O que é uma dieta cetogênica

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O que é uma dieta cetogênica?
Aqui no Instituto para a Psicologia da Comer, não endossamos ou promovemos qualquer dieta ou estilo
de vida nutricional específico. Nós encorajamos muito que cada pessoa explore abertamente a grande
variedade de abordagens nutricionais e estratégias alimentares que estão disponíveis para eles. Nós
vemos a nutrição como uma jornada em constante mudança. Acreditamos que uma relação saudável
com a comida e um metabolismo que funcione bem é possível quando cada um deles pode estar aberto
ao que funciona melhor para nós e para os outros. Acreditamos que há uma pepita de sabedoria a ser
encontrada em praticamente qualquer dieta que tenha sido projetada com cuidado em mente para as
pessoas e o planeta.
Como o estilo de vida paleo ganha mais apoio e mais aceitação mainstream, um dos mitos que precisa
ser dissipado consistentemente é se “ir paleo” exige que você adira a uma dieta low-carb / alta proteína
indefinidamente. A resposta curta, claro, é não. Há muitas, muitas maneiras de desfrutar de uma
abordagem paleo sem ir baixo carboidrato.
Mesmo assim, parece haver alguma sobreposição e um mal-entendido persistente de que paleo é
igual a baixo teor de carboidratos (LC) ou mesmo muito baixo carboidrato (VLC), e que há algum
requisito inerente ou aumento de benefício ao se envolver no que é conhecido como uma dieta
cetogênica.
Eles compartilham alguma sobreposição? Claro – mas isso não significa necessariamente que um indica
o outro.
As dietas cetogênicas são populares no mundo da aptidão e como uma interpretação da dieta paleo, por
causa de sua tendência a alterar o estado metabólico do corpo, seu impacto na química do cérebro e,
portanto, como eles mudam o método do corpo (e especificamente – o cérebro) de derivar sua energia.
A biologia básica afirma que cada célula do nosso corpo funciona com glicose, incluindo nossas células
cerebrais. Mas quando você está em uma dieta cetogênica, seu corpo muda de glicose para gordura
como uma fonte de combustível escolhida. Isso entra em vigor quando o fígado aprende a converter
ácidos graxos em corpos de cetona. Este processo permite que nosso corpo derive energia de gordura
em vez de glicose durante períodos de jejum ou restrição de carboidratos. Essa realidade se torna
aparente na química do corpo quando você pode detectar o nível elevado de corpos cetônicos no
sangue ou na urina, um estado conhecido como cetose.
Isso também foi observado no corpo durante os tempos de fome.
Como é que tudo funciona? 
 
Bem, aqui está um pouco de ciência para explicar o porquê, mas primeiro alguns termos-chave:
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Glicogênio é uma estrutura de polissacarídeos, construída a partir de múltiplas moléculas de
glicose, usada para energia e armazenamento em animais e fungos. 
Glucagon é um hormônio peptídico que aumenta os níveis de glicose no sangue. É produzido no
pâncreas e tem o efeito oposto no corpo do que o da insulina, mas eles fazem parte do mesmo
sistema de feedback biológico.
Então, para quebrá-lo: sempre que seu corpo fica sem glicogênio (açúcar de glicose, para todos os fins
intensivos), o corpo liberará glucagon do pâncreas. Agora, o glucagon é catabólico na natureza, o que
significa que quebra as coisas, como o tecido, (vs. anabolizante, que constrói tecido). Neste caso, o
glucagon é essencial, pois converte ácidos graxos livres na estrutura energética para fazer cetona. 
É por isso que um dos efeitos de uma dieta cetogênica inclui níveis mais baixos de glicose e possível
melhora da resistência à insulina.
O que você come em uma dieta cetogênica? 
 
Mesmo quando você procura dietas cetogênicas, muitos dos chamados especialistas discutem isso
como dieta baixa em carboidratos – mas, por favor, tenha cuidado com aqueles que não conseguem
fazer a distinção em relação à ingestão de gordura. Pois, ao contrário da crença coloquial, uma dieta
cetogênica se não fosse para ser uma dieta rica em proteínas – mas é uma dieta rica em FAT (e sim,
muito baixa em carboidratos). E a qualidade é definitivamente fundamental. Aqui está o que a dieta
consiste:
Gorduras e óleos de qualidade: manteiga, abacate, sebo bovino, ghee, macadâmia, azeite ou óleo
de coco, etc.
Proteína: peixe, frutos do mar, ovos inteiros, cordeiro, aves, carne bovina, carne de porco, etc.
Legumes: Recomenda-se ir para vegetais com baixo teor de carboidratos cultivados acima do
solo: alcachofra, brócolis, espargos, feijão verde, couve, abóbora, etc.
DairyLácteos: leite integral – creme, creme azedo, queijos duros e macios, etc.
Nozes e sementes : Macadamias, nozes, amêndoas, caju, pinhões, avelãs, pistache, sementes de
gergelim, etc.
Você notará que grãos, pão, batatas, leguminosas e legumes, frutas e doces, como doces, biscoitos e
sobremesas, não estão presentes.
Quer aprender mais?
Tem até benefícios de remediação da doença 
 
