Prévia do material em texto
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS CAMPUS GOIÂNIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ALISSON KRISTIAN FERNANDES BRUNO ALMIRO ALVES DE OLIVEIRA JÚLIA GABRIELLE FERREIRA SANTOS MIQUÉIAS RAMOS DOARES NOEME DE CASTRO FIGUEIREDO THAYLA LYSSA FARIAS SANTOS TIAGO PEREIRA PROGAMA DE GERENCIAMENTO DE RISOS WISH BELA VISTA GOIÂNIA 2022 ALISSON KRISTIAN FERNANDES BRUNO ALMIRO ALVES DE OLIVEIRA JÚLIA GABRIELLE FERREIRA SANTOS MIQUÉIAS RAMOS DOARES NOEME DE CASTRO FIGUEIREDO THAYLA LYSSA FARIAS SANTOS TIAGO PEREIRA PROGAMA DE GERENCIAMENTO DE RISOS WISH BELA VISTA Trabalho acadêmico na área de Engenharia do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás apresentado como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota para disciplina de Conforto, Higiene e Segurança do Trabalho. Orientador (a): Humberto Rodrigues Mariano GOIÂNIA 2022 SUMÁRIO 1. CARACTERIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 6 1.1. DADOS DO GERAIS .............................................................................................................................. 6 1.2. NORMAS APLICADAS E PARÂMETROS GERAIS ......................................................................................... 6 2. TERRAPLANAGEM ...................................................................................................................................... 8 2.1. CRITÉRIOS DE ANÁLISE ........................................................................................................................ 8 2.2.1. DEFINIÇÃO DE PERIGO E RISCO ...................................................................................................... 8 2.2.2. DIAGRAMA DE ETAPAS DE APRECIAÇÃO DE RISCOS: ....................................................................... 8 2.2.3. POTENCIAIS DANOS ....................................................................................................................... 9 2.2.4. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA .................................................................................................10 2.2.5. MATRIZ DE RISCO .........................................................................................................................11 2.2.6. NÍVEL DE RISCO ............................................................................................................................11 2.2.7. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO ................................................................................................11 2.2. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO ................................................................................12 2.3. MAPA DE RISCOS ................................................................................................................................12 2.4. INVENTARIO DE RISCO ........................................................................................................................14 2.5. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................................................15 2.6.1. MATRIZ DE COMPETÊNCIA DE SEGURANÇA.........................................................................................15 2.6. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................15 3. IMPLATAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS .....................................................................................................16 4. FUNDAÇÃO ................................................................................................................................................21 4.1. ESCAVAÇÃO .......................................................................................................................................22 4.2. PERFURAÇÃO E CONCRETAGEM .........................................................................................................24 4.2.1. PARA OS PROFISSIONAIS TÉCNICOS DE SUPERVISÃO .....................................................................24 4.2.2. PARA OS OPERADORES TEMOS OS RISCOS.....................................................................................25 4.2.3. PARA OS AJUDANTES/SERVENTES TEMOS OS RISCOS ....................................................................25 4.3. FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ARMAÇÃO .........................................................................................26 5. ESTRUTURA ...............................................................................................................................................29 5.1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS ........................................................................................................29 5.2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS .............................................................................33 5.2.1. EXECUÇÃO DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO .....................................................................33 5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................................................35 6. ALVENARIAS ..............................................................................................................................................40 6.1. INVENTÁRIOS DE RISCOS ....................................................................................................................40 6.1.1. IDENTIFICACAO DOS PERIGOS .......................................................................................................40 6.1.2. AVALIACAO DOS RISCOS................................................................................................................44 6.1.3. CRITERIOS PARA O USO DE ESCADAS PORTATEIS E ANDAIMES NA CONTRUÇÃO CIVIL ....................48 6.1.3.1. ESCADAS PORTATEIS .............................................................................................................................. 48 6.1.3.2. ESCADA PORTÁTIL DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) .................................................................................. 49 6.1.3.3. ESCADA PORTÁTIL DUPLA ...................................................................................................................... 49 6.1.3.4. ANDAIMES ....................................................................................................................................................50 6.1.4. TRABALHO EM ALTURAS ...............................................................................................................51 6.2. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................................................52 6.2.1. CONTROLE DE RISCOS ...................................................................................................................52 6.3. ACOMPANHAMENTO .........................................................................................................................58 7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...........................................................................................................................60 7.1. PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS .........................................................................60 7.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................................61 7.3. MEMORIAL DESCRITIVO .....................................................................................................................61 7.4. MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .........................................................................................627.5. DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................................................................62 7.6. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................67 7.7. MEDIDAS DE CONTROLE .....................................................................................................................67 7.8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA .....................................................................................................68 7.9. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................................69 7.10. SEGURANÇA EM PROJETOS ................................................................................................................70 7.11. SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ........................................71 7.12. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS ..............................................................72 7.13. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS ....................................................................73 7.14. TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) ....................................................................................74 7.15. HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO ..........................................................76 7.16. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO........................................................................................77 7.17. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS. ........................................................................................................78 7.18. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................................................78 7.19. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ........................................................................................................79 7.20. EMERGÊNCIA .....................................................................................................................................80 7.21. RESPONSABILIDADES .........................................................................................................................81 7.22. EPIS PARA ELETRICISTA .......................................................................................................................81 8. HIDROSSANITÁRIO ....................................................................................................................................85 8.1. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA POTÁVEL.........................................................................................85 8.1.2. ALIMENTAÇÃO PARA CONSUMO ........................................................................................................88 8.1.3. INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL – UNIDADES PRIVATIVAS .................................................................90 8.2. INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL – ÁREA COMUM ..............................................................................92 8.3. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO ..................................................................................95 8.4. INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................................................................99 8.5. INSTALAÇÕES DE GÁS – GLP .............................................................................................................. 100 8.6. INSTALAÇÕES DE ÁGUAS SERVIDAS ................................................................................................... 106 8.7. INSTALAÇÕES DE DRENO DE AR-CONDICIONADO .............................................................................. 107 8.8. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO........................................................................................... 107 8.9. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS EXECUTIVOS .................................................................. 117 8.9.3.3. OUTROS REQUISITOS ..................................................................................................................... 123 8.10. FIXAÇÃO DE TUBULAÇÕES E CONEXÕES SUSPENSAS.......................................................................... 124 8.11. FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE ................................................................................................ 130 Tabela de Cores para Tubulações Aparentes e Orientações: ............................................................................... 131 9. COBERTURA............................................................................................................................................. 132 9.1. GENERALIDADES .............................................................................................................................. 132 9.2. POTENCIAIS DANOS.......................................................................................................................... 132 9.3. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA. .................................................................................................... 133 9.4. MATRIZ DE RISCO ............................................................................................................................. 133 9.5. NÍVEL DE RISCO ................................................................................................................................ 134 9.6. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO .................................................................................................... 134 9.7. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO .............................................................................. 134 9.8. CARACTERÍSTICAS DAS ATIVIDADES .................................................................................................. 135 9.9. MAPA DE RISCO................................................................................................................................ 135 10. REBOCO 137 10.1. PRINCIPAIS RISCOS ........................................................................................................................... 137 10.2. RISCOS EXISTENTES NA OBRA ESTUDADA (WISH – BELLA VISTA) ........................................................ 138 10.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS ..................................................................................................................... 139 10.4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO QUE DEVEM SER ADOTADAS ......................................................... 140 11. ESQUADRIAS ........................................................................................................................................... 144 11.1. PRINCIPAIS RISCOS ........................................................................................................................... 144 11.2. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................. 144 11.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO (EPC) .... 150 11.4. MEDIDAS PREVENTIVAS ................................................................................................................... 151 11.5. TREINAMENTO ................................................................................................................................. 151 11.6. TRABALHO EM ALTURA .................................................................................................................... 152 12. PISO E REVESTIMENTO ............................................................................................................................ 160 • MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ...........................................................................................................164 • MEDIDAS TÉCNICAS ............................................................................................................................... 164 • ARMAZENAMENTO ................................................................................................................................ 164 • EPI’S NECESSARIOS PARA APLICAÇÃO ......................................................................................................... 165 • EPC’S NECESSÁRIOS NOS CASOS DE APLICAÇÃO EM ALTURA ............................................................................. 165 RISCOS AVALIADOS PINTURA DA EDIFICAÇÃO ........................................................................................................ 165 • PREVENÇÃO ............................................................................................................................. .................165 13. PINTURA ...............................................................................................................................................166 • MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................... 168 • ARMAZENAMENTO ................................................................................................................................ 168 • EXECUÇÃO ...............................................................................................................................................168 • MANUSEIO ............................................................................................................................. ..................170 • ATIVIDADES EM ANDAIMES ..................................................................................................................... 171 • ANDAIMES EM BALANÇO ........................................................................................................................ 