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Produzido por: Karla Maciel
@estuda.biomedica
Resumo de
Bioquímica Clínica
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Karla aqui!
É um prazer me dedicar em te ajudar nos estudos, e agora
com este novo material de bioquímica clínica. É nesse setor
que dosamos glicose, colesterol, uréia, creatinina. Aqui vou
explanar pra você de forma simples e prática o que cada
marcador significa, pra que ele é usado e como você pode
realizar as interpretações. Você vai perceber que nos tópicos
de "Como Interpretar" terá duas colunas, uma com a seta pra
cima que vai te indicar quando a dosagem estiver acima do
valor de referência e a seta pra baixo que indica quando as
concentrações estiverem abaixo do valor de referência, nessa
aba você vai poder conferir as causas sugestivas do que pode
estar acontecendo com o paciente, beleza? Ou seja, é sobre
probabilidade e não assertividade. Até porque várias coisas
podem influenciar no resultado do exame e em várias
situações é necessário fazer associações com outros
parâmetros ou até mesmo com outro setor dentro do
laboratório.
Não basta apenas olharmos valores de referência, precisamos
entender o que está acontecendo, e o que pode ter
desencadeado o evento através da fisiologia. Para entender
algo patológico, precisamos entender o que é fisiológico!
Bons estudos :)
Obs: Valores de referência podem variar de um laboratório para o outro, são variações pequenas
mas podem existir; As unidades de medidas também podem variar, mas a maioria é medida em
mg/dL (há exceções).
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Introdução...................................................................................4
Função Renal...............................................................................6
Função Hepática.......................................................................12
Função Cardíaca.......................................................................18
Metabolismo da Glicose..........................................................22
Perfil Lipídico.............................................................................26
Função Pancreática.................................................................30
Função Pulmonar......................................................................32
Metabolismo do Ferro............................................................34
Ionograma..................................................................................38
Gasometria Arterial................................................................44
Metodologias............................................................................47
Equipamentos...........................................................................50
Conclusão....................................................................................51
Referências................................................................................52
Karla | @estuda.biomedica
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que se
trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com pena
de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
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Solicitação dos exames
Cadastro do paciente
Identificacão do paciente e dos tubos
Coleta
Armazenamento e transporte das amostras
até o local da análise
Querido (a) biomedfriend, não tem condições de eu
começar esse resumo sem falar de uma parte CRUCIAL
dentro do laboratório!!!
Se houver erros aqui, vai influenciar lá na frente e inclusive
no resultado do exame do paciente (que pode te custar
uns reais se o paciente quiser levar pra justiça). Então,
vamos lá... não quero ninguém sendo processado aqui.
Digitação dos laudos
Entrega dos resultados
Interpretação dos resultados
Fase pré-analítica
É a etapa anterior a análise das amostras
Fase analítica
É o momento da realização dos exames!
Fase pós-analítica
É a etapa posterior a análise das amostras
4
70% das causas dos
erros laboratoriais
Karla | @estuda.biomedica
Licenciado para - Francisco Luciano Baracho de Oliveira - 05545275452 - Protegido por Eduzz.com
Dentre todas as fases citadas, a pré-analítica é onde se
deve ter cuidado dobrado, principalmente na hora da
recepção e da coleta.
É na recepção onde pegamos os dados do paciente,
nome, idade etc. Nem todos os laboratórios trabalham
com aquelas etiquetas com código de barras onde o
sistema é todo interfaceado, tem lab que faz a
identificação nos tubos manualmente, e colocam
apenas um número de registro sequencial e as iniciais
do paciente. Imagina que durante a coleta a Joana
Martins da Silva e o João Melo de Souza vão realizar
exames, ambos terão as iniciais "JMS", então é
necessário colocar mais informações além das iniciais,
pra depois não ocorrer troca de resultados.
Durante a coleta é necessário evitar coágulo e
hemólise, portanto se deve homogeneizar os tubos com
anticoagulante DELICADAMENTE, se a coleta for na
seringa não puxar o êmbolo com muita força e esperar
o álcool secar bem.
O coágulo além de entupir os equipamentos, também
pode interferir nos resultados, assim como a hemólise. A
quebra das hemácias dá uma falsa elevação nos níveis
de: AST, LDH e potássio.
E antes de prosseguir, quero te falar que os resultados
dos exames não podem ser interpretados
isoladamente, dependendo da investigação é
necessário exames complementares e claro, as
informações do paciente. Ele já tem alguma doença?
Toma algum medicamento que pode interferir no
exame? Quais os sintomas ele está sentindo? Tudo isso
deve ser levado em conta. Não se trata de valores de
referência e sim de VIDAS.
5
Karla | @estuda.biomedica
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Sintetizada principalmente no fígado.
Formada a partir do catabolismo das
proteínas e dos ácidos nucleicos
Avaliação da função renal
Em conjunto com a creatinina sérica na
hiperuricemia pré-renal, renal e pós-renal
Diagnóstico de insuficiência renal
Avaliação da função glomerular
Doença renal crônica
Hemorragia digestiva alta
Indivíduos que precisam de acompanhamento
nutricional, como: queimaduras e câncer
Uréia
6
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
15 a 45mg/dL
Renais: nefrites,
pielonefrites, IRA, IRC
Pré-renais: ICC
Pós-renais: obstrução
do trato urinário por
cálculos, carcinomas
ou pólipos
Dieta hiperproteica
Idade >40 anos
Catabolismo elevado
(febre, infecções, uso
de corticóide)
Desnutrição
Gravidez normal
Dieta hipoprotéica
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7
Karla | @estuda.biomedica
Formada no tecido muscular a partir da
creatina e creatina fosfato, também é
sintetizada no fígado. Após a entrada na
circulação, é excretada pelas vias renais
(de forma proporcional a massa muscular
de cada pessoa).
