Buscar

Prévia do material em texto

Aula 43 (Prof.ª Paolla
Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico
de Tecnologia da Informação - 2023
Autor:
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago
Rodrigues Cavalcanti, Erick
Muzart Fonseca dos Santos,
Paolla Ramos e Silva , Diego
Carvalho, Renato da Costa, Equipe
Informática e TI
18 de Setembro de 2023
https://t.me/kakashi_copiador
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) EFD - Teoria 3
..............................................................................................................................................................................................2) EFD - Questões Comentadas 78
..............................................................................................................................................................................................3) EFD - Lista de Questões 89
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
2
96
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Olá, galera! Vamos iniciar os estudos sobre EFD! Pessoal, durante minha preparação, eu sempre 
busquei estudar o máximo possível, pois eu pensava assim: Poxa, o professor já teve um trabalhão 
de criar a aula, escrever o PDF, gravar os vídeos, comentar as questões. Eu só preciso ESTUDAR! Só 
isso! (entre aspas né, galera!). É o mínimo que eu tenho que fazer. Portanto, deem o máximo que 
vocês podem, lembrem-se: é por VOCÊ, é pelos seus SONHOS! 
 
 PROFESSORA PAOLLA RAMOS E SILVA – www.instagram.com/prof.paollaramos 
 
Galera, utilizei da brilhantíssima ideia do Prof. Diego das faixas de incidência, portanto, todos 
os tópicos da aula possuem Faixas de Incidência, que indicam se o assunto cai muito ou pouco 
em prova. Paolla, se cai pouco para que colocar em aula? Cair pouco não significa que não cairá 
justamente na sua prova! A ideia é: vamos realizar um estudo por camadas. Primeiramente, foquem 
no básico, depois aprofundem a cada passada pela disciplina. 
 
Por outro lado, se estão com pouco tempo e precisam ver somente aquilo que cai mais, podem ir 
direto para os tópicos de incidências média, alta e altíssima; se têm maior disponibilidade de tempo 
e podem ver tudo, vejam também as incidências baixas e baixíssimas. Fechado? 
 
RELEVÂNCIA EM PROVA: baixíssima 
 
RELEVÂNCIA EM PROVA: baixa 
 
RELEVÂNCIA EM PROVA: média 
 
RELEVÂNCIA EM PROVA: ALTA 
 
RELEVÂNCIA EM PROVA: Altíssima 
 
Além disso, essas faixas não são por banca – são baseadas tanto na quantidade de vezes que o 
assunto caiu em prova independentemente da banca e também em minhas avaliações sobre cada 
assunto. 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
3
96
EFD 
Introdução 
RELEVÂNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Nesta aula vamos estudar a EFD – Escrituração Fiscal Digital. A Escrituração Fiscal Digital é a 
uniformização da escrita fiscal dos contribuintes do ICMS e do IPI. A EFD é um arquivo texto, 
gerado com base no layout estabelecido pelo Anexo Único do Ato COTEPE nº 09/08. 
 
No passado, as obrigações acessórias como a emissão de notas fiscais e a escrituração fiscal eram 
realizadas por meio de papel. Porém, com o advento do SPED – Sistema Público de Escrituração 
Digital e a modernização do cumprimento destas obrigações, esta situação começou a ser alterada, 
já que os livros fiscais e as notas, que antes eram impressos, passaram a ser escriturados de maneira 
digital e a entrega da documentação passou a ser realizada em meio virtual pela internet. 
 
O arquivo digital da EFD-ICMS/IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações 
do leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e 
contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, 
inclusive. As informações deverão ser prestadas neste documento sob o enfoque do declarante. 
Isso quer dizer que o declarante pode "transformar" os dados das operações (que vieram das NF-e 
emitidas por terceiros - participantes) para que a EFD reflita a operação conforme o seu ponto de 
vista. 
 
O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador (PVA), fornecido pelo SPED, por 
meio de download, o qual verifica a consistência das informações contidas no arquivo. Após essas 
verificações, o arquivo digital é assinado por meio de certificado digital, tipo A1 (do tipo instalado 
na máquina do usuário, com validade de 1 ano) ou A3 (do tipo token ou cartão, com validade de até 
3 anos), emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira – ICP-Brasil. 
 
Com esse ambiente virtual, as auditorias fiscais também se desenvolveram, pois ele permitiu 
formas mais modernas de cruzamento e análise de dados e informações. Logo, tarefas que antes 
eram feitas manualmente, passaram a ser realizadas automaticamente utilizando análise e 
cruzamento de dados. 
 
Formato 
 
Pessoal, o arquivo da EFD é um arquivo em texto no formato .txt. Esse tipo de arquivo normalmente 
pode ser lido por qualquer programa que faça a leitura de texto e por isso podem ser considerados 
arquivos universais. 
 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
4
96
Na EFD, ao início de cada linha e ao seu final deve ser utilizado o caractere pipe, que é uma barra 
vertical "|". Ao final da linha, após o caractere "|", deve ser incluído um Carriage Return e Line Feed, 
também chamados de CRLF. Esses caracteres, quando encontrados em um arquivo texto, 
equivalem a instrução "recomece na linha seguinte", como nas máquinas de escrever antigas. São 
nada mais que um "Enter" no final de cada linha para voltar ao começo da linha seguinte. 
 
Valores zerados devem ser registrados com dois pipes seguidos "||". Caso haja informação em um 
campo do tipo numérico (N) cujo tamanho receba um *, o campo deve ser preenchido com o 
tamanho definido, inserindo 0 à esquerda. Por exemplo, o campo CNPJ do Registro 0000 que pode 
ter no máximo 14 caracteres. Caso um CNPJ somente possua 11 dígitos, a informação do campo 
deverá ser preenchida com três 0 à esquerda. 
 
Dentro de cada bloco, os registros devem ser dispostos de forma sequencial e ascendente. Devem 
ser apresentados e agrupados todos os Registros do mesmo tipo existentes no período e, após o 
término daquele documento, na sequência, serão apresentados os demais registros. Isso significa 
que os Registros Filho devem todos ficar debaixo do mesmo pai. Por exemplo: Imagine os Registros 
C100 (Nota Fiscal) e C170 (Itens do Documento Fiscal). Se existem dois itens numa determinada 
Nota Fiscal, a EFD seria apresentada da seguinte forma: 
 
Modelo: 
 
|0000|... 
… 
|C100|... -> Da NF-e 01, por exemplo. 
… 
|C170|... -> Primeiro item da NF-e 01. 
|C170|... -> Segundo item da NF-e 01. 
… 
|C100|... -> Da NF-e 02. 
 
Cumpre lembrar que, aos fiscos estaduais, é facultado dispensar a apresentação dos registros não 
obrigatórios, como por exemplo, os registros C176 e 1400. 
 
 
SPED 
 
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi instituído pelo Decreto nº 6.022/2007. Ele fez 
parte do Programade Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e foi um 
avanço na informatização da relação fisco x contribuinte pois estabeleceu que os livros e 
documentos fiscais passassem a ser emitidos de maneira digital. 
 
Este avanço, como já falamos, consiste na modernização da sistemática do cumprimento das 
obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
5
96
fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos 
eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. 
Estabelecendo um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua entre fisco e 
contribuinte. 
 
O SPED representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas 
governamentais: federal, estadual e municipal. E iniciou com três grandes projetos: Escrituração 
Contábil Digital (ECD), Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Porém, 
hoje, ele conta com outros módulos (totalizando 14) que são subprojetos do sistema principal. 
Abaixo podemos observar os principais módulos deste projeto: 
 
 
 
Vejam, então, que o SPED é composto pela Escrituração Contábil (ECD e ECF), Escrituração Fiscal 
Digital (EFD ICMS/IPI, EFD Contribuições e EFD Reinf), documentos fiscais eletrônicos (NF-e, NFS-
e, MDF-e, NFC-e, CT-e), além de outros módulos (e-Social e e-Financeira), Central de Balanços e 
Simplificação 
 
De acordo com o Decreto 6022/2007, o Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, 
validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração 
contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante 
fluxo único, computadorizado, de informações. 
SPED
CT-e
EFD-
ICMS/IPI
NFS-E
ECD
ECF
EFD 
Contrib
eSocial
MDF-E
NFC-E
NF-E
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
6
96
 
ATENÇÃO: não confunda EFD com SPED. O SPED é um sistema que visa à integração e 
compartilhamento de informações entre os Fiscos. A EFD é parte do SPED. A NF-e, por exemplo, 
também integra o SPED, conforme vimos. 
 
