem a regulamentação, o regime não
cumulativo do PIS/PASEP e COFINS. Esses autores revelam que os contribuintes são todos aqueles
que estão sob a égide da obrigação de recolhimento do Lucro Real.
Sousa (2018) destaca que as alíquotas das contribuições no regime não cumulativo são distintas,
sendo para o PIS/PASEP de 1,65% e para COFINS de 7,6%, cuja base de incidência será o
faturamento mensal das rendas percebidas pelos contribuintes sem distinção da origem de tais
recursos. Dessa forma, estão contemplados na base de cálculo todos os recursos oriundos de
prestação de serviços, venda de bens ou mercadorias, além de qualquer outra fonte de recursos
que geraram benefícios à entidade.
Pegas (2017), no entanto, ressalva que lançamentos não devem ser considerados, ou seja,
excluídos da base de cálculo, sejam eles: descontos do tipo incondicional, vendas que tenham sido
canceladas, recuperações de perdas de crédito ou provisões que tenham sido revertidas, receita de
alienação de algum ativo imobilizado. O autor destaca também o fato de que é possível compensar
na base de cálculo os montantes referentes aos custos de aquisição de bens, mercadorias ou
serviços.
Exemplo: A Companhia Revenda Ltda. solicitou que fossem apurados os eventos no mês de
fevereiro de XX, já que eram vitais na apuração dos tributos, uma vez que está sujeita ao regime
não cumulativo do PIS/PASEP e COFINS. Dentre os fatos veri�cados:
Aquisição à vista de bens à revenda de R$ 40.000 e ICMS de R$ 7.200.
Venda de mercadorias à vista: R$ 100.000.
Receita com aluguéis: R$ 20.000.
Nas operações de compra de bens:
Débito: Estoque R$ 29.100.
Débito: ICMS a recuperar (18%) R$ 7.200.
Débito: PIS/PASEP a recuperar (1,65%) R$ 660.
Débito: COFINS a recuperar (7,6%) R$ 3.040.
Crédito: Disponível R$ 40.000.
Nas rendas percebidas:
Débito: Disponível R$ 120.000.
Crédito: Venda de Mercadorias R$ 100.000.
Crédito: Aluguéis recebidos (ou ativos) R$ 20.000.
Débito: ICMS sobre faturamento (18%) R$ 18.000.
Crédito: ICMS a recolher R$ 18.000.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 16/25
Débito: PIS sobre Faturamento (1,65% x $ 100.000) R$ 1.650.
Débito: PIS sobre Outras Receitas (1,65% x $20.000) R$ 330.
Crédito: PIS a recolher R$ 1.980.
Débito: COFINS sobre faturamento (7,6% x $100.000) R$ 7.600.
Débito: COFINS sobre Outras Receitas (7,6% x $20.000) R$ 1.520.
Crédito: COFINS a recolher R$ 9.120.
Os tributos ICM, PIS e COFINS devem ter suas contas patrimoniais ajustadas, tendo em vista que há
saldos tanto a recuperar como a recolher, de forma que a conta com menor saldo deve ser
transferida para a de maior valor, compensando-a.
ICMS: o saldo de R$ 7.200 a recuperar é creditado, debitando-se o ICMS a recolher,
tornando o saldo do passivo em R$ 10.800.
COFINS: o saldo de $3.040 a recuperar é creditado, debitando-se o COFINS a recolher,
que �ca com o saldo de R$ 6.080.
PIS: o saldo de R$ 660 a recuperar é creditado, debitando-se PIS a recolher que �ca com
saldo reduzido para R$ 1.320.
saiba mais
Saiba mais
A briga tributária, ou guerra �scal, em que os estados têm a
autonomia de de�nir suas alíquotas, pode acabar gerando
migrações de grandes corporações dentro dos limites
nacionais. Qual seria o limite para que isso não
comprometesse a arrecadação de impostos com os
benefícios dessas companhias?
Para saber mais sobre o assunto, leia a monogra�a O ICMS
e a Questão da Guerra Fiscal entre os Estados , de Patrícia de
Quadros Borges.
A C ESSA R
praticar
Vamos Praticar
As contribuições federais PIS-PASEP e COFINS apresentam peculiaridades distintas quanto à incidência de
alíquotas, muito embora tenham outros elementos comuns, que não se alteram em função do regime de
incidência, cumulativo ou não cumulativo.
