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Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 Autor: Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI 18 de Setembro de 2023 https://t.me/kakashi_copiador Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Índice ..............................................................................................................................................................................................1) EFD - Teoria 3 ..............................................................................................................................................................................................2) EFD - Questões Comentadas 78 ..............................................................................................................................................................................................3) EFD - Lista de Questões 89 Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 2 96 APRESENTAÇÃO DA AULA Olá, galera! Vamos iniciar os estudos sobre EFD! Pessoal, durante minha preparação, eu sempre busquei estudar o máximo possível, pois eu pensava assim: Poxa, o professor já teve um trabalhão de criar a aula, escrever o PDF, gravar os vídeos, comentar as questões. Eu só preciso ESTUDAR! Só isso! (entre aspas né, galera!). É o mínimo que eu tenho que fazer. Portanto, deem o máximo que vocês podem, lembrem-se: é por VOCÊ, é pelos seus SONHOS! PROFESSORA PAOLLA RAMOS E SILVA – www.instagram.com/prof.paollaramos Galera, utilizei da brilhantíssima ideia do Prof. Diego das faixas de incidência, portanto, todos os tópicos da aula possuem Faixas de Incidência, que indicam se o assunto cai muito ou pouco em prova. Paolla, se cai pouco para que colocar em aula? Cair pouco não significa que não cairá justamente na sua prova! A ideia é: vamos realizar um estudo por camadas. Primeiramente, foquem no básico, depois aprofundem a cada passada pela disciplina. Por outro lado, se estão com pouco tempo e precisam ver somente aquilo que cai mais, podem ir direto para os tópicos de incidências média, alta e altíssima; se têm maior disponibilidade de tempo e podem ver tudo, vejam também as incidências baixas e baixíssimas. Fechado? RELEVÂNCIA EM PROVA: baixíssima RELEVÂNCIA EM PROVA: baixa RELEVÂNCIA EM PROVA: média RELEVÂNCIA EM PROVA: ALTA RELEVÂNCIA EM PROVA: Altíssima Além disso, essas faixas não são por banca – são baseadas tanto na quantidade de vezes que o assunto caiu em prova independentemente da banca e também em minhas avaliações sobre cada assunto. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 3 96 EFD Introdução RELEVÂNCIA EM PROVA: ALTA Nesta aula vamos estudar a EFD – Escrituração Fiscal Digital. A Escrituração Fiscal Digital é a uniformização da escrita fiscal dos contribuintes do ICMS e do IPI. A EFD é um arquivo texto, gerado com base no layout estabelecido pelo Anexo Único do Ato COTEPE nº 09/08. No passado, as obrigações acessórias como a emissão de notas fiscais e a escrituração fiscal eram realizadas por meio de papel. Porém, com o advento do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital e a modernização do cumprimento destas obrigações, esta situação começou a ser alterada, já que os livros fiscais e as notas, que antes eram impressos, passaram a ser escriturados de maneira digital e a entrega da documentação passou a ser realizada em meio virtual pela internet. O arquivo digital da EFD-ICMS/IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, inclusive. As informações deverão ser prestadas neste documento sob o enfoque do declarante. Isso quer dizer que o declarante pode "transformar" os dados das operações (que vieram das NF-e emitidas por terceiros - participantes) para que a EFD reflita a operação conforme o seu ponto de vista. O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador (PVA), fornecido pelo SPED, por meio de download, o qual verifica a consistência das informações contidas no arquivo. Após essas verificações, o arquivo digital é assinado por meio de certificado digital, tipo A1 (do tipo instalado na máquina do usuário, com validade de 1 ano) ou A3 (do tipo token ou cartão, com validade de até 3 anos), emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. Com esse ambiente virtual, as auditorias fiscais também se desenvolveram, pois ele permitiu formas mais modernas de cruzamento e análise de dados e informações. Logo, tarefas que antes eram feitas manualmente, passaram a ser realizadas automaticamente utilizando análise e cruzamento de dados. Formato Pessoal, o arquivo da EFD é um arquivo em texto no formato .txt. Esse tipo de arquivo normalmente pode ser lido por qualquer programa que faça a leitura de texto e por isso podem ser considerados arquivos universais. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 4 96 Na EFD, ao início de cada linha e ao seu final deve ser utilizado o caractere pipe, que é uma barra vertical "|". Ao final da linha, após o caractere "|", deve ser incluído um Carriage Return e Line Feed, também chamados de CRLF. Esses caracteres, quando encontrados em um arquivo texto, equivalem a instrução "recomece na linha seguinte", como nas máquinas de escrever antigas. São nada mais que um "Enter" no final de cada linha para voltar ao começo da linha seguinte. Valores zerados devem ser registrados com dois pipes seguidos "||". Caso haja informação em um campo do tipo numérico (N) cujo tamanho receba um *, o campo deve ser preenchido com o tamanho definido, inserindo 0 à esquerda. Por exemplo, o campo CNPJ do Registro 0000 que pode ter no máximo 14 caracteres. Caso um CNPJ somente possua 11 dígitos, a informação do campo deverá ser preenchida com três 0 à esquerda. Dentro de cada bloco, os registros devem ser dispostos de forma sequencial e ascendente. Devem ser apresentados e agrupados todos os Registros do mesmo tipo existentes no período e, após o término daquele documento, na sequência, serão apresentados os demais registros. Isso significa que os Registros Filho devem todos ficar debaixo do mesmo pai. Por exemplo: Imagine os Registros C100 (Nota Fiscal) e C170 (Itens do Documento Fiscal). Se existem dois itens numa determinada Nota Fiscal, a EFD seria apresentada da seguinte forma: Modelo: |0000|... … |C100|... -> Da NF-e 01, por exemplo. … |C170|... -> Primeiro item da NF-e 01. |C170|... -> Segundo item da NF-e 01. … |C100|... -> Da NF-e 02. Cumpre lembrar que, aos fiscos estaduais, é facultado dispensar a apresentação dos registros não obrigatórios, como por exemplo, os registros C176 e 1400. SPED O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi instituído pelo Decreto nº 6.022/2007. Ele fez parte do Programade Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e foi um avanço na informatização da relação fisco x contribuinte pois estabeleceu que os livros e documentos fiscais passassem a ser emitidos de maneira digital. Este avanço, como já falamos, consiste na modernização da sistemática do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 5 96 fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. Estabelecendo um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua entre fisco e contribuinte. O SPED representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. E iniciou com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital (ECD), Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Porém, hoje, ele conta com outros módulos (totalizando 14) que são subprojetos do sistema principal. Abaixo podemos observar os principais módulos deste projeto: Vejam, então, que o SPED é composto pela Escrituração Contábil (ECD e ECF), Escrituração Fiscal Digital (EFD ICMS/IPI, EFD Contribuições e EFD Reinf), documentos fiscais eletrônicos (NF-e, NFS- e, MDF-e, NFC-e, CT-e), além de outros módulos (e-Social