O SPED é administrado pela Receita Federal do Brasil, e tem como principais usuários: 
 
• A Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda; 
• As administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante 
convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal; 
• Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham 
atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das pessoas 
jurídicas, inclusive imunes ou isentas. 
 
 
 
Estes usuários, no âmbito de suas respectivas competências, deverão estabelecer a 
obrigatoriedade, periodicidade e prazos de apresentação dos livros e documentos, por eles 
exigidos, por intermédio do Sped. Mas isso não exclui a sua competência de exigir, a qualquer 
tempo, informações adicionais necessárias ao desempenho de suas atribuições. 
 
O SPED tem como objetivos: 
 
• Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das 
informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais. 
• Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o 
estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos 
fiscalizadores. 
• Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos 
processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o 
cruzamento de dados e auditoria eletrônica. 
 
principais USUÁRIOS SPED
Secretaria da Receita 
Federal 
administrações tributárias 
dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios
órgãos/entidades: 
regulação, normatização, 
controle e fiscalização 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
7
96
 
 
ECD – Escrituração Contábil Digital 
 
Antes de falar da EFD, vamos primeiramente conhecer a definição da ECD para evitar confusão na 
hora da prova. 
 
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a 
substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, 
corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os seguintes livros: 
 
• I - Livro Diário e seus auxiliares, se houver; 
• II - Livro Razão e seus auxiliares, se houver; 
• III - Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos 
assentamentos neles transcritos. 
 
 
 
Via de regra, a ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de maio do 
ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. Por exemplo, O arquivo da ECD 
referente ao ano de 2021 deve ser entregue até o último dia útil do mês de maio de 2022 
(31/05/2022). 
 
OBJETIVOS DO SPED
integração dos fiscos
Racionalizar e uniformizar 
as obrigações acessórias 
Tornar mais célere a 
identificação de ilícitos 
tributários
livros TRANSMITIDOS DIGITALMENTE PELA ECD
Livro Diário e seus 
auxiliares, se houver
Livro Razão e seus 
auxiliares, se houver;
Balancetes Diários, Balanços e fichas 
de lançamento comprobatórias dos 
assentamentos neles transcritos.
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
8
96
 
EFD 
 
Chegamos ao assunto principal da nossa aula, a EFD ICMS/IPI. A Escrituração Fiscal Digital – EFD 
é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e 
de outras informações de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita 
Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e 
prestações praticadas pelo contribuinte. 
 
Ela foi instituída com o objetivo de simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias 
impostas aos contribuintes da EFD-ICMS/IPI, desta forma o contribuinte apresentará na forma 
digital, com transmissão via Internet, os registros dos documentos fiscais da escrituração e os 
respectivos demonstrativos de apuração dos impostos IPI e ICMS de cada período de apuração, 
bem como outras informações de interesse econômico-fiscais. 
 
 Conforme já vimos, ela é parte integrante do projeto SPED, e busca promover a integração dos 
fiscos federal, estaduais e do Distrito Federal mediante a padronização, racionalização e 
compartilhamento das informações fiscais digitais, bem como integrar todo o processo relativo à 
escrituração fiscal, com a substituição do atual documentário em meio físico (papel) por documento 
eletrônico com validade jurídica para todos os fins. 
 
 De acordo com o AJUSTE SINIEF 2, de 3 de Abril de 2009, a Escrituração Fiscal Digital - EFD 
compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessáriasà apuração dos 
impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de 
interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal 
do Brasil – RFB. Desta forma, o contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do: 
 
I - Livro Registro de Entradas; 
II - Livro Registro de Saídas; 
III - Livro Registro de Inventário; 
IV - Livro Registro de Apuração do IPI; 
V - Livro Registro de Apuração do ICMS; 
VI - Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP; 
VII - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque. 
 
PERIODICIDADE ECD: ANUAL
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
9
96
 
 
Assim como os outros documentos do SPED, este arquivo também deverá ser assinado 
digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. Desta forma, todos os documentos 
eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3, 
expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil. Essa assinatura digital, certificada por 
entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP- Brasil, garante a 
autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD. 
 
 
 
Obrigatoriedade da EFD 
 
A instituição da EFD-ICMS/IPI - em arquivo digital, é obrigatória para os contribuintes do Imposto 
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de 
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre 
Produtos Industrializados – IPI. Esta obrigatoriedade da EFD-ICMS/IPI encontra-se na legislação 
li
vr
os
 e
sc
ri
tu
ra
do
s 
na
 E
FD
Livro Registro de Entradas;
Livro Registro de Saídas;
Livro Registro de Inventário;
Livro Registro de Apuração do IPI;
Livro Registro de Apuração do ICMS;
Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP;
Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.
DE
FI
NI
ÇÂ
O 
EF
D
arquivo digital no formato TXT
conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações
é parte integrante do projeto SPED
totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos
assinado digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3
Assinatura digital garante: autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD.
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
10
96
estadual e passou a ser exigida a partir de 1º de janeiro de 2009. Porém, temos algumas situações 
em que essa obrigatoriedade é dispensada. 
 
Mediante celebração de Protocolo ICMS, as administrações tributárias das unidades federadas e da 
RFB poderão: 
I - dispensar a obrigatoriedade para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou setores 
econômicos; ou 
II - indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais. 
 
É importante saber que essa dispensa poderá ser revogada a qualquer tempo por ato administrativo 
da unidade federada em que o estabelecimento estiver inscrito. E que mesmo o contribuinte que 
não esteja obrigado à EFD ele poderá optar por utilizá-la, de forma irretratável, mediante 
requerimento dirigido às administrações. 
 
Se, por acaso, uma empresa obrigada for objeto de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade 
se estenderá à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. 
 
Da Prestação e da Guarda De Informações 
 
O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute 
definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis 
correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês. 
 
Considera-se totalidade das informações: 
I - as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, 
incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços; 
II - as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos 
intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em 
posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento 
e em poder de terceiros; 
III - qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento 
ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das 
administrações tributárias. 
 
Ademais, qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, 
não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no 
arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal. 
 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
11
96
 
 
Estas informações serão prestadas sob o enfoque do declarante. Desta forma, supondo que você 
agora é dono de uma empresa e contribuinte do ICMS e compre mercadorias para alimentar o 
estoque. Na nota fiscal que acompanha a mercadoria estará especificado a venda de mercadorias, 
porém, como a escrituração deve ser realizada sob o enfoque do declarante, você deverá escriturar 
esta nota como entrada de mercadorias em seu estabelecimento, mesmo que tenha sido uma nota 
de venda. 
 
Outro exemplo, uma empresa compra material de limpeza para uso e consumo de um contribuinte 
industrial. O emitente da nota (industrial) pode utilizar o CFOP (Código Fiscal de Operação e 
Prestação) com o valor que indique "venda de produção do estabelecimento". A empresa que está 
comprando é que sabe para que vai utilizar o material, nesse caso, uso e consumo. Sendo assim, ao 
escriturar a nota, ela vai colocar no bloco/registro o CFOP adequado sob o seu ponto de vista. 
Poderia ser "material para revenda", "recebido em consignação" ou qualquer outro CFOP desde que 
reflita a operação. 
 
 O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, 
fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital 
individualizado por estabelecimento, ainda que a apuração dos impostos ou a escrituração contábil 
seja efetuada de forma centralizada. Exceto quando houver disposição em Convênio, Protocolo ou 
Ajuste que preveja inscrição centralizada e os estabelecimentos estejam localizados na mesma 
unidade federada. 
 
