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Avaliação de História

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COLÉGIO LAZARES
	
	
NOME:
	
TURMA: 
	
	
PROFESSORA: 
	
ENSINO MÉDIO
	
	
DATA: / / 2023
	
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV4
	INSTRUÇÕES:
· Leia com muita atenção;
· Utilize somente caneta preta ou azul; evite rasuras; 
· Comece pelo que julgar mais simples; 
· Não será permitido o empréstimo de qualquer tipo de material entre os alunos;
· Será anulada a questão de múltipla escolha que for rasurada.
	AV4
PRODUTIVIDADE
 
NOTA ____________________
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV
1º ANO DO ENSINO MÉDIO 
QUESTÃO 01 
(ENEM)O fenômeno da escravidão, ou seja, da imposição do trabalho compulsório a um indivíduo ou a uma coletividade, por parte de outro indivíduo ou coletividade, é algo muito antigo e, nesses termos, acompanhou a história da Antiguidade até o século XIX. Todavia, percebe-se que tanto o status quanto o tratamento dos escravos variavam muito da Antiguidade greco-romana até o século XIX em questões ligadas à divisão do trabalho.
As variações mencionadas dizem respeito
a) Ao caráter étnico da escravidão antiga, pois certas etnias eram escravizadas em virtude de preconceitos sociais.
b) À especialização do trabalho escravo na Antiguidade, pois certos ofícios de prestígio eram frequentemente realizados por escravos.
c) Ao uso dos escravos para a atividade agroexportadora, tanto na Antiguidade quanto no mundo moderno, pois o caráter étnico determinou a diversidade de tratamento.
d) À absoluta desqualificação dos escravos para trabalhos mais sofisticados e à violência em seu tratamento, independentemente das questões étnicas.
e) Ao aspecto étnico presente em todas as formas de escravidão, pois o escravo era, na Antiguidade greco-romana, como no mundo moderno, considerado uma raça inferior.
QUESTÃO 02 
(Ufrgs 2019) Considere as imagens abaixo, em que é representada, de formas distintas, a crucificação de Cristo.
A comparação entre as duas pinturas mostra uma transformação fundamental na história da arte do Ocidente, que teve no chamado Renascimento italiano do século XV um de seus momentos principais.
Assinale a alternativa que apresenta a principal característica do Renascimento italiano.
a) O desaparecimento das representações de anjos, indicando o advento do racionalismo filosófico e o abandono da metafísica religiosa
b) O aprimoramento do realismo estético na representação humana, afirmando o predomínio do humanismo em detrimento do antropocentrismo
c) O desenvolvimento da teoria da perspectiva geométrica, marcada pelo princípio do “ponto de fuga”, que favorecia a representação em profundidade dos espaços
d) A representação de colunas jônicas, mostrando que o interesse em relação à Antiguidade grega ocorreu apenas a partir do Quattrocento
e) A interiorização da cena representada, assinalando o desinteresse da arte renascentista pelas paisagens da natureza
QUESTÃO 03 
Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma época dourada e de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e políticos do período precedente. Nessa “época dourada”, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clássica seriam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e à instalação do homem como centro do universo.
(Tereza Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995. Adaptado.)
O texto refere-se a uma concepção acerca do Renascimento cultural dos séculos XV e XVI que
a) projeta uma visão negativa da Idade Média e identifica o Renascimento como a origem de valores ainda hoje presentes.
b) estabelece a emergência do teocentrismo e reafirma o poder tutelar da Igreja Católica Romana.
c) caracteriza a história da arte e do pensamento como desprovida de rupturas e marcada pela continuidade nas propostas estéticas.
d) valoriza a produção artística anterior a esse período e identifica o Renascimento como um momento de declínio da criatividade humana.
e) afirma o vínculo direto das invenções e inovações tecnológicas do período com o pensamento mítico da Antiguidade.
QUESTÃO 04 
A origem do capitalismo remonta a um longo processo de transformações sociais iniciado em fins da Idade Média, principalmente com a expansão comercial marítima e o renascimento urbano, que passou a ser hegemônico na Europa Ocidental apenas em fins do século XVIII e início do XIX. Sobre as características do desenvolvimento capitalista neste período, indique qual das alternativas sobre o tema, expostas abaixo, está INCORRETA.