e e-Financeira), Central de Balanços e Simplificação De acordo com o Decreto 6022/2007, o Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações. SPED CT-e EFD- ICMS/IPI NFS-E ECD ECF EFD Contrib eSocial MDF-E NFC-E NF-E Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 6 96 ATENÇÃO: não confunda EFD com SPED. O SPED é um sistema que visa à integração e compartilhamento de informações entre os Fiscos. A EFD é parte do SPED. A NF-e, por exemplo, também integra o SPED, conforme vimos. O SPED é administrado pela Receita Federal do Brasil, e tem como principais usuários: • A Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda; • As administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal; • Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas. Estes usuários, no âmbito de suas respectivas competências, deverão estabelecer a obrigatoriedade, periodicidade e prazos de apresentação dos livros e documentos, por eles exigidos, por intermédio do Sped. Mas isso não exclui a sua competência de exigir, a qualquer tempo, informações adicionais necessárias ao desempenho de suas atribuições. O SPED tem como objetivos: • Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais. • Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores. • Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica. principais USUÁRIOS SPED Secretaria da Receita Federal administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios órgãos/entidades: regulação, normatização, controle e fiscalização Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 7 96 ECD – Escrituração Contábil Digital Antes de falar da EFD, vamos primeiramente conhecer a definição da ECD para evitar confusão na hora da prova. A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os seguintes livros: • I - Livro Diário e seus auxiliares, se houver; • II - Livro Razão e seus auxiliares, se houver; • III - Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. Via de regra, a ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. Por exemplo, O arquivo da ECD referente ao ano de 2021 deve ser entregue até o último dia útil do mês de maio de 2022 (31/05/2022). OBJETIVOS DO SPED integração dos fiscos Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários livros TRANSMITIDOS DIGITALMENTE PELA ECD Livro Diário e seus auxiliares, se houver Livro Razão e seus auxiliares, se houver; Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 8 96 EFD Chegamos ao assunto principal da nossa aula, a EFD ICMS/IPI. A Escrituração Fiscal Digital – EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Ela foi instituída com o objetivo de simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos contribuintes da EFD-ICMS/IPI, desta forma o contribuinte apresentará na forma digital, com transmissão via Internet, os registros dos documentos fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração dos impostos IPI e ICMS de cada período de apuração, bem como outras informações de interesse econômico-fiscais. Conforme já vimos, ela é parte integrante do projeto SPED, e busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais e do Distrito Federal mediante a padronização, racionalização e compartilhamento das informações fiscais digitais, bem como integrar todo o processo relativo à escrituração fiscal, com a substituição do atual documentário em meio físico (papel) por documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins. De acordo com o AJUSTE SINIEF 2, de 3 de Abril de 2009, a Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessáriasà apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. Desta forma, o contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do: I - Livro Registro de Entradas; II - Livro Registro de Saídas; III - Livro Registro de Inventário; IV - Livro Registro de Apuração do IPI; V - Livro Registro de Apuração do ICMS; VI - Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP; VII - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque. PERIODICIDADE ECD: ANUAL Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 9 96 Assim como os outros documentos do SPED, este arquivo também deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. Desta forma, todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3, expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil. Essa assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP- Brasil, garante a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD. Obrigatoriedade da EFD A instituição da EFD-ICMS/IPI - em arquivo digital, é obrigatória para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI. Esta obrigatoriedade da EFD-ICMS/IPI encontra-se na legislação li vr os e sc ri tu ra do s na E FD Livro Registro de Entradas; Livro Registro de Saídas; Livro Registro de Inventário; Livro Registro de Apuração do IPI; Livro Registro de Apuração do ICMS; Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP; Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque. DE FI NI ÇÂ O EF D arquivo digital no formato TXT conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações é parte integrante do projeto SPED totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos assinado digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3 Assinatura digital garante: autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 10 96 estadual e passou a ser exigida a partir de 1º de janeiro de 2009. Porém, temos algumas situações em que essa obrigatoriedade é dispensada. Mediante celebração de Protocolo ICMS, as administrações tributárias das unidades federadas e da RFB poderão: I - dispensar a obrigatoriedade para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou setores econômicos; ou II - indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais. É importante saber que essa dispensa poderá ser revogada a qualquer tempo por ato administrativo da unidade federada em que o estabelecimento estiver inscrito. E que mesmo o contribuinte que não esteja obrigado à EFD ele poderá optar por utilizá-la, de forma irretratável, mediante requerimento dirigido às administrações. Se, por acaso, uma empresa obrigada for objeto de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade se estenderá à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. Da Prestação e da Guarda De Informações O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês. Considera-se totalidade das informações: I - as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços; II - as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros; III - qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias. Ademais, qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 11 96 Estas informações serão prestadas sob o enfoque do declarante. Desta forma, supondo que você agora é dono de uma empresa e contribuinte do ICMS e compre mercadorias para alimentar o estoque. Na nota fiscal que acompanha a mercadoria estará especificado a venda de mercadorias, porém, como a escrituração deve ser realizada sob o enfoque do declarante, você deverá escriturar esta nota como entrada de mercadorias em seu estabelecimento, mesmo que tenha sido uma nota de venda. Outro exemplo, uma empresa compra material de limpeza para uso e consumo de um contribuinte industrial. O emitente da nota (industrial) pode utilizar o CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação) com o valor que indique "venda de produção do estabelecimento". A empresa que está comprando é que sabe para que vai utilizar o material, nesse caso, uso e consumo. Sendo assim, ao escriturar a nota, ela vai colocar no bloco/registro o CFOP adequado sob o seu ponto de vista. Poderia ser "material para revenda", "recebido em consignação" ou qualquer outro CFOP desde que reflita a operação. O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento, ainda que a apuração