A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda 
dos documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos 
estabelecidos pela legislação aplicável. Além disto, o contribuinte deverá armazenar o arquivo 
to
ta
li
da
de
 d
as
 in
fo
rm
aç
õe
s
as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e 
tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços
as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos 
intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em 
fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou 
fora do estabelecimento e em poder de terceiros
qualquerinformação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no 
pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de 
interesse das administrações tributárias
qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, 
não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no 
arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
12
96
digital da EFD, observando os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade 
jurídica, pelo mesmo prazo estabelecido pela legislação para a guarda dos documentos fiscais. Este 
a ser mantido é o arquivo TXT gerado e transmitido (localizado em diretório definido pelo usuário), 
não se tratando, pois, da cópia de segurança. 
 
Temos ainda que os contribuintes obrigados à EFD-ICMS/IPI, mesmo que estejam com suas 
atividades paralisadas, devem apresentar os registros obrigatórios (notação = “O”), informando, 
portanto, a identificação do estabelecimento, período a que se refere a escrituração e declarando, 
nos demais blocos, valores zerados, o que significa que não efetuou qualquer atividade. 
 
 
 
Periodicidade 
 
Diferentemente do ECD, que tem periodicidade anual, os arquivos da EFD-ICMS/IPI têm 
periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que 
as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo 
a legislação de cada imposto. 
 
Desta forma, a data inicial constante do registro 0000 (que veremos mais detalhadamente adiante), 
via de regra, deve ser o primeiro dia do mês. Exceto nos casos de início das atividades ou de qualquer 
outro evento que altere a forma e período de escrituração fiscal do estabelecimento, quando a data 
inicial corresponderá à data do evento. Já a data final, constante do mesmo registro, deve ser o 
último dia do mesmo mês informado na data inicial ou a data de encerramento das atividades ou 
de qualquer outro fato determinante para paralisação das atividades do informante. 
 
Já vimos que a EFD tem periodicidade mensal, e suas informações compreende as apurações 
ocorridas dentro daquele mês. Por exemplo, Imagine que vamos enviar um arquivo do mês de 
janeiro, deste modo a data inicial do arquivo será 01/01/2022 e a data final será 31/01/2022. 
 
Existe um prazo para envio deste arquivo, de acordo com AJUSTE SINIEF 2/09, o arquivo digital da 
EFD deverá ser enviado até o quinto dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. 
Porém este prazo poderá ser alterado pela legislação estadual de cada ente. 
 
Pr
es
ta
çã
o 
e 
gu
ar
da
 d
as
 
in
fo
rm
aç
õe
s
informações serão prestadas sob o enfoque do declarante
deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por 
estabelecimento
o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos 
documentos que deram origem às informações nele constantes
observar os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
13
96
 
 
Geração e Envio do Arquivo Digital da EFD 
 
Conforme já dito, o leiaute do arquivo digital da EFD é definido em Ato COTEPE. Desta forma, o 
arquivo será estruturado por dados organizados em blocos e detalhados por registros, de forma a 
identificar perfeitamente a totalidade das informações a que se refere. Estes registros constituem-
se da gravação, em meio digital, das informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, 
a qualquer título em meio físico ou digital, além de classificações e ajustes efetuados pelo próprio 
contribuinte e de outras informações de interesse fiscal. 
 
O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser submetido à validação de consistência 
de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração 
Fiscal Digital - PVA-EFD que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações 
tributárias das unidades federadas e da Receita Federal. Além da validação, este programa também 
será utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo por meio da internet. Essa assinatura é 
realizada por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3 e é vedada a geração e entrega do arquivo 
digital da EFD em outro meio ou forma diversa desta. 
 
A validação da consistência do arquivo é realizada por meio da verificação da consonância da 
estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com as orientações e especificações técnicas 
do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato COTEPE; e da consistência aritmética e lógica 
das informações prestadas. Estas regras de validação, podem ser alteradas a qualquer momento, já 
que têm por finalidade verificar as consistências das informações prestadas pelos contribuintes. 
 
Além disso, pode ocorrer que alguns registros e/ou campos não contenham regras específicas de 
validação de conteúdo ou de obrigatoriedade, mas esta ausência não dispensa, em nenhuma 
hipótese, a não apresentação de dados existentes nos documentos e/ou de informação solicitada 
pelos fiscos. Ademais, a omissão ou a inexatidão de informações que o contribuinte está obrigado 
a prestar poderá acarretar penalidades e a obrigatoriedade de reapresentação do arquivo integral, 
de acordo com as regras estabelecidas pela Administração Tributária. 
 
De maneira resumida, a geração e o envio do arquivo ocorrem da seguinte maneira: 
1) O contribuinte gera o arquivo no formato TXT e conforme o leiaute estabelecido; 
2) O arquivo e submetido ao programa validador (PVA); 
3) Realizada a validação do arquivo 
4) O arquivo é assinado digitalmente por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3; 
5) O arquivo é transmitido ao SPED 
Pe
ri
od
ic
id
ad
e EFD tem periodicidade mensal
ECD tem periodicidade anual
Prazo envio arquivo efd: até quinto dia do mes subsequente
prazo pode er alterado pela legislação estadual de cada ente
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
14
96
6) recepção do arquivo digital da EFD centralizada no ambiente nacional do SPED 
7) será gerado recibo de entrega com número de identificação 
8) Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos 
à unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante 
 
 
 
Meus queridos, peço uma atenção especial para não fazer confusão na hora da prova. Conforme 
visto, o arquivo EFD primeiramente é submetido ao programa validador e somente após a 
realização da validação é que o arquivo é assinado e transmitido ao SPED. Porém, com a NF-e, a 
ordem é invertida, primeiramente ocorre a assinatura e somente após a transmissão que o arquivo 
é validado. 
 
O arquivo digital da EFD enviado, terá sua recepção precedida no mínimo das seguintes 
verificações: 
I - dos dados cadastrais do declarante; 
Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos à unidade 
federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante
será geradorecibo de entrega com número de identificação
recepção do arquivo digital da EFD centralizada no ambiente nacional do SPED
O arquivo é transmitido ao SPED
O arquivo é assinado digitalmente por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3;
Realizada a validação do arquivo
O arquivo e submetido ao programa validador (PVA);
O contribuinte gera o arquivo no formato TXT e conforme o leiaute estabelecido;
Procedimento para geração e o envio do arquivo efd 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
15
96
II - da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital; 
III - da integridade do arquivo; 
IV - da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência; 
V - da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas. 
 
 
 
Após tais verificações, será expedida automaticamente pela administração tributária, por meio do 
PVA-EFD, uma comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes 
eventos: 
 
I - falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada; 
II - regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega. 
 
 
 
Somente após a emissão do recibo de entrega é que podemos considerar escriturados os livros e os 
documentos transmitidos. Além disto, a recepção do arquivo digital da EFD não implicará no 
reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem na homologação da 
apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. 
 
Cabe ainda salientar que a recepção do arquivo digital da EFD será centralizada no ambiente 
nacional do SPED, administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Os arquivos recebidos 
neste ambiente, serão imediatamente retransmitidos à unidade federada na qual está inscrito o 
estabelecimento do contribuinte declarante, porém é facultado às unidades federadas recepcionar 
o arquivo digital da EFD diretamente em suas bases de dados, desde que a retransmissão ao 
ve
ri
fi
ca
çõ
es
 d
o 
ar
qu
iv
o 
di
gi
ta
l d
a 
EF
D 
en
vi
ad
o dados cadastrais do declarante
autoria, autenticidade e validade da assinatura digital
integridade do arquivo
existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência
versão do PVA- EFD e tabelas utilizadas
comunicação expedida após verificação da efd enviada 
falha ou recusa na recepção -
causa será informada
regular recepção do arquivo -
emitido recibo de entrega
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
16
96
ambiente nacional do SPED seja imediata e não prejudique a geração do recibo de entrega do 
arquivo. 
 