a) Nos séculos finais da Idade Média houve uma transformação no caráter autossuficiente das propriedades feudais, em que as terras começaram a ser arrendadas e a mão de obra começou a ser remunerada com um salário.
b) A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia europeia, na qual a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados em diferentes regiões ganharam maior espaço.
c) A prática comercial experimentada imprimiu uma nova lógica econômica em que o comerciante substituiu o valor de uso das mercadorias pelo seu valor de troca.
d) Além de possibilitar uma impressionante acumulação de riquezas, o capitalismo mercantil criou uma economia de aspecto monopolista, na qual as potências econômicas se recusavam a realizar acordos, implantavam tarifas e promoviam guerras com o objetivo de manter seus domínios comerciais.
e) A experiência da Revolução Industrial imprimiu um novo ritmo de progresso tecnológico e integração da economia em que percebemos as feições mais próximas da economia experimentada no mundo contemporâneo	
QUESTÃO 05 
(Pucrj 2017) Os humanistas e artistas do Renascimento italiano apregoavam a “volta aos Antigos” como fundamento de suas ações no presente.
Assinale a alternativa que expressa o que era entendido por “volta aos Antigos”.
a) Dar continuidade ao pensamento medieval, em particular aos preceitos da Escolástica que apregoava a conciliação da fé cristã com a razão fundada na tradição grega de Platão e Aristóteles
b) Tomar como fundamento exclusivamente as Escrituras Sagradas – o Antigo e o Novo Testamento – na medida em que as formas culturais deveriam estar a serviço da religião
c) Inspirar-se na arte e na cultura da civilização greco-romana que teria sido desvalorizada pelo pensamento medieval, o qual limitava a liberdade do indivíduo
d) Imitar fielmente as atitudes dos homens da antiguidade, em seu modo de escrever, falar, esculpir, pintar, construir, se vestir, entre outras. Assim, sentiam-se alcançando as glórias do passado
e) Reagir ao movimento que defendia a autoridade do presente em relação ao Antigo e exigia uma ruptura total com o passado
QUESTÃO 06 
(Unicamp, 2016) A teoria da perspectiva, iniciada com o arquiteto Filippo Bruneleschi (1377-1446), utilizou conhecimentos geométricos e matemáticos na representação artística produzida na época. A figura a seguir ilustra o estudo da perspectiva em uma obra desse arquiteto. É correto afirmar que, a partir do Renascimento, a teoria da perspectiva
a) foi aplicada nas artes e na arquitetura, com o uso de proporções harmônicas, o que privilegiou o domínio técnico e restringiu a capacidade criativa dos artistas.
b) evidencia, em sua aplicação nas artes e na arquitetura, que as regras geométricas e de proporcionalidade auxiliam a percepção tridimensional e podem ser ensinadas, aprendidas e difundidas.
c) fez com que a matemática fosse considerada uma arte em que apenas pessoas excepcionais poderiam usar geometria e proporções em seus ofícios.
d) separou arte e ciência, tornando a matemática uma ferramenta apenas instrumental, porque essa teoria não reconhece as proporções humanas como base de medida universal.
QUESTÃO 07
No início do século XIV, a China era a maior potência mundial e empenhava-se intensamente na expansão marítima e comercial, chegando à Índia, quase um século antes de Cabral. Os chineses estiveram no sul da África Oriental e no Mar Vermelho, enquanto os portugueses mal iniciavam sua exploração na costanorte da África. Entretanto, antes de 1440, a expansão marítima chinesa estagnou. Aponte, dentre as opções abaixo, aquela que apresenta a causa para o sucesso da exploração marítima portuguesa.
a) O fato de os portugueses não terem desenvolvido tecnologias relacionadas à navegação ultramarina não afetou suas ações exploratórias.
b) Em Portugal, a centralização monárquica só ocorreria no final do Século XIII, sendo este fato de
c) pouca influência no processo exploratório dos portugueses além-mar.
d) As finanças portuguesas não estavam estabilizadas e dificultaram os investimentos necessários para os projetos relacionados às navegações, o que fez com que D. Henrique procurasse financiamento público com os soberanos espanhóis.
e) Portugal, apesar da guerra de emancipação política com a Espanha, manteve a busca por conhecimento para a consecução das grandes navegações.
QUESTÃO 08