creatinina 0,5 a 1,2mg/dL
Avaliação da função renal
Associada a uréia para avaliar a disfunção renal
Avaliação da função glomerular
Esclerose lateral amiotrófica
Dermatomiosite
Inanição
Distrofias musculares
Traumatismo
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
aguda
Insuficiência renal
crônica
Obstrução do trato
urinário
Desidratação
Choque
Alta ingestão de carne
Distrofias musculares
Desnutrição com
diminuição da massa
muscular
Doença renal grave
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Karla | @estuda.biomedica
É considerado a creatinina em uma amostra
de urina de 24 horas e a concentração de
creatinina plasmática, para saber a
quantidade de sangue está sendo filtrada
pelos rins por minuto. É um método de baixa
sensibilidade pois é um exame que a coleta
da urina é realizada pelo próprio paciente,
logo é possível a presençade interferentes.
clearance de creatinina Homens: 90 a 139ml/minMulheres: 80 a 125ml/min
Avaliação da função renal
Avaliação da função glomerular
Monitoramento da eficiência do tratamento na
doença renal
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Dietas
Gravidez
Exercícios físicos
Hipotireoidismo
Com o tempo é normal
ocorrer uma
diminuição
progressiva, mas nas
doenças renais é
possível fazer algumas
associações com
outras complicações,
como: anemia,
hipertensão,
neuropatia e doença
óssea
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Karla | @estuda.biomedica
cálculo clearance
Creatinina na urina (mg/dL)
Creatinina no soro (mg/dL)
X Volume urinário 24h (mL)
1440 minutos
Exemplo:
Creatinina sérica: 1,1mg/dL
Creatinina urinária: 100mg/dL
Volume urinário de 24 horas: 1800ml
Tempo de 24h: 1440min
100
1,1 
1800
1440
X = 90,90 x 1,25 = 113,6 ml/min
Valores de Referência
Idade Homens Mulheres
20-30
31-40
41-50
51-60
61-70
71-80
88-146
82-140
75-133
68-126
61-120
55-113
81-134
75-128
69-122
64-116
58-110
52-105
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Proteína não glicosilada que pode ser
encontrada nos líquidos corporais. Tem sido
considerada um marcador eficiente do perfil
renal, pois sua concentração não depende
de idade, gênero, dieta, massa muscular,
peso corporal ou processo inflamatório.
Filtrada pelos glomérulos, reabsorvida e
degradada nos túbulos contorcidos
proximais.
Geralmente, quando há elevação na
concentração plasmática de Cistatina C está
associado com a diminuição do ritmo de
filtração glomerular.
Também pode estar aumentada no
tratamento com glicocorticóides e distúrbios da
tireóide.
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Karla | @estuda.biomedica
cistatina c 0,5 a 1,0mg/L
Novo marcador para a estimativa da Taxa de
filtração glomerular
Superior a creatinina sérica
Na avaliação de casos cadiovasculares adversos
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
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Karla | @estuda.biomedica
É formado a partir do metabolismo das
purinas. Sintetizado principalmente pelo
fígado e na mucosa intestinal, uma parte é
excretada via renal e outra pelo trato
gastrointestinal
ácido úrico Homens: 2,5 a 8,0mg/dLMulheres: 1,9 a 7,5mg/dL
Avaliação da função renal (correlacionando com
a uréia e creatinina)
Monitoramento da Gota
Monitoramento do tratamento quimioterápico de
neoplasias
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
Gota
Hiperuricemia
assintomática
Leucemia
Policitemia
Uso de farmácos
Acidose metabólica
Dieta
Etilismo
Fármacos uricosúricos
Doença de Wilson
Síndrome de Fanconi
Xantinúria
Neoplasias
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Hepatocarcinoma
Necrose hepática
Pancreatite aguda
Cirrose hepática
Hepatites
Icterícia obstrutiva
Mononucleose
Hipotireoidismo
Lesões da musculatura esquelética
Cateterização
Também conhecida por TGO (Transaminase
glutâmico oxalacética), está presente em
várias células do corpo. Encontrada
principalmente no coração, fígado, músculo
esquelético e rins.
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Karla | @estuda.biomedica
aspartato aminotransferase
Homens: até 37U/L
Mulheres: até 31U/L
Sensível para lesão hepatobiliar aguda
Se eleva antes do aumento da bilirrubina sérica
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
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Hepatite viral
Hepatite tóxica
Mononucleose
Cirrose
Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Infarto agudo do miocárdio
Também chamada de TGP (Transaminase
glutâmico pirúvico), está presente
principalmente no fígado e nos rins, e em
quantidades mais baixas no coração e no
músculo esquelético, logo é mais específico
nas lesões hepáticas que o TGO/AST
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Karla | @estuda.biomedica
alanina aminotransferase
Homens: até 41U/L
Mulheres: até 31U/L
Sensível para lesão hepatobiliar aguda
Se eleva antes do aumento da bilirrubina sérica
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
RELAÇÃO AST/ALT
Nas doenças hepáticas tendem a se elevar na mesma proporção.
Observa-se elevação acentuada do AST na hepatite alcoólica e
cirrose por conta da lesão mitocondrial (AST é de origem
mitocondrial).