Imagino que agora você deve estar se perguntando: E se eu enviar o arquivo com algum erro, é 
possível corrigir este erro? A resposta é SIM! O contribuinte poderá retificar a EFD, mediante envio 
de outro arquivo, com a indicação da sua finalidade, para substituição integral do arquivo digital da 
EFD regularmente recebido pela administração tributária. Como a substituição ocorre de forma 
integral, não será permitido o envio de arquivo digital complementar. Desta forma, o contribuinte 
deverá entregar o arquivo digital da EFD de cada período apenas uma única vez, salvo a entrega 
com finalidade de retificação. 
 
Porém temos um prazo para realizar esta retificação, que são: 
 
I) Até o prazo estipulado para envio o arquivo (o quinto dia do mês subsequente ao 
encerramento do mês da apuração ou outro prazo estabelecido pela unidade federada do 
declarante do arquivo), independentemente de autorização da administração tributária; 
 
II) Até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, 
independentemente de autorização da administração tributária, desde que observado a 
algumas condições e observações: 
a) O prazo de 3 meses para retificação do SPED Fiscal não se trata de uma postergação do 
prazo de envio da EFD ICMS/IPI Original. 
b) Caso o período de apuração do arquivo retificado esteja sob ação fiscal a retificação não 
terá validade. 
c) Nos casos em que o débito do período escriturado esteja lançado em dívida ativa não 
surtirá efeito a EFD retificadora que altere o débito escriturado. 
 
III) Após o prazo de que trata o item II (3 meses), mediante autorização da Secretaria de 
Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação do seu domicílio fiscal quando se tratar de ICMS, 
ou pela RFB quando se tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência 
de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou 
a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos. 
 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
17
96
Blocos e registros da EFD-ICMS/IPI 
 
Pessoal, agora que já vimos as principais definições da EFD e como é o processo de elaboração e 
envio deste arquivo, vamos então entender a estrutura deste arquivo. Enquanto a NF-e é um 
arquivo no formato XML organizada em GRUPOS. A EFD é um arquivo bem mais simples, no 
formato TXT e organizado por BLOCOS e REGISTROS. 
 
Na EFD, o arquivo digital é constituído de blocos, cada qual com um registro de abertura, com 
alguns registros de dados e com um registro de encerramento, referindo-se cada um deles a um 
agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais. Desta forma, o arquivo 
EFD começa com o registro de abertura (Registro 0000) e termina com o registro de encerramento 
(Registro 9999). É obrigatória a apresentação de todos os blocos, na sequência, conforme a Tabela 
de Blocos abaixo: 
 
Bloco Descrição 
0 Abertura, Identificação e Referências 
B Escrituração e Apuração do ISS 
c Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) 
d Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) 
e Apuração do ICMS e do IPI 
g Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP 
h Inventário Físico 
k Controle da Produção e do Estoque 
i Outras Informações 
9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital 
 
Como disse, os blocos devem ser organizados e dispostos na sequência estabelecida na tabela, ou 
seja, inicia-se com o bloco 0 e seus registros, na sequência o bloco B (a partir de 2019), bloco C e 
registros correspondentes, depois o bloco D e os outros, e, ao final, o bloco 9, que encerra o arquivo 
da EFD-ICMS/IPI. Quando uma EFD-ICMS/IPI for digitada diretamente no PVA, os registros de 
abertura e fechamento de blocos serão gerados automaticamente e não serão visualizados. 
 
Pessoal é muito importante saber o significado de cada bloco, portanto não vá para a prova sem 
memorizar a tabela acima. Agora que já conhecemos os blocos vamos falar um pouco dos registros. 
Eles são compostos de campos que devem ser apresentados de forma sequencial e conforme 
estabelecido no leiaute do respectivo registro com todos os campos previstos 
independentemente de haver ou não informação a ser prestada naquele campo (a exclusão de 
campos ocasiona erro na estrutura do registro). Dentro da hierarquia, a ordem de apresentação dos 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal- Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
18
96
registros é sequencial e ascendente. Desta forma, todos os registros com a observação de 
“registro obrigatório” devem constar do arquivo. 
 
Para esclarecer, os blocos são compostos de registros, por exemplo: O Bloco 0 possui os Registros 
0000,0001 dentre outros. Por sua vez, os registros são compostos de campos, por exemplo: O 
Registro 0000 possui os campos 01, 02, 03, ...,15. 
 
 
 
BLOCO
agrupamento de documentos e 
de outras informações 
econômico-fiscais
todos os blocos Devem ser 
informados na sequência 
correta 
registro
conjunto de campos que devem 
ser apresentados de forma 
sequencial e conforme o leiaute 
devem ser apresentados todos 
os campos previstos 
independentemente de haver ou 
não informação a ser prestada
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
19
96
 
 
Não devem ser incluídos na EFD-ICMS/IPI registros para os quais não existam informações a 
serem prestadas. Por exemplo: registro C110 – Não deve ser apresentado, quando não houver 
informações no quadro Dados Adicionais da nota fiscal. 
 
Organização dos Registros dentro dos Blocos 
 
Dentro de cada bloco, os registros devem ser dispostos de forma sequencial e ascendente, 
conforme estruturados. Devem ser apresentados e agrupados todos os registros do mesmo tipo 
existentes no período e, após o término daquele documento, na sequência, serão apresentados os 
demais registros. 
 
Exemplo: se a empresa utiliza notas fiscais modelo 1 ou 1A (código 01) e cupom fiscal, deve assim 
dispor os registros no arquivo: para cada documento modelo 01 ou 1A, informar um registro C100 e 
re
gi
st
ro
s
Os registros que contêm a indicação “Ocorrência - um (por arquivo)” devem figurar uma 
única vez no arquivo digital;
Os registros que contêm itens de tabelas, totalizações, documentos, dentre outros, 
podem ocorrer uma ou mais vezes no arquivo por determinado tipo de situação. Estes 
registros trazem a indicação “Ocorrência - vários (por arquivo)”, “Ocorrência - um (por 
período)”, “Ocorrência - vários (por período)”, etc.
Um “Registro Pai” pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação 
"Ocorrência - vários por arquivo";
Um registro dependente (Registro Filho) detalha o registro principal e traz a indicação:
"Ocorrência - 1:1" significa que somente deve haver um único registro Filho para o 
respectivo registro Pai;
"Ocorrência - 1:N" significa que pode haver vários registros Filhos para o respectivo 
registro Pai.
A geração do arquivo requer a existência de um “Registro Pai”, quando houver um 
“Registro Filho”.
São mutuamente excludentes os registros referentes à representação do documento, na 
íntegra (e os respectivos registros dependentes), e os registros referentes a resumos 
do mesmo documento. Ou seja, somente uma das ocorrências será aceita, de acordo com o 
perfil de apresentação da EFD-ICMS/IPI.
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
20
96
seus respectivos registros “filhos” e, após, informar, por equipamento ECF, os registros C400 e seus 
respectivos “Registros Filhos”. 
 
Deve haver correlação entre os modelos de documentos fiscais e os registros da EFD-ICMS/IPI 
correspondentes. Ou seja, é vedada a apresentação de informações de documento fiscal em 
registro diverso do estabelecido para aquele modelo. 
 
Exemplos: Recebimento ou emissão de um conhecimento de transporte – Registro D100. Venda ou 
aquisição por meio de NF-e – Registro C100. Aquisição de energia elétrica pelo consumidor final – 
Registro C500 (se código do documento for 06). Aquisição de serviços de comunicação – Registro 
D500. Venda de bilhete de passagem com emissor ECF – Registro D350. Venda com emissão 
manual de NF ao consumidor – Registro C300 ou C350. 
 
 
 
EFD - Organização dos Registros dentro dos Blocos
registros: dispostos de forma 
sequencial e ascendente
deve haver correlação entre 
modelos de documentos fiscais e 
os registros da EFD-ICMS/IPI 
correspondentes
agrupados todos os registros do 
mesmo tipo existentes no período
vedada a apresentação de 
informações de documento fiscal 
em registro diverso do 
estabelecido para aquele modelo
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
21
96
Registros a serem apresentados – Perfil do informante. 
 