dos impostos ou a escrituração contábil seja efetuada de forma centralizada. Exceto quando houver disposição em Convênio, Protocolo ou Ajuste que preveja inscrição centralizada e os estabelecimentos estejam localizados na mesma unidade federada. A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos pela legislação aplicável. Além disto, o contribuinte deverá armazenar o arquivo to ta li da de d as in fo rm aç õe s as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros qualquerinformação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 12 96 digital da EFD, observando os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica, pelo mesmo prazo estabelecido pela legislação para a guarda dos documentos fiscais. Este a ser mantido é o arquivo TXT gerado e transmitido (localizado em diretório definido pelo usuário), não se tratando, pois, da cópia de segurança. Temos ainda que os contribuintes obrigados à EFD-ICMS/IPI, mesmo que estejam com suas atividades paralisadas, devem apresentar os registros obrigatórios (notação = “O”), informando, portanto, a identificação do estabelecimento, período a que se refere a escrituração e declarando, nos demais blocos, valores zerados, o que significa que não efetuou qualquer atividade. Periodicidade Diferentemente do ECD, que tem periodicidade anual, os arquivos da EFD-ICMS/IPI têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto. Desta forma, a data inicial constante do registro 0000 (que veremos mais detalhadamente adiante), via de regra, deve ser o primeiro dia do mês. Exceto nos casos de início das atividades ou de qualquer outro evento que altere a forma e período de escrituração fiscal do estabelecimento, quando a data inicial corresponderá à data do evento. Já a data final, constante do mesmo registro, deve ser o último dia do mesmo mês informado na data inicial ou a data de encerramento das atividades ou de qualquer outro fato determinante para paralisação das atividades do informante. Já vimos que a EFD tem periodicidade mensal, e suas informações compreende as apurações ocorridas dentro daquele mês. Por exemplo, Imagine que vamos enviar um arquivo do mês de janeiro, deste modo a data inicial do arquivo será 01/01/2022 e a data final será 31/01/2022. Existe um prazo para envio deste arquivo, de acordo com AJUSTE SINIEF 2/09, o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o quinto dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. Porém este prazo poderá ser alterado pela legislação estadual de cada ente. Pr es ta çã o e gu ar da d as in fo rm aç õe s informações serão prestadas sob o enfoque do declarante deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações nele constantes observar os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 13 96 Geração e Envio do Arquivo Digital da EFD Conforme já dito, o leiaute do arquivo digital da EFD é definido em Ato COTEPE. Desta forma, o arquivo será estruturado por dados organizados em blocos e detalhados por registros, de forma a identificar perfeitamente a totalidade das informações a que se refere. Estes registros constituem- se da gravação, em meio digital, das informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, a qualquer título em meio físico ou digital, além de classificações e ajustes efetuados pelo próprio contribuinte e de outras informações de interesse fiscal. O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações tributárias das unidades federadas e da Receita Federal. Além da validação, este programa também será utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo por meio da internet. Essa assinatura é realizada por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3 e é vedada a geração e entrega do arquivo digital da EFD em outro meio ou forma diversa desta. A validação da consistência do arquivo é realizada por meio da verificação da consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com as orientações e especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato COTEPE; e da consistência aritmética e lógica das informações prestadas. Estas regras de validação, podem ser alteradas a qualquer momento, já que têm por finalidade verificar as consistências das informações prestadas pelos contribuintes. Além disso, pode ocorrer que alguns registros e/ou campos não contenham regras específicas de validação de conteúdo ou de obrigatoriedade, mas esta ausência não dispensa, em nenhuma hipótese, a não apresentação de dados existentes nos documentos e/ou de informação solicitada pelos fiscos. Ademais, a omissão ou a inexatidão de informações que o contribuinte está obrigado a prestar poderá acarretar penalidades e a obrigatoriedade de reapresentação do arquivo integral, de acordo com as regras estabelecidas pela Administração Tributária. De maneira resumida, a geração e o envio do arquivo ocorrem da seguinte maneira: 1) O contribuinte gera o arquivo no formato TXT e conforme o leiaute estabelecido; 2) O arquivo e submetido ao programa validador (PVA); 3) Realizada a validação do arquivo 4) O arquivo é assinado digitalmente por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3; 5) O arquivo é transmitido ao SPED Pe ri od ic id ad e EFD tem periodicidade mensal ECD tem periodicidade anual Prazo envio arquivo efd: até quinto dia do mes subsequente prazo pode er alterado pela legislação estadual de cada ente Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 14 96 6) recepção do arquivo digital da EFD centralizada no ambiente nacional do SPED 7) será gerado recibo de entrega com número de identificação 8) Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos à unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante Meus queridos, peço uma atenção especial para não fazer confusão na hora da prova. Conforme visto, o arquivo EFD primeiramente é submetido ao programa validador e somente após a realização da validação é que o arquivo é assinado e transmitido ao SPED. Porém, com a NF-e, a ordem é invertida, primeiramente ocorre a assinatura e somente após a transmissão que o arquivo é validado. O arquivo digital da EFD enviado, terá sua recepção precedida no mínimo das seguintes verificações: I - dos dados cadastrais do declarante; Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos à unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante será geradorecibo de entrega com número de identificação recepção do arquivo digital da EFD centralizada no ambiente nacional do SPED O arquivo é transmitido ao SPED O arquivo é assinado digitalmente por meio de certificado digital do tipo A1 ou A3; Realizada a validação do arquivo O arquivo e submetido ao programa validador (PVA); O contribuinte gera o arquivo no formato TXT e conforme o leiaute estabelecido; Procedimento para geração e o envio do arquivo efd Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 15 96 II - da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital; III - da integridade do arquivo; IV - da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência; V - da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas. Após tais verificações, será expedida automaticamente pela administração tributária, por meio do PVA-EFD, uma comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos: I - falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada; II - regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega. Somente após a emissão do recibo de entrega é que podemos considerar escriturados os livros e os documentos transmitidos. Além disto, a recepção do arquivo digital da EFD não implicará no reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem na homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. Cabe ainda salientar que a recepção do arquivo digital da EFD será centralizada no ambiente nacional do SPED, administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Os