ALT geralmente se eleva de forma acentuada nas hepatites agudas
e AST nas doenças crônicas
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Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Colestase
Alcoolismo
Hepatocarcinoma
Hepatites
Fármacos que induzem o sistema microssomal
hepático (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e
outros)
Responsável pelo metabolismo extracelular
da glutationa. Através das membranas
celulares realiza a catalização da
transferência de aminoácidos e peptídios
que contém o grupo gamaglutamil. Está
presente nas células do baço, pâncreas, rins,
coração, cérebro e outros.
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Karla | @estuda.biomedica
gamaglutamiltransferase
Homens: 7 a 58U/L
Mulheres: 5 a 39 U/L
Monitoramento da doença hepatobiliar
Verificar se o aumento de fosfatase alcalina é
por causas ósseas ou não
Triagem para alcoolismo oculto
Auxilia no diagnóstico de lesões hepáticas
quando há doença óssea, gravidez ou infância
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
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Se origina principalmente no fígado,
osteoblastos e placenta, por esta razão é
normal sua concentração estar elevada na
gravidez e indivíduos que estão em fase de
crescimento, ou seja, as crianças e
adolescentes.
FAL GGT POSSIBILIDADE
Doenças obstrutivas das vias
biliares
Metástases hepáticas
Cirrose
Hepatites
Doença de Paget
Raquitismo
Osteomalacia
Osteíte deformante
Fase de consolidação de
fraturas
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Karla | @estuda.biomedica
fosfatase alcalina
Adultos: 27 a 100 U/L
Até 16 anos: 75 a 390 U/L
Diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas,
ósseas, intestinais e das paratireoides.
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Desnutrição crônica
Hipotireoidismo
Hipofosfatassemia
Anemia perniciosa
RELAÇÃO GGT/FAL
Doenças hepatobiliares 
Obstrução biliar, cirrose biliar primária, colangite
esclerosante primária, metástases
Causas não hepáticas
<3x VSR
>3x VSR
Normal
*VSR= Valor superior de referência
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Pigmento formado a partir da degradação
do heme (o heme contido na hemoglobina/
hemácias). Na forma indireta (não
conjugada) é insolúvel, ligada a albumina e é
transportada até o fígado. Se torna solúvel
após a conjugação com o ácido glicurônico,
denominando-se bilirrubina direta
(conjugada). É determinada a partir da
dosagem da bilirrubina total e direta, a
subtração da bilirrubina direta - bilirrubina
total nos fornece o valor da bilirrubina
indireta
Encefalopatia bilirrubínica
Anemias hemolíticas
Síndrome de Gilbert
Icterícia fisiológica do recém-
nascido
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Karla | @estuda.biomedica
bilirrubinas
Indireta:
Até 0,8mg/dl
Avaliação da função hepática; metabolismo e
excreção de bilirrubina
Monitoramento da eficácia da fototerapia
neonatal
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Icterícia obstrutiva
Colestases
Hepatocarcinoma
Carcinoma metastásico
Hepatites e cirosse com colestase
intrahepática
Carcinoma ou fibrose de cabeça de
pâncreas com obstrução extra-
hepática
Direta:
Até 0,4mg/dL
bilirrubina indireta bilirrubina direta
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Útil na avaliação da cronicidade e da
gravidade da lesão hepática. É a proteína
mais abundante, constitui mais de 50% da
proteína plasmática total
Desidratação
Diuréticos
Diarréia
Doença de Addison
Vômito
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Karla | @estuda.biomedica
albumina
Determinação do estado nutricional
Avaliação de doença crônica
Avaliação de doença hepática
QUANDO É UTILIZADA?
COMOINTERPRETAR?
Síndrome nefrótica
Queimaduras
Desnutrição
Hepatopatias
Neoplasias
Estados catabólicos
9,6 a 12,4 segundos
Avalia a atividade dos fatores da coagulação
da via extrínseca que são sintetizados pelo
fígado
tempo de protrombina
4,0 a 5,3mg/dL
Avaliação dos distúrbios da coagulação
relacionados a via extrínseca
Avaliação da função hepática, refletindo
anormalidades dos fatores VII, II, X
QUANDO É UTILIZADA?
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Valor de referência:
1,0
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Karla | @estuda.biomedica
Cirrose em estado avançado
Doenças hepaticas
Anticoagulante circulantes
Deficiência de: Fibronogênio,
Protrombina, Fator V, Fator
VIII, Fator X e Vitamina K
COMO INTERPRETAR?
Hipercoagulabilidade
O QUE É O RNI?
O RNI (Relação Normatizada Internacional) é uma padronização de
cálculo para minimizar variações interlaboratoriais, refere-se a
relação do valor do tempo de protrombina (TP ou TAP) do paciente
e a média dos valores do TP de plasmas frescos normais. E como
se trata de uma padronização, independente do kit de reagentes
utilizado, o RNI (ou INR) será o mesmo!
O quão mais próximo de 1,0 for, melhor é!
creatinoquinase - ck
Possui 3 frações: CK-BB (Cérebro), CK-MB
(Coração) e CK-MM (Músculo esquelético).
Cataliza a fosforilação da creatina em creatina
fosfato
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L
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Karla | @estuda.biomedica
Hipertermia maligna
Uremia
Infarto
Anoxia cerebral
Síndrome de Reye
Necrose do intestino
Neoplasias metastáticas
Atresia biliar
Diagnóstico de doença musculoesquelética,
juntamente com aldose
Pode ser solicitada com CK-MB, as demais
isoenzimas não são muito utilizadas
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
ck-mb
Fração mais específica para Infarto agudo do
miocárdio, se eleva em torno de 4 a 6h depois
dos sintomas, tem um pico entre 16 e 24h e
normaliza entre 48 e 72h
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L
Auxilia no diagnóstico do IAM - Infarto agudo do
miocárdio
QUANDO É UTILIZADA?