A participação portuguesa no comércio europeu ganhou impulso no início do século XV, no contexto das grandes navegações que se iniciaram nesse período. A primeira ação imperialista dos portugueses, a partir da qual os súditos do rei Dom João | sentiram-se seguros para iniciar seu avanço por "mares nunca dantes navegados" foi
a) o descobrimento do Brasil.
b) a ultrapassagem do Cabo da Boa Esperança.
c) a chegada a Calcutá, nas Índias.
d) a descoberta da América.
e) a tomada de Ceuta.
QUESTÃO 09
Quais os dois países que mais se destacaram no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos dos séculos XV e XVI?
a) Inglaterra e França
b) Holanda e Itália
c) Portugal e Espanha
d) Alemanha e Noruega
e) Portugal e Itália
QUESTÃO 10
Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo luso nas Grandes Navegações dos séculos XV e XVI
a) Portugal era o país mais rico e populoso da Europa, marinheiros de vários países moravam e trabalhavam em Portugal e dinheiro para investimento em navegação oriundo da industrialização do país.
b) Apoio total da população, ajuda de outros países, altos investimentos na construção de caravelas feitos por ricos comerciantes asiáticos e americanos.
c) Posição geográfica favorável, bons conhecimentos e experiência em navegação, domínio da técnica de construção de caravelas, capital para investimentos oriundo da burguesia e nobreza.
d) Experiência em navegação de longo alcance desde o início da Idade Média, grande quantidade de madeira e ferro no território português para a construção das caravelas, total conhecimento das técnicas de navegação.
QUESTÃO 11
Quem foram os principais financiadores dos empreendimentos marítimos da época das Grandes Navegações?
a) Reis e burgueses
b) Integrantes do clero católico e pequenos comerciantes
c) Marinheiros e profissionais liberais
d) Artistas e engenheiros de caravelas
QUESTÃO 12
Qual alternativa abaixo apresenta apenas nomes de grandes navegadores do período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos?
a) Pedro Álvares Cabral, Mem de Sá, Luís de Brito, Américo Vespúcio e Antônio Salema.
b) Cristóvão Colombo, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Gil Eanes.
c) Bartolomeu Dias, Fernão de Noronha, Pedro Américo e Duarte da Costa.
d) Vasco da Gama, Marco Polo, Francisco Pizarro, Martim Afonso de Souza e Galileu Galilei.
DESAFIO 
Em meados do século XVIII, o abade português Diogo Barbosa Machado colecionava vários tipos de impressos: retratos, mapas e, principalmente, pequenas obras escritas, chamadas de folhetos. Esses folhetos divulgavam os mais diversos acontecimentos naquele mundo após a invenção da imprensa, em 1450. Eram produzidos em rápidas e pequenas tiragens para agilizar sua difusão, dinamizando assim a comunicação nas sociedades da época moderna. Essa coleção abrangia muitos folhetos relativos a Portugal e a seu império ultramarino, do século XVI ao XVIII.
(Adaptado de Rodrigo Bentes Monteiro & Jorge Miranda Leite, “Os ‘manifestos de Portugal". Reflexões acerca de um Estado moderno”. In: Martha Abreu, Rachel Soihet, Rebeca Gontijo (orgs.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 113-114.)
a) A partir do texto, explique a importância dos folhetos em Portugal no século XVII.
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b) Indique duas características da cultura letrada na América portuguesa entre os séculos XVl e XVIII.
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O escritor Fernão Mendes Pinto não foi o único a criticar a construção de um império que ia da Índia ao Amazonas. Outros — entre os quais se destacam Gil Vicente e Camões — registraram que o reverso da medalha do papel de civilizadores e missionários assumido pelos portugueses era a brutalidade, a covardia, a avareza, a crueldade, a pilhagem e o desprezo pelas sensibilidades, costumes, crenças e propriedades dos locais. A prosa e a poesia do século XVI exprimiram o receio de que o preço a pagar por tal aventureirismo poderia ser a degenerescência moral e o declínio das virtudes cívicas em Portugal. (Adaptado de A. J. R. Russel-Wood, Reviewed work: The Travels of Fernão Mendes Pinto by Fernão Mendes Pinto, Revecca D. Catz. The International History Review, p. 568-572, ago. 1990.)
a) Explique as críticas de Gil Vicente e Camões à construção do Império português da Época Moderna.
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b) Cite e explique uma forma de resistência à presença dos portugueses no Ultramar
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 Lembre-se de nossas discussões em sala de aula, tenha calma e uma ótima prova!
	
