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Resposta Atividades de Revisão
Georgiara A.Costa
1)- A jurisdição deve ser provocada pelas partes para que ela se manifeste, ou seja, não se move por si só, de ofício. Entretanto temos exceções, por exemplo. O inventário, previsto no artigo 989 do CPC. Esse princípio é considerado também uma característica da jurisdição.
2)- A jurisdição é inevitável. Assim, uma vez que a parte tenha ido a juízo não haverá como escusar-se ao cumprimento da decisão ou aceitá-la apenas se lhe for conveniente. 
Aderência do território: A jurisdição aderirá uma base territorial e será aplicada nessa base. Atenção, existem tribunais que sua aderência será em todo o território nacional como o STF.
3)- compete processar e julgar todos os feitos em que a União, autarquias, empresas públicas e fundações públicas e federais sejam autoras, rés ou intervenientes, bem assim os processos criminais quando se tratar de crimes que o Brasil, por convenção internacional, obrigou-se a coibir.
4)- Possibilidade de a União instituir impostos não previstos na Constituição Federal, desde que o faça mediante lei complementar.
5)- A Justiça Estadual, integrante da justiça comum junto com a Justiça Federal, é responsável por julgar matérias que não sejam da competência dos demais segmentos do Judiciário – Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar. Ou seja, sua competência é residual.
6)- Uma função do Estado a partir da qual este atua sobre o direito objetivo diante da composição de conflitos de interesses em prol, principalmente, de equilíbrio e paz social e, acima de tudo, prevalência da própria lei.
7)- Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Justiça Militar, Justiça Estadual.
8)- Para que a ação possa surtir efeito nos seus propósitos jurídicos, é necessário que ela ostente em seu contexto dois elementos essenciais chamados de condições de ação. A bem da verdade, eles tornam-se requisitos necessários ao exercício da ação sem os quais esse direito deixa de existir; são eles: o interesse de agir; a legitimidade das partes.
9)- 
· Partes são os titulares das posições ativa (autor) e passiva (réu) na demanda judicial; aquele que age e aquele que reage em juízo; aquele que exercita o direito de ação e aquele em face de quem esse direito é exercido.
·  Pedido é aquilo que se pede em juízo e que constitui o núcleo da pretensão material, dividindo-se em: 1) pedido imediato; e 2) pedido mediato.
·  O pedido imediato é aquilo que imediatamente se pede, que é a atuação da lei, consistente numa providência jurisdicional declaratória, condenatória, constitutiva ou de execução.
·  O pedido mediato é o bem ou interesse que se quer ver tutelado pela sentença, seja esse bem material ou imaterial, econômico ou moral, consistente no pagamento do crédito, na restituição do imóvel.
· Causa de pedir ou causa petendi é a razão ou o motivo pelo qual se exercita a ação.
10)- O conceito de prova passa por pelo menos quatro elementos que o compõem. Podemos afirmar inicialmente que a prova é um ato ou um elemento probatório em si mesmo ou, ainda, um meio utilizado para provar um fato tal como um depoimento pessoal, um documento, depoimento testemunhal, perícia, dentre outros.
· Prova pessoal
Conforme a doutrina, é aquela que resulta de uma afirmação feita por uma pessoa diante de um fato concreto, por exemplo, o testemunho de quem presenciou determinado fato, uma confissão ou o reconhecimento de assinatura em documento.
· Prova real
É aquela que provém de averiguação atestada e pertence materialmente ao objeto do fato, tal como a verificação de instrumentos que serviram à prática de um delito, averiguação de um dano produzido por uma demolição ou incêndio, dentre outros. Quase sempre as provas reais devem ser acompanhadas de perícia.
· Prova direta
É aquela que tem como objeto imediato o próprio fato que se pretende provar ou, ainda, consiste nesse mesmo fato, tal como um documento de contrato, confissão de devedor de dívida ou narração de testemunha que presenciou um fato.
· Prova indireta
Também chamada de prova circunstancial, é aquela, fruto de um fato relacionado com o elemento principal; a partir de sua existência, conclui-se a certeza do fato que se pretende provar, tal como os indícios. Quanto à forma, a prova pode ser testemunhal, documental ou material
· Prova testemunhal
Pode ser toda afirmação realizada por pessoa capaz que teve conhecimento direto ou indireto do fato que se pretende provar, tal como depoimentos de testemunhas ou interrogatórios da parte.
· Prova documental
É aquela produzida a partir de elementos que representam de maneira corpórea um fato de onde se origina uma relação de direito. Ela pode ser documentos escritos, projetos, fotografias, gravações e vídeos, dentre outros. A prova adquiriu dois elementos de classificação, considerando o momento de sua formação, sendo: casuais e pré-constituídos.
· Prova casual
Oriunda de circunstâncias ocasionais, ou seja, que não foi feita com a intenção direta de ser empregada como prova em uma demanda, tal como cartas, notas, livro de contas, dentre outros.
· Prova pré-constituída
Aquela que adquire essa condição por ter sido preparada dentro das formalidades legais com o intuito específico de ser utilizada como prova em determinada causa, tal como uma escritura pública de compra e venda, um recibo de quitação, dentre outros elementos autênticos.
11)Sim. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o princípio do contraditório.
12)- 
Fatos que não carecem de Provas
· Incontroversos: onde não há qualquer tipo de controvérsia, pois, embora alegados por uma das partes, foram confessados pela outra ou, embora alegado por uma das partes, não foram contestados pela contrária.
· Evidentes: fatos intuitivos, ou seja, decorrem naturalmente de outros, como a prova de vida para um homem que esteja a falar.
· Impertinentes: não possuem vinculação com a causa, ou seja, são estranhos a ela.