172 • ANDAIMES FACHADEIROS ........................................................................................................................ 172 RISCOS AVALIADOS PINTURA DA EDIFICAÇÃO ........................................................................................................ 173 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 174 6 1. CARACTERIZAÇÃO 1.1. DADOS DO GERAIS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EMPREENDIMENTO WISH BELA VISTA ENDEREÇO RUA S-5 E RUA S-6, QD. S-21, LT. 02/04-11/13 SETOR BELA VISTA - CEP: 74.823-460 GOIÂNIA – GO CLIENTE EBM INCORPORAÇÕES NOME CONTRATUAL EBM INCORPORAÇÕES 29 SPE LTDA GERENCIADOR PAR ARQUITETURA ÁREA CONSTRUÍDA 20.248,48 m² 1.2. NORMAS APLICADAS E PARÂMETROS GERAIS PARAMÊTROS, NORMAS, LEGISLAÇÃO ABNT NBR ANO ASSUNTO 5626 1998 INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA 8160 1999 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO - PROJETO E EXECUÇÃO 10844 1989 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS - PROCEDIMENTO 15526 2012 / 2016 REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES COMBUSTÍVEIS EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS - PROJETO E EXECUÇÃO 13103 2013 INSTALAÇÃO DE APARELHOS A GÁS PARA USO RESIDENCIAL - REQUISITOS 13714 2000 SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCÊNDIO 12693 2013 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 15575 2013 EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO (PARTE 1 A 6) 7 LEIS ANO ASSUNTO 15802 2006 CÓDIGO ESTADUAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO, E RESPECTIVAS NORMAS TÉCNICAS 9511 2014 NORMAS DE CONTROLE DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL E DRENAGEM URBANA PLANO DIRETOR 2007 ARTIGO 128 - Pág. 35 - ÍNDICE DE PERMEABILIDADE 8108 2002 VIGILÂNCIA SANITÁRIA - LIMPEZA DE CAIXA D`ÁGUA DIVERSOS ANO ASSUNTO CONTRATANTE -- PREMISSAS DE PROJETO CONTRATANTE -- BRIEFING TÉCNICO CONTRATANTE -- PECULIARIDADES ARQUITETÔNICAS E DE OCUPAÇÃO DO PRÉDIO SANEAGO -- REGULAMENTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÕES NAS REDES PÚBLICAS ABNT NBR (Indiretas) ASSUNTO NBR 9077 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS NBR 7367 PROJETO E ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES DE PVC RÍGIDO PARA SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO NBR 9649 PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO – PROCEDIMENTO NBR 14486 SISTEMAS ENTERRADOS PARA CONDUÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO - PROJETO DE REDES COLETORAS COM TUBOS DE PVC NBR 14432 EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES – PROCEDIMENTO NBR 17240 “SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO – PROJETO, INSTALAÇÃO, COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO – REQUISITOS NBR 13434 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO NBR 10898 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 8 2. TERRAPLANAGEM 2.1. CRITÉRIOS DE ANÁLISE 2.2.1. DEFINIÇÃO DE PERIGO E RISCO • Perigo: qualquer situação que pode causar danos a saúde do trabalhador ou até mesmo lesões, seja ela leve ou mais sérias. • Riscos: todos aqueles que ponham em risco a saúde do trabalhador durante seu ofício. • Fonte de Riscos: Elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial intrínseco para dar origem ao risco. • Controle: Conjunto de medidas, práticas adotadas para proteger os funcionários de uma organização contra riscos do ambiente de trabalho. 2.2.2. DIAGRAMA DE ETAPAS DE APRECIAÇÃO DE RISCOS: 9 • 1 – Identificação dos Perigos Análise de acidentes ou doenças; Preparar para emergências; • 2 – Avaliação de Riscos Análise para identificar o nível de risco; Estratégias de avaliação de risco; Avaliação qualitativa; Avaliação quantitativa; • 3 – Classificação dos Riscos Gradação dos Riscos; Controle de Processos; • 4 – Controle de Risco Seleção das medidas de prevenção; Implementação e/ou manutenção; Graduação da aceitabilidade e priorização das ações; • 5 – Acompanhamento e Avaliação de Desempenho O risco é a combinação dos seguintes componentes: • Probabilidade de ocorrência de um dano, ou seja, quão provável que um dano pode ocorrer. • As consequências de um dano criado, ou seja, qual a sua gravidade. 2.2.3. POTENCIAIS DANOS CATEGORIA TIPO CARACTERÍSTICAS 1 Desprezível • Não degrada o sistema, nem seu funcionamento (Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ou meio ambiente); • Não ameaça os recursos humanos; • Não ocorrem lesões/morte de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ou pessoas (indústrias e comunidade). 10 2 Marginal ou Limítrofe • Degradação Leve/ danos menores. Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou baixo custo de reparo); • Pode causar de primeiros socorros ou tratamento médico menor em funcionários/ terceiros/ pessoas; • É compensável ou controlável 3 Moderado • Degradação moderada ao meio ambiente, danos moderados aos equipamentos, necessitam intervenção especializada para reparação dos danos, necessária aprovação/ provisão de verbas para reparo; • Pode causar ferimento que necessitem de intervenção médica ou atendimento externo e/ou exames complementares para diagnostico; pode causar afastamento de trabalho 4 Alto • Degradação grave; • Lesões com gravidade em funcionários, podendo gerar incapacidade parcial para o trabalho ou lesões irreversíveis, danos graves em terceiros e/ou em pessoas; • Danos substanciais (danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ ou meio ambiente); • Coloca o sistema em risco e necessita de ações corretivas imediatas para a sua continuidade e recursos humanos envolvidos; 5 Crítico • Séria degradação do sistema. Danos irreparáveisao equipamento, à propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível); • Perda do sistema; • Provoca mortes e/ou incapacidade total permanente em pessoas 2.2.4. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA CATEGORIA DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO 1 Extremamente Remota Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo/instalação Exposição ao perigo ocorre pelo menos uma vez ao ano. 2 Remota Não esperamos ocorrer durante a vida útil do processo/entalação, Exposição ao perigo ocorre mensalmente. 3 Improvável Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre de forma semanal. 4 Provável Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre em termos de hora. 5 Frequente Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre constantemente. 11 2.2.5. MATRIZ DE RISCO Frequência 1 2 3 4 5 Suavidade 1 Baixo Baixo Baixo Baixo Moderado 2 Baixo Baixo Moderado Moderado Moderado 3 Baixo Moderado Moderado Alto Alto 4 Baixo Moderado Alto Crítico Crítico 5 Moderado Moderado Alto Crítico Crítico 2.2.6. NÍVEL DE RISCO Nível do Risco Inaceitável Marginal Aceitável Atividade não pode ser executada Medidas de contenção são necessárias para reduzir o risco a níveis aceitáveis Medidas de contenção são necessárias para reduzir o risco a níveis aceitáveis Operação é permitida 2.2.7. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE Valor de mitigação Tipo de controle Descrição 15 Eliminação Eliminação da fonte de risco do local 10 Substituição Trocar material por outro que seja intrinsicamente seguro 5 Controle de Engenharia Medidas físicas do controle do risco, a fim de minimizá-lo 2,5 Sinalização e bloqueio Identificar e bloquear a fonte de risco, alertando quanto a sua existência 2,5 EPI’S Utilização de equipamento quando o risco não pode ser totalmente eliminado ou controlado 12 2.2. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO 1. Realizado o serviço de levantamento planialtimétrico, atividade de aterramento/corte e compactação do solo, envolvendo maquinários pesados: pá carregadeira, caminhões caçamba basculante, motoniveladora, rolo compactador. 2. Local descrito com: S21, com uma fase localizada na Rua 1118, e a outra localizada na Rua S-5, terreno com área de 2.517,96 m², com perímetro de 212,01 m. CARACTERÍSTICAS DAS ATIVIDADES SEQ FUNÇÃO/ÁREA QUAN DESCRIÇÃO DE TAREFAS 01 Eng. Agrimensor 01 Realizar o levantamento Planialtimétrico da área, através de aparelhos de recepção satélites (RTK), ou equipamento eletrônico utilizando ângulo e distância (Estação total). 02 Auxiliar de topografia 01 Contribuir na realização do levantamento planialtimétrico, através do equipamento de leitura (prima) e/ao encarregado do transporte e acondicionamento dos equipamentos 03 Operador da pá carregadeira/caminhão caçamba basculante 02 Realizar o deslocamento de terra da caixa de empréstimo para a área de aterramento, ou retirar o excesso de terra para a caixa de empréstimo. 04 Operador do rolo Compactador 01 Realizar a compactação da área para preencher os vazios no solo, aumentando a capacidade de suporte. 