	COLÉGIO LAZARES
	
	
NOME:
	
TURMA: 
	
	
PROFESSORA: 
	
ENSINO MÉDIO
	
	
DATA: / / 2023
	
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV4
	INSTRUÇÕES:
· Leia com muita atenção;
· Utilize somente caneta preta ou azul; evite rasuras; 
· Comece pelo que julgar mais simples; 
· Não será permitido o empréstimo de qualquer tipo de material entre os alunos;
· Será anulada a questão de múltipla escolha que for rasurada.
	AV4
PRODUTIVIDADE
 
NOTA ____________________
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV4
2º ANO DO ENSINO MÉDIO 
QUESTÃO 01
(Enem 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem:
a) incentivado o clamor popular por liberdade
b) enfraquecido o pacto de dominação metropolitana
c) motivado as revoltas escravas contra a elite colonial
d) obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
e) provocado os movimentos separatistas das províncias.
QUESTÃO 02
(Enem 2011) No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que osbrancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.
MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de:
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
c) firmar alianças com lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.
QUESTÃO 03
Entre 1808 e 1822, o Brasil passou de colônia a país independente. Sobre este período, escolha a alternativa INCORRETA. 
a) A transferência da família Real ao Brasil pode ser considerada um desdobramento das invasões napoleônicas na Europa;
b) Diferentemente dos países vizinhos, a independência do Brasil realizou-se sem conflitos, guerras ou questionamentos internos;
c) O Tratado de Comércio e Navegação, em 1810, privilegiou mais as relações comerciais do Brasil com a Grã-Bretanha do que com Portugal;
d) Em 1815 o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que, teoricamente, alterava sua posição de território colonial;
e) A transferência da família Real trouxe benefícios à cidade do Rio de Janeiro, tais como a fundação do Banco do Brasil, da Imprensa Régia, da Biblioteca Real, do Jardim Botânico e do Museu Real.
QUESTÃO 04
"Que sejam admissíveis nas Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos (...).Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produtos coloniais, à exceção do Pau-Brasil, ou outros notoriamente estancados, pagando por saída os mesmos direitos já estabelecidos nas respectivas Capitanias (...)."
Príncipe D. João, 28/1/1808. Citado por Ilmar Rohloff de Mattos e Luis Affonso Seigneur de Albuquerque. Independência ou morte. A emancipação política do Brasil. São Paulo: Atual, 1991, p. 16-17.
O documento indica a abertura dos portos brasileiros, em 1808. Podemos afirmar que
a) tal decisão provocou forte dependência econômica brasileira em relação aos Estados Unidos, que passaram a dominar o comércio nas Américas.
b) entre as "Potências que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa", é possível incluir a Inglaterra e a França.
c) tal decisão desagradou aos países aliados de Portugal, que preferiam contar com a intermediação da metrópole.
d)entre os "estrangeiros" que podem "exportar para os Portos", é possível incluir os navegantes espanhóis e italianos.
e) tal decisão eliminou o exclusivo metropolitano, que regulara as relações comerciais entre metrópole e colônia.
QUESTÃO 05
A chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820, entre seus desdobramentos, contribuiu para a declaração da independência do Brasil, uma vez que:
a) entre as reivindicações do movimento, estava a volta de D. João VI a Portugal e a recondução do Brasil à condição de colônia.
b)o seu caráter liberal não aceitava o regime monárquico, pretendendo instituir o parlamentarismo no Brasil e em Portugal.
c) a abertura dos portos do Brasil, em 1808, e o Tratado de 1810 fortaleceram a economia portuguesa que passou, então, a exigir a presença da corte.
d)na organização das cortes gerais e na constituinte, a presença de deputados brasileiros não foi permitida.
e)propiciou a formação dos partidos brasileiro e português, que, unidos, articularam o movimento de independência do Brasil.
QUESTÃO 06
Nossa independência não foi obra de um único ato – o grito do Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Foi, sim, o resultado de um processo iniciado com
a) o “Dia do FICO”, isto é, quando o Príncipe Regente D. Pedro rompeu com as Cortes de Lisboa, que exigiam sua volta. Desobedecendo-lhes, resolveu permanecer no Brasil. 
b) a Abertura dos Portos às Nações Amigas, obra do Príncipe D. João, em 1808, logo após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil. Pondo fim ao Pacto Colonial, rompiam-se as amarras com Portugal, pois o monopólio estava extinto. 
c) a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves, em 1815, por ordem de D. João, príncipe Regente de Portugal. 
d) o Golpe da Maioridade, que emancipou D. Pedro de Alcântara. Obra dos ‘maioristas’, deu início a uma nova fase na história do Brasil. 
e) o regresso de D. João VI a Portugal. Pressionado pelas Cortes de Lisboa e pela Revolução do Porto, de 1820, o monarca regressou a Portugal, dando instruções a seu filho D. Pedro para que fizesse a independência do Brasil. 
QUESTÃO 07 
O Período Regencial, iniciado com a abdicação de D. Pedro I (1831) e encerrado com a aprovação da maioridade de D. Pedro II (1840), caracterizou-se pela:
a) normalidade democrática, superadas as várias revoltas ocorridas contra o autoritarismo de D. Pedro I;
b) instabilidade política, gerada por revoltas ocorridas nas províncias, que reivindicavam maior autonomia;
c) proclamação de uma República Provisória, com a eleição direta dos Regentes para um mandato de quatro anos;
d) revogação da Constituição de 1824, de caráter autoritário, e convocação de uma nova Assembleia Constituinte no Brasil;
e) elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves pois, com a morte de D. João VI, D. Pedro I herdou o trono de Portugal de seu pai.
QUESTÃO 08
 “Queremos Pedro II,
Ainda que não tenha idade.
A nação dispensa a Lei
E viva a maioridade.”
As ações pela antecipação da maioridade, expresso na quadrinha popular do século XIX, confirma a esperança de superação da crise vigente durante o Período Regencial.
Sobre o golpe da maioridade podemos afirmar:
a) Este ato significou a diminuição das atribuições de D. Pedro II, e uma tentativa de solucionar a crise social e econômica que atingia as províncias do norte do país.
b) A proposta da antecipação da maioridade do imperador foi apresentada pelos liberais para solucionar a crise política vivida pelo país.
c) O golpe da maioridade foi uma manobra dos conservadores para antecipar a maioridade de D. Pedro, o qual assume o poder aos 17 anos.
d) O golpe da maioridade ocorre no momento em que os problemas sociais que marcaram o período regencial: fome, seca e estagnação das culturas tradicionais tinham sido totalmente superados.
e) A medida foi apresentada no momento em que a revoltas regenciais foram reprimidas pelos governos locais com ajuda do governo central.
QUESTÃO 09
A contradição centralização-descentralização foi um dos principais temas presentes nos debates parlamentares. Para alguns a proposta de descentralização era a única capaz de salvar o país da desagregação. Acreditavam que, com a concessão de maior liberdade de ação, as províncias continuariam ligadas ao império. Para outros, era justamente essa maior autonomia que poderia levar a ruptura definitiva. Apesar da oposição dos dois argumentos, o objetivo de ambos os grupos era o mesmo: preservar a unidade nacional. (…) Em 12 de maio de 1840, depoisde prolongados debates parlamentares foi aprovada a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834.
Sonia Guarita do Amaral – organizadora. O Brasil como Império.
A Lei Interpretativa do Ato Adicional deve ser relacionada com:
a) a extinção da Regência Trina e a criação da Regência Una;
b) a abolição do Conselho de Estado, principal órgão de assessoria do imperador;
c) a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, com deputados eleitos que possuíam um relativo poder deliberativo;
d) a criação da Guarda Nacional, subordinada ao Ministério da Justiça e, em grande parte, controlada pelos senhores de terras e de escravos;
e) diminuição dos poderes das Assembleias Legislativas Provinciais, assegurando o retorno da centralização dos poderes.
QUESTÃO 10
 "A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agigantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a observação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império." 
Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988. O fragmento acima se refere ao II Império brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre 1840 e 1889. Do ponto de vista político, o II Império pode ser representado como:
a) palco de enfrentamento entre liberais e conservadores que, partindo de princípios políticos e ideológicos opostos, questionaram, com igual violência, essa aparente centralização indicada na citação acima e se uniram no Golpe da Maioridade.
b) cenário de várias revoltas de caráter regionalista - entre elas a Farroupilha e a Cabanagem - devido à incapacidade do governo imperial de controlar, conforme mencionado na citação, as províncias e regiões mais distantes da capital.
c) jogo de aparências, em que a atuação política do Imperador conheceu as mudanças e os momentos de indefinição acima referidos - refletindo as próprias oscilações e incertezas dos setores sociais hegemônicos -, como bem exemplificado na questão da Abolição.
d) universo de plena difusão das ideias liberais, o que implicou uma aceitação por parte do Imperador da diminuição de seus poderes, conformando a situação apontada na citação e oferecendo condições para a proclamação da República.
e) teatro para a plena manifestação do poder moderador que, desde a Constituição de 1824, permitia amplas possibilidades de intervenção políticas para o Imperador - daí a ideia de centralização da citação - e que foi usado, no Segundo Reinado, para encerrar os conflitos entre liberais e socialistas.
QUESTÃO 11
A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia Constituinte de 1823, marcou o início da institucionalização do poder monárquico no Brasil.
Essa Constituição:
a) criou o Poder Moderador de exclusividade do Imperador, o que na prática significava conceder-lhe poderes quase absolutos.
b) provocou a insatisfação em diversas províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.
c) favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação independente, o que ocorreu sem reveses, à exceção dos Estados Unidos por conta da doutrina Monroe.
d) estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os governadores das províncias.
e) determinou que representantes para o Senado e a Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto.
QUESTÃO 12
“Na sua condição de propriedade, o escravo é uma coisa, um bem objetivo. (...) Daí ter sido usual a prática de marcar o escravo com ferro em brasa como se ferra o gado. Os negros eram marcados já na África, antes do embarque, e o mesmo se fazia no Brasil, até no final da escravidão. (...) Seu comportamento e sua consciência teriam de transcender a condição de coisa possuída no relacionamento com o senhor e com os homens livres em geral. E transcendiam, antes de tudo, pelo ato criminoso. O primeiro ato humano do escravo é o crime, desde o atentado contra o senhor à fuga do cativeiro. Em contrapartida, ao reconhecer a responsabilidade penal dos escravos, a sociedade escravista os reconhecia como homens: além de incluí-los no direito das coisas, submetia-os à legislação penal.”
Jacob Gorender. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1992, p. 62-63.
- O texto indica
a) o reconhecimento, pelos governantes brasileiros na colônia e no império, da necessidade de mediar e controlar as relações dos proprietários rurais com o amplo contingente de africanos escravizados. 
b) a precocidade da legislação brasileira contra crimes hediondos e contra o desrespeito, pelos africanos escravizados, às obrigações e deveres de todo trabalhador rural. 
c) a ambiguidade no reconhecimento, pela sociedade colonial e imperial brasileira, da condição dos africanos escravizados, que se manifestava sobretudo diante de algumas formas de resistência à exploração. 
d) o descumprimento, pelos senhores de escravos no Brasil colonial e imperial, das leis que regulavam o trabalho compulsório e que impediam a aplicação da pena de morte aos africanos escravizados
e) nenhuma das alternativas anteriores.
DESAFIO
I) “A revolta de 1835, também chamada a ‘grande insurreição’, foi o ponto culminante de uma série que vinha desde 1807. A revolta desses escravos islamizados, em consequência, não será apenas uma eclosão violenta, mas desorganizada, apenas surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário, planejada nos seus detalhes, precedida de todo um período organizativo (…). Reuniam-se regularmente para discutirem os planos de insurreição, muitas vezes juntamente com elementos de outros grupos do centro da cidade. (…) O movimento vinha sendo articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombolas da periferia. (…) O plano não foi cumprido na íntegra porque houve delação. (…) os escravos, vendo que tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga de qualquer maneira. (…) Derrotada a insurreição, os seus líderes se portaram dignamente.”
(Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 63-69.).
- Denomine a rebelião escrava relatada no texto e explique as principais implicações que levaram o episódio acontecer.
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II) "Convoquei extraordinariamente esta assembleia por dois motivos: o primeiro, a inesperada notícia de que estavam a chegar tropas estrangeiras de emigrados portugueses que vinham buscar asilo neste Império; o segundo, os negócios da fazenda em geral, e com especialidade o arranjo do Banco do Brasil, que até agora não tem obtido desta assembleia medidas eficazes e salutares. O primeiro cessou, o segundo existe, e muito lamento ter a necessidade de o recomendar pela quarta vez a esta assembleia. Claro é a todas as luzes o estado miserável a que se acha reduzido o tesouro público, e muito sinto prognosticar que, nesta sessão extraordinária, e no decurso da ordinária, a assembleia, a despeito das minhas reiteradas recomendações, não arranja negócio de tanta monta, desastroso deve ser o futuro que nos aguarda."
(D. Pedro I. Fala do Trono na abertura da Assembleia Geral Extraordinária de 2 de abril de 1829, In: FALAS DO TRONO. Brasília: INL/MEC, 1977, p.114)
O Banco do Brasil havia sido criado pelo príncipe-regenteD. João, em 1808. A despeito das exortações de D. Pedro I, foi decretada a falência do banco no ano de 1829. Este foi um dos aspectos da crise que levou ao fim o Primeiro Reinado.
- Explique um outro aspecto econômico e um aspecto político da crise que levou à abdicação de D. Pedro I, em 1831.
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III. "Reverendo! Precedeu a este triunfo derramamento de sangue brasileiro. Não conto como troféu desgraças de concidadãos meus, guerreiros dissidentes, mas sinto as suas desditas e choro pelas vítimas como um pai pelos seus filhos. Vá Reverendo, vá! Em lugar de Te Deum, celebre uma missa de defuntos, que eu, com meu Estado Maior e a tropa que na sua Igreja couber, irei amanhã ouvi-la, por alma dos nossos irmãos iludidos que pereceram no combate". (Pronunciamento do Barão de Caxias acerca da comemoração da vitória sobre os farroupilhas) 
- A partir da análise desse testemunho, identifique os segmentos sociais predominantes dessa revolta regencial. Qual questão motivou fortemente os revoltosos a se voltarem contra o governo regencial e assim organizar essa revolta regencial?
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 Lembre-se de nossas discussões em sala de aula, tenha calma e uma ótima prova!
	