Lesão do
miocárdio
COMO INTERPRETAR?
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Hemoproteína, transportadora de oxigênio.
Presente no músculo esquelético e cardíaco.
Depois do início dos sintomas se eleva
precocemente, entre 1 a 2h e normaliza após
12 a 24h
IAM
Lesão muscular
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Karla | @estuda.biomedica
mioglobina
Marcador precoce do IAM, pode se elevar antes
do CK-MB
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
TnI até 1ng/mL
TnT até 0,1ng/mL
Controlam a interação entre actina e
miosina, formam um complexo com 3
polipeptídios: Troponina C (TnC), Troponina I
(TnI) e Troponina T (TnT). São de alta
sensibilidade, se elevam entre 4 a 8h após
sintomas, tem o pico entre 36 e 72h e se
estabiliza dias depois (+/- 5 a 14 dias).
troponinas
Diagnóstico de síndrome coronariana aguda
Diagnóstico de necrose miocárdica irreversível
Diagnóstico de infarto do miocárdio
QUANDO É UTILIZADA?
Homens: 19 a 92ug/L
Mulheres: 12 a 76ug/L
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Até 1mg/dL - Baixo risco
1 a 3mg/dL - Risco moderado
>3mg/dL - Alto risco
Infarto agudo do
miocárdio
Fibrina no soro
Anticorpos heterofílicos
Reação cruzada com
anticorpos humanos
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Karla | @estuda.biomedica
COMO INTERPRETAR?
Proteína de fase aguda de alta sensibilidade,
consegue detectar níveis bem baixos.
proteína c reativa ultrassensível
Avaliação de risco para doença cardiovascular
Determinação do risco de hipotensão
QUANDO É UTILIZADA?
Infarto agudo do
miocárdio
Acidente vascular
encefálico
COMO INTERPRETAR?
OUTROS:
- Homocisteína: utilizado para avaliar indivíduos com risco de IAM
- LDH (Desidrogenase Láctica): já foi usado como marcador cardíaco, mas já
entrou em desuso
- AST/TGO: Também já foi útil no perfil cardíaco, mas hoje é mais utilizado como
marcador hepático
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Normal: 70 a 99mg/dL
Intolerância: 100 a 125mg/dL
Diabetes: > 125mg/dL
A glicose é a nossa principal fonte de energia,
advém dos carboidratos. A concentração da
glicose é regulada pela insulina e glucagon.
Serve como um teste de triagem, pois está
relacionado com o nível de glicose do momento.
Diagnóstico de diabetes
Controle de diabetes
Diagnóstico de hipoglicemia e outros distúrbios
relacionados ao metabolismo dos carboidratos
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Karla | @estuda.biomedica
glicemia em jejum
QUANDO É UTILIZADA?
Diabetes
Estresse
Uso de corticóide
Síndrome de Cushing
Acromegalia
Feocromocitoma
Glucagoma
COMO INTERPRETAR?
Desnutrição
Doença de Addison
Neoplasias
Utilização de insulina
exógena
Restrição alimentar
Insulinomas
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Normal: Até 139mg/dL
Também conhecido como TOTG (Teste Oral de
Tolerância à Glicose). Utilizado em pacientes
com resultados limítrofes (entre 100-
125mg/dL) e gestantes. Após 2h da coleta para
dosagem de glicemia em jejum, o paciente
deve ingerir 75g de glicose anidra (dextrosol) e
realizar nova coleta. Para realização da curva
glicêmica é necessário realizar nova coleta:
30min/60min/90min/120min após a ingestão
do dextrosol.
Diagnóstico de diabetes
Diagnóstico de diabetes gestacional
Diagnóstico de diabetes pré-gestacional
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Karla | @estuda.biomedica
glicemia após sobrecarga de glicose
QUANDO É UTILIZADA?
Diabetes
Tolerância à glicose
diminuída
Diabetes gestacional
Diabetes pré-gestacional
 
COMO INTERPRETAR?
*Pós-prandial: Dosagem da glicose após uma refeição
Primeiro é coletado uma amostra do paciente em jejum, após um
lanche ele retorna para uma nova coleta. Mas como indivíduos são
diferentes e se alimentam em quantidades diferentes, as vezes pode
optar-se pela ingestão de dextrosol, de concentração já conhecida.
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Normal: até 4 a 6%
Diabetes controlado: até 7%
Se deve a reação de glicação irreversível entre
a hemoglobina A e a glicose, o que nos permite
saber o nível de açucar no sangue dos últimos
3 meses.
Monitoramento do pacientes diabéticos
Auxilia no diagnóstico de diabetes
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Karla | @estuda.biomedica
hemoglobina glicada a1c
QUANDO É UTILIZADA?
Diabetes
Fatores que
desencadeiam a
hiperglicemia
COMO INTERPRETAR?
Hemoglobinopatias
Normal
Pré-diabetes
Diabetes
HbA1c Glicemia TOTG
<5,6%
5,7 a 6,4%
>6,5%
<99mg/dL
100 a 125mg/dL
> 126mg/dL
<139mg/dL
140 a 199mg/dL
>200mg/dL
TOTG durante a gestação:
Entre a 24ª a 28ª semana
Valores
normais
Jejum Após 1h Após 2h
<92mg/dL <180mg/dL <153mg/dL
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205 a 285umol/L
(pacientes não diabéticos)
Avalia o controle glicêmico de pacientes
diabéticos nos últimos 15 dias
25
Karla | @estuda.biomedica
frutosamina
Diabetes
Fatores que
desencadeiam a
hiperglicemia
Desnutrição
Nefropatias
Hepatopatias
2,6 a 24,9 uUI/mL
Útil para diagnóstico de insulinoma e casos de
hipoglicemia
Insulina
Insulinomas
Resistência insulínica
Galactosemia
Defeitos de oxidação de
ácidos graxos
Pancreatite crônica
Outros
Até 3,5
Avalia o grau de resistência à insulina
ÍNDICE HOMA
 Resistência a
insulina
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Até 200mg/dL
Sua elevação está relacionado a doenças
cardiovasculares. É um esteroide transportado
no sangue, precursor da vitamina D, ácidos
biliares, progesterona e estrogênios.
