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Decolagem de um novo perum privado americano

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Decolagem de um novo perum privado americano
Um foguete carregando o awkner de uma jovem empresa americana que espera se tornar a primeira
empresa privada a pousar na Lua decolou no início de 15 de fevereiro de 2024, um dia após
preocupações técnicas.
Primeira tentativa de lançamento cancelada
A missão, chamada IM-1, carrega o pilar desenvolvido pela empresa texian Intuitive Machines, fundada
em 2013. A decolagem do foguete Falcon 9 da SpaceX, que o transportava, ocorreu às 01:06 da manhã
na Flórida (06:06 GMT) nos Estados Unidos. Uma primeira tentativa de lançamento teve que ser
abandonada na noite de terça a quarta-feira. A operação é mais difícil do que as decolagem usuais para
a SpaceX, que devem preencher a combinação com seu combustível criogênico (metano líquido e
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oxigênio), pouco antes de encher seu próprio foguete. Um problema com a temperatura do metano levou
ao adiamento da primeira tentativa.
O modelo do abdoador enviado é chamado de Nova-C, e tem mais de quatro metros de altura. A cópia
usada para esta primeira missão foi apelidada de Odisseu. “Confirmado: o antenaizador Nova-C se
desintou e continua sua jornada para a Lua”, escreveu a Nasa, a agência espacial norte-americana, na
rede social X.
Após a decolagem, uma vez que o pilar foi separado do estágio superior do foguete, a comunicação
deveria ser estabelecida com a sala de controle Intuitive Machines em Houston, Texas. Um primeiro
impulso do motor foi então fornecido, a fim de verificar o seu funcionamento e ajustar o caminho para a
Lua.
Um pouso na Lua marcado para 22 de fevereiro
A viagem será rápida: se tudo correr como se tudo fosse esperado, a aeronave tentará pousar na Lua na
próxima semana, em 22 de fevereiro. A índia e o Japão conseguiram pousar recentemente na superfície
lunar, tornando-se o quarto e o quinto países a ter sucesso na operação, depois da União Soviética, dos
Estados Unidos e da China.
Mas várias empresas privadas, incluindo outra empresa americana, não conseguiram replicar esse feito.
Se a Intuitive Machines for bem-sucedida, isso seria um marco histórico para o setor espacial, que
também marcaria o primeiro pouso de uma aeronave americana desde o final do programa Apollo, há
mais de 50 anos.
O abayr carrega seis remessas privadas, incluindo esculturas do artista contemporâneo Jeff Koons,
representando as fases da Lua. Mas ele carrega principalmente seis instrumentos científicos da NASA, o
principal cliente para esta jornada. A missão faz parte de um novo programa chamado CLPS
(Commercial Lunar Payload Services), criado pela Agência Espacial dos EUA, que contratou empresas
privadas para levar equipamentos científicos para a Lua, a fim de se preparar para o retorno dos
astronautas.
Ao depender do setor privado, a NASA diz que pode enviar mais equipamentos, com mais frequência e
por menos do que com veículos de propriedade dele. O contrato assinado pela NASA para esta primeira
missão de Máquinas Intuitivas equivale a 118 milhões de dólares. O local de pouso pretendido é uma
cratera perto do Pólo Sul da Lua, ainda pouco explorado.
O Pólo Lunar do Sul é importante para a NASA, pois quer pousar seus astronautas a partir de 2026, no
mínimo, como parte das missões Artémis. A razão é que há água na forma de gelo, que poderia ser
explorada. Os seis instrumentos científicos a bordo destinam-se a estudar este ambiente específico. Por
exemplo, quatro câmeras observarão a fase de descida e a poeira projetada durante o pouso, a fim de
comparar seus efeitos com os dos pousos lunares da Apollo, feitos mais perto do equador.
Várias missões planejadas
Uma primeira empresa americana, a Astrobotic, também sob contrato com a NASA para o programa
CLPS, não conseguiu chegar à Lua em janeiro. Um novo teste de Astrobootic, bem como duas outras
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missões de Máquinas Intuitivas (IM-2 e IM-3), já estão planejadas este ano. Uma terceira empresa
americana, a Firefly Aerospace, também está programada para experimentar a aventura em 2024.
Testes de outras empresas, israelenses e japonesas, resultaram em acidentes em 2019 e 2023.

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