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MÉTODOS DE DIVISÃO DO TRABALHO EM ENFERMAGEM GRUPO 4 UNB - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FCE - FACULDADE DE CEILÂNDIA MAIO 2024 INTRODUÇÃO Frederick W. Taylor (1856 - 1915) - Taylorismo. Ênfase no “como fazer”, a divisão do trabalho em tarefas, a excessiva preocupação com manuais de procedimentos, rotinas, normas, escalas diárias de distribuição de tarefas, fragmentação da assistência, dentre outros. Destaca-se na equipe a preocupação em cumprir a tarefa e o desempenho é avaliado pelo quantitativo de procedimentos realizados. Técnicos e auxiliares cuidam da assistência direta e a enfermeira assume a supervisão e o controle do processo de trabalho. (PEIIXOTO, FREITAS & ALVES, 1996) Séc. XIX. 1° modelo de Organização do Trabalho em Enfermagem; Contribuições: - Ambiente organizado (purificação do ar, limpeza, higiene; - Supervisão do ambiente; - Organização do cuidado ao doente (técnicõs de enfermagem); - Treinamento dos agentes de enfermagem; - Disciplina. . FLORENCE NIGHTHINGALE (FRELLO & CARRAL0, 2013) DETERMINANTES SOCIAS DETERMINANTES ECONÕMICOS DETERMINANTES SOCIO-CULTURRAIS INFLUENCIAS DAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO RECURSOS FÍSICOS RECURSOS HUMANOS MATERIAIS DISPONÍVEIS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS (SPAGNOLI, ET. AL , 2001) E QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE DIVISÃO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM? FUNCIONAL CENTRADO NAS TAREFAS CUIDADO INTEGRAL CENTRADO NO UTENTE TRABALHO EM EQUIPE ENFERMEIRA PRIMÁRIA CENTRADO NO UTENTE CENTRADO NO UTENTE Enfermeiro de ReferênciaMétodo de Casos Grupo x LíderMétodo por Tarefas (SPAGNOLI, ET. AL , 2001) O método funcional é caracterizado pela divisão das tarefas entre os membros da equipe de enfermagem. Cada profissional especializa-se em determinadas funções ou procedimentos. As principais características são: Divisão de tarefas; Especialização; Coordenação centralizada; É um método muito útil em ambientes de alta demanda e com grande volume de pacientes, onde a rapidez e eficiência são essenciais. No entanto , é importante considerar o impacto sobre a qualidade do cuidado e a satisfação da equipe como um todo. MÉTODO FUNCIONAL Vantagens Desvantagens MÉTODO FUNCIONAL Eficiência; Treinamento Focado; Facilidade de Supervisão. Fragmentação do Cuidado; Desmotivação; Comunicação Deficiente. Esse método é uma crítica ao modelo funcional, focando não somente na doença mas também nas necessidades físicas e emocionais. Alguns princípios Fundamentais são: Práticas baseadas em evidências; Integração multidisciplinar; Prática focada na autonomia; Liderança saudável. MÉTODO CUIDADO INTEGRAL Etapas da SAE: Coleta de dados; Diagnóstico de Enfermagem; Planejamento de Enfermagem; Implementação da assistência de enfermagem; Avaliação da assistência de enfermagem; Desafios: Comunicação falha; Restrições de tempo e recursos; Falta de treinamento e educação. Desvantagens MÉTODO CUIDADO INTEGRAL MÉTODO DE TRABALHO EM EQUIPE “Na enfermagem a proposta do ‘trabalho em equipe’ surge na década de 50, nos EUA, através de experiências realizadas no Teacher´s College da Universidade de Columbia, que indicavam a organização do serviço de enfermagem com base em equipes lideradas por médicos. A colaboração entre os profissionais de enfermagem promove uma abordagem holística e multidisciplinar, resultando em melhores resultados para os pacientes.” MÉTODO DE TRABALHO EM EQUIPE “A Teoria das Relações Humanas, surgida nos EUA por volta de 1929 , destaca a importância das interações sociais e reconhece o ser humano como um ser complexo, não redutível a gestos mecânicos. Impulsionada pela experiência de Hawthorne de Elton Mayo, a