Com relação às contribuições PIS-PASEP e COFINS, assinale a alternativa que as caracterize de forma
correta.
a) No regime cumulativo, é possível que haja a compensação dos valores devidos por outras
entidades.
b) No regime não cumulativo, o recolhimento deve ser realizado com base na alíquota de 3,0% da
COFINS.
c) Independentemente do regime escolhido (cumulativo ou não cumulativo), as alíquotas do PIS-
PASEP são sempre iguais.
d) A empresas contribuintes do regime não cumulativo são as mesmas que têm obrigação de
recolhimento do imposto de renda pelo Lucro Real.
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/1574/TCC%20Patricia%20de%20Quadros%20Borges.pdf?sequence=1&isAllowed=y
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 17/25
e) As contribuições do PIS-PASEP, diferentemente da COFINS, não têm vinculação para destinação
dos recursos arrecadados.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 18/25
Fabretti (2017) destaca que os tributos indiretos apresentam impacto relevante sobre a arrecadação
pública, tendo em vista que participam de cada etapa do processo produtivo, sendo normalmente
repassados aos preços �nais nos agentes econômicos.
ICMS
O Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços, ICMS, é caracterizado como não
cumulativo, ou seja, o valor incidente em cada etapa do processo de produção deve ser deduzido
no valor a ser pago na etapa seguinte, permitindo que o contribuinte se credite do valor que fora
cobrado. Fabretti (2017) aponta que, para isso, é necessário que os valores recolhidos estejam
devidamente destacados no documento �scal por agente em posição adimplente junto à receita
�scal, de forma que a escrituração esteja corretamente registrada em livro de Registro de Entradas.
Além disso, Fabretti (2017) ressalta que os créditos de ICMS têm prazo prescricional de cinco anos
da emissão do documento �scal, sendo que este crédito só poderá ser gerado se as mercadorias
ou bens que deram entrada forem destinados a revenda ou como entrada de insumos para
transformação em outros bens que sejam postos à venda e sujeitos à tributação.
Oliveira et al. (2015) apontam que é comum a existência de acúmulo de crédito de ICMS por
algumas companhias que exportam seus bens, mercadorias ou serviços, que não têm incidência
desse tributo, sendo que legislação complementar pode permitir que esses créditos sejam
compensados em operações internas, por meio de comprovação de documentação e de
escrituração corretas e em consonância à legislação pertinente.
Conforme Fabretti (2017, p. 196) descreve, os fatos geradores do ICMS são:
A saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte;
Fornecimento de alimentação ou bebidas;
Transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral;
Transmissão de propriedade de mercadoria;
Início da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal;
Ato �nal do transporte iniciado no exterior;
Prestação onerosa de serviço de comunicação;
Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço;
Desembaraço aduaneiro de bem importado;
Recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior;
Entrada no território do Estado de lubri�cantes, derivados de petróleo, combustíveis e
energia elétrica;
Utilizaçãopor contribuinte de serviço cuja prestação tenha se iniciado em outro Estado e
sem vínculo subsequente.
Oliveira et al. (2015) lembram que o ICMS é um tributo estadual cujas alíquotas podem oscilar
conforme legislação local. As operações interestaduais são reguladas pelo Conselho Nacional de
Tributos Indiretos: IPI – ImpostosTributos Indiretos: IPI – Impostos
sobre Produtos Industrializados–,sobre Produtos Industrializados–,
ICMS – Imposto sobre CirculaçãoICMS – Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços– e ISS –de Mercadorias e Serviços– e ISS –
Impostos sobre ServiçosImpostos sobre Serviços
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 19/25
Política Fazendária (CONFAZ), no qual são estabelecidas as alíquotas a seguir:
De contribuintes do Norte, Nordeste, Centro Oeste ou do Espírito Santo:
o Alíquota de 12% para qualquer destinatário.
De contribuintes do Sul e Sudeste (exceção do Espírito Santo):
o Alíquota de 12% entres esses estados.
o Alíquota de 7% para destinatários do Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espírito Santo.