Os fiscos estaduais determinam o enquadramento dos estabelecimentos nos perfis de 
apresentação dos arquivos. O preenchimento de registros está condicionado ao perfil de 
enquadramento das pessoas jurídicas e/ou produtores rurais, de acordo com as operações de 
entradas e saídas ocorridas no período. Via de regra, o perfil “A” determina a apresentação dos 
registros mais detalhados e o perfil “B” trata as informações de forma sintética (totalizações por 
período: por exemplo, diário e mensal). O perfil “C” é mais sintético que o B. 
 
É facultado aos fiscos estaduais dispensar a apresentação dos registros não obrigatórios, como 
por exemplo, os registros C176 e 1400.1 
 
 
 
Apresentamos uma tabela com as siglas referentes à obrigatoriedade do registro e a descrição 
referente. 
 
Obrigatoriedade Descrição 
O O registro deve ser sempre apresentado. 
O (...) Quando ocorrer a condição estabelecida, o registro deve ser apresentado. 
OC O registro deve ser apresentado sempre que houver informação a ser prestada. 
N O registro não pode ser apresentado. 
 
1 As tabelas de obrigatoriedade de registros de acordo com o perfil constam do item 2.6.1 e seguintes da Nota Técnica, conforme Ato COTEPE/ICMS 
nº 44/2018 e alterações. 
fi
sc
os
 e
st
ad
ua
is
 
determinam o enquadramento dos estabelecimentos nos perfis de apresentação dos 
arquivos
preenchimento de registros está condicionado ao perfil de enquadramento das pessoas 
jurídicas e/ou produtores rurais
É facultado aos fiscos estaduais dispensar a apresentação dos registros não 
obrigatórios
perfil “A” determina a apresentação dos registros mais detalhados
perfil “B” trata as informações de forma sintética
perfil “C” é mais sintético que o B
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
22
96
Preenchimento de campos 
 
Aprofundando, vejamos como é realizado o Preenchimento de campos. Para campos 
alfanuméricos, representados por "C", podem ser usados todos os caracteres da Tabela ASCII, 
exceto os caracteres "|" (Pipe, código 124 da Tabela ASCII) e os não-imprimíveis (caracteres 00 a 31 
da Tabela ASCII). Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto 
se houver indicação distinta, onde, neste caso, este tamanho distinto prevalecerá. Não poderão ser 
informados espaços “em branco” no início ou ao final da informação. 
 
Para campos numéricos, representados por "N", podem ser usados algarismos das posições de 48 
a 57da Tabela ASCII. Para campos numéricos nos quais há indicação de casas decimais: 
 
a) deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou quaisquer outros caracteres 
(tais como: "." "-" "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (vírgula: 
caractere 44 da Tabela ASCII); 
b) não há limite de caracteres para os campos numéricos. O caractere * (Asterisco) aposto ao 
lado do tamanho do campo indica que o campo deve ser informado com aquela quantidade 
exata de caracteres; 
c) observar a quantidade máxima de casas decimais que constar no respectivo campo 
(exemplo: para os campos “Alíquota de ICMS” com tamanho máximo de 06 caracteres 
considerando a vírgula e duas decimais, o valor máximo a ser informado é 999,99); 
d) preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma convenção 
matemática. Exemplo (valores monetários, quantidades, percentuais, etc): 
 
$ 1.129.998,99: |1129998,99| 
1.255,42: |1255,42| 
234,567: |234,567| 
10.000: |10000| 
10.000,00: |10000| ou |10000,00| 
17,00 %: |17,00| ou |17| 
18,50 %: |18,5| ou |18,50| 
30: |30| 
1.123,456 kg: |1123,456| 
0,010 litros: |0,010| 
0,00: |0| ou |0,00| 
0: |0| 
campo vazio: || 
 
e) Caracteres maiúsculos e minúsculos são considerados iguais. 
 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
23
96
Registros da EFD-ICMS/IPI 
 
Pessoal, há uma imensidão de informações nesses blocos, leiam com atenção as tabelas, 
imprimam, e revejam sempre. Sabendo um pouco dos registros de cada bloco já é possível acertar 
algumas questões, portanto não se desespere. Tente ir por camadas, primeiramente saiba quais são 
os blocos da EFD, posteriormente tente associar cada registro ao seu bloco e saber o que aquele 
registro significa. Por exemplo: saiba que o registro 0000 pertença ao Bloco 0 e que significa a 
abertura do arquivo digital; e que o registro 0100 pertence ao Bloco 0 e que está relacionado aos 
dados do contabilista e assim por diante, com isso poderá acertar diversas questões. Por fim, tente 
saber os principais campos dos registros, você verá durante esta aula que muitos se repetem o que 
facilita bastante a memorização. Portanto, não se assuste, utilize essas dicas e não tenha preguiça 
 
Nesse momento, cabe uma observação: o Guia Prático trata tanto a linha, como o campo dentro da 
linha, denominando-os "registro". Vamos pegar o Registro 0000 como exemplo. Seu primeiro 
campo é o REG, que deve sempre ser preenchido com "0000", pois é um campo com 
"Obrigatoriedade" "O". Entretanto, o próprio Guia chama essa coluna de "Obrigatoriedade de 
registro", misturando assim os conceitos de "campo" com o de "registro". Cuidado na sua leitura do 
Guia para não confundir esses conceitos. 
 
Bloco 0 – Abertura, Identificação e Referências 
 
Este é o primeiro Bloco da EFD, e é composto pelo seguintes registros: 
 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência 
0 Abertura do Arquivo Digital e Identificação da 
entidade 
0000 0 1 
0 Abertura do Bloco 0 0001 1 1 
0 Classificação do Estabelecimento Industrial ou 
Equiparado a Industrial 
0002 2 1 
0 Dados Complementares da entidade 0005 2 1 
0 Dados do Contribuinte Substituto ou Responsável 
pelo ICMS Destino 
0015 2 V 
0 Dados do Contabilista 0100 2 1 
0 Tabela de Cadastro do Participante 0150 2 V 
0 Alteração da Tabela de Cadastro de Participante 0175 3 1:N 
0 Identificação das unidades de medida 0190 2 V 
0 Tabela de Identificação do Item (Produtos e 
Serviços) 
0200 2 V 
0 Alteração do Item 0205 3 1:N 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
24
96
0 Código de produto conforme Tabela ANP 0206 3 1:1 
0 Consumo Específico Padronizado 0210 3 1:N 
0 Fatores de Conversão de Unidades 0220 3 1:N 
0 Correlação entre códigos de itens comercializados 0221 3 1:N 
0 Cadastro de bens ou componentes do Ativo 
Imobilizado 
0300 2 V 
0 Informação sobre a Utilização do Bem 0305 3 1:1 
0 Tabela de Natureza da Operação/ Prestação 0400 2 V 
0 Tabela de Informação Complementar do 
documento fiscal 
0450 2 V 
0 Tabela de Observações do Lançamento Fiscal 0460 2 V 
0 Plano de contas contábeis 0500 2 V 
0 Centro de custos 0600 1 V 
0 Encerramento do Bloco 0 0990 1 1 
 
Como eu disse, tente memorizar os principais registros de cada bloco e saiba sua descrição. 
 