2.3. MAPA DE RISCOS MAPA DE RISCO – SIMBOLOGIA DAS CORES Tipos de Agentes COR Proporção de Risco Exemplos Elevado Médio Pequeno Físicos Verde Ruido, calor, frio, pressões, umidade, radiação etc. Químicos Vermelho Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas etc. Biológicos Marrom Fungo, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos etc. 13 Ergonômicos Amarelo Transporte manual de carga, repetitividade, ritmo excessivo etc. Acidentes Azul Arranjo físico e iluminação inadequada, incêndio, eletricidade etc. Mapa De Riscos Do Local 14 2.4. INVENTARIO DE RISCO FICHA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS, INCLUÍDO A CLASSIFICAÇÃO PARA FINS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO. TIPO DE PERIGO Biológico Físico Químico Acidentes Ergonômicos Agentes biológicos infeccioso Calor, Ruídos Poeira Atropelamento Transporte manual de carga, repetitividade Fonte Geradora (Risco) Area aberta possível contato com insetos Area aberta exposto aos raios solares, Ruídos muitos altos dos maquinários Poeira Maquinário Pesados Materiais pesado e repetitividade de longo período do trabalho Trajetória Contato com a pele Ambiente Ar Ambiente Ambiente Possíveis efeitos a saúde Efeito Alérgico (Irritação) Insolação (por tempo com contato com sol) Problemas ao longo tempo a audição Possíveis problemas respiratório s Lesões/ Morte Má postura, possíveis problemas de coluna Potencial do dano Médio Alto Marginal Crítico Marginal 2 4 2 5 2 Probabilidade de ocorrência Provável Frequente Frequente Frequente Frequente 4 5 5 5 5 Nível de risco ocupacional 8 20 10 25 10 Moderado Crítico Moderado Crítico Moderado Controles adotados N1 EPI’s EPI’s EPI’s Controle de engenharia Controle de engenharia Redução Riscos via N1 2,5 2,,5 2.5 5 5 Controles adotados N2 - Controle de engenharia - Sinalização e bloqueio, EPI’S - Redução Riscos via N2 0 5 0 2,5 e 2,5 0 Nível de risco GR 5,5 12,5 7,5 15 5 Aceitabilidad e Aceitável Alto Moderado Alto Moderado 15 2.5. PLANO DE AÇÃO FERRAMENTA 5W2H 5W 2H o que? Por quê? Onde? Quem? Quando como Levantamento Planialtimétrico Saber o perfil do solo (diferença de altura do ponto mais alto para o mais baixo) Na área em si Eng. Agrimensor e Auxiliar Técnico de Agrimensura Indeterminado Através dos aparelhos de medição Terraplanagem Plana o solo para a construção da base (para levantamento do edifício) Na área em si Operador de Máquinas (rolo compactador, motoniveladora, caçamba basculante, pá carregadeira) Assim que o levantamento altimétrico Através das máquinas (rolo compactador, motoniveladora, caçamba basculante, pá carregadeira) 2.6.1. MATRIZ DE COMPETÊNCIA DE SEGURANÇA TREINAMENTOS MATRIZ DE TREINAM ENTO Q U A N T ID A D E D E F U N C IO N A R IO S IN T R E G R A Ç Ã O D E S E G U R A N Ç A N O V O S F U N C IO N A R IO S E P I E E P C P R IM E IR O S S O C O R R O S D IR E Ç Ã O D E F E N S IV A N R 1 0 B Á S IC O CARGO E FUNÇÃO PRODUÇÃO Operador de Máquinas 4 Indispensável Indispensável Indispensável N/A Opiciona l ENGENHARIA Agrimensor 1 Indispensável Indispensável Indispensável N/A N/A Tec. Agrimensura 1 Indispensável Indispensável Indispensável N/A N/A 2.6. CONCLUSÃO A importância do serviço de terraplanagem o torna indispensável, mesmo com os perigos e risco eminentes deve ser adotada todas a medidas de controle, para melhoria futuras devem se todas medidas já adotadas visando sempre a segurança no ambiente de trabalho. 16 3. IMPLATAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS Essa obra não foi contemplada com um projeto de implantação de canteiros de obras, logo foi desenvolvido um layout simplificado para ser usado com referência para o desenvolvimento dos riscos na sua construção. Na implantação de canteiro de obras, consideraremos o trabalho dos profissionais na área de engenharia, carpintaria, instalações hidráulicas e instalações elétricas. O canteiro será feito todo em madeira e terá instalações elétricas e hidráulicas provisórias. • Carpinteiro. O carpinteiro nessa fase é responsável por construir toda estrutura e cobertura básica dos cômodos destinadosao canteiro de obras, desfrutará de ajudante para auxiliar nas atividades. Ele fará uso de ferramentas manuais e elétricas e exercera serviço em altura. Estará exposto aos riscos. o Físico – Ruído o Químico - Poeiras o Ergonômico – Postura inadequada. o Acidentes – Quedas e cortes. 17 Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: o Capacete de segurança. o Óculos de segurança. o Botina de segurança o Luva de proteção adequada para atividade. o Máscara respiratória. o Abafadores de ruído • Encanador. Responsável por fazer instalações provisórias de água e esgoto. Fará uso de ferramentas manuais e elétricas, também trabalhará com produto químicos como adesivos PVC e soluções preparadoras. Estará exposto aos riscos. • Físico – Ruído. • Químico – Poeiras e Intoxicação com produtos químicos. • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Cortes. Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: o Capacete de segurança. o Óculos de segurança. o Botina de segurança o Luva de proteção adequada para a atividade. o Máscara respiratória. o Abafadores de ruído. • Eletricista. Responsável por fazer instalações elétricas. Fará uso de ferramentas manuais e elétricas, também trabalhará com sistema elétrico energizado ou não energizado e trabalhará em pequenas alturas. Estará exposto aos riscos. • Físico – Ruído. • Químico – Poeiras. • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Cortes, quedas, choque elétricas e queimaduras. • Abafadores de ruído. Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: o Capacete de segurança. o Óculos de segurança. o Botina de segurança. 18 o Luva de proteção adequada para atividade. o Máscara respiratória e Abafadores de ruído. • Ajudante. Responsável por ajudar nas atividades de carpintaria, fazendo uso de equipamentos e serviços similares com o do carpinteiro. Estará exposto aos riscos. o Físico – Ruído o Químico - Poeiras o Ergonômico – Postura inadequada. o Acidentes – Quedas e cortes. o Abafadores de ruído Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: o Capacete de segurança. o Óculos de segurança. o Botina de segurança o Luva de proteção adequada para atividade. o Abafadores de ruído. o Máscara respiratória. • Profissional de engenharia. Responsável técnico da execução do canteiro de obras, deve orientar e fiscalizar os demais trabalhadores quanto a atividade. Ele estará aos riscos: o Físico – Ruído o Químico - Poeiras o Ergonômico – Postura inadequada. Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: o Capacete de segurança. o Óculos de segurança. o Botina de segurança o Máscara respiratória. o Abafadores de ruído. o Colete de sinalização. 19 Mapa de risco para implantação do canteiro de obras Obs: Para melhor visualização considerar as marcações para todo o canteiro de obras, uma vez que em todo os seus ambientes serão executados serviços similares 20 Resumo de riscos e recomendações por profissional no serviço de implantação de Canteiros de obras. Serviço: Implantação do canteiro de obras Profissional Riscos Recomendação Carpinteiro • Físico – Ruído • Químico – Poeiras • Ergonômico – Postura inadequada • Acidentes – Quedas e cortes. • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Máscara respiratória. • Abafadores de ruído. Encanador • Físico – Ruído. • Químico – Poeiras e Intoxicação com produtos químicos. • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Cortes. • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para a atividade. • Máscara respiratória. • Abafadores de ruído. Eletricista • Físico – Ruído. • Químico – Poeiras. • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Cortes, quedas, choque elétricas e queimaduras. • Abafadores de ruído • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança. • Luva de proteção adequada para atividade. • Máscara respiratória e Abafadores de ruído. Ajudante • Físico – Ruído • Químico - Poeiras • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Quedas e cortes. • Abafadores de ruído • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Abafadores de ruído. • Máscara respiratória. Profissional De engenharia • Físico – Ruído • Químico - Poeiras • Ergonômico – Postura inadequada. • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Máscara respiratória. • Abafadores de ruído. • Colete de sinalização. 21 4. FUNDAÇÃO Temos uma fundação feita a partir da tecnologia de estaca Hélice contínua, que consiste em perfurar o celular com um trado contínuo mecanizado que quando retirado já faz a concretagem, logo após é necessário colocar somente a armação. Fonte: Próprio projeto (2022) 22 Conhecendo a nossa tecnologia, analisaremos o risco no âmbito de fundação dividindo em 3 grandes grupos, escavação, armação e execução da estaca. 