Oliveira et al. (2015, p. 200) destacam que o ICMS pode ter regime de substituição tributária, ou
seja, que determinado contribuinte vinculado à cadeia de produção ou circulação de mercadoria ou
serviço recolha o ICMS devido pelo contribuinte seguinte, ou do anterior, ou até mesmo dos dois,
sendo denominado de contribuinte substituto. Esse tipo de procedimento visa, principalmente, à
antecipação de tributo e assegura a arrecadação ao governo, tendo em vista a di�culdade de
�scalização.
Exemplo: Suponha que a Companhia ABC Ltda. tenha comprado R$ 100.00 de insumos para
produção de bens destinados posteriormente à venda e o ICMS seja de 18%.
Registra-se:
Débito: matéria-prima R$ 82.000
Débito: ICMS a recuperar: R$ 18.000
Crédito: disponível: R$ 100.000
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
O IPI está vinculado ao atacado, ou seja, produção industrial de bens ou importação de bens. É um
tributo semelhante ao ICMS, sendo aplicado de forma indireta, em que, de acordo com Fabretti
(2017), deve-se identi�car o estabelecimento industrial ou seu equiparado para realizar a cobrança
e direcionar ao agente público de sua competência, a União.
Fabretti (2017) aponta que na venda de um bem industrializado, sobre o valor acordado entre as
partes, é a base de cálculo da alíquota do IPI cujo valor deve ser destacado em nota �scal e
devidamente cobrado do comprador, o contribuinte de fato. Destaca-se que o valor do IPI
destacado em nota e pago além do valor da mercadoria não pode ser apontado como custo ao
vendedor, já que o ônus recai sobre quem compra.
Pegas (2017) levanta a semelhança do IPI ao ICMS quanto à substituição tributária, mas no tributo
federal, para este regime, é necessário que o contribuinte requeira sua inclusão como tal, ou seja,
não é de�nido pelo órgão competente, sempre tendo que atender às exigências previamente
estabelecidas pelo órgão �scalizador.
Sousa (2018) destaca que é necessária a compreensão do que pode ser contemplado como
atividade de industrialização prevista no Decreto nº 4.544/2002: a transformação de matéria-prima
em novo bem; o bene�ciamento que altere a capacidade de um bem; a montagem que transforma
um conjunto de bens em um novo; o acondicionamento que altera a forma de apresentação de um
bem pela inclusão de estrutura com �nalidade única de transporte; e renovação que restaure bem
anteriormente inutilizado.
Fabretti (2017) apontou o que pode ser considerado como fato gerador deste tributo: o
desembaraço de mercadoria estrangeira ou a saída de um bem industrializado ou equiparado da
empresa. Ao contribuinte deste tributo é garantida a compensação, ou seja, creditar-se do valor
pago se as saídas por esse tributo também forem realizadas. Esses créditos também têm prazo de
prescrição de cinco anos.
Os atacadistas de matérias-primas, intermediários ou embalagens, como destaca Fabretti (2017),
são os denominados equiparados à indústria, caso por isso decidam optar, para que, dessa forma,
tenham créditos de IPI quando estabelecimentos industriais comprem seus produtos.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 20/25
Exemplo: Se o preço de venda do bem for R$ 100.000 e houver incidência de 10% de IPI, a nota
�scal terá o valor do bem por R$100.000 acrescido dos 10% de IPI   R$ 10.000, ou seja, um total de
R$ 110.000. Ressalta-se que o ICMS na nota incidirá apenas sobre o valor da mercadoria, sem IPI,
ou seja, uma alíquota de 18% sobre os R$100.000, R$ 18.000.
Exemplo IPI
Conforme situação apresentada por Fabretti (2017, p. 227), em que uma companhia tenha vendido
um produto por R$ 306.318 com incidência de IPI de alíquota de 10%, há na nota �scal a seguinte
discriminação:
1 unidade do produto        R$ 306.318
+ IPI 10%                               R$ 30.632
Total                                       R$ 336.960
O ICMS deverá ser calculado por dentro do valor do produto, ou seja, sem considerar a incidência
do IPI. Supondo a alíquota do tributo estadual em 18%:
ICMS 18% x R$ 306.318 = R$ 55.137
Os lançamentos a serem contabilizados no Diário podem ser veri�cados a seguir:
Conta Débito Crédito
Contas a Receber
Duplicatas Mercantis Venda
Conforme NFF nº X1
R$ 336.950
Receita Líquida Venda
Vendas Idem R$ 306.318
Obrigações Fiscais
IPI a recolher ref. NNF nº X1 R$ 30.632
R$ 336.950 R$ 336.950
Quadro 4.4 – Lançamentos a serem contabilizados no Diário
Fonte: Elaborado pelo autor.