Registro 0000: Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Entidade 
Aprofundando um pouco no Bloco 0, temos o registro 0000 que representa a Abertura do Arquivo 
Digital e Identificação da Entidade. Este Registro é obrigatório e corresponde ao primeiro 
registro do arquivo. Nos casos de EFD-ICMS/IPI apresentadas por estabelecimentos situados em 
outra UF e que possuam Inscrição Estadual nos termos do Convênio ICMS nº 113/04 (serviços de 
comunicação definidos pela Anatel), bem como as distribuidoras que forneçam energia elétrica a 
consumidor localizado em UF diversa da sede do estabelecimento deverão observar o seguinte 
procedimento para preenchimento do registro 0000: 
1) Informar o campo UF da unidade federada do tomador de serviços/consumidor de energia 
elétrica; 
2) Informar no campo IE a inscrição estadual na unidade federada do tomador de 
serviços/consumidor de energia elétrica; 
3) Informar no campo COD_MUN o código de município correspondente à capital do estado do 
tomador de serviços/consumidor de energia elétrica 
 
O Registro 0000 é composto pelos seguintes campos: 
 
Nº CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO DEC OBRIG. 
01 REG Texto fixo contendo “0000”. C 004 - O 
02 
COD_VER 
Código da versão do leiaute conforme a 
tabela indicada no Ato COTEPE. 
N 003* - O 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
25
96
03 
COD_FIN 
Código da finalidade do arquivo: 
0 - Remessa do arquivo original; 
1 - Remessa do arquivo substituto. 
N 001 - O 
04 
DT_INI 
Data inicial das informações contidas no 
arquivo. 
N 008* - O 
05 
DT_FIN 
Data final das informações contidas no 
arquivo. 
N 008* - O 
06 NOME Nome empresarial da entidade. C 100 - O 
07 CNPJ Número de inscrição da entidade no CNPJ. N 014* - OC 
08 CPF Número de inscrição da entidade no CPF. N 011* - OC 
09 UF Sigla da unidade da federação da entidade. C 002* - O 
10 IE Inscrição Estadual da entidade C 014 - O 
11 
COD_MUN 
Código do município do 
domicílio fiscal da entidade, 
conforme a tabela IBGE 
N 007* - O 
12 IM Inscrição Municipal da entidade C - - OC 
13 SUFRAMA Inscrição da entidade na SUFRAMA C 009* - OC 
14 
IND_PERFIL 
Perfil de apresentação do arquivo fiscal; 
A – Perfil A; 
B – Perfil B.; 
C – Perfil C. 
C 001 - O 
15 
IND_ATIV 
Indicador de tipo de atividade: 
0 – Industrial ou equiparado a industrial; 
1 – Outros. 
N 001 - O 
 
Vejamos as informações relativas aos campos supracitados: 
 
 (REG) - Este campo representa o “nome” do registro, que neste caso é o registro 0000, por 
isso é um valor fixo contendo “0000”. Nos demais registros esse campo também aparecerá, 
porém trazendo seu respectivo código. 
 (COD_VER):- este campo é preenchido com o código da versão do leiaute 
 (COD_FIN) - Código da finalidade do arquivo. Utiliza-se 0 para arquivooriginal e para 
arquivo substituto. Logo os valores válidos para este campo são: 0 e 1. 
 (DT_INI) – Data inicial das informações contidas no arquivo no padrão “dia mês ano” 
(ddmmaaaa), excluindo-se quaisquer caracteres de separação, tais como: ".", "/", "-". O valor 
informado deve ser o primeiro dia do mês, exceto no caso de início de atividades ou de 
qualquer outro evento que altere a forma e o período de escrituração fiscal do 
estabelecimento. 
 (DT_FIN) - A última data do período da escrituração, no padrão “ddmmaaa”, excluindo-se 
quaisquer caracteres de separação, tais como: “.”, “/”, “-”. 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
26
96
o Validação: Verifica se a data informada neste campo pertence ao mesmo mês/ano da 
data informada no campo DT_INI. O valor informado deve ser o último dia do mesmo 
mês da data inicial, exceto no caso de encerramento de atividades ou de qualquer 
outro fato determinante para paralisação das atividades do estabelecimento. 
 (CNPJ) - informar o número do CNPJ do contribuinte. Se o contribuinte for pessoa física (por 
exemplo: produtor rural), deixar o campo em branco. 
o Validação: será conferido o dígito verificador (DV) do CNPJ informado. 
 (CPF) - informar o número de inscrição do contribuinte no cadastro do CPF. Obrigatório, se 
o informante do arquivo for pessoa física e não obrigado à inscrição no CNPJ. 
o Validação: será conferido o dígito verificador (DV) do CPF informado. Os campos 
CNPJ e CPF são mutuamente excludentes, ou seja, é obrigatório o preenchimento de 
apenas um deles. 
 (UF) – sigla da unidade da federação (UF) do informante. 
 (IE) – Inscrição estadual da entidade.Será conferido o dígito verificador (DV) da Inscrição 
Estadual informada, considerando-se a UF do informante. 
 (COD_MUN) – Código do município do domicílio fiscal da entidade. Os estabelecimentos 
situados em outra unidade da federação, sem ter endereço e/ou estabelecimento físico na 
unidade federada, devem informar o código de município da capital do estado, constante da 
Tabela de Municípios do IBGE. 
o Validação: o valor informado no campo deve existir na Tabela de Municípios do IBGE, 
possuindo 7 dígitos. 
 (IND_PERFIL) -: informar o perfil de apresentação do arquivo, conforme definido pelo Fisco 
Estadual para o informante da EFD-ICMS/IPI. A se o perfil do declarante é A, B se o perfil do 
declarante for B ou C se o perfil do declarante for do tipo C. O arquivo será rejeitado se o 
declarante informar a EFD-ICMS/IPI em perfil diferente do estabelecido 
 (IND_ATIV) -: informar “0”, se o contribuinte é industrial ou equiparado a industrial, 
conforme legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Se o estabelecimento 
não se enquadrar no disposto nos art. 8º, 9º, 10 e 11 e cujas operações não se enquadrem 
dentro do campo de incidência do IPI, conforme parágrafo único do art. 2º, todos do Decreto 
nº 7.212/2010, ainda que seja uma indústria, deve informar a opção "1 - Outras" no campo 
IND_ATIV do registro 0000.Se o contribuinte do IPI for optante pelo Simples Nacional, deve 
informar a opção “1 – Outras” no campo IND_ATIV, conforme o art. 179, do Decreto n. 
7.212/2010. Se campo CPF for informado, então o campo IND_ATIV deve ser igual a 1. Se 
campo IND_ATIV for igual a 1, não deve existir o registro E500. 
 
Conforme já disse, dentro do prazo normal de entrega o arquivo pode ser substituído. 
Após o vencimento do prazo de entrega, com a publicação do Ajuste Sinief 11/2012, que define 
regras padronizadas em todo o território nacional para a RETIFICAÇÃO DA EFD-ICMS/IPI, a partir 
de janeiro de 2013, o procedimento deve ser o seguinte: 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
27
96
1. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2009 a dezembro de 2012 pode ser retificado, 
sem autorização, até 30 de abril de 2013; 
2. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2013 em diante, pode ser retificada, sem 
autorização, até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da 
apuração (exemplo: Janeiro de 2013 pode ser retificado até 30 de abril de 2013); 
3. Cumpridos estes prazos, retificações somente serão possíveis com autorização, de acordo 
com o que determina o referido Ajuste, exceto, a partir de 03.09.20, se a autorização para 
retificação da EFD for dispensada a critério da Secretaria de Fazenda, Receita, Finanças, 
Economia ou Tributação do domicílio fiscal do contribuinte, quando se tratar de ICMS, 
conforme Ajuste SINIEF 27/20. 
 
Para a entrega da EFD-ICMS/IPI deverá ser utilizado o leiaute vigente à época do período de 
apuração e, para validação e transmissão, a versão do Programa de Validação e Assinatura - PVA 
atualizada. 
 
Registro 0100: Dados do Contabilista 
 
Registro utilizado para identificação do contabilista responsável pela escrituração fiscal do 
estabelecimento, mesmo que o contabilista seja funcionário da empresa ou prestador de serviço. 
Os principais campos deste registro são: 
 
 NOME: Nome do contabilista 
 CPF: Número de inscrição do contabilista no CPF 
 CRC: Número de inscrição do contabilista no Conselho Regional de Contabilidade 
 
Registro 0150: Tabela de Cadastro do Participante 
 
Registro utilizado para informações cadastrais das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nas 
transações comerciais com o estabelecimento, no período. Participantes sem movimentação no 
período não devem ser informados neste registro. 
 
Observação importante: Não devem ser informados como participantes os CNPJ e CPF apenas 
citados nos registros C350 – Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, C460 – Documento Fiscal 
emitido por ECF e no C100, quando se tratar de NFC-e - Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor 
Final - modelo 65. 
 