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com triglicerídeos, HDL e
LDL
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Karla | @estuda.biomedica
colesterol total
QUANDO É UTILIZADO?
Hipercolesterolemia
idiopática
Hiperlipoproteinemia
Hipotireoidismo
Doença de von Gierke
Nefrose
Doençapancreática
Uso de medicamentos
(esteroides e hormônios)
COMO INTERPRETAR?
Lesão hepática
Hipertireoidismo
Desnutrição
Anemias crônicas
Hipobetalipoproteinemia
Abetalipoproteinemia
Doença de Tangier
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>40mg/dL
Lipoproteína de alta densidade, mais conhecida
como o "bom colesterol". Produzido no fígado,
tem como função transportar o colesterol
periférico para o fígado, chamado também de
transporte reverso do colesterol. Quanto mais
alto seu nível, menor a probabilidade de
desenvolver doença cardiovascular.
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com LDL, triglicerídeos e
colesterol total
27
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hdl
QUANDO É UTILIZADO?
Exercícios físicos
periódicos
Uso moderado de álcool
Uso de insulina
Hiperalfalipoproteinemia
familiar
Hipobetalipoproteinemia
Uso de estatinas
COMO INTERPRETAR?
Obesidade
Sedentarismo
História familiar
Tabagismo
Doença hepática
Nefrose
Uremia
Hipoalfalipoproteinemia
Doença de Tangier
Deficiência familiar de
LCAT
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<100mg/dL
Lipoproteína de baixa densidade, mais
conhecida como "colesterol ruim", responsável
por depositar o colesterol nos tecidos e órgãos.
Quanto maior sua concentração, maior a
probabilidade de desenvolver doenças
cardiovasculares.
Determina o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com HDL, triglicerídeos e
colesterol total
28
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ldl
QUANDO É UTILIZADO?
Hipercolesterolemia
familiar
Hiperlipidemia familiar
combinada
Diabetes melito
Hipotireoidismo
Síndrome nefrótica
Insuficiência renal crônica
Dieta hiperlipídica
Mieloma múltiplo
COMO INTERPRETAR?
Abetalipoproteinemia
Uso de estrogênios
CÁLCULO LDL (mg/dL)
LDL = Colesterol total - (HDL + VLDL)
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É uma importante fonte de energia para o
organismo, formado por três moléculas de
ácidos graxos e uma de glicerol. Quando em
grandes quantidades, deixa o soro do paciente
turvo. Dos triglicerídeos totais, a maior parte
está presente no VLDL.
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com HDL, LDL e colesterol
total
Deficiência de
lipoproteína lipase
Deficiência de apo C-II
Hipertrigliceridemia
familiar
Síndrome nefrótica
Hipotireoidismo
Diabetes melitus
Abetalipoproteinemias
Desnutrição
Perda de peso recente
Exercícios físicos
rigorosos
Triglicerídeos
5
<150mg/dL
29
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triglicerídeos
QUANDO É UTILIZADO?
COMO INTERPRETAR?
CÁLCULO VLDL= 
(mg/dL)
Transporta triglicerídeos do
fígado para os tecidos
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Até 125UI/L
Enzima produzida pelo pâncreas e glândulas
salivares, e ainda pelo intestino delgado,
ovários, placenta, fígado e tubas uterinas.
Catalisa a hidrólise do amido e do glicogênio.
Na pancreatite aguda é possível que os níveis
de amilase ultrapassem o limite superior do
valor de referência em até 4 a 6 vezes mais.
Diagnóstico e monitoramento da pancreatite e
outras doenças relacionadas ao pâncreas
Na investigação de qualquer evento inflamatório
intra-abdominal
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amilase
QUANDO É UTILIZADA?
Pancreatite aguda
Pancreatite crônica
Obstrução dos ductos
pancreáticos
Câncer de pâncreas
Insuficiência renal
Caxumba
Perfuração do intestino
Obstrução duodenal
Cetoacidose diabética
Gravidez ectópica
Etanol, colinérgicos
COMO INTERPRETAR?
Lesão permanente nas
células que produzem a
amilase, normalmente
relacionada a pancreatite
crônica
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Enzima produzida principalmente pelo
pâncreas, atua na digestão dos lipídeos. Sua
dosagem é mais específica que a amilase. Na
pancreatite aguda os níveis séricos da lipase se
elevam dentro de 4 a 8h e retornam ao valor
normal no decorrer de 8 a 14 dias.
Distúrbios pancreáticos
Peritonite, intestino estrangulado ou infartado,
cisto pancreáticos
Pancreatite aguda
Colescistite aguda
Obstrução do ducto
pancreático (cálculo ou
carcinoma)
Insuficiência renal
A ausência total de
lipase (congênita) está
relacionada a má
absorção dos lipídios e
esteatorreia grave
QUANDO É UTILIZADA?
COMO INTERPRETAR?