arquivos recebidos neste ambiente, serão imediatamente retransmitidos à unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante, porém é facultado às unidades federadas recepcionar o arquivo digital da EFD diretamente em suas bases de dados, desde que a retransmissão ao ve ri fi ca çõ es d o ar qu iv o di gi ta l d a EF D en vi ad o dados cadastrais do declarante autoria, autenticidade e validade da assinatura digital integridade do arquivo existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência versão do PVA- EFD e tabelas utilizadas comunicação expedida após verificação da efd enviada falha ou recusa na recepção - causa será informada regular recepção do arquivo - emitido recibo de entrega Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 16 96 ambiente nacional do SPED seja imediata e não prejudique a geração do recibo de entrega do arquivo. Imagino que agora você deve estar se perguntando: E se eu enviar o arquivo com algum erro, é possível corrigir este erro? A resposta é SIM! O contribuinte poderá retificar a EFD, mediante envio de outro arquivo, com a indicação da sua finalidade, para substituição integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pela administração tributária. Como a substituição ocorre de forma integral, não será permitido o envio de arquivo digital complementar. Desta forma, o contribuinte deverá entregar o arquivo digital da EFD de cada período apenas uma única vez, salvo a entrega com finalidade de retificação. Porém temos um prazo para realizar esta retificação, que são: I) Até o prazo estipulado para envio o arquivo (o quinto dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração ou outro prazo estabelecido pela unidade federada do declarante do arquivo), independentemente de autorização da administração tributária; II) Até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, independentemente de autorização da administração tributária, desde que observado a algumas condições e observações: a) O prazo de 3 meses para retificação do SPED Fiscal não se trata de uma postergação do prazo de envio da EFD ICMS/IPI Original. b) Caso o período de apuração do arquivo retificado esteja sob ação fiscal a retificação não terá validade. c) Nos casos em que o débito do período escriturado esteja lançado em dívida ativa não surtirá efeito a EFD retificadora que altere o débito escriturado. III) Após o prazo de que trata o item II (3 meses), mediante autorização da Secretaria de Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação do seu domicílio fiscal quando se tratar de ICMS, ou pela RFB quando se tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 17 96 Blocos e registros da EFD-ICMS/IPI Pessoal, agora que já vimos as principais definições da EFD e como é o processo de elaboração e envio deste arquivo, vamos então entender a estrutura deste arquivo. Enquanto a NF-e é um arquivo no formato XML organizada em GRUPOS. A EFD é um arquivo bem mais simples, no formato TXT e organizado por BLOCOS e REGISTROS. Na EFD, o arquivo digital é constituído de blocos, cada qual com um registro de abertura, com alguns registros de dados e com um registro de encerramento, referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais. Desta forma, o arquivo EFD começa com o registro de abertura (Registro 0000) e termina com o registro de encerramento (Registro 9999). É obrigatória a apresentação de todos os blocos, na sequência, conforme a Tabela de Blocos abaixo: Bloco Descrição 0 Abertura, Identificação e Referências B Escrituração e Apuração do ISS c Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) d Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) e Apuração do ICMS e do IPI g Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP h Inventário Físico k Controle da Produção e do Estoque i Outras Informações 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital Como disse, os blocos devem ser organizados e dispostos na sequência estabelecida na tabela, ou seja, inicia-se com o bloco 0 e seus registros, na sequência o bloco B (a partir de 2019), bloco C e registros correspondentes, depois o bloco D e os outros, e, ao final, o bloco 9, que encerra o arquivo da EFD-ICMS/IPI. Quando uma EFD-ICMS/IPI for digitada diretamente no PVA, os registros de abertura e fechamento de blocos serão gerados automaticamente e não serão visualizados. Pessoal é muito importante saber o significado de cada bloco, portanto não vá para a prova sem memorizar a tabela acima. Agora que já conhecemos os blocos vamos falar um pouco dos registros. Eles são compostos de campos que devem ser apresentados de forma sequencial e conforme estabelecido no leiaute do respectivo registro com todos os campos previstos independentemente de haver ou não informação a ser prestada naquele campo (a exclusão de campos ocasiona erro na estrutura do registro). Dentro da hierarquia, a ordem de apresentação dos Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal- Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 18 96 registros é sequencial e ascendente. Desta forma, todos os registros com a observação de “registro obrigatório” devem constar do arquivo. Para esclarecer, os blocos são compostos de registros, por exemplo: O Bloco 0 possui os Registros 0000,0001 dentre outros. Por sua vez, os registros são compostos de campos, por exemplo: O Registro 0000 possui os campos 01, 02, 03, ...,15. BLOCO agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais todos os blocos Devem ser informados na sequência correta registro conjunto de campos que devem ser apresentados de forma sequencial e conforme o leiaute devem ser apresentados todos os campos previstos independentemente de haver ou não informação a ser prestada Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 19 96 Não devem ser incluídos na EFD-ICMS/IPI registros para os quais não existam informações a serem prestadas. Por exemplo: registro C110 – Não deve ser apresentado, quando não houver informações no quadro Dados Adicionais da nota fiscal. Organização dos Registros dentro dos Blocos Dentro de cada bloco, os registros devem ser dispostos de forma sequencial e ascendente, conforme estruturados. Devem ser apresentados e agrupados todos os registros do mesmo tipo existentes no período e, após o término daquele documento, na sequência, serão apresentados os demais registros. Exemplo: se a empresa utiliza notas fiscais modelo 1 ou 1A (código 01) e cupom fiscal, deve assim dispor os registros no arquivo: para cada documento modelo 01 ou 1A, informar um registro C100 e re gi st ro s Os registros que contêm a indicação “Ocorrência - um (por arquivo)” devem figurar uma única vez no arquivo digital; Os registros que contêm itens de tabelas, totalizações, documentos, dentre outros, podem ocorrer uma ou mais vezes no arquivo por determinado tipo de situação. Estes registros trazem a indicação “Ocorrência - vários (por arquivo)”, “Ocorrência - um (por período)”, “Ocorrência - vários (por período)”, etc. Um “Registro Pai” pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação "Ocorrência - vários por arquivo"; Um registro dependente (Registro Filho) detalha o registro principal e traz a indicação: "Ocorrência - 1:1" significa que somente deve haver um único registro Filho para o respectivo registro Pai; "Ocorrência - 1:N" significa que pode haver vários registros Filhos para o respectivo registro Pai. A geração do arquivo requer a existência de um “Registro Pai”, quando houver um “Registro Filho”. São mutuamente excludentes os registros referentes à representação do documento, na íntegra (e os respectivos registros dependentes), e os registros referentes a resumos do mesmo documento. Ou seja, somente uma das ocorrências será aceita, de acordo com o perfil de apresentação da EFD-ICMS/IPI. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 20 96 seus respectivos registros “filhos” e, após, informar, por equipamento ECF, os registros C400 e seus respectivos “Registros Filhos”. Deve haver correlação entre os modelos de documentos fiscais e os registros da EFD-ICMS/IPI correspondentes. Ou seja, é vedada a apresentação de informações de documento fiscal em registro diverso do estabelecido para aquele modelo. Exemplos: Recebimento ou emissão de um conhecimento de transporte – Registro D100. Venda ou aquisição por meio de NF-e – Registro C100. Aquisição de energia elétrica pelo consumidor final – Registro C500 (se código do documento for 06). Aquisição de serviços de comunicação – Registro D500. Venda de bilhete de passagem com emissor ECF – Registro D350. Venda com emissão manual de NF ao consumidor – Registro C300 ou C350. EFD - Organização dos Registros dentro dos Blocos registros: dispostos de forma sequencial e ascendente deve haver correlação entre modelos de documentos fiscais e os registros da EFD-ICMS/IPI correspondentes agrupados todos os registros do mesmo tipo existentes no período vedada a apresentação de informações de documento fiscal em registro diverso do estabelecido para aquele modelo Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 21 96 Registros a serem apresentados – Perfil do informante. Os fiscos estaduais determinam o enquadramento dos estabelecimentos nos perfis de apresentação dos arquivos. O preenchimento de registros está condicionado ao perfil de enquadramento das pessoas jurídicas e/ou produtores rurais, de acordo com as operações de entradas e saídas ocorridas no período. Via de regra, o perfil “A” determina a apresentação dos registros mais detalhados e o perfil “B” trata as informações de forma sintética (totalizações por período: por exemplo, diário e mensal). O perfil “C” é mais sintético que o B. É facultado aos fiscos estaduais dispensar a apresentação dos registros não obrigatórios, como por exemplo, os registros C176 e 1400.1 Apresentamos uma tabela com as siglas referentes à obrigatoriedade do registro e a descrição referente. Obrigatoriedade Descrição O O registro deve ser sempre apresentado. O (...) Quando ocorrer a condição estabelecida, o registro deve ser apresentado. OC O registro deve ser apresentado sempre que houver informação a ser prestada. N O registro não pode ser apresentado. 1 As tabelas de obrigatoriedade de registros de acordo com o perfil constam do item 2.6.1 e seguintes da Nota Técnica, conforme Ato COTEPE/ICMS nº 44/2018 e alterações. fi sc os e st ad ua is determinam o enquadramento dos estabelecimentos nos perfis de apresentação dos arquivos preenchimento de registros está condicionado ao perfil de enquadramento das pessoas jurídicas e/ou produtores rurais É facultado aos fiscos estaduais dispensar a apresentação dos registros não obrigatórios perfil “A” determina a apresentação dos registros mais detalhados perfil “B” trata as informações de forma sintética perfil “C” é mais sintético que o B Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 22 96 Preenchimento de campos Aprofundando, vejamos como é realizado o Preenchimento de campos. Para campos alfanuméricos, representados por "C", podem ser usados todos os caracteres da Tabela ASCII, exceto os caracteres "|" (Pipe, código 124 da Tabela ASCII) e os não-imprimíveis (caracteres 00 a 31 da Tabela ASCII). Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver indicação distinta, onde, neste caso, este tamanho distinto prevalecerá. Não poderão ser informados espaços “em branco” no início ou ao final da informação. Para campos numéricos, representados por "N", podem ser usados algarismos das posições de 48 a 57da Tabela ASCII. Para campos numéricos nos quais há indicação de casas decimais: a) deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou quaisquer outros caracteres (tais como: "." "-" "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (vírgula: caractere 44 da Tabela ASCII); b) não há limite de caracteres para os campos numéricos. O caractere * (Asterisco) aposto ao lado do tamanho do campo indica que o campo deve ser informado com aquela quantidade exata de caracteres; c) observar a quantidade máxima de casas decimais que constar no respectivo campo (exemplo: para os campos “Alíquota de ICMS” com tamanho máximo de 06 caracteres considerando a vírgula e duas decimais, o valor máximo a ser informado é 999,99); d) preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma convenção matemática. Exemplo (valores monetários, quantidades, percentuais, etc): $ 1.129.998,99: |1129998,99| 1.255,42: |1255,42| 234,567: |234,567| 10.000: |10000| 10.000,00: |10000| ou |10000,00| 17,00 %: |17,00| ou |17| 18,50 %: |18,5| ou |18,50| 30: |30| 1.123,456 kg: |1123,456| 0,010 litros: |0,010| 0,00: |0| ou |0,00| 0: |0| campo vazio: || e) Caracteres maiúsculos e minúsculos são considerados iguais. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 23 96 Registros da EFD-ICMS/IPI Pessoal, há uma imensidão de informações nesses blocos, leiam com atenção as tabelas, imprimam, e revejam sempre. Sabendo um pouco dos registros de cada bloco já é possível acertar algumas questões, portanto não se desespere. Tente ir por camadas, primeiramente saiba quais são os blocos da EFD, posteriormente tente associar cada registro ao seu bloco e saber o que aquele registro significa. Por exemplo: saiba que o registro 0000 pertença ao Bloco 0 e que significa a abertura do arquivo digital; e que o registro 0100 pertence ao Bloco 0 e que está relacionado aos dados do contabilista e assim por diante, com isso poderá acertar diversas questões. Por fim, tente saber os principais campos dos registros, você verá durante esta aula que muitos se repetem o que facilita bastante a memorização. Portanto, não se assuste, utilize essas dicas e não tenha preguiça Nesse momento, cabe uma observação: o Guia Prático trata tanto a linha, como o campo dentro da linha, denominando-os "registro". Vamos pegar o Registro 0000 como exemplo. Seu primeiro campo é o REG, que deve sempre ser preenchido com "0000", pois é um campo com "Obrigatoriedade" "O". Entretanto, o próprio Guia chama essa coluna de "Obrigatoriedade de registro", misturando assim os conceitos de "campo" com o de "registro". Cuidado na sua leitura do Guia para não confundir esses conceitos. Bloco 0 – Abertura, Identificação e Referências Este é o primeiro Bloco da EFD, e é composto pelo seguintes registros: Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência 0 Abertura do Arquivo Digital e Identificação da entidade 0000 0 1 0 Abertura do Bloco 0 0001 1 1 0 Classificação do Estabelecimento Industrial ou Equiparado a Industrial 0002 2 1 0 Dados Complementares da entidade 0005 2 1 0 Dados do Contribuinte Substituto ou Responsável pelo ICMS Destino 0015 2 V 0 Dados do Contabilista 0100 2 1 0 Tabela de Cadastro do Participante 0150 2 V 0 Alteração da Tabela de Cadastro de Participante 0175 3 1:N 0 Identificação das unidades de medida 0190 2 V 0 Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) 0200 2 V 0 Alteração do Item 0205 3 1:N Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 24 96 0 Código de produto conforme Tabela ANP 0206 3 1:1 0 Consumo Específico Padronizado 0210 3 1:N 0 Fatores de Conversão de Unidades 0220 3 1:N 0 Correlação entre códigos de itens comercializados 0221 3 1:N 0 Cadastro de bens ou componentes do Ativo Imobilizado 0300 2 V 0 Informação sobre a Utilização do Bem 0305 3 1:1 0 Tabela de Natureza da Operação/ Prestação 0400 2 V 0 Tabela de Informação Complementar do documento fiscal 0450 2 V 0 Tabela de Observações do Lançamento Fiscal 0460 2 V 0 Plano de contas contábeis 0500 2 V 0 Centro de custos 0600 1 V 0 Encerramento do Bloco 0 0990 1 1 Como eu disse, tente memorizar os principais registros