4.1. ESCAVAÇÃO Na primeira fase temos a escavação, que deve ser feita de forma mecanizada. Para execução desse serviço a norma NR-18 anexo 6 que diz a respeito de “Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - Escavação, fundação e desmonte de rochas” e a NBR 9061 que diz a respeito de “Segurança de escavação a céu aberto”, deve ser seguida à risca como forma de prevenção a acidentes. Escavação Mecanizada Fonte: EBinfra (2022) Carregamento De Terra Escavada Fonte: Exército Brasileiro (2022) 23 Para essa atividade vamos considerar que existem somente os operadores das máquinas responsáveis pela escavação e que elas possuem vedação contra agentes de risco externos, como poeiras, por exemplo, e supervisores da atividade que estão ao ar livre, podendo ser engenheiro, técnicos, mestre de obras etc. 4.1.1. PARA O OPERADOR DA MÁQUINA TEMOS OS RISCOS: ● Físico - Ruído. É necessário o dispositivo abafador de ruídos. ● Químico - Poeiras. Apesar de baixo pelo fato de os veículos serem fechados, pode-se indicar o uso de máscaras e óculos de proteção para evitar qualquer contato com material pulverulento. ● Risco Ergonômico. A má postura pode surgir no modo de usar os assentos dos veículos, os operadores devem receber instruções e praticar uma boa postura durante a operação. ● Risco de Acidentes. Esta fase é passível de acidentes como desmoronamento, tombamento, tanto como colisões ou atropelamentos. Para isso, o operador deve usar também capacete de proteção e colete de sinalização. Um bom projeto e sua execução correta podem também evitar acidentes de tal natureza. Retroescavadeira Tombada Fonte: NDmais (2022) 24 4.1.2. PARA A SUPERVISÃO TEMOS OS RISCOS Os mesmos riscos citados acima para o operador de máquinas, com agravo no risco relacionados a ruído e poeiras, fazendo-se assim necessário maior atenção e reforço de todos os EPI´S e EPC´s. 4.2. PERFURAÇÃO E CONCRETAGEM Nessa fase é feita a perfuração e concretagem das estacas, onde se faz necessária um trado mecanizado, uma bomba de concreto e caminhões betoneiras, de mão de obra consideramos profissionais que estarão na supervisão (engenheiro, mestre de obra, etc), operadores das máquinas e ajudantes/serventes. Execução De Perfuração E Concretagem Fonte: Medium (2022) 4.2.1. PARA OS PROFISSIONAIS TÉCNICOS DE SUPERVISÃO ● Físico-Ruído. É necessário o dispositivo abafador de ruídos. ● Físico-Poeiras.Os óculos e máscaras se fazem necessários. 25 ● Risco de Acidentes. A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 4.2.2. PARA OS OPERADORES TEMOS OS RISCOS ● Físico-Ruído. É necessário o dispositivo abafador de ruídos. ● Físico-Poeiras. Os óculos e máscaras se fazem necessários. ● Risco Ergonômico. A má postura pode surgir no modo de usar os assentos dos veículos, os operadores devem receber instruções e praticar uma boa postura durante a operação. ● Risco de Acidentes. A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 4.2.3. PARA OS AJUDANTES/SERVENTES TEMOS OS RISCOS ● Físico-Ruído. É necessário o dispositivo abafador de ruídos. ● Físico-Poeiras. Os óculos e máscaras se fazem necessários. ● Risco Ergonômico. Pegar materiais e ferramentas pesadas exigem uma boa postura, nesse caso é necessário o colete de correção de postura. ● Risco de Acidentes. A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 26 4.3. FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ARMAÇÃO I. As estacas de hélice contínua têm a sua armação cravada após a concretagem. II. Para essa atividade teremos consideramos armadores e serventes como mão de obra. III. Consideramos a fabricação e instalação(cravação) dessa armação. Cravação De Armaduras Fonte: Geaconsult (2022) ● Físico-Ruído. É necessário o dispositivo abafador de ruídos. ● Risco biológico. Nessa fase existe a possibilidade de ter contato com tétano advindos dos materiais ferrosos, nesse caso é preciso usar botinas e luvas para evitar perfurações além de estar a carteira vacinal em dias. ● Risco de acidentes. Temos riscos de pequenos acidentes, uma vez que o trabalho com ferramentas de corte, materiais pesados e maneira de cravar a armação. Deve-se usar luvas, óculos, capacetes, botinas de segurança. 27 Mapa de risco para fundação Obs: Para melhor visualização considerar as marcações para todo o canteiro de obras, Obs: Para melhor visualização considerar as marcações para toda a área da fundação, uma vez que serão executados serviços similares. 28 Resumo de riscos e recomendações por profissional no serviço de execução das fundações Serviço: Fundação Fase Escavação / Perfuração e Concretagem Profissional Riscos Recomendação Operador de máquinas • Físico – Ruído • Químico – Poeiras • Ergonômico – Postura inadequada • Acidentes - Desmoronamento e colisões. • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Máscara respiratória. • Abafadores de ruído. Supervisão técnica/Profissional de engenharia • Físico – Ruído. • Químico – Poeira. • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Atropelamentos. • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Colete de sinalização. • Máscara respiratória. • Abafadores de ruído. Ajudante/Servente • Físico – Ruído • Químico - Poeiras • Ergonômico – Postura inadequada. • Acidentes – Quedas e cortes. • Abafadores de ruído • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Abafadores de ruído. • Máscara respiratória. • Colete de sinalização. Fase Fabricação e instalação de armação Armador • Físico – Ruído • Biológico – Tétano • Acidentes –Cortes • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Abafadores de ruído. • Máscara respiratória. Ajudante • Físico – Ruído • Biológico – Tétano • Acidentes –Cortes • Capacete de segurança. • Óculos de segurança. • Botina de segurança • Luva de proteção adequada para atividade. • Abafadores de ruído. • Máscara respiratória. 29 5. ESTRUTURA A área de estudo corresponde a uma obra de um edifício residencial situado na cidade de Goiânia - GO, composto por multipavimentos que possui elementos estruturais de concreto armado. As estruturas das edificações, sejam eles de um ou vários pavimentos, são constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, permanentes e acidentais, atuantes na construção. A NBR 6118 que trata sobre o conjunto dos elementos da estrutura pode ser subdividida em dois subconjuntos, denominados de Superestrutura e Infraestrutura. Ao qual a parte superior da estrutura de uma edificação que suporta as cargas dos diversos pavimentos e as transmite a infraestrutura. O conjunto de elementos que constituem a superestrutura de uma edificação são: lajes, vigas e pilares. Para a elaboração da Análise Preliminar de Riscos serão consideradas as etapas de montagem de armaduras, montagem de formas e concretagem dos elementos estruturais, integrantes do processo de execução de um elemento estrutural de um edifício. Inicialmente as armaduras de aço previamente cortadas, dobradas e armadas são posicionadas e instaladas no local correspondente da peça estrutural. Após a montagem das armaduras, é realizada a montagem das formas de madeira que envolvem a armadura de aço e dão forma ao elemento estrutural. Por fim, é realizada a concretagem da peça estrutural que corresponde ao lançamento e adensamento do concreto no interior das formas de madeira. 5.1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS De acordo com Zarpelon, Dantas e Leme (2008), consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes existentes nos ambientes de trabalho, que quando presentes em uma determinada concentração, intensidade e/ou tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. No presente trabalho, os riscos identificados na atividade de execução de elementos estruturais de concreto armado foram: riscos físicos, riscos químicos, riscos ergonômicos e riscos de acidente. A NR-9 (BRASIL, 1994) considera como riscos físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e ultrassom. 