	COLÉGIO LAZARES
	
	
NOME:
	
TURMA: 
	
	
PROFESSORA: 
	
ENSINO MÉDIO
	
	
DATA: / / 2023
	
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV4
	INSTRUÇÕES:
· Leia com muita atenção;
· Utilize somente caneta preta ou azul; evite rasuras; 
· Comece pelo que julgar mais simples; 
· Não será permitido o empréstimo de qualquer tipo de material entre os alunos;
· Será anulada a questão de múltipla escolha que for rasurada.
	AV4
PRODUTIVIDADE
 
NOTA ____________________
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – AV4
3º ANO DO ENSINO MÉDIO 
QUESTÃO 01
 (ENEM 2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das "multidões" através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, "não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito".
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999. 
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava 
a) conquistar a oferta de informações públicas para a sociedade civil. 
b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas. 
c) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil. 
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
QUESTÃO 02
(ENEM 2016) Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma circular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas de origem semita”, inclusive turistas e negociantes, o que causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo daquele ano. Entretanto, mesmo com as imposições da lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no país durante a guerra e as ameaças de deportação em massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição de alguns indivíduos por sua militância política. 
GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus Brasil. In: IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento, Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma razão para a adoção da política de imigração mencionada no texto foi o(a)
a) afinidade de membros da burocracia pelo projeto totalitário alemão.
b) reserva de postos de trabalho para a mão de obra local.
c) oposição do clero católico à expansão de novas religiões.
d) apoio da diplomacia varguista às opiniões dos líderes árabes.
e) receio do controle sionista sobre a economia nacional.
QUESTÃO 03
(UFF) “Visto que, de fato, a Constituição de 1946 estabeleceu normas e medidas para a instalação de uma estrutura democrática no país, dando ensejo a uma abertura do processo político nos dezoito anos subsequentes, ao observador mais descuidado a redemocratização pode parecer mais radical do que na realidade o foi.”
(SOUZA, Maria do Carmo Campello de. Estado e Partidos Políticos no Brasil (1930-1964). São Paulo: Alfa-Omega, 1976, p. 105.)
Com base nas afirmações contidas no texto, é possível afirmar que
a) A redemocratização iniciada em 1945 perdeu sua radicalidade por ter sido apenas um ritual político, vazio de efetivos partidos.
b) A redemocratização de 1945 só pôde existir em função da criação de três novos grandes partidos políticos, totalmente independentes de vínculos com o Estado Novo: o PSD, a UDN e o PTB.
c) O retorno do pluripartidarismo e de eleições diretas foi superposto à estrutura herdada do Estado Novo, marcada pelo sindicalismo corporativista e pelo sistema de interventorias.
d) A redemocratização não foi radical devido à preponderância que teve, junto a ela, a União Democrática Nacional (UDN), partido formado com o beneplácito de Vargas.
e) A hipertrofia do Poder Legislativo foi uma das consequências da redemocratização.
QUESTÃO 04
(Unirio) A redemocratização do Brasil, em 1945, e o fim da Segunda Guerra Mundial consolidaram uma política externa, já esboçada durante o conflito Mundial, que pode ser caracterizada pelo(a):
a) “Pragmatismo responsável”, no qual os interesses econômicos prevaleceram sobre as posições políticas.
b) Alinhamento aos Estados Unidos e ao Bloco Capitalista no contexto da Guerra Fria.
c) “Política externa independente”, que priorizava a aproximação com as antigas colônias recém-independentes.
d) Valorização da integração e formação de blocos, dentro de uma concepção latino-americanista.
e) Aproximação com os países europeus, visando a recuperar os mercados perdidos durante a Segunda Guerra.
QUESTÃO 05
A criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), para recolher fundos para a criação de empresas estatais de energia, transporte, siderurgia; a criação do Instituto Brasileiro do Café (IBC) e a do Ministério da Saúde (que se desliga do Ministério da Educação); a formulação de um Plano Geral de Industrialização; a criação do Serviço de Bem-Estar Social, do Instituto de Migração e Colonização, do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) foram realizações:
a) Do governo de Getúlio Vargas (1951-1954);
b) Do governo de Eurico Dutra (1946-1950);
c) Do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961);
d) Do governo de João Goulart (1961-1964);
e) Do governo do Marechal Castello Branco (1964-1967).
QUESTÃO 06
“Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho
Faz a gente se animar, oi
Eu já botei o meu
E tu não vais botar?
Já enfeitei o meu
E tu vais enfeitar?
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar”
(RETRATO DO VELHO, de Mário Pinto e Haroldo Lobo)
Esse samba, muito popular na época, foi utilizado como instrumento de propaganda pelo movimento político que visava o retorno do seu líder. Identifique esse movimento e seu líder.
a) Jacobinismo e Floriano Peixoto.
b) Monarquismo e D. Pedro II.
c) Janismo e Jânio Quadros.
d) Queremismo e Getúlio Vargas.
e) Tenentismo e Luís Carlos Prestes.
QUESTÃO 07
O discurso de posse de Jânio Quadros foi uma denúncia das condições em que recebia o governo: “sacamos contra o futuro muito mais do que a imaginaçãoousa arriscar (...) cumpre agora saldar amargamente”.
Fonte: RICUPERO, Rubens – A diplomação na construção do Brasil – 1750-2016. Versal Editora, 2017.
A situação descrita é justificada pelo:
a) Perdão dos credores europeus e americanos, das dívidas significativas contraídas pelo Brasil, no chamado “Funding-loan”.
b) Crescimento da taxa inflacionária e do deficit orçamentário, no período final do governo de Juscelino Kubitschek.
c) Desastre da política de valorização dos Mil Réis, resultando em uma balança comercial desfavorável aos interesses nacionais.
d) Aumento de 100% do salário mínimo, proposto por João Goulart, Ministro da Economia, no segundo Governo Vargas.