O código a ser utilizado é de livre atribuição pelo contribuinte e possui validade para o arquivo 
informado. Este código deve ser único para o participante, não havendo necessidade, sempre que 
possível, de se criar um código para cada período. Não podem ser informados dois ou mais registros 
com o mesmo Código de Participante. 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
28
96
 
Para o caso de participante pessoa física com mais de um endereço, podem ser fornecidos mais de 
um registro, com o mesmo NOME e CPF. Neste caso, deve ser usado um COD_PART para cada 
registro, alterando os demais dados. 
 
As informações deste registro representam os dados atualizados no último evento fiscal 
(emissão/recebimento de documento fiscal) da EFD-ICMS/IPI. Os principais campos deste registro 
são: 
 
 COD_PART: código de identificação do participante no arquivo; 
 CNPJ: CNPJ do participante; 
 CPF: CPF do participante; 
 IE: Inscrição Estadual do Participante; 
 END: Logradouro e endereço do imóvel. 
 
Registro 0200: Tabela de Identificação do Item (Produto E Serviços) 
 
Este registro tem por objetivo informar mercadorias, serviços, produtos ou quaisquer outros itens 
concernentes às transações fiscais e aos movimentos de estoques em processos produtivos, bem 
como os insumos. Quando ocorreralteração somente na descrição do item, sem que haja 
descaracterização deste, ou seja, criação de um novo item, a alteração deve constar no registro 
0205. 
 
Somente devem ser apresentados itens referenciados nos demais blocos, exceto se for apresentado 
o fator de conversão no registro 0220 (a partir de julho de 2012) ou alteração do item no registro 
0205 (a partir de janeiro de 2021) ou correlação entre códigos de itens comercializados no registro 
0221 (a partir de janeiro de 2023). 
 
A identificação do item (produto ou serviço) deverá receber o código próprio do informante do 
arquivo em qualquer documento, lançamento efetuado ou arquivo informado (significa que o 
código de produto deve ser o mesmo na emissão dos documentos fiscais, na entrada das 
mercadorias ou em qualquer outra informação prestada ao fisco), observando-se ainda que: 
a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço) 
diferentes. Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas 
deverão ser identificados com códigos diferentes. Em caso de alteração de codificação, 
deverão ser informados o código e a descrição anteriores e as datas de validade inicial e final 
no registro 0205; 
b) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto 
anteriormente. 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
29
96
c) O código de item/produto a ser informado no Inventário deverá ser aquele utilizado no mês 
inventariado. 
d) A discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações 
diferentes para o mesmo item ou discriminações genéricas (a exemplo de “diversas 
entradas”, “diversas saídas”, “mercadorias para revenda”, etc), ressalvadas as operações 
abaixo, desde que não destinada à posterior circulação ou apropriação na produção: 
1. de aquisição de “materiais para uso/consumo” que não gerem direitos a créditos; 
2. que discriminem por gênero a aquisição de bens para o "ativo fixo" (e sua baixa); 
3. que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividades 
econômicas de fornecimento de energia elétrica, de fornecimento de água 
canalizada, de fornecimento de gás canalizado, e de prestação de serviço de 
comunicação e telecomunicação que poderão, a critério do Fisco, utilizar registros 
consolidados por classe de consumo para representar suas saídas ou prestações. 
 
Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig 
01 REG Texto fixo contendo "0200" C 004 - O 
02 COD_ITEM Código do item C 060 - O 
03 DESCR_ITEM Descrição do item C - - O 
04 
COD_BARRA Representação alfanumérico do 
código de barra do produto, se 
houver 
C - - OC 
05 
COD_ANT_ITEM Código anterior do item com 
relação à última informação 
apresentada. 
C 060 - N 
(informar 
no 
06 
UNID_INV Unidade de medida utilizada na 
quantificação de estoques. 
C 006 - 0205) 
07 
TIPO_ITEM Tipo do item – Atividades 
Industriais, Comerciais e Serviços: 
00 – Mercadoria para Revenda; 
01 – Matéria-prima; 
02 – Embalagem; 
03 – Produto em Processo; 
04 – Produto Acabado; 
05 – Subproduto; 
06 – Produto Intermediário; 
07 – Material de Uso e Consumo; 
08 – Ativo Imobilizado; 
09 – Serviços; 
10 – Outros insumos; 
99 – Outras 
N 2 - O 
08 
COD_NCM Código da Nomenclatura Comum 
do Mercosul 
C 008* - OC 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
30
96
09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI C 003 - OC 
10 
COD_GEN Código do gênero do item, 
conforme a Tabela 4.2.1 
N 002* - OC 
11 
COD_LST Código do serviço conforme lista 
do Anexo I da Lei Complementar 
Federal nº 116/03. 
C 005 02 OC 
12 
ALIQ_ICMS Alíquota de ICMS aplicável ao 
item nas operações internas 
N 006 - OC 
13 
CEST Código Especificador da 
Substituição Tributária 
N 007* - OC 
 
Vejamos os campos principais e suas respectivas descrições: 
 
 COD_ITEM: Código do Item deverá ser preenchido com códigos próprios do informante do 
arquivo os itens das operações de entradas de mercadorias ou aquisições de serviços, bem 
como das operações de saídas de mercadorias ou prestações de serviços, bem como dos 
produtos e subprodutos gerados no processo produtivo. 
 DESCR_ITEM: Descrição de cada item. Porém são vedadas descrições diferentes para o 
mesmo item ou descrições genéricas. É permitida a modificação da descrição, desde que não 
implique descaracterização do produto. Neste caso, o campo deve ser preenchido com a 
atual descrição utilizada no período. As descrições substituídas devem ser informadas nos 
registros 0205 
 COD_BARRA: Deverá ser informado o código GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 
(antigos códigos EAN, UPC e DUN-14). Não informar o conteúdo do campo se o produto não 
possui este código. 
 UNID_INV: Unidade de medida utilizada na quantificação de estoques. 
 TIPO_ITEM: Deverá ser informado o tipo do item aplicável. Nas situações de um mesmo 
código de item possuir mais de um tipo de item (destinação), deve ser informado o tipo de 
maior relevância na movimentação física, observadas, no que couberem, as regras de 
escrituração do Bloco K. 
 COD_NCM: para as empresas industriais ou equiparadas é obrigatório informar o Código 
NCM, conforme a Nomenclatura Comum do MERCOSUL. Para as demais empresas, é 
obrigatória a informação da NCM para os itens importados, exportados ou, no caso de 
substituição tributária, para os itens sujeitos à substituição, quando houver a retenção do 
ICMS. Não existe COD-NCM para serviços. 
 COD_GEN O gênero do Item de Mercadoria/Serviço é obrigatório a todos os 
contribuintes na aquisição de produtos primários. 
 ALIQ_ICMS: neste campo deve ser informada a alíquota interna prevista em 
regulamento, incluindo alíquota relacionada ao Fundo de Combate à Pobreza, se 
aplicável, conforme a legislação de cada UF 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
31
96
 COD_LST: Deverá ser informado o código de serviços, de acordo com a Lei 
Complementar 116/03 
 CEST: Código Especificador da Substituição Tributária. Nos casos em que mais de um 
código CEST puder ser atribuído a um único produto no momento da saída, ou seja, 
quando a associação do CEST ao item em estoque depender da finalidade à qual o item 
será destinado pelo adquirente, este campo não deve ser informado. O valor informado 
no campo deve existir na Tabela Código Especificador da Substituição Tributária- CEST. 
 
Registro 0220: Fatores de Conversão de Unidades 
 
Este registro tem por objetivo informar os fatores de conversão entre as unidades comerciais 
informadas para determinado produto nos registros dos documentos fiscais e a respectiva unidade 
de estoque informada para o produto no campo UNID_INV do registro 0200. 
 
Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial adotada for diferente 
da unidade do estoque escriturada no campo 06-UNID_INV do registro 0200, este registro deverá 
ser informado. Quando for utilizada unidade de inventário (bloco H) ou unidade de medida de 
controle de estoque (bloco K) diferente da unidade comercial do produto é necessárioinformar o 
registro 0220 para informar os fatores de conversão entre as unidades. 
 