Até 160UI/L
31
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lipase
Como entender essa especificidade? A amilase é produzida
em outros lugares além do pâncreas. Já a concentração da
lipase é praticamente 9.000 vezes maior no pâncreas do
que em qualquer outro tecido, logo ela é mais específica
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88 a 174mg/dL
Sua produção ocorre principalmente pelas
células parenquimais hepáticas. Inibidor mais
relevante da elastase leucocitária. Protege os
pulmões de lesão causada pela enzima
proteolítica.
Investigação de pessoas com doença pulmonar
obstrutiva crônica familiar, enfisema, asma,
bronquiectasia
Deficiência de AAT (Alfa-1 Antritripsina
Diagnóstico de cirrose hepática juvenil e do
adulto
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alfa-1 antitripsina
QUANDO É UTILIZADA?
Infecções
Vasculites
Artrite
Neoplasias
COMO INTERPRETAR?
Deficiência genética
Enfisema pulmonar
Doença hepática crônica
Cirrose hepática
Carcinoma hepatocelular
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Sua formação acontece após a degradação da
fibrina no último processo da coagulação
relacionado a fibrinólise. É indicado quando o
indivíduo apresenta falta de ar, tosse e dor
torácica.
Auxilia no diagnóstico e monitoramento de casos
que seguem com hipercoagulabilidade
500ng/dL
33
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dímero d
QUANDO É UTILIZADO?
Coagulação intravascular disseminada
Tromboembolismo pulmonar
Trombose venosa profunda
Infarto agudo do miocárdio
Sepse
Neoplasias
Insuficiência cardíaca
Anemia falciforme
Pneumonias
Pós-operatório
COMO INTERPRETAR?
Como nos casos de COVID,
esse exame foi bastante
solicitado
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Reflete o nível do metal no organismo ligado a
transferrina. Encontra-se no corpo, como:
hemoglobina (presente na hemácia) e proteínas
como mioglobina e citocromos. Pode indicar
deficiência nutricional, ou ainda uma
sobrecarga.
50 a 150ug/dL
Diagnóstico de anemias
Diagnóstico de hemocromatose e hemossiderose
Diagnóstico de toxicidade aguda do ferro
Monitoramento ao tratamento da anemia
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ferro sérico
QUANDO É UTILIZADO?
Anemia sideroblástica
Hemocromatose
hereditária
Hemossiderose
Anemias hemolíticas
Doença hepática crônica
Resistência a insulina
Porfiria cutânea tardia
Hemocromatose neonatal
Transfusão maçica
COMO INTERPRETAR?
Deficiência alimentar
Doença inflamatória
crônica
Neoplasias
Gestação
Parasitoses
Hemorragia aguda
Período menstrua
Alterações gastrintestinais
Necessidade fisiológica
(em período de
crescimento)
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Mulheres: 20 a 200ug/dL
Homens: 20 a 250ug/dL
Produzida no fígado e responsável pelo
armazenamento do ferro. Trata-se de uma
grande proteína de 24 subunidades que contém
cadeias leves e pesadas. Sua alteração não
está apenas ligado a anemia ferropriva, pois
também é um marcador de fase aguda.
Deficiência de ferro
Monitoramento do tratamento com ferro
Diferenciação de anemias
Monitoramento do estado do ferro
Detecção de sobrecargas de ferro
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ferritina sérica
QUANDO É UTILIZADA?
Infecções crônicas
Doenças renais
Artrite reumatóide
Neoplasias
Doenças hepáticas
Hemocromatose
Hemossiderose
Alcoolismo
Hipertireoidismo
COMO INTERPRETAR?Deficiência de ferro
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250 a 450ug/dL
CTLF ou ainda chamada de total iron-binding
capacity (TIBC). Relacionado a concentração de
transferrina, pois o TIBC avalia a capacidade do
sangue de ligação do ferro a transferrina.
Usado principalmente no diagnóstico de anemia
por carência de ferro e doenças inflamatórias
crônicas.
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
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capacidade total de ligação do ferro
QUANDO É UTILIZADO?
Deficiência crônica de
ferro
Uso de contraceptivos
orais
Gravidez
Necrose hepática
Hemorragia aguda
COMO INTERPRETAR?
Doença inflamatória
crônica
Neoplasias
Uremias
Nefrose
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200 a 300mg/dL
Betaglobulina responsável pelo transporte de
ferro no plasma. Tem meia vida de
aproximadamente entre 8 a 10 dias. Geralmente
sua alteração está associada com a anemia
ferropriva, mas também se altera nas
infecções, doença hepatocelular e síndrome
nefrótica.
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
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transferrina
QUANDO É UTILIZADA?
Deficiência crônica de
ferro
Uso de contraceptivos
orais
Gravidez
Necrose hepática
Hemorragia aguda
COMO INTERPRETAR?
Infecções
Neoplasias
Uremias
Nefrose
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Síndrome nefrótica
Insuficiência cardíaca
Secreção inadequada de
ADH (hormônio
antidiurético)
Nefropatias com perdas
de sódio
136 a 145mEq/L
Principal cátion extracelular, possui grande
influência sobre a osmolalidade plasmática. É
fundamental na manutenção da distribuição de
água e pressão osmótica.
Diagnóstico e tratamento da desidratação e
hiper-hidratação
Equilíbrio eletrolítico, acidobásico e hídrico
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sódio
QUANDO É UTILIZADO?
Desidratação hipertônica
Diabetes insípido
Comas hiperosmolares
COMO INTERPRETAR?
Hiponatremia Hipernatremia
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Doença de Addison
Doença renal com
diminuição do fluxo
urinário
3,5 a 5,0mEq/L
Principal cátion intracelular, atua
principalmente na bomba de Na/K, onde sódio
é eliminado e potássio captado. Este fenômeno
é fundamental na manutenção do potencial
elétrico da membrana celular, o que está
totalmente relacionado com a transmissão de 
 impulsos nervosos e contração muscular.