30 De acordo com NR-9 (BRASIL, 1994), são considerados riscos químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respira- tória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Zarpelon, Dantas e Leme (2008), relatam que os riscos ergonômicos são considerados como condições que interferem no conforto do trabalhador, podendo causar doenças e/ou lesões e podem estar ligados à organização das tarefas, relacionados ao mobiliário, equipamentos ou às condições que o trabalho é executado, podendo provocar no trabalhador distúrbios psicológicos e fisiológicos. Os riscos de acidentes ou mecânicos ocorrem imediatamente após o contato entre o agente e o trabalhador, no qual o nexo entre a causa e o efeito é relativamente fácil, estando estes descritos na Tabela I do Anexo à Portaria n° 2560 (Brasil, 1994) como sendo: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas e defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes (ZARPELON; DANTAS; LEME, 2008). Durante a execução da estrutura os funcionários ficam expostos osriscos decorrentes a utilização e manuseio de peças de aço, acidentes envolvendo as máquinas de corte e moldagem, acidentes decorrentes a trabalhos realizados em alturas, com etapalização bem definida e também em contato frequente com a poeira. Além do mais, os operadores sofrem com as vibrações e ruídos provocados pelas máquinas de moldagem e durante a concretagem. Então, são riscos por contato que envolvem as exposições auditivas, respiratórias e corporal, que podem ocorrer consequências como perda auditiva, problemas respiratórios e outros problemas de saúde. Ademais, riscos como: cortes e perfurações, queda de material dos pavimentos superiores, choque elétrico, problemas na coluna e articulações das mãos, joelho e cotovelo, requerem uma atenção redobrada. Sendo assim, salienta-se a importância de um sistema de gerenciamento de riscos que por meio de ferramentas de gestão como as APR’s, apresente soluções preventivas, corretivas e de controle eficientes para impedir a ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho da construção civil. A seguir, as APR`s determinada para cada tarefa: 31 32 33 5.2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 5.2.1. EXECUÇÃO DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO • Riscos Físicos ➢ Ruído, podendo vir a gerar: Perda auditiva, stress e exposição. ➢ Vibração, podendo vir a gerar: Lesões musculares, Fadiga, Diminuição ➢ da produtividade ▪ Medidas preventivas ◦ Ruído: ➢ Utilizar EPI adequado: protetor auricular. ◦ Vibração: ➢ Utilizar EPI adequado: luva antivibração. ➢ Adoção de intervalos de descanso, revezamento de trabalhadores na função, realização de treinamentos. • Riscos Ergonômicos ➢ Problemas na coluna e articulações das mãos, joelho e cotovelo. Podendo vir a gerar: Lesões na coluna e articulações. ▪ Medidas preventivas ➢ Manter a postura adequada, com as costas bem apoiadas, e fazer pausas regulares. • Riscos Químicos ➢ Manuseio de produtos químicos, substâncias tóxicas, inflamáveis ou corrosivas sem a utilização do EPI adequado, podendo vir a gerar: Irritação, queimaduras e intoxicação. ▪ Medidas preventivas 34 ➢ O operário deve estar usando os EPI’s, como luvas, óculos de segurança ampla visão ou protetor facial, avental de PVC, mangote, botas impermeáveis e máscara semifacial. Além disso, prover o local de ventilação. • Riscos Acidentes ➢ Impacto dos trabalhadores com elementos da obra, cortes e perfurações, quedas de funcionários e quedas de objetos dos pavimentos superiores. ▪ Medidas preventivas ➢ Manter frente de trabalho limpa e organizada; ➢ Substituir sinalizações com problema; ➢ Recolher sobras de material ao término dos serviços; ➢ Orientar os trabalhadores sobre a importância de se manter o canteiro limpo e organizado. ➢ Sinalizar os buracos abertos e, quando possível, cobri-los; ➢ Proibir a circulação de pessoas próximo aos buracos e valas; ➢ Utilização de EPI adequado, ➢ Realização de treinamentos para trabalho em altura, ➢ Adoção de medidas recomendadas para trabalhos em altura ➢ Proteção das beiradas das lajes com guarda corpos de madeira, metal, telas ou até fechamento lateral (alvenaria). ➢ O canteiro e a obra devem ser mantidos organizados, limpos e desimpedidos. ➢ As escadas devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, serem dotadas de dispositivos que impeçam o seu escoramento e dotadas de degraus antiderrapantes. ➢ Sinalizar por meio de guarda-corpo, fitas, bandeirolas, cabos ou cavaletes as valas, taludes, poços e buracos. ➢ Uso de telas nas fachadas ➢ Uso de bandejas de proteção. ➢ Para o transporte de escoras e transporte, corte e dobra na manipulação de armações de aço, devem ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios - capacete, óculos de segurança contra impacto ou protetor facial, avental de raspa, luva de raspa, mangote de raspa, calçado e cinturão de segurança e protetor auditivo. 35 ➢ Melhorar as condições da obra nos aspectos de organização, ordem, limpeza, asseio e disciplina. ➢ Retirar da área de produção as ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas. 5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Um EPI para construção civil é essencial, visto que os colaboradores ficam expostos a riscos a todo momento. Logo, gestores e engenheiros de segurança do trabalho devem ter controle sobre a distribuição e o uso correto desses equipamentos. Deve-se prezar pelo armazenamento e pela conservação desses equipamentos de segurança, além de realizar treinamentos para todos os operários sobre a importância da utilização correta. 1. Capacete de segurança É um dos principais equipamentos de segurança, pois protege contra eventuais quedas de objetos sobre uma das partes corporais mais críticas: a cabeça. Riscos da não utilização: Os possíveis danos envolvidos na não utilização dos capacetes de segurança são: • impactos em obstáculos; • Quedas de materiais e ferramentas; • Choques elétricos — caso a cabeça encoste em alguma fonte elétrica. 36 2. Óculos de proteção Os óculos servem para proteger os olhos do trabalhador durante a realização de atividades nocivas à sua visão. Riscos da não utilização: Os danos provenientes da não utilização podem gerar lesões, como: • Perfuração da córnea decorrente de projeção de partículas; • Queimadura de retina decorrente de radiação ultravioleta e/ou infravermelha; • Conjuntivite aguda decorrente de luminosidade intensa; • Cegueira decorrente de respingos de produtos químicos. 3. Luvas de segurança As luvas são utilizadas para o manuseio seguro de equipamentos e ferramentas a fim de evitar lesões. Riscos da não utilização: • Os riscos envolvendo a não utilização correta das luvas de segurança abrangem: • Materiais cortantes; • Agentes químicos e corrosivos; • Perfurações e abrasões; 37 • Lascas e farpas de madeira; • Choques elétricos. Importante: algumas atividades manuais podem apresentar mais de um risco, logo, as luvas devem proteger contra diversas situações. 4. Cinturões de segurança O cinto é um EPI para construção civil recomendado para profissionais que trabalham em altura e, segundo a NR 35, é considerado obrigatório para alturas superiores a 2 metros do piso, como atividades em andaimes, escadas e plataformas suspensas. Riscos da não utilização: • Riscos de morte proveniente de quedas; • Lesões irreversíveis decorrentes de impactos; • Choques com outros objetos e/ou estruturas. Importante: algumas atividades manuais podem apresentar mais de um risco, logo, as luvas devem proteger contra diversas situações. 5. Máscaras e respiradores Praticamente todas as obras contam com o preparo de argamassa. Durante esse processo, as partículas do cimento são inaladas pelo colaborador, prejudicando seu sistema respiratório. Para amenizar ou evitar esses danos, é indicado o uso da máscara ou do respirador. 38 6. Protetores auditivos Como as obras envolvem trabalhos com equipamentos que emitem ruídos elevados acima de 85 dB, a NR 15 determina o uso obrigatório de protetores auriculares para preservar o sistema auditivo dos funcionários. Riscos da não utilização: Os possíveis elementos danosos enfrentados quando da não utilização dos protetores são: • Aumento do estresse e da irritabilidade; • Perda momentânea de audição por conta de ruídos fortes e frequentes; • Danos irreversíveis no tímpano, causando surdez;• Déficit de atenção; • Distúrbios neurais; • Pressão arterial; • Problemas cardiovasculares. 7. Calçados São utilizados para dar maior aderência e conforto aos pés, além de protegê-los contra diversos riscos e situações durante as atividades laborais. 39 Riscos da não utilização: Os possíveis impactos provenientes da não utilização são: • Abrasões; • Agentes térmicos provenientes de altas ou baixas temperaturas; • Cortes; • Choques elétricos; • Escoriações; • Escorregões; • Quedas de materiais sobre os pés; • Respingos de produtos químicos; • Perfurações; • Umidade. Uso De EPI`S Em Estruturas Fonte: Cimento Mauá (2022) 40 6. ALVENARIAS Os projetos de arquitetura do empreendimento Wish Bela Vista de Isabel Jácomo prevê a instalação de parede de Drywall ST e RU, além de paredes com blocos de concreto, fazendo necessário por meio deste documento a identificação dos perigos e avaliação dos risco envolvendo as atividades execução das alvenarias conforme os subitens 1.5.4.3, 1.5.4.4, 1.5.7.1, 1.5.7.3 da NR-01, e com isso apresentar um plano de ação para minimizar os riscos de acordo com o subitem 1.5.5 da NR-01. 