Epilepsia
A dieta cetogênica foi desenvolvida pelo Dr. Russell Wilder, em 1924, para a Clínica Mayo, como um
tratamento altamente eficaz para a epilepsia. Mesmo que tenha sido um enorme sucesso, após o
advento dos medicamentos anti-convulsivos na década de 1940, a dieta caiu em desuso. Apesar de
muitas hipóteses, o mecanismo pelo qual a dieta trabalha para controlar as convulsões permanece um
mistério. Cientistas em vários laboratórios ao redor do mundo estão trabalhando para desvendar esse
https://psychologyofeating.com/metabolic-power-quality/
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mistério com estudos com animais. Mesmo hoje, este é considerado um protocolo dietético incrivelmente
útil para aqueles que sofrem convulsões.
O cancro
- Dr. Dr. (em inglês). Dominic D’Agostino, que pesquisa terapia metabólica com sua equipe na
Universidade do Sul da Flórida, descobriu que quando os carboidratos foram removidos das dietas de
camundongos de laboratório, eles sobreviveram a formas metastáticas extremamente agressivas de
câncer.
Como sabemos, todas as células, incluindo as células cancerígenas, correm com a glicose. Mas,
descobriu-se que quando você priva as células de glicose, como se faz em uma dieta cetogênica,
nossas células fazem a mudança para o combustível alternativo agora sendo fornecido a eles: corpos
cetônicos. Mas aqui está o problema. As células cancerosas não podem fazer a mudança. As células
cancerígenas só podem sobreviver com glicose, daí por que dietas de baixo índice glicêmico são
frequentemente recomendadas. - Dr. Dr. (em inglês). D’Agostino explica que nossa estrutura normal de
células é notavelmente resiliente e está equipada com “flexibilidade metabólica” – e isso é algo que pode
ser explorado a nosso favor quando se trata de derrotar o câncer.
Também tem sido exibido para ajudar os pacientes de Alzheimer a recuperar a memória e a função do
pensamento, melhora a função mitocondrial para distúrbios neurológicos, ajuda a fornecer aos pacientes
com diabetes controle de açúcar no sangue e tem se mostrado para aliviar os sintomas para aqueles
com alergias ao glúten, como se pode imaginar.
Entre outros benefícios incluem:
melhora nas lesões da acne e inflamação da pele
níveis de triglicérides e níveis de colesterol
perda de peso
saciedade da dieta
Há algum perigo para comer desta maneira?
Embora os estudos atuais mostrem os benefícios a longo prazo de seguir uma dieta cetogênica – não é
para todos.
A cetose pode levar à produção excessiva de ácido úrico e hiperuricemia, que pode ser descoberta pela
medição de altos níveis de ácido úrico. Você pode começar com sentimentos de euforia, uma falsa alta
ou sensação de energia abundante, mas isso geralmente se deve aos altos níveis de cortisol liberados
pelo corpo para manter o açúcar no sangue. Com o tempo, isso pode levar à fadiga adrenal.
Para alguns, depois que o “lua de mel” cetogênico de baixo carboidrato desaparece, eles retornam a se
sentir lentos, desfocados ou experimentam uma pausa na perda de peso. Outros notam, além disso, o
início de mãos e pés frios, ou perda de cabelo. Os médicos aconselharam que estes são sintomas de
baixa função datireóide, e realmente – a única maneira de reduzir esses sintomas é adicionar mais
carboidratos. Como uma dieta cetogênica é muitas vezes pobre em alimentos ricos em fibras, como
grãos, vegetais ricos em amido ou frutas, constipação leve a grave pode ser o resultado.
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Outros problemas relatados da cetogênese prolongada incluem uma diminuição na densidade óssea,
problemas oculares ou mesmo pancreatite. As mulheres relatam irregularidades menstruais. É por isso
que uma dieta cetogênica, embora considerada terapêutica, só foi realizada sob supervisão, como Dr.
Wilder instruiu na década de 1920.
Então, vale a pena explorar? É definitivamente possível. Se você sofre de problemas de saúde que
demonstraram melhorar com esse estilo de alimentação, por favor, traga-o com sua equipe de saúde e
discuta o potencial. Se você está procurando perder peso ou se sentir melhor em seu corpo, é um dos
muitos caminhos disponíveis para você.
Aqui no Instituto para a Psicologia da Alimentação, queremos apoiar todos a cultivar um
relacionamento com alimentos que lhes proporcione a mais alta forma de saúde e a maior alegria.
Entendemos que todos são verdadeiramente diferentes: eles vêm à mesa com diferentes histórias de
saúde, diferentes mentalidades e diferentes necessidades. E é assim que treinamos nossos Coaches de
Psicologia Alimentar em nossa Formação Profissional de renome internacional. Nós encorajamos você a
mergulhar em quem você é como um comedor e ouvir as mensagens que seu corpo está enviando para
você.
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