Avaliação do equilíbrio eletrolítico, arritmias
cardíacas, fraqueza muscular e insuficiência renal
Diagnóstico de hiperpotassemia e de
hipopotassemia
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potássio
QUANDO É UTILIZADO?
Síndrome de Cushing
Aldosteronismo
Doença tubular renal
COMO INTERPRETAR?
Hipopotassemia Hiperpotassemia
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Insuficiência adrenal e
cardíaca
Queimaduras e vômitos
Cetoacidose diabética
Secreção inapropriada de
ADH
Doença de Addison
98 a 106mEq/L
Principal ânion extracelular. Atua na
manutenção da homeostase osmótica do
plasma, juntamente com o sódio. Quando se
altera sozinho geralmente está associado com
algum distúrbio do equilíbrio acidobásico.
Avaliação do equilíbrio eletrolítico, acidobásico e
hídrico
Normalmente é avaliado junto com o sódio
40
Karla | @estuda.biomedica
Cloretos
QUANDO É UTILIZADO?
Desidratações hipertônicas
Perdas gastrintestinas
Acidose tubular renal
Hiperparatiroidismo
primário
COMO INTERPRETAR?
Hipocloremia Hipercloremia
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Deficiência de vitamina D
Pseudo-hipoparatireoidismo
Hipoparatireoidismo
Doença renal
2,15 a 2,57mmol
Está presente principalmente nos ossos. A parte
presente no sangue é de apenas 1%, onde se
encontra na forma ionizada (ou livre), ligado a
ânios, como o fosfato e o bicarbonato, e ainda
ligado a albumina.
Diagnóstico de distúrbios de proteínas
Deficiência de Vitamina D
Doenças ósseas e outros, como: rins, paratireoides
ou do trato gastrointestinal
41
Karla | @estuda.biomedica
cálcio
QUANDO É UTILIZADO?
Hipercalemia maligna
Hiperparatireoidismo
primário
COMO INTERPRETAR?
Hipocalcemia Hipercalcemia
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Hiperparatireoidismo
Deficiência congênita de
reabsorção tubular de
fosfato
Deficiência dietética grave
Hipofosfatemia
oncogênica
0,80 a 1,40mmol
É um mineral fundamental que está presente
nas membranas celulares fosfolipídicas, ácidos
nucleicos, fosfoproteínas, atividade enzimática,
transcrição de genes e crescimento celular. 
Monitoramento de distúrbios renais e endócrinos
Doenças hemolíticas
Fraqueza muscular e insuficiência respiratória
(raro)
42
Karla | @estuda.biomedica
fósforo
QUANDO É UTILIZADO?
Insuficiência renal
Hipoparatireoidismo
Pseudo-
hipoparatireoidismo
Doenças hemolíticas
COMO INTERPRETAR?
Hipofosfatemia Hiperfosfatemia
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Pancreatite aguda
Hepatite crônica
Diabetes melito
Hipoparatireoidismo
Hiperaldosteronismo
Alcoolismo
Diarréia crônica
1,9 a 2,5mg/dL
Cátion intracelular, fundamental na
preservação da estrutura molecular do DNA,
RNA e ribossomos, faz parte do metabolismo
dos carboidratos e da coagulação do sangue 
Diagnóstico e monitoramento da hipomagnesemia
e da hipermagnesemia
Insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais
Monitoramento de pacientes com pré-eclâmpsia
43
Karla | @estuda.biomedica
magnésio
QUANDO É UTILIZADO?
Insuficiência renal
Desidratação grave
COMO INTERPRETAR?
Hipomagnesemia Hipermagnesemia
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Antes de entendermos como interpretar esse exame
que é bastante solicitado para pacientes na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) e que avalia os distúrbios
acidobásicos, vamos entender primeiro alguns
parâmetros que fazem parte da gasometria.
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Karla | @estuda.biomedica
Potencial hidrogênio (pH)
Indica o estado acidobásico a partir da concentração
de íons hidrônio (H+) dissolvidos no sangue.
> 7,45 = Alcalose < 7,35 = Acidose
pressão parcial de oxigênio (po2)
Avalia a capacidade dos pulmões em oxigenar o
sangue.
pressão parcial de gás carbônico (pco2)
Refere-se ao controle da quantidade de CO2 no
sangue através da frequência e da profundidade da
respiração. Indica a eficiência da ventilação alveolar.
> 100mmHg < 80mmHg
> 45mmHg
Hiperventilando
< 35mmHg
Hipoventilando
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Avalia o total de ânions dos sistemas tampão
presentes no sangue, e auxiliam se a alteração é de
origem metabólica ou respiratória
Se < 80% está relacionado
com hipóxia
Se < 70% provavelmente a coleta foi
realizada no sangue venoso e não
arterial
45
Karla | @estuda.biomedica
íons bicarbonato (hco3)
Componente metabólico que atua principalmente na
manutenção do pH sanguíneo (sistema tampão).
> 26mEq/L < 22mEq/L
excesso de base (be)
Saturação de oxigênio (saO²%)
Avalia se a hemoglobina está de fato transportando
oxigênio.
> -4mEq/L < -2mEq/L
Valor de referência ideal: > 95%
Arterial Venoso
Obs: Sangue arterial tende a ser um vermelho mais vivo
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pCo² > 45 HCO³ < 22 pCo² > 45 HCO³ < 22
BE < -5mEq/L = acidose leve
BE < -10mEq/L = acidose grave
Alcalose respiratória: hiperventilação por ansiedade, febre,
dor, hipóxia; lesões no SNC, tumores, encefalites; hipertensão
intraraniana, intoxicação por salicilatos; alcalose pós-acidose.