Destaca-se que o valor do IPI não corresponde a qualquer valor de conta de despesa da
companhia, sendo simples depositária do valor do tributo.
Exemplo ICMS
Pegas (2017, p. 201) traz um exemplo de duas companhias: a Cia. Balão (indústria) e a Cia. Bucha
(supermercado) que têm suas sedes no mesmo estado, cuja alíquota é 12% para o produto
analisado. A margem de lucro de�nida em Lei para �ns de substituição tributária será de 20%.
Supondo que a Cia. Balão realize venda por R$ 2.000 para a Cia. Bucha, a primeira deverá recolher o
ICMS próprio e o ICMS de Substituição Tributária (ICMS – ST).
O valor do ICMS próprio será de R$ 240, ou seja, 12% dos R$ 2.000, considerando que esta empresa
não detenha créditos do tributo. A existência do fato gerador suporta a obrigação da Cia. pagar, em
função de realizar a venda da indústria para o comércio.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 21/25
Já o ICMS-ST deverá ser recolhido inclusive pela Cia. Balão pelo valor de R$ 48, conforme descrito a
seguir:
Base: R$ 2.000 x 1,20 = R$ 2.400 x 12%            = R$ 288
(-) ICMS Próprio pago pela Cia. Balão                = R$ 240
ICMS-ST                                                                   = R$ 48
Na nota �scal de venda do produto da indústria para o comércio, deverá estar descrito o valor total
de R$ 2.048, sendo que haverá destaque tanto do ICMS próprio (R$ 240) como o da Cia. Bucha de R$
48, que foi retido e recolhido pela Cia. Balão.
Os registros serão os seguintes:
Para a Cia. Balão:
Débito: Bancos                              R$ 2.048
Crédito: Receita de Vendas         R$ 2.000
Crédito: ICMS ST a recolher        R$ 48
Débito: ICMS sobre vendas        R$ 240
Crédito: ICMS a recolher             R$ 240
Na Cia. Bucha.
Débito: Estoques                          R$ 2.048
Crédito: Bancos                            R$ 2.048
Conforme destaca Pegas (2017), a substituição tributária não provoca mudanças no resultado da
operação de vendas. É apenas assumida a obrigação de ser o responsável pelo recolhimento do
ICMS que seria responsabilidade do próximo contribuinte. Dessa forma, a Cia. Bucha não apresenta
ICMS a recuperar.
ISS – Imposto sobre Serviços
O ISSQN, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem competênciamunicipal e do Distrito
Federal. Como destacam Oliveira et al. (2015), a Constituição Federal prevê uma banda de alíquotas
mínimas e máximas a serem estabelecidas e �xadas pelos responsáveis. A Lei Complementar nº
116/03, ressalvam os autores, não �xou alíquota mínima, mas a máxima de 5%, além de uma
extensa lista dos serviços preponderantes do prestador de serviços para determinação do fato
gerador.
Fabretti (2017) aponta que nos serviços que manifestem fornecimento de mercadorias não devem
ensejar cobrança de ICMS, ressaltando exceções legais. Além disso, é incidente inclusive quando se
veicular os serviços sobre bens ou serviços públicos autorizados ou permitidos, como pedágios em
rodovias e demais tarifas.
Além disso, Fabretti (2017) destaca que o próprio prestador é o contribuinte, o qual deve realizar o
recolhimento em prazo �xado. É possível a determinação de terceiro ou responsável, desde que
previamente apresentado em lei. O autor lembra ainda que há discussões, na esfera legal inclusive,
sobre a qual município o imposto é devido quando a prestação do serviço for em local distinto da
sede do prestador. A regra geral é que deverá ser recolhido no local onde está sediado o
estabelecimento do prestador, sendo listadas as exceções na legislação pertinente.
praticar
Vamos Praticar
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 22/25
O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS, é caracterizado como não cumulativo, ou
seja, o valor incidente em cada etapa do processo de produção deve ser deduzido no valor a ser pago na
etapa seguinte, permitindo que o contribuinte se credite do valor que fora cobrado.