teoria demonstrou que os trabalhadores têm melhor desempenho quando recebem atenção especial. Tanto o trabalho em equipe na enfermagem quanto a Teoria das Relações Humanas enfatizam a comunicação, o respeito mútuo, a colaboração e a compreensão do contexto humano para a eficácia do atendimento em saúde, promovendo uma abordagem humanizada e centrada no paciente.” Elton Mayo(1880-1949) MÉTODO DE TRABALHO EM EQUIPE Equipe de enfermeiros é dividida por grupos e coordenada por um líder; O líder é responsável por atribuir pacientes aos enfermeiros, monitoramento e orientação; Comunicação eficaz é um dos pilares desse modelo; Redução da hierarquia. MÉTODO “ENFERMEIRA PRIMÁRIA” Método sistemático de organizar o trabalho em Enfermagem através da designação de um grupo de pacientes a um enfermeiro. Avaliação inicial Diagnóstico Planejamento Prescrição Implementação Avaliação MÉTODO “ENFERMEIRA PRIMÁRIA” Princípios Elementos Estruturais 24h de tomada de decisão; Planeja e provê cuidados; Centro de comunicação; Líder e facilitadora. Responsabilidade; Designação de cuidados diários; Comunicação direta; Responsável operacionalmente (qualidade do cuidado). MÉTODO “ENFERMEIRA PRIMÁRIA” Primary Nursing: seleciona seus próprios pacientes, planeja e oferece o atendimento, administra medicações e tratamentos, interage com os médicos e outros profissionais."Primary Nursing". Enfermeira associada: Segue o plano de cuidados delegado pela "Primary Nursing”na ausência desta. Enfermeira chefe: Exerce o papel de liderança com competência técnica e contínua responsável pela administração geral. Enfermeira especialista: Possui maiores conhecimentos clínicos em um campo específico do que a "Primary Nursing". CONCLUSÃO Integração de princípios de administração; Visão Humanizada; Implementação de uma abordagem híbrida. PRESTAÇÃO DE CUIDADO DE ALTA QUALIDADE, A SATISFAÇÃO DOS PACIENTES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE Emergency Room (ER) Equipes Multidisciplinares; Especialização e Delegação de Tarefas; Triagem e Rotação de Turnos; Coordenação e Comunicação; Capacitação e Treinamento Contínuo; Aspectos Administrativos. INDICAÇÕES INDICAÇÕES Patch Adams- O amor é contagioso Crítica ao Modelo Tradicional; Abordagem Holística; Métodos Alternativos; Trabalho em Equipe; Proximidade e Confiança. ASSIS, M. M. A. et al. Cuidado integral em saúde: dilemas e desafios da Enfermagem. Revista brasileira de enfermagem, v. 68, n. 2, p. 333–338, 2015. BEZERRA SOBRINHO, A.; VASCONCELOS, A. K. A. DE; LEITE-SALGUEIRO, C. D. B. O Cuidado Integral como uma Missão da Enfermagem: Uma Revisão Integrativa da Literatura. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 12, n. 42, p. 790–804, 2018. CRISTOVAM, B. P.; SANTOS, I. Os desafios da gerência do enfermeiro no nível central de saúde. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 66-70, abr. 2004. FRELLO, Ariane Thaise; CARRARO, Telma Elisa. Contribuições de Florence Nightingale: uma revisão integrativa da literatura. Escola Anna Nery, v. 17, p. 573-579, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/rtmhwKWW8d7sysDY6nqp3bP/ . Acesso em 18 de maio de 2024. MONEGO, Emilia et al. Teorias da administração e das relações humanas. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 8, p. 254-261, 2021. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1882 . Acesso em 15 de maio de 2024. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEREIRA, Isabel Brasil et al. Dicionário da educação profissional em saúde. Epsjv, 2008. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/25955/Livro%20EPSJV%20008871.pdf? sequence=2&isAllowed=y. Acesso em 17 de maio de 2024. SHIMBO, A. Y.; LACERDA, M. R.; LABRONICI, L. M. 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