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e "Clássico". Já a etimologia do termo indigita o gosto das tradições medievais e cultura folclórica. Fonte [1] Segundo salientam Gomes e Vechi (1992, p. 19): "Tanto a revolução político-social quanto o monismo fichteano dão destaque ao “eu”, antes submisso às leis do sistema absolutista ou às leis físicas newtonianas. Assim o homem descobre a individualidade e, ao mesmo tempo, dá valor extraordinário a seu interior. A perda dos valores absolutos e essa descoberta provocam não só a consciência da libertação do homem do mundo circundante, como também a consciência da instauração de uma crise irreparável entre o ser e as coisas. O Romantismo, portanto, é um movimento literário que sustenta o princípio de que o sujeito é o centro de tudo e de que a realidade exterior não passa de extensão dele. A arte romântica caracteriza-se pelo confessionalismo, pela revelação dos segredos mais íntimos da alma. A prevalência do sujeito sobre o objeto trará como consequência o sentimento agudo de solidão." MONISMO FICHTEANO Monismo: grego: mónos, único + ismo [Filosofia] Doutrina ou teoria segundo a qual há unidade das forças da natureza e a realidade se reduz a um princípio único. (no caso de Fichte é o eu) (Fonte: in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008- 2013 https://dicionario.priberam.org/monismo [2] [consultado em 13-12-2018].) Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) é considerado o fundador do idealismo moderno, para escrever sua filosofia ele toma a filosofia de Kant como ponto de partida e tenta chegar a algumas propostas que, segundo ele, Kant não tinha demonstrado ou exposto de forma clara. Foi em Kant que Fichte encontrou inspiração para sua vida pessoal e para sua filosofia, em especial sobre as questões da liberdade, que para ele não é um fim em si mesmo, mas uma constante busca e um mérito a ser alcançado. A partir do conceito de liberdade Fichte fundamenta o dever, a virtude e a moral em geral. A principal inovação na filosofia de Fichte consiste em modificar o Eu Penso de Kant em seu Eu Puro, que é pura intuição, que se autocria, se autopõe, e se autocriando cria toda a realidade. Outra novidade no filósofo é identificar a essência desse eu que se autocria com a liberdade. Fonte [3] 38