Com relação a este tributo, leia as assertivas a seguir.
I. Saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte.
II. Fornecimento de alimentação ou bebidas.
III. Transformação de matéria-prima.
IV. Prestação de serviço com fornecimento de mercadorias.
Sobre os fatos geradores de ICMS, é correto o que se a�rma em:
a) I e III, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) III e IV, apenas.
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 23/25
indi cações
Material Complementar
L I VRO
Direito Tributário ESAF – provas comentadas da ESAF
João Marcelo Rocha
Editora: Editora Ferreira
ISBN: 858952115X
Comentário: Este livro traz uma série de estudos de caso, aplicações
práticas, exercícios resolvidos e comentados que garantem aos
estudantes uma visão ampla do espectro que envolve os tipos de
tributos brasileiros. As questões práticas auxiliam na compreensão,
principais diferenças e importância que o sistema tributário brasileiro
tem para �nanciar os entes públicos a realizarem suas atribuições
econômicas e sociais.
F I LME
Enron – Os Mais Espertos da Sala
Ano: 2006
Comentário: A Cia. Enron representava uma das maiores companhias
de capital aberto dos Estados Unidos. Sua reputação sempre foi
intocável pelos analistas de mercado. Com o avanço de companhias de
tecnologia no mercado de capitais, sem as devidas regulamentações,
uma bolha nos valores dessas empresas estaria prestes a explodir.
Essas companhias violaram questões éticas, �scais e de governança.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível em:
TRAILER
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 24/25
conclus ão
Conclusão
Esta unidade tem grande importância para compreender como se dá a geração de riqueza do
estado brasileiro. O governo tem nos tributos a sua principal fonte de arrecadação de recursos para
viabilizar investimentos, obras, contratações e garantia dos serviços básicos à população.
Realizamos uma revisão sobre o Sistema Tributário Nacional, o que nos permitiu diferenciar as
espécies de tributos e compreender a repercussão que a criação de um tipo de imposto ou
contribuição fará sobre os cofres de determinado ente federativo.
Passamos pelos principais tipos de tributos e veri�camos que não é tarefa simples realizar a
apuração, uma vez que há a necessidade de levantar possíveis exclusões da base de cálculo,
veri�car se os contribuintes estão corretos, se o tributo atende aos critérios de regime cumulativo
ou não.
A importância da manutenção de notas, da escrituração correta e do monitoramento da legislação
vigente garantem às empresas identi�carem oportunidades de obtenção de alíquotas menores,
como também evitarem incorrer em multas por não atenderem às obrigações principais ou
acessórias.
re f erências
Referências Bibliográ�cas
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 . 05 de outubro de 1988. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 5.172. Dispõe sobre o
Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados
e Municípios. 25 de outubro de 1966. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm >. Acesso em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.715. Dispõe sobre as
contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público – PIS/PASEP, e dá outras providências, de 25 de novembro de 1998. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9715.htm >. Acesso em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.718. Altera a
Legislação Tributária Federal, de 27 de novembro de 1998. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718compilada.htm >. Acesso em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.973. Altera a
legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ, à
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social – Co�ns, de 13 de maio de 2014. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm >. Acesso em: 12 set. 2019.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9715.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718compilada.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm
21/05/2024 21:46 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_PRACON_19/unidade_4/ebook/index.html 25/25
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei Complementar nº 118.
Altera e acrescenta dispositivos à Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário
Nacional, e dispõe sobre a interpretação do inciso I do art. 168 da mesma Lei. 09 de fevereiro de
2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp118.htm >. Acesso em: 12
set. 2019.
FABRETTI, L. C. Contabilidade Tributária . 16. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária : textos e testes com as respostas. 14.
ed. São Paulo: Atlas, 2015.
PEGAS, P. H. Manual de Contabilidade Tributária . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
RIBEIRO, O. M.; PINTO, M. A. Introdução à Contabilidade Tributária . 2. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2014.
SOUSA, E. P. Contabilidade Tributária – Aspectos Práticos e Conceituais. São Paulo: Atlas, 2018.
IMPRIMIR
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp118.htm

Mais conteúdos dessa disciplina