· Irrelevantes: não possuem qualquer relevância ou influência para a decisão do juízo.
· Impossíveis: sua aceitação ofende ao próprio bom senso, isto é, são fatos inacreditáveis ou inverossímeis.
· Indeterminados: sua indeterminação impede a produção da prova.
· Notórios: seu conhecimento encontra-se arraigado na cultura de determinada esfera social.
· Possíveis com prova impossível: embora sejam possíveis, sua prova torna-se impossível, tal como uma testemunha ocular de fato ocorrido há mais de 100 anos.
Fatos que carecem de Provas:
· Controvertidos: onde se instaurou uma controvérsia, isto é, são aqueles afirmados por uma parte e negados por outra, ou seja, foram contestados e não admitidos no processo como verdadeiros.
· Relevantes: possuem a capacidade de influenciar na decisão da causa e têm relação com o objeto ajuizado.
· Determinados: apresentam características próprias, sendo suficientes para serem distintos de outros semelhantes.
13)- de acordo com o art. 373 do CPC; 
O ônus da prova incumbe:
ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
14)- Quando de acordo com o Art. 267, II,do CpC a petição inicial for indeferida, o processo ficar parado por mais de 1 ano por negligência das partes, ou o autor abandonar a causa por mais de 30 dias.
15)- Quando de acordo com o Art.487, A ação extinta com resolução do mérito é aquela normal, que segue seu curso até o fim. Não há nada de extraordinário a fazer. 
16)- Segundo o Art. 489, são elementos essenciais da sentença;
·  relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo.
· Os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito, podendo ser classificados também como; Efeitos da Ausência,exigência de fundamentação é constitucional.
· Recursos, Havendo a falta de fundamentação o recurso adequado é a apelação com a alegação,
· A divergência, possibilidade ou não do Tribunal de segundo grau anulasse a sentença e passasse imediatamente à prolação de uma nova decisão.
· Coisa Julgada e Fundamentação – Regra geral a fundamentação não faz coisa julgada material.
17)- Substitutividade;
O magistrado (de forma imparcial), substituirá as vontades das partes, aplicando o bom direito, ou seja, a vontade Estatal que foi positivado (transformado em normas), através da lei que emana do povo.
· Imparcialidade;
O poder jurisdicional e decorrente da lei e não de critérios subjetivos, assim sendo, para a perfeita aplicação do direito é necessário que os membros pertencentes do Poder Judiciário atuem com imparcialidade, desprovidos de qualquer interesse particular sobre a lide.
· Lide;
Trata-se do conflito de interesse. Uma das partes tem uma pretensão, ou seja, um desejo, que é resistido por outra parte, nascendo um conflito de interesse
· Monopólio;
Somente, um órgão no Brasil possui o poder jurisdicional, o Poder Judiciário. Essa regra não é absoluta, existem várias exceções como a arbitragem
· Inércia;
A jurisdição deve ser provocada pelas partes para que ela se manifeste, ou seja, não se move por si só, de ofício. Entretanto temos exceções, por exemplo, o inventário
· Definitividade;
As decisões que surgem em decorrência do poder jurisdicional, tem uma capacidade tornarem imutáveis, o que é chamado de coisa julgada
 18)-Poder de decisão;
Conforme expõe a doutrina, com o poder de decisão o Estado-juiz declara ou afirma a existência ou não de vontades da lei pelos modos existentes e com efeitos distintos. Inicialmente, afirma-se a vontade da lei concernente ao interesse das partes, através de uma sentença onde se pode reconhecer a uma das partes o direito e garantir para o futuro ou outros processos o mesmo efeito do que for julgado.
· Poder de coerção;
É o poder que se manifesta de maneira mais intensa para materializar a vontade da lei. De igual modo, é a garantia dada ao juiz para que suas decisões sejam eficazes e não sejam descumpridas quando aplicáveis ao caso concreto.
· Poder de documentação;
Trata-se de poder essencial para eficácia e registro das decisões, uma vez que se mostra necessário documentar tudo o que ocorre perante manifestações judiciárias a fim de ser dada fé pública, tais como certidões, intimações e termos de assentada, dentre outros.
19)- A jurisdição comum divide-se em civil e penal. incluso na civil as demandas de natureza comercial, previdenciária e administrativa. A Jurisdição Comum possui âmbito de atuação nas esferas federal, estadual e distrital. A Jurisdição Especial divide-se em trabalhista, militar e eleitoral. Destas, a jurisdição trabalhista é exclusivamente federal, pertencente à Justiça Federal, ressalvado casos onde não haja cobertura por esta justiça especializada, ocasião em que o juiz estadual comum desempenhará as funções própria do magistrado trabalhista.
20)- Declaratória: a sentença declaratória é a simples manifestação da declaração de existência ou inexistência de relação ou situação jurídica ou, ainda, autenticidade ou falsidade documental. O que se pretende é a própria certeza que é alcançada pela manifestação da jurisdição. No processo civil, temos como exemplo a sentença que declara a inexistência de crédito; no processo trabalhista, a sentença que declara a existência ou não de vínculo empregatício; no processo penal, aquela que julga extinta a punibilidade
· Constitutiva: a sentença constitutiva possui o condão de modificar ou extinguir uma relação jurídica, provocando uma alteração na ordem fática ou jurídica da lide. É o caso da anulação de um casamento, no processo civil, ou da reabilitação penal, no processo penal.
· Condenatória: a natureza condenatória da sentença que impõe ao réu o cumprimento de uma obrigação, da mesma forma, é chamada de sentença de prestação, uma vez que impõe ao condenado, quer no âmbito civil, quer no âmbito trabalhista, o cumprimento de uma decisão.

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