Alcalose metabólica: excesso de bicarbonato; perda do suco
gástrico; uso excessivo de diuréticos.
Acidose respiratória: lesão no centrorespiratório; obstrução
de vias respiratórias; pneumonias; edema pulmonar;
traumatismo torácico.
Acidose metabólica: insuficiência renal. cetoacidose diabética,
perda excessiva de bases; ingestão excessiva de ácidos; ácido
láctico elevado.
46
Karla | @estuda.biomedica
como interpretar?
pH < 7,35 pH > 7,45
Acidose Alcalose
Respiratória RespiratóriaMetabólica Metabólica
BE > 5mEq/L = alcalose leve
BE > +10mEq/L = doses excessivas de bicarbonato
pO² > 65 e SatO² > 90% = oxigenação satisfatória
SatO² < 80% = hipóxia
o que pode ser?
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Glicose (mg/dL) = Absorbância da amostra x 100
47
Karla | @estuda.biomedica
espectrofotometria
A solução a ser analisada é colocada em uma
cubeta transparente, onde há um caminho de luz
A luz é absorvida pela cor da solução. Quanto
maior a intensidade da cor, maior a concentração
do material
Para isto, mede-se a absorbância da amostra e
depois é realizado um cálculo para saber o
resultado
Supondo que o material já foi analisado pelo
espectrofotômetro e já temos em mãos o resultado
das absorbâncias. Segue exemplo do cálculo:
Absorbância do padrão
O padrão é uma substância de concentração já
conhecida (no caso, 100) que vem junto com o kit do
reagente.
A amostra se trata da amostra biológica do paciente
Cada kit possui sua técnica e procedimentos, os
cálculos também podem variar, inclusive o número
100 utilizado no cálculo do exemplo.
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Mede o potencial elétrico de amostras líquidas,
para a dosagem de íons, como: Na, K e Cl
48
Karla | @estuda.biomedica
Potenciometria (ise)
É medida de mudança no ângulo de luz polarizada
emitida por uma molécula fluorescente
fluorescência polarizada
química seca
Dispensa o uso de água
É empregado um pequeno slide (de uso único) que
contém seis camadas com reagentes sólidos, filtros
e outros
A análise ocorre por meio de uma reação química
medida através da luz
Exemplo de química seca: fita reativa de urina
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É capacidade de medir a turbidez de uma amostra
Mede-se a diminuição da intensidade de luz
transmitida, em relação a luz incidente, através de
uma suspensão de partículas muito pequenas
É útil para determinar a concentração de drogas,
hormônios, peptídios, proteínas e lipoproteínas
Utiliza os mesmos métodos da espectrofotometria,
e pode ser adaptada a equipamentos de
bioquímica automatizados
49
Karla | @estuda.biomedica
turbidimetria
Também possui a capacidade de medir a turbidez
de uma solução
Método que mede o espalhamento de um ângulo
de uma luz incidente, por partículas de suspensão
Sensível para quantificar as reações de
precipitação entre antígenos e anticorpos
nefelometria
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Karla | @estuda.biomedica
Espectrofotômetro
Bioquímica automatizado
(pequeno porte)
Bioquímica automatizado
(grande porte)
Método manual, é necessário
pipetagem, banho-maria e etc, é o
que provavelmente você viu/verá
nas aulas práticas da faculdade e
estágio em laboratório escola.
Mede-se a absorbância e realiza-se
o cálculo para obter o resultado
Método automatizado, os reagentes
ficam em um carrossel. É necessário
configurar na hora apenas quais
exames o equipamento precisa
analisar em cada amostra,
geralmente é indicado a posição o
qual o tubo da amostra deve ficar, é
tudo enumerado em sequência (1, 2,
3...) e a pipetagem? Ele faz sozinho
Método automatizado, são os mais
caros, porém cada vez há menos
serviço braçal! Através do código de
barras do tubo do paciente o
equipamento já "sabe" quais
análises precisa realizar, e o
resultado já sai interfaceado, ou
seja, já cai direto no sistema do
analista responsável pelo setor. Se
tiver tudo ok, é só liberar e assinar!
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Karla | @estuda.biomedica
E chegamos ao fim! Isso é tudo? Não! Mas são os
assuntos mais relevantes do setor. Com o tempo a
modernidade foi chegando ao laboratório, o que antes
demorava horas para realizar, hoje em poucos minutos
o exame é realizado e liberado!
Mas não é simplesmente liberar o que o equipamento
soltou como resultado e assinar, é necessário
relacionar a clínica do paciente com os resultados, é
necessário fazer o controle e a calibração dos
equipamentos, é uma máquina... pode pifar como
qualquer outra coisa. A parte pré-analítica é tão
importante quanto a analítica, é um efeito dominó. Por
isso, queira ser o/a melhor! Estude, e se dedique
sempre. Espero ter te ajudado e clareado mais a sua
mente para a bioquímica clínica.
Abraço,
Saudações biomédicas!
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Karla | @estuda.biomedica
BIOCLIN. Bula: Glicose Monoreagente. Disponível em:
<https://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES_
GLICOSE_MONOREAGENTE.pdf>
CUNHA, Andréa Mendonça Gusmão. Coleção Manuais
da Farmácia: Análises Clínicas. Salvador: Sanar, 2019
LIMA, Luciana Moreira. Exames Bioquímicos: Guia
Prático para o Clínico. Rio de Janeiro: Rubio, 1ed. 2016
WILLIAMSON, Mary A. Wallach: Interpretação de
exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 10ed. 2016
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