de cada bloco e saiba sua descrição. Registro 0000: Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Entidade Aprofundando um pouco no Bloco 0, temos o registro 0000 que representa a Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Entidade. Este Registro é obrigatório e corresponde ao primeiro registro do arquivo. Nos casos de EFD-ICMS/IPI apresentadas por estabelecimentos situados em outra UF e que possuam Inscrição Estadual nos termos do Convênio ICMS nº 113/04 (serviços de comunicação definidos pela Anatel), bem como as distribuidoras que forneçam energia elétrica a consumidor localizado em UF diversa da sede do estabelecimento deverão observar o seguinte procedimento para preenchimento do registro 0000: 1) Informar o campo UF da unidade federada do tomador de serviços/consumidor de energia elétrica; 2) Informar no campo IE a inscrição estadual na unidade federada do tomador de serviços/consumidor de energia elétrica; 3) Informar no campo COD_MUN o código de município correspondente à capital do estado do tomador de serviços/consumidor de energia elétrica O Registro 0000 é composto pelos seguintes campos: Nº CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAMANHO DEC OBRIG. 01 REG Texto fixo contendo “0000”. C 004 - O 02 COD_VER Código da versão do leiaute conforme a tabela indicada no Ato COTEPE. N 003* - O Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 25 96 03 COD_FIN Código da finalidade do arquivo: 0 - Remessa do arquivo original; 1 - Remessa do arquivo substituto. N 001 - O 04 DT_INI Data inicial das informações contidas no arquivo. N 008* - O 05 DT_FIN Data final das informações contidas no arquivo. N 008* - O 06 NOME Nome empresarial da entidade. C 100 - O 07 CNPJ Número de inscrição da entidade no CNPJ. N 014* - OC 08 CPF Número de inscrição da entidade no CPF. N 011* - OC 09 UF Sigla da unidade da federação da entidade. C 002* - O 10 IE Inscrição Estadual da entidade C 014 - O 11 COD_MUN Código do município do domicílio fiscal da entidade, conforme a tabela IBGE N 007* - O 12 IM Inscrição Municipal da entidade C - - OC 13 SUFRAMA Inscrição da entidade na SUFRAMA C 009* - OC 14 IND_PERFIL Perfil de apresentação do arquivo fiscal; A – Perfil A; B – Perfil B.; C – Perfil C. C 001 - O 15 IND_ATIV Indicador de tipo de atividade: 0 – Industrial ou equiparado a industrial; 1 – Outros. N 001 - O Vejamos as informações relativas aos campos supracitados: (REG) - Este campo representa o “nome” do registro, que neste caso é o registro 0000, por isso é um valor fixo contendo “0000”. Nos demais registros esse campo também aparecerá, porém trazendo seu respectivo código. (COD_VER):- este campo é preenchido com o código da versão do leiaute (COD_FIN) - Código da finalidade do arquivo. Utiliza-se 0 para arquivooriginal e para arquivo substituto. Logo os valores válidos para este campo são: 0 e 1. (DT_INI) – Data inicial das informações contidas no arquivo no padrão “dia mês ano” (ddmmaaaa), excluindo-se quaisquer caracteres de separação, tais como: ".", "/", "-". O valor informado deve ser o primeiro dia do mês, exceto no caso de início de atividades ou de qualquer outro evento que altere a forma e o período de escrituração fiscal do estabelecimento. (DT_FIN) - A última data do período da escrituração, no padrão “ddmmaaa”, excluindo-se quaisquer caracteres de separação, tais como: “.”, “/”, “-”. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 26 96 o Validação: Verifica se a data informada neste campo pertence ao mesmo mês/ano da data informada no campo DT_INI. O valor informado deve ser o último dia do mesmo mês da data inicial, exceto no caso de encerramento de atividades ou de qualquer outro fato determinante para paralisação das atividades do estabelecimento. (CNPJ) - informar o número do CNPJ do contribuinte. Se o contribuinte for pessoa física (por exemplo: produtor rural), deixar o campo em branco. o Validação: será conferido o dígito verificador (DV) do CNPJ informado. (CPF) - informar o número de inscrição do contribuinte no cadastro do CPF. Obrigatório, se o informante do arquivo for pessoa física e não obrigado à inscrição no CNPJ. o Validação: será conferido o dígito verificador (DV) do CPF informado. Os campos CNPJ e CPF são mutuamente excludentes, ou seja, é obrigatório o preenchimento de apenas um deles. (UF) – sigla da unidade da federação (UF) do informante. (IE) – Inscrição estadual da entidade.Será conferido o dígito verificador (DV) da Inscrição Estadual informada, considerando-se a UF do informante. (COD_MUN) – Código do município do domicílio fiscal da entidade. Os estabelecimentos situados em outra unidade da federação, sem ter endereço e/ou estabelecimento físico na unidade federada, devem informar o código de município da capital do estado, constante da Tabela de Municípios do IBGE. o Validação: o valor informado no campo deve existir na Tabela de Municípios do IBGE, possuindo 7 dígitos. (IND_PERFIL) -: informar o perfil de apresentação do arquivo, conforme definido pelo Fisco Estadual para o informante da EFD-ICMS/IPI. A se o perfil do declarante é A, B se o perfil do declarante for B ou C se o perfil do declarante for do tipo C. O arquivo será rejeitado se o declarante informar a EFD-ICMS/IPI em perfil diferente do estabelecido (IND_ATIV) -: informar “0”, se o contribuinte é industrial ou equiparado a industrial, conforme legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Se o estabelecimento não se enquadrar no disposto nos art. 8º, 9º, 10 e 11 e cujas operações não se enquadrem dentro do campo de incidência do IPI, conforme parágrafo único do art. 2º, todos do Decreto nº 7.212/2010, ainda que seja uma indústria, deve informar a opção "1 - Outras" no campo IND_ATIV do registro 0000.Se o contribuinte do IPI for optante pelo Simples Nacional, deve informar a opção “1 – Outras” no campo IND_ATIV, conforme o art. 179, do Decreto n. 7.212/2010. Se campo CPF for informado, então o campo IND_ATIV deve ser igual a 1. Se campo IND_ATIV for igual a 1, não deve existir o registro E500. Conforme já disse, dentro do prazo normal de entrega o arquivo pode ser substituído. Após o vencimento do prazo de entrega, com a publicação do Ajuste Sinief 11/2012, que define regras padronizadas em todo o território nacional para a RETIFICAÇÃO DA EFD-ICMS/IPI, a partir de janeiro de 2013, o procedimento deve ser o seguinte: Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 27 96 1. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2009 a dezembro de 2012 pode ser retificado, sem autorização, até 30 de abril de 2013; 2. EFD-ICMS/IPI de mês de referência janeiro de 2013 em diante, pode ser retificada, sem autorização, até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração (exemplo: Janeiro de 2013 pode ser retificado até 30 de abril de 2013); 3. Cumpridos estes prazos, retificações somente serão possíveis com autorização, de acordo com o que determina o referido Ajuste, exceto, a partir de 03.09.20, se a autorização para retificação da EFD for dispensada a critério da Secretaria de Fazenda, Receita, Finanças, Economia ou Tributação do domicílio fiscal do contribuinte, quando se tratar de ICMS, conforme Ajuste SINIEF 27/20. Para a entrega da EFD-ICMS/IPI deverá ser utilizado o leiaute vigente à época do período de apuração e, para validação e transmissão, a versão do Programa de Validação e Assinatura - PVA atualizada. Registro 0100: Dados do Contabilista Registro utilizado para identificação do contabilista responsável pela escrituração fiscal do estabelecimento, mesmo que o contabilista seja funcionário da empresa ou prestador de serviço. Os principais campos deste registro são: NOME: Nome do contabilista CPF: Número de inscrição do contabilista no CPF CRC: Número de inscrição do contabilista no Conselho Regional de Contabilidade Registro 0150: Tabela de Cadastro do Participante Registro utilizado para informações cadastrais das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nas transações comerciais com o estabelecimento, no período. Participantes sem movimentação no período não devem ser informados neste registro. Observação importante: Não devem ser informados como participantes os CNPJ e CPF apenas citados nos registros C350 – Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, C460 – Documento Fiscal emitido por ECF e no C100, quando se tratar de NFC-e - Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor Final - modelo 65. O código a ser utilizado é de livre atribuição pelo contribuinte e possui validade para o arquivo informado. Este código deve ser único para o participante, não havendo necessidade, sempre que possível, de se criar um código para cada período. Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo Código de Participante. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 28 96 Para o caso de participante pessoa física com mais de um endereço, podem ser fornecidos mais de um registro, com o mesmo NOME e CPF. Neste caso, deve ser usado um COD_PART para cada registro, alterando os demais dados. As informações deste registro representam os dados atualizados no último evento fiscal (emissão/recebimento de documento fiscal) da EFD-ICMS/IPI. Os principais campos deste registro são: COD_PART: código de identificação do participante no arquivo; CNPJ: CNPJ do participante; CPF: CPF do participante; IE: Inscrição Estadual do Participante; END: Logradouro e endereço do imóvel. Registro 0200: Tabela de Identificação do Item (Produto E Serviços) Este registro tem por objetivo informar mercadorias, serviços, produtos ou quaisquer outros itens concernentes às transações fiscais e aos movimentos de estoques em processos produtivos, bem como os insumos. Quando ocorreralteração somente na descrição do item, sem que haja descaracterização deste, ou seja, criação de um novo item, a alteração deve constar no registro 0205. Somente devem ser apresentados itens referenciados nos demais blocos, exceto se for apresentado o fator de conversão no registro 0220 (a partir de julho de 2012) ou alteração do item no registro 0205 (a partir de janeiro de 2021) ou correlação entre códigos de itens comercializados no registro 0221 (a partir de janeiro de 2023). A identificação do item (produto ou serviço) deverá receber o código próprio do informante do arquivo em qualquer documento, lançamento efetuado ou arquivo informado (significa que o código de produto deve ser o mesmo na emissão dos documentos fiscais, na entrada das mercadorias ou em qualquer outra informação prestada ao fisco), observando-se ainda que: a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço) diferentes. Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas deverão ser identificados com códigos diferentes. Em caso de alteração de codificação, deverão ser informados o código e a descrição anteriores e as datas de validade inicial e final no registro 0205; b) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto anteriormente. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 29 96 c) O código de item/produto a ser informado no Inventário deverá ser aquele utilizado no mês inventariado. d) A discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para o mesmo item ou discriminações genéricas (a exemplo de “diversas entradas”, “diversas saídas”, “mercadorias para revenda”, etc), ressalvadas as operações abaixo, desde que não destinada à posterior circulação ou apropriação na produção: 1. de aquisição de “materiais para uso/consumo” que não gerem direitos a créditos; 2. que discriminem por gênero a aquisição de bens para o "ativo fixo" (e sua baixa); 3. que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividades econômicas de fornecimento de energia elétrica, de fornecimento de água canalizada, de fornecimento de gás canalizado, e de prestação de serviço de comunicação e telecomunicação que poderão, a critério do Fisco, utilizar registros consolidados por classe de consumo para representar suas saídas ou prestações. Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig 01 REG Texto fixo contendo "0200" C 004 - O 02 COD_ITEM Código do item C 060 - O 03 DESCR_ITEM Descrição do item C - - O 04 COD_BARRA Representação alfanumérico do código de barra do produto, se houver C - - OC 05 COD_ANT_ITEM Código anterior do item com relação à última informação apresentada. C 060 - N (informar no 06 UNID_INV Unidade de medida utilizada na quantificação de estoques. C 006 - 0205) 07 TIPO_ITEM Tipo do item – Atividades Industriais, Comerciais e Serviços: 00 – Mercadoria para Revenda; 01 – Matéria-prima; 02 – Embalagem; 03 – Produto em Processo; 04 – Produto Acabado; 05 – Subproduto; 06 – Produto Intermediário; 07 – Material de Uso e Consumo; 08 – Ativo Imobilizado; 09 – Serviços; 10 – Outros insumos; 99 – Outras N 2 - O 08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul C 008* - OC Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 30 96 09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI C 003 - OC 10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela 4.2.1 N 002* - OC 11 COD_LST Código do serviço conforme lista do Anexo I da Lei Complementar Federal nº 116/03. C 005 02 OC 12 ALIQ_ICMS Alíquota de ICMS aplicável ao item nas operações internas N 006 - OC 13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária N 007* - OC Vejamos os campos principais e suas respectivas descrições: COD_ITEM: Código do Item deverá ser preenchido com códigos próprios do informante do arquivo os itens das operações de entradas de mercadorias ou aquisições de serviços, bem como das operações de saídas de mercadorias ou prestações de serviços, bem como dos produtos e subprodutos gerados no processo produtivo. DESCR_ITEM: Descrição de cada item. Porém são vedadas descrições diferentes para o mesmo item ou descrições genéricas. É permitida a modificação da descrição, desde que não implique descaracterização do produto. Neste caso, o campo deve ser preenchido com a atual descrição utilizada no período. As descrições substituídas devem ser informadas nos registros 0205 COD_BARRA: Deverá ser informado o código GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 (antigos códigos EAN, UPC e DUN-14). Não informar o conteúdo do campo se o produto não possui este código. UNID_INV: Unidade de medida utilizada na quantificação de estoques. TIPO_ITEM: Deverá ser informado o tipo do item aplicável. Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de item (destinação), deve ser informado o tipo de maior relevância na movimentação física, observadas, no que couberem, as regras de escrituração do Bloco K. COD_NCM: para as empresas industriais ou equiparadas é obrigatório informar o Código NCM, conforme a Nomenclatura Comum do MERCOSUL. Para as demais empresas, é obrigatória a informação da NCM para os itens importados, exportados ou, no caso de substituição tributária, para os itens sujeitos à substituição, quando houver a retenção do ICMS. Não existe COD-NCM para serviços. COD_GEN O gênero do Item de Mercadoria/Serviço é obrigatório a todos os contribuintes na aquisição de produtos primários. ALIQ_ICMS: neste campo deve ser informada a alíquota interna prevista em regulamento, incluindo alíquota relacionada ao Fundo de Combate à Pobreza, se aplicável, conforme a legislação de cada UF Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 31 96 COD_LST: Deverá ser informado o código de serviços, de acordo com a Lei Complementar 116/03 CEST: Código Especificador da Substituição Tributária. Nos casos em que mais de um código CEST puder ser atribuído a um único produto no momento da saída, ou seja, quando a associação do CEST ao item em estoque depender da finalidade à qual o item será destinado pelo adquirente, este campo não deve ser informado. O valor informado no campo deve existir na Tabela Código Especificador da Substituição Tributária- CEST. Registro 0220: Fatores de Conversão de Unidades Este registro tem por objetivo informar os fatores de conversão entre as unidades comerciais informadas para determinado produto nos registros dos documentos fiscais e a respectiva unidade de estoque informada para o produto no campo UNID_INV do registro 0200. Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial adotada for diferente da unidade do estoque escriturada no campo 06-UNID_INV do registro 0200, este registro deverá ser informado. Quando for utilizada unidade de inventário (bloco H) ou unidade de medida de controle de estoque (bloco K) diferente da unidade comercial do produto é necessárioinformar o registro 0220 para informar os fatores de conversão entre as unidades. Na movimentação interna entre mercadorias (Registro K220), caso a unidade de medida da mercadoria de destino for diferente da unidade de medida da mercadoria de origem, este registro é obrigatório para informar o fator de conversão entre a unidade de medida de origem e a unidade de medida de destino. Os principais campos deste registro são: UNID_CONV: Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque, referida no registro 0200. Ou unidade do 0200 utilizada na EFD anterior. FAT_CONV: Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a unidade a ser convertida na unidade adotada no inventário. Bloco B – Escrituração e Apuração do ISS Este Bloco é utilizado para a apuração do ISS, exclusivo para contribuintes do Distrito Federal. Logo, os estabelecimentos NÃO domiciliados no Distrito Federal deverão informar apenas os registros B001 e B990 (abertura – bloco sem dados informados e fechamento). Por isso não vamos entrar em muitos detalhes deste Bloco. Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência B Abertura do Bloco B B001 1 1 B Nota Fiscal (código 01), Nota Fiscal de Serviços (código 03), Nota Fiscal de Serviços Avulsa (código 3B), Nota Fiscal de Produtor (código 04), B020 2 V Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 32 96 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (código 08), NF-e (código 55) e NFC-e (código 65) B Detalhamento por combinação de alíquota e item da lista de serviços da Lei Complementar nº 116/2003 B025 3 1:N B Nota Fiscal de Serviços Simplificada (código 3A) B030 2 V B Detalhamento por combinação de alíquota e item da lista de serviços da Lei Complementar nº 116/2003 B035 1:N B Serviços prestados por instituições financeiras B350 2 V B Totalização dos valores de serviços prestados por combinação de alíquota e item da lista de serviços da Lei Complementar nº 116/2003 B420 2 V B Totalização dos valores retidos B440 2 V B Deduções do ISS B460 2 V B Apuração do ISS B470 2 1 B Apuração do ISS sociedade uniprofissional B500 2 1 B Uniprofissional – empregados e sócios B510 3 V B Encerramento do Bloco B B990 1 1 Bloco C – Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Este Bloco apresenta informações referente aos documentos fiscais das mercadorias sujeitas ao ICMS e ao IPI. Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência C Abertura do Bloco C C001 1 1 C Documento - Nota Fiscal (código 01), Nota Fiscal Avulsa (código 1B), Nota Fiscal de Produtor (código 04), Nota Fiscal Eletrônica (código 55) e Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (código 65) C100 2 V C Informação complementar dos documentos fiscais quando das operações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte EC 87/15 (código 55) C101 3 1:1 C Operações com ICMS ST recolhido para UF diversa do destinatário do documento fiscal (Código 55) C105 3 1:1 C Complemento de Documento - Informação Complementar da Nota Fiscal (código 01, 1B, 55) C110 3 1:N C Complemento de Documento - Processo referenciado C111 4 1:N Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 33 96 C Complemento de Documento - Documento de Arrecadação Referenciado C112 4 1:N C Complemento de Documento - Documento Fiscal Referenciado C113 4 1:N C Complemento de Documento - Cupom Fiscal Referenciado C114 4 1:N C Local de coleta e/ou entrega (CÓDIGOS 01, 1B e 04) C115 4 1:N C Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e referenciado C116 4 1:N C Complemento de Documento - Operações de Importação (código 01 e 55) C120 3 1:N C Complemento de Documento - ISSQN, IRRF e Previdência Social C130 3 1:1 C Complemento de Documento - Fatura (código 01) C140 3 1:1 C Complemento de Documento - Vencimento da Fatura (código 01) C141 4 1:N C Complemento de Documento - Volumes Transportados (código 01 e 04) Exceto Combustíveis C160 3 1:1 C Complemento de Documento - Operações com combustíveis (código 01) C165 3 1:N C Complemento de Documento - Itens do Documento (código 01, 1B, 04 e 55) C170 3 1:N C Complemento de Item - Armazenamento de Combustíveis (código 01,55) C171 4 1:N C Complemento de Item - Operações com ISSQN (código 01) C172 4 1:1 C Complemento de Item - Operações com Medicamentos (código 01,55) C173 4 1:N C Complemento de Item - Operações com Armas de Fogo (código 01) C174 4 1:N C Complemento de Item - Operações com Veículos Novos (código 01,55) C175 4 1:N C Complemento de Item -Ressarcimento de ICMS em operações com Substituição Tributária (código 01,55) C176 4 1:N C Complemento de Item – Outras informações (Cód. 01, 55) – (Válido a partir de 01/01/2019) C177 4 1:1 C Complemento de Item - Operações com Produtos Sujeitos a Tributação de IPI por Unidade ou Quantidade de produto C178 4 1:1 C Complemento de Item - Informações Complementares ST (código 01) C179 4 1:1 C Informações complementares das operações de entrada de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 01, 1B, 04 e 55) C180 4 1:1 Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 43 (Prof.ª Paolla Ramos) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 34 96 C Informações complementares das operações de devolução de saídas de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 01, 1B, 04 e 55). C181 4 1:N C Informações complementares das operações de saída de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 01, 1B, 04 e 55) C185 3 1:N C Informações complementares das operações de devolução de entradas de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 01, 1B, 04 e 55). C186 3 1:N C Registro Analítico do Documento (código 01, 1B, 04, 55 e 65) C190 3 1:N C Informações do Fundo de Combate à Pobreza – FCP – na NF-e (Código 55) C191 4 1:1 C Complemento do Registro Analítico - Observações do Lançamento Fiscal (código 01, 1B, 04 e 55) C195 3 1:N C Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações provenientes de Documento Fiscal C197 4 1:N C Documento - Resumo Diário das Notas Fiscais de Venda a Consumidor (código 02) C300 2 V C Documentos Cancelados de Nota Fiscal de Venda a Consumidor (código 02) C310 3 1:N C Registro Analítico das Notas Fiscais de Venda a Consumidor (código 02) C320 3 1:N C Itens dos Resumos Diários dos Documentos (código 02) C321 4 1:N C Informações complementares das operações de saída de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 02) C330 5 1:1 C Nota Fiscal de venda a consumidor (código 02) C350 2 V C Itens do documento (código 02) C370 3 1:N C Informações complementares das operações de saída de mercadorias sujeitas à substituição tributária (código 02) C380 4 1:1 C Registro Analítico das Notas Fiscais de Venda a Consumidor (código 02) C390 3 1:N C Equipamento ECF (código 02, 2D e 60) C400 2 V C Redução Z (código 02, 2D e 60) C405 3 1:N C PIS e COFINS Totalizados no Dia (código 02 e 2D) C410 4 1:1 C Registro dos Totalizadores Parciais da Redução Z (código 02, 2D e 60) C420 4 1:N C Resumo de itens do movimento diário (código 02