Na movimentação interna entre mercadorias (Registro K220), caso a unidade de medida da 
mercadoria de destino for diferente da unidade de medida da mercadoria de origem, este registro 
é obrigatório para informar o fator de conversão entre a unidade de medida de origem e a unidade 
de medida de destino. Os principais campos deste registro são: 
 
 UNID_CONV: Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque, referida no 
registro 0200. Ou unidade do 0200 utilizada na EFD anterior. 
 FAT_CONV: Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a unidade a ser 
convertida na unidade adotada no inventário. 
 
Bloco B – Escrituração e Apuração do ISS 
 
Este Bloco é utilizado para a apuração do ISS, exclusivo para contribuintes do Distrito Federal. Logo, 
os estabelecimentos NÃO domiciliados no Distrito Federal deverão informar apenas os registros 
B001 e B990 (abertura – bloco sem dados informados e fechamento). Por isso não vamos entrar em 
muitos detalhes deste Bloco. 
 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência 
B Abertura do Bloco B B001 1 1 
B Nota Fiscal (código 01), Nota Fiscal de Serviços 
(código 03), Nota Fiscal de Serviços Avulsa 
(código 3B), Nota Fiscal de Produtor (código 04), 
B020 2 V 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
32
96
Conhecimento de Transporte Rodoviário de 
Cargas (código 08), NF-e (código 
55) e NFC-e (código 65) 
B Detalhamento por combinação de alíquota e item 
da lista de serviços da Lei Complementar nº 
116/2003 
B025 3 1:N 
B Nota Fiscal de Serviços Simplificada (código 3A) B030 2 V 
B Detalhamento por combinação de alíquota e item 
da lista de serviços da Lei Complementar nº 
116/2003 
B035 1:N 
B Serviços prestados por instituições financeiras B350 2 V 
B Totalização dos valores de serviços prestados por 
combinação de alíquota e item da lista de serviços 
da Lei Complementar nº 116/2003 
B420 2 V 
B Totalização dos valores retidos B440 2 V 
B Deduções do ISS B460 2 V 
B Apuração do ISS B470 2 1 
B Apuração do ISS sociedade uniprofissional B500 2 1 
B Uniprofissional – empregados e sócios B510 3 V 
B Encerramento do Bloco B B990 1 1 
 
Bloco C – Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) 
 
Este Bloco apresenta informações referente aos documentos fiscais das mercadorias sujeitas ao 
ICMS e ao IPI. 
 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência 
C Abertura do Bloco C C001 1 1 
C Documento - Nota Fiscal (código 01), Nota Fiscal Avulsa 
(código 1B), Nota Fiscal de Produtor (código 04), Nota 
Fiscal Eletrônica (código 55) e Nota Fiscal Eletrônica para 
Consumidor Final (código 65) 
C100 2 V 
C Informação complementar dos documentos fiscais 
quando das operações interestaduais destinadas a 
consumidor final não contribuinte EC 87/15 (código 55) 
C101 3 1:1 
C Operações com ICMS ST recolhido para UF diversa do 
destinatário do documento fiscal (Código 55) 
C105 3 1:1 
C Complemento de Documento - Informação 
Complementar da Nota Fiscal (código 01, 1B, 55) 
C110 3 1:N 
C Complemento de Documento - Processo referenciado C111 4 1:N 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
33
96
C Complemento de Documento - Documento de 
Arrecadação Referenciado 
C112 4 1:N 
C Complemento de Documento - Documento Fiscal 
Referenciado 
C113 4 1:N 
C Complemento de Documento - Cupom Fiscal 
Referenciado 
C114 4 1:N 
C Local de coleta e/ou entrega (CÓDIGOS 01, 1B e 04) C115 4 1:N 
C Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e referenciado C116 4 1:N 
C Complemento de Documento - Operações de Importação 
(código 01 e 55) 
C120 3 1:N 
C Complemento de Documento - ISSQN, IRRF e Previdência 
Social 
C130 3 1:1 
C Complemento de Documento - Fatura (código 01) C140 3 1:1 
C Complemento de Documento - Vencimento da Fatura 
(código 01) 
C141 4 1:N 
C Complemento de Documento - Volumes Transportados 
(código 01 e 04) Exceto Combustíveis 
C160 3 1:1 
C Complemento de Documento - Operações com 
combustíveis (código 01) 
C165 3 1:N 
C Complemento de Documento - Itens do Documento 
(código 01, 1B, 04 e 55) 
C170 3 1:N 
C Complemento de Item - Armazenamento de Combustíveis 
(código 01,55) 
C171 4 1:N 
C Complemento de Item - Operações com ISSQN (código 
01) 
C172 4 1:1 
C Complemento de Item - Operações com Medicamentos 
(código 01,55) 
C173 4 1:N 
C Complemento de Item - Operações com Armas de Fogo 
(código 01) 
C174 4 1:N 
C Complemento de Item - Operações com Veículos Novos 
(código 01,55) 
C175 4 1:N 
C Complemento de Item -Ressarcimento de ICMS em 
operações com Substituição Tributária (código 01,55) 
C176 4 1:N 
C Complemento de Item – Outras informações (Cód. 01, 55) 
– (Válido a partir de 01/01/2019) 
C177 4 1:1 
C Complemento de Item - Operações com Produtos Sujeitos 
a Tributação de IPI por Unidade ou Quantidade de 
produto 
C178 4 1:1 
C Complemento de Item - Informações Complementares ST 
(código 01) 
C179 4 1:1 
C Informações complementares das operações de entrada 
de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 
01, 1B, 04 e 55) 
C180 4 1:1 
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023
www.estrategiaconcursos.com.br
https://t.me/kakashi_copiador
34
96
C Informações complementares das operações de 
devolução de saídas de mercadorias sujeitas à substituição 
tributária (código 01, 1B, 04 e 55). 
C181 4 1:N 
C Informações complementares das operações de saída de 
mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 01, 
1B, 04 e 55) 
C185 3 1:N 
C Informações complementares das operações de 
devolução de entradas de mercadorias sujeitas à 
substituição tributária (código 01, 1B, 04 e 55). 
C186 3 1:N 
C Registro Analítico do Documento (código 01, 1B, 04, 55 e 
65) 
C190 3 1:N 
C Informações do Fundo de Combate à Pobreza – FCP – na 
NF-e (Código 55) 
C191 4 1:1 
C Complemento do Registro Analítico - Observações do 
Lançamento Fiscal (código 01, 1B, 04 e 55) 
C195 3 1:N 
C Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações 
provenientes de Documento Fiscal 
C197 4 1:N 
C Documento - Resumo Diário das Notas Fiscais de Venda a 
Consumidor (código 02) 
C300 2 V 
C Documentos Cancelados de Nota Fiscal de Venda a 
Consumidor (código 02) 
C310 3 1:N 
C Registro Analítico das Notas Fiscais de Venda a 
Consumidor (código 02) 
C320 3 1:N 
C Itens dos Resumos Diários dos Documentos (código 02) C321 4 1:N 
C Informações complementares das operações de saída de 
mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 02) 
C330 5 1:1 
C Nota Fiscal de venda a consumidor (código 02) C350 2 V 
C Itens do documento (código 02) C370 3 1:N 
C Informações complementares das operações de saída de 
mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 02) 
C380 4 1:1 
C Registro Analítico das Notas Fiscais de Venda a 
Consumidor (código 02) 
C390 3 1:N 
C Equipamento ECF (código 02, 2D e 60) C400 2 V 
C Redução Z (código 02, 2D e 60) C405 3 1:N 
C PIS e COFINS Totalizados no Dia (código 02 e 2D) C410 4 1:1 
C Registro dos Totalizadores Parciais da Redução Z (código 
02, 2D e 60) 
C420 4 1:N 
C Resumo de itens do movimento diário (código 02

Mais conteúdos dessa disciplina

  • Relacionados
  • Inteligência Artificial
ed

Olá, eu sou o Ed!

A Inteligência Artificial do
Passei Direto

O Ed já respondeu sobre esse material