e) Término do chamado “Milagre Econômico”, resultante da desvalorização do dólar, moeda da cota de petróleo.
QUESTÃO 08
Na década de 1960, sob o lema “Integrar para não entregar”, o governo brasileiro
a) Estabeleceu redes de comunicação por todo o país, garantindo a coesão em um território até então desigual.
b) Adotou práticas de valorização da diversidade cultural, evitando manifestações separatistas pelo país.
c) Determinou a realização de pesquisas censitárias, orientando políticas de inclusão social.
d) Ampliou o recolhimento de impostos federais, minimizando a autonomia econômica dos municípios.
e) Implantou projetos de exploração econômica na Amazônia, ignorando as populações tradicionais na região
QUESTÃO 09
 Observe o fragmento de texto e indique a alternativa que completa a lacuna.
Foi nos governos ____________ que ocorreu a criação de uma série de empresas estratégicas focadas no desenvolvimento industrial. Entre outras, destacam-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a Fábrica Nacional de Motores (FNM), a Petrobras, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
Fonte: Geografia em Rede, Edilson Adão & Laércio Furquim. São Paulo, FTD, 2018.
a) Vargas (1930-1945) e Militar (1964-1989).
b) Vargas (1930-1945) e JK (1956-1961).
c) JK (1956-1961) e Militar (1964-1984).
d) Militar (1964-1984) e FHC (1994-2002).
e) Vargas (1930-1945 e 1951-1954).
QUESTÃO 10
Após a saída de Getúlio Vargas do poder em 1945 o então Ministro da Guerra do Estado Novo, General Eurico Gaspar Dutra, foi eleito presidente do Brasil. Entre as características do seu governo pode-se destacar, EXCETO:
a) Alinhamento com o bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos e rompimento de relações diplomáticas com a União Soviética.
b) Criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), fundação da Petrobrás e início da campanha nacional “O petróleo é nosso”.
c) Uma nova constituição foi aprovada e o voto tornou-se obrigatório para todos os brasileiros alfabetizados, maiores de 18 anos e de ambos os sexos.
d) Propôs o SALTE, um plano econômico desenvolvimentista que priorizava investimentos na Saúde, Alimentação, Transporte e Energia.
QUESTÃO 11
O período da chamada República Populista (1945-1964) foi marcado por uma série de crises políticas, das quais o Golpe Preventivo, realizado pelo Marechal Henrique Lott, em novembro de 1955, é um exemplo. O principal objetivo desse golpe era
a) Afastar o presidente Jânio Quadros e instaurar uma ditadura militar no país.
b) Garantir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek, hostilizado pelos setores conservadores da sociedade civil e das Forças Armadas.
c) Derrubar o vice-presidente João Goulart e substituí-lo por um político mais próximo à ala conservadora das Forças Armadas.
d) Prevenir uma possível vitória do Partido Comunista Brasileiro nas eleições de 1955.
e) Substituir o presidente Juscelino Kubitschek por Carlos Lacerda, candidato vitorioso no pleito daquele ano.
QUESTÃO 12
Pode-se afirmar que as políticas sociais adota-das pelos governos brasileiros entre 1930 e 1964 tinham um forte caráter populista. A forma como os governan-tes buscaram conquistar o apoio popular e o paternalis-mo excessivo, em alguns momentos, construíram no Brasil uma imagem deturpada, por parte de alguns seto-res da sociedade, de participação política e reivindica-ção de direitos.
A partir do exposto e de conhecimentos referentes à República Populista, assinale a alternativa correta.
a) O populismo, fenômeno típico e exclusivo do Brasil, demonstra acima de tudo uma continuidade histórica no país, em que as práticas protecionistas existentes entre coronéis e seus afilhados políticos apenas se revestiram de uma roupagem nova.
b) A submissão dos sindicatos ao governo, ocorrida na Era Vargas, além de ser uma prática populista, serve como fonte explicativa da ineficiência e da pouca influência dessas instituições classistas no Brasil até os dias atuais, comprovada pelo fracasso dos movimentos grevistas ocorridos nos últimos anos.
c) A camada de intelectuais e artistas brasileiros mais expoentes no período em questão incorporou a mentalidade governamental, limitando-se a cooperar com os projetos políticos que visavam, grosso modo, diminuir as desigualdades sociais e beneficiar as camadas mais necessitadas da população.
d) Na análise do comportamento sócio político de grande parte da população brasileira, nos dias atuais, percebe-se uma clara ruptura com o passado histórico da nação. Práticas como o assistencialismo e o comodismo perante a luta pelos direitos – tarefa relegada à ação governamental no passado – não são mais perceptíveis em diversos setores da sociedade nacional, podendo-se afirmar que estas ficaram enterradas na história.
e) No Brasil, o populismo revestiu-se do caráter trabalhista e assistencialista, no qual o governo tornou-se o mais poderoso porta-voz do povo, usando às vezes de violência e às vezes de políticas de favorecimento temporárias e superficiais para conquistar o apoio popular, não significando, no entanto, que neste período medidas de grande importância para o direito dos trabalhadores não tivessem sido conquistadas.
DESAFIO
A carta-testamento de Getúlio Vargas
	Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram- se novamente e se desencadeiam sobre mim.
	Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.
	Assumi o Governo dentro da aspiral inflacionária que destruía os valores de trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Na declaração de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
	Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempreconvosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater a vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta.
	Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.
	Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.
Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954.
Getúlio Vargas
Disponível em:<http://maniadehistoria.wordpress.com/carta-testamento-degetulio- vargas>. Acesso em: 30 abr. 2012.
- Todo testamento pressupõe uma herança. De acordo com o conteúdo do Texto, discorra as heranças de Getúlio Vargas nos pontos:
a) político
b) econômico
c) social
 Lembre-se de nossas discussões em sala de aula, tenha calma e uma ótima prova
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