6.1. INVENTÁRIOS DE RISCOS 6.1.1. IDENTIFICACAO DOS PERIGOS INSTALAÇÃO DE PAREDES EM DRYWALL ST E RU Atividade Trabalhadores envolvidos Fontes ou circunstâncias Perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde Marcação das paredes Gesseiro e ajudante Subida em escadas e andaimes para marcação no teto Queda e lesões decorrentes de má ergonomia Instalação das guias e montantes Gesseiro e ajudante Corte de perfis metálicos com a utilização de serra ou ceguetas, e parafusarão dos perfis, utilização de escadas e andaimes Cortes, inalação de pó metálico, lesão nos olhos por fragmentos metálicos, perfuração de membros, e queda matérias sobres os trabalhadores e que queda dos próprios colaboradores Colocação das chapas Gesseiro e ajudante Aparafusamento e pregamento das chapas, subida em andaimes e escadas Perfuração de membros, esmagamento de dos dedos decorrentes do uso de martelos, queda de alturas, e quedas de matérias sobre os trabalhadores Corte de Chapas Gesseiro e ajudante utilização estiletes afiados ou serras cortes na pele, além de inalação de pó ou lesão por nos olhos por fragmentos no caso de utilização de serras 41 Furação de chapas para passagem de das instalações elétricas e hidráulicas Gesseiro e ajudante utilização de estiletes afiados e furadeiras cortes na pele, e perfuração de membros e lesões decorrentes do uso da furadeira Aplicação da massa de rejunte e acabamento Gesseiro e Ajudante Subida em escadas e andaime, pó e suspensão de fragmentos na execução do lixamento e acabamento Subida em escadas e andaime, pó e suspensão de fragmentos na execução do lixamento e acabamento Preenchimento dos vãos dos montantes com lã mineral Gesseiro e ajudante Inalação de resíduos de lã mineral, e contato com pó em suspensão, manuseio do material Inflamações diversas, irritações de caráter alérgico, problemas brônquicos e no sistema respiratório Os projetos de arquitetura e vedação descrevem as paredes de Dry Wall estão sendo utilizadas internamente, portanto para a maioria delas possuem preenchimento para a vedação acústica, a lã mineral nessas paredes é usada apenas alguns locais de shaft específicos no projeto arquitetônico. Colocação Da Lã Mineral Fonte: Fabrício Rossi (2019) 42 INSTALAÇÃO DE PAREDES EM BLOCOS DE CONCRETO E VEDAÇÃO Atividade Trabalhadores envolvidos Fontes ou circunstâncias Perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde Marcação das paredes Pedreiro, ajudante Subida em escadas e andaimes para marcação no teto, ultimação de prego Quedas, perfurações de membros Preparação das argamassas Ajudante de pedreiro (servente) Manuseio de cal e cimento, carregamento de materiais e equipamentos pesados Irritações nos olhos decorrentes do pó de cal e cimento, intoxicação decorrente da inalação desta poeira, lesões ergonômicas Assentamento dos blocos Pedreiro e ajudante Manuseio de blocos e argamassa em diferentes níveis de altura Queda dos andaimes, e quedas de materiais pesados sobre os trabalhadores, irritações decorrentes do manuseio da argamassa Montagem de andaimes Pedreiro e ajudante Manuseio de equipamentos pesados em alturas Queda dos andaimes, e quedas de materiais pesados sobre os trabalhadores Preenchimentos dos blocos de concreto com vermiculita Pedreiro e ajudante Inalação de poeira de vermiculita Irritações no sistema respiratório Execução so chapisco, emboço e reboco Pedreiro e ajudante Manuseio de argamassa em diferentes níveis de altura Queda dos andaimes, e quedas de materiais pesados sobre os trabalhadores, irritações decorrentes do manuseio da argamassa Corte, perfuração e acabamento da parede Pedreiro e ajudante Manuseio de serra e ferramentas pesadas, trabalho em diferentes níveis, e inalação de poeira Corte ao manuseia a serra, esmagamento de membros, quedas, irritações no sistema respiratório e lesões nos olhos fiscalização e orientação dos serviços Engenheiro, mestre de obras e estagiário Inalação de poeira e trabalho em diferentes níveis de altura Irritações decorrentes da poeira, quedas e queda de materiais pesados sobre os trabalhadores 43 Os preenchimentos dos blocos com a vermiculita não será aplicado em todas as paredes realizadas com blocos, está especificado no projeto de arquitetura e vedação as alvenarias que receberam este tratamento. Trabalhador Montando Um Andaime Fonte: Brasmetal (2022) Pedreiro Executando Entalhe Nos Blocos De Concreto Fonte: Iberley (2022) 44 6.1.2. AVALIACAO DOS RISCOS A avalição dos riscos ocupacionais é relativa aos perigos identificados no item anterior, devendo estabelecer e identificar os níveis determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUANTO AOS MATERIAIS UTILIZADOS Matérias Tipo de Risco Motivo do risco Nível do risco Perfis metálicos, montantes e Acessórios Acidentes Os perfis podem ficar afiados quando cortados, e pode gerar lesões aos trabalhadores, além de conter pecas pesadas que se são instalados no teto e pode cair sobre os colaboradores Leve Parafusos e pregos Acidentes Pode causar lesos aos trabalhadores, pois contém pontas afiadas, os colaboradores podem pisar neste material ou ele pode ser arremessos no ato da instalação leve Chapas de gesso (ST) Ergonômico As chapas não costumam ser muito pesadas, mas cotem grandes dimensões o que dificulta seu manuseio, principalmente para a instalação na parte alta da parede Muito leve Chapas de gesso (RU) Ergonômico As chapas não costumam ser muito pesadas, mas cotem grandes dimensões o que dificulta seu manuseio, principalmente para a instalação na parte alta da parede Muito leve Massa para rejunte Químico Não há muitos riscos quanto aplicação desta massa, mas quando ela é lixada no acabamento, poeira toxica que pode ser inalada ou causar irritação nos olhos Leve Lã mineral (rocha ou vidro) Químico Material gera uma poeira toxica que pode ser inalada ou causar irritação na pele e nos olhos Médio Fitas para juntas e cantos - - - 45 Bloco de concreto Acidentes Material é pesado e podecair de andaimes sobre os trabalhadores leve Químico Matéria com cal e cimento na sua composição, quando cortados gera uma poeira levemente toxica Bloco de vedação Acidentes Geralmente é feito de argila gera poeira quando cortado, mas não é toxico, ademais é pesado e pode cair de andaimes leve Vermiculita Acidentes Não é um material toxico, o único risco é se cair nos olhos dos colaboradores Muito leve Aditivos químicos Químico Estes materiais são geralmente tóxicos, e pode ser inalado, e podem entrar em contato com a pele olhos, gerando lesões e irritações Alto Cal Químico Sustância toxica que pode ser inalada médio Area Acidentes Risco de entrar nos olhos quando arremessada, não é toxica, mas gera bastante poeira Muito leve Cimento Portland Químico Uma composição toxica, gera danos quando inalado ou com contado direto na pele médio AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUANTO AS FERRAMENTAS UTILIZADAS Ferramenta Descrição Tipo de Risco Motivo do risco Nível do risco Parafusadeira e furadeira Equipamento elétrico usado para fura os perfis e fixar parafusos Acidentes O equipamento escapulir da mão do operador e causar lesões Leve Físicos Equipamento pode esquentar aponto de causar queimaduras e dar choque elétricos 46 Nível bolha e Prumo Equipamentos de aferição de inclinações no plano horizontal e vertical respectivamente - - - Linha de marcar (Giz de linha) Usado para marcar a parede - - - Alicate puncionador Usado para prender perfil e outro Acidentes Material pede prender dedos do operador e cair de andaimes sobre os trabalhadores Leve Desbastador (Plaina) Usado para desbastar as chapas drywall Acidentes Contém uma lâmina e pode causar lesões na pele Leve Tesoura aviação corte reto Usado para cortar perfis metálicos Acidentes Pode cortar e perfurar membros Médio Estilete Usado para cortar chapas e fitas Acidentes Contém uma lâmina e pode causar cortes e lesões Médio Pás e inchadas Usado na manipulação da argamassa Acidentes Codes causar cortes Leve Serrote de ponta Usado para cortas chapas Acidentes Pode causar cortes e lesões Leve Desempenadeira de inox Usada na aplicação de massas corridas, argamassas Acidentes Contém pontas e pode cair de andaime e causa lesões aos trabalhadores Leve Esquadro Usados para verificações Acidentes Pode cair de andaimes e gera lesões Muito leve Lápis e Trena a laser Usado para marcações, anotações, medições e verificações - - - 47 Régua de pedreiro Usado para retirar excesso de massa e garantir nivelamento vertical do emboço e reboco Acidentes Pesado e pode cair de andaimes Leve Betoneiras Usado para misturar a argamassa Acidentes Equipamento pesado e energizado, pode causar lesões físicas e choques elétrico Médio Físicos Gera ruídos que pode ocasionas danos ocupacionais Carrinho de mão Usado levar argamassa, blocos e agregados de um ponto a outro Ergonômico Quando com muito peso pode gerar lesões por esforço repetitivo e má posturas Leve Masseira plástica Usado para armazenar a massa a ser utilizado pelo pedreiro - - - Balde Usado carrega água e massa - - - Colher de pedreiro Usado na manipulação da argamassa e assentamentos de blocos Acidentes Contém lâmina metálica não afiada que pode cair de andaime e geral lesões Muito leve Desempenadeira plástica ou de madeira Usado na regularização do reboco e emboço - - - Broxa e espuma Usado para umidificação da argamassa na parede e aplicação do chapisco - - - Martelo Usada pregar prego e quebra blocos Acidentes Matéria pesado pode cair de andaimes e geras danos, e amassar dedos do operador Leve Talhadeiras Usados para quebrar blocos e fazer aberturas na parede Acidentes Matéria pesado pode cair de andaimes e geras danos, e amassar dedos do operador Leve 48 Dentre o risco avaliados, muitos foram são ocasionados pelo trabalho em andaimes e escadas, nesse caso cabe avaliar algumas orientações a respeito destes equipamentos descritos na NR-18 e ponderar sobre a NR-35 que traz a normatização do trabalho em alturas. 6.1.3. CRITERIOS PARA O USO DE ESCADAS PORTATEIS E ANDAIMES NA CONTRUÇÃO CIVIL 6.1.3.1. ESCADAS PORTATEIS • As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas • A seleção do tipo de escada portátil como meio de acesso e local de trabalho deve considerar a sua característica e se a tarefa a ser realizada pode ser feita com segurança. A escada portátil deve ser selecionada: a) de acordo com a carga projetada, de forma a resistir ao peso aplicado durante o acesso ou a execução da tarefa; b) considerando os esforços quando da utilização de sistemas de proteção contra quedas; c) considerando as situações de resgate. • As escadas portáteis devem: a) ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,3 m (trinta centímetros); b) ser dotadas de degraus antiderrapantes; c) ser apoiadas em piso resistente; d) ser fixadas em seus apoios ou possuir dispositivo que impeça seu escorregamento. • É proibido utilizar escada portátil: a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas e vãos e em locais onde haja risco de queda de objetos ou materiais, exceto quando adotadas medidas de prevenção; b) em estruturas sem resistência; c) junto a redes e equipamentos elétricos energizados desprotegidos. • No caso do uso de escadas portáteis nas proximidades de portas ou áreas de circulação, a área no entorno dos serviços deve ser isolada e sinalizada. • As escadas portáteis devem ser usadas por uma pessoa de cada vez, exceto quando especificado pelo fabricante o uso simultâneo. 49 • Durante a subida e descida de escadas portáteis, o trabalhador deve estar apoiado em três pontos. • As escadas portáteis devem possuir sapatas antiderrapantes ou dispositivo que impeça o seu escorregamento. 6.1.3.2. ESCADA PORTÁTIL DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) • As escadas de mão devem: a) possuir, no máximo, 7 m (sete metros) de extensão; b) ultrapassar em pelo menos 1 m (um metro) o piso superior; c) possuir degraus fixados aos montantes por meios que garantam sua rigidez. • É proibido o uso de escada de mão com montante único. • A escada de mão deve ter seu uso restrito para serviços de pequeno porte e acessos temporários. 6.1.3.3. ESCADA PORTÁTIL DUPLA • As escadas duplas devem: a) possuir, no máximo, 6 m (seis metros) de comprimento quando fechadas; b) ser utilizadas com os limitadores de abertura operantes e nas posições indicadas pelo fabricante; c) ter a estabilidade garantida, quando da utilização de ferramentas e materiais aplicados na atividade. • As escadas duplas devem ser utilizadas apenas para a realização de atividades com ela compatíveis, sendo proibida sua utilização para a transposição de nível. Escada Portátil Usada Na Instalação De Parede Drywall Fonte: Depositphotos (2022) 50 6.1.3.4. ANDAIMES • Os andaimes devem atender aos seguintes requisitos, segundo NR18: a) Ser projetados por profissionais legalmente habilitados, de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes; b) Ser fabricados por empresas regularmente inscritas no respectivo conselho de classe; c) Ser acompanhados de manuais de instrução, em língua portuguesa, fornecidos pelo fabricante, importador ou locador; d) Possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho; e) Possuir sistema de acessoao andaime e aos postos de trabalho, de maneira segura, quando superiores a 0,4 m de altura. Deve-se atentar ainda aos seguintes itens: • Pés rolantes devem estar devidamente travados antes do uso, e nunca devem ser movidos quando houver alguém em cima do andaime; • Os andaimes deverão ter travamento nas diagonais e nos montantes; • Deve ser feito o uso de escadas para ter acesso aos andaimes; • A forração do andaime deve ser completa e travada nas extremidades; • Para a forração deve-se utilizar madeira de boa qualidade, sem rachaduras, de forma que seja verificado periodicamente o estado das tábuas utilizadas; • O uso de cinto de segurança tipo paraquedista é obrigatório para trabalhos acima de 2,00 m (dois metros) de altura; • Os andaimes devem ser montados em bases sólidas, de forma que se mantenham retos e firmes; • Os andaimes devem ter sapatas, guarda-corpo e telas de proteção em toda a sua extensão. Andaime Usado Para Assentamento Da Alvenaria Fonte: Pinterest (2022) 51 6.1.4. TRABALHO EM ALTURAS • Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. • A NR-35 estabelece as responsabilidades cabíveis ao empregador e ao empregado. Sendo as responsabilidades do empregador para com o empregado: I. Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; XXIV II. Assegurar a realização da Análise de Risco (AR) e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho (PT); III. Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; IV. Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; V. Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas na NR 35 pelas empresas contratadas; VI. Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; VII. Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas na NR 35; VIII. Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; IX. Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; X. Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; XI. Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista na NR35. • Ao empregador também cabe promover programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura, inclusive, avaliação o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo assim que: 52 I. os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; II. a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; III. seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 6.2. PLANO DE AÇÃO 6.2.1. CONTROLE DE RISCOS Nesta etapa é avaliado as medidas de prevenção e mitigação dos riscos encontrados nas etapas anteriores, estabelecendo processos internos específicos como o uso de EPI`s e EPC`s, além de treinamentos e capacitações. 6.2.1.1 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A NR-01 diz que a organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que: a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem; b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5; 53 c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados. Ademais, quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. 6.2.1.1.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA – EPI`S E EPC`S Notado os riscos no item 6.2, faz-se necessário ao empregador fornecer equipamentos de proteção individual e coletiva para minimizar estes riscos. EPI`S E EPC`S PARA INSTALACAO DAS PAREDES EM DRYWALL Atividade Trabalhadores envolvidos Perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde EPI`S/Cuidados EPC`S Marcação das paredes Gesseiro, Pedreiro e ajudante Queda e lesões decorrentes de má ergonomia Botina de segurança, cinto paraquedista em plataformas e andaimes, assegurar limpeza do ambiente Assegurar guarda- corpo em andaimes e linha de vida Instalação das guias e montantes Gesseiro e ajudante Cortes, inalação de pó metálico, lesão nos olhos por fragmentos metálicos, perfuração de membros, e queda matérias sobres os trabalhadores e que queda dos próprios colaboradores Botina de segurança, luva de segurança, óculos de proteção, capacete, protetor auricular Assegurar guarda- corpo em andaimes e linha de vida Colocação das chapas Gesseiro e ajudante Perfuração de membros, esmagamento de dos dedos decorrentes do uso de martelos, queda de alturas, e quedas de matérias sobre os trabalhadores Botina de segurança, luva de segurança, óculos de proteção, capacete Assegurar guarda- corpo em andaimes e linha de vida 54 Corte de Chapas Gesseiro e ajudante Cortes na pele, além de inalação de pó ou lesão por nos olhos por fragmentos no caso de utilização de serras Botina de segurança, luva de segurança, óculos de proteção, capacete, protetor auricular - Furação de chapas para passagem de das instalações elétricas e hidráulicas Gesseiro e ajudante Cortes na pele, e perfuração de membros e lesões decorrentes do uso da furadeira Botina de segurança, luva de segurança, óculos de proteção, capacete, cinto paraquedista em andaimes - Colocação das fitas de isolamentos Gesseiro e ajudante Queda de alturas Cinto paraquedista Assegurar guarda- corpo em andaimes e linha de vida Aplicação da massa de rejunte e acabamento Gesseiro e ajudante Queda de alturas, inalação do pó de gesso, e lesões nos olhos por fragmentos de gesso. Cinto paraquedista, respirador, óculos de proteção Assegurar guarda- corpo