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Gerenciamento de Riscos na Engenharia Civil

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
GOIÁS 
CAMPUS GOIÂNIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
ALISSON KRISTIAN FERNANDES 
BRUNO ALMIRO ALVES DE OLIVEIRA 
JÚLIA GABRIELLE FERREIRA SANTOS 
MIQUÉIAS RAMOS DOARES 
NOEME DE CASTRO FIGUEIREDO 
THAYLA LYSSA FARIAS SANTOS 
TIAGO PEREIRA 
 
 
 
 
PROGAMA DE GERENCIAMENTO DE RISOS 
WISH BELA VISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022 
 
 
ALISSON KRISTIAN FERNANDES 
BRUNO ALMIRO ALVES DE OLIVEIRA 
JÚLIA GABRIELLE FERREIRA SANTOS 
MIQUÉIAS RAMOS DOARES 
NOEME DE CASTRO FIGUEIREDO 
THAYLA LYSSA FARIAS SANTOS 
TIAGO PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGAMA DE GERENCIAMENTO DE RISOS 
WISH BELA VISTA 
 
 
Trabalho acadêmico na área de Engenharia do 
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia 
de Goiás apresentado como parte dos requisitos 
necessários para obtenção de nota para disciplina 
de Conforto, Higiene e Segurança do Trabalho. 
Orientador (a): Humberto Rodrigues Mariano 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. CARACTERIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 6 
1.1. DADOS DO GERAIS .............................................................................................................................. 6 
1.2. NORMAS APLICADAS E PARÂMETROS GERAIS ......................................................................................... 6 
2. TERRAPLANAGEM ...................................................................................................................................... 8 
2.1. CRITÉRIOS DE ANÁLISE ........................................................................................................................ 8 
2.2.1. DEFINIÇÃO DE PERIGO E RISCO ...................................................................................................... 8 
2.2.2. DIAGRAMA DE ETAPAS DE APRECIAÇÃO DE RISCOS: ....................................................................... 8 
2.2.3. POTENCIAIS DANOS ....................................................................................................................... 9 
2.2.4. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA .................................................................................................10 
2.2.5. MATRIZ DE RISCO .........................................................................................................................11 
2.2.6. NÍVEL DE RISCO ............................................................................................................................11 
2.2.7. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO ................................................................................................11 
2.2. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO ................................................................................12 
2.3. MAPA DE RISCOS ................................................................................................................................12 
2.4. INVENTARIO DE RISCO ........................................................................................................................14 
2.5. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................................................15 
2.6.1. MATRIZ DE COMPETÊNCIA DE SEGURANÇA.........................................................................................15 
2.6. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................15 
3. IMPLATAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS .....................................................................................................16 
4. FUNDAÇÃO ................................................................................................................................................21 
4.1. ESCAVAÇÃO .......................................................................................................................................22 
4.2. PERFURAÇÃO E CONCRETAGEM .........................................................................................................24 
4.2.1. PARA OS PROFISSIONAIS TÉCNICOS DE SUPERVISÃO .....................................................................24 
4.2.2. PARA OS OPERADORES TEMOS OS RISCOS.....................................................................................25 
4.2.3. PARA OS AJUDANTES/SERVENTES TEMOS OS RISCOS ....................................................................25 
4.3. FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ARMAÇÃO .........................................................................................26 
5. ESTRUTURA ...............................................................................................................................................29 
5.1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS ........................................................................................................29 
5.2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS .............................................................................33 
5.2.1. EXECUÇÃO DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO .....................................................................33 
5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................................................35 
 
 
6. ALVENARIAS ..............................................................................................................................................40 
6.1. INVENTÁRIOS DE RISCOS ....................................................................................................................40 
6.1.1. IDENTIFICACAO DOS PERIGOS .......................................................................................................40 
6.1.2. AVALIACAO DOS RISCOS................................................................................................................44 
6.1.3. CRITERIOS PARA O USO DE ESCADAS PORTATEIS E ANDAIMES NA CONTRUÇÃO CIVIL ....................48 
6.1.3.1. ESCADAS PORTATEIS .............................................................................................................................. 48 
6.1.3.2. ESCADA PORTÁTIL DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) .................................................................................. 49 
6.1.3.3. ESCADA PORTÁTIL DUPLA ...................................................................................................................... 49 
6.1.3.4. ANDAIMES ....................................................................................................................................................50 
6.1.4. TRABALHO EM ALTURAS ...............................................................................................................51 
6.2. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................................................52 
6.2.1. CONTROLE DE RISCOS ...................................................................................................................52 
6.3. ACOMPANHAMENTO .........................................................................................................................58 
7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...........................................................................................................................60 
7.1. PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS .........................................................................60 
7.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................................61 
7.3. MEMORIAL DESCRITIVO .....................................................................................................................61 
7.4. MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .........................................................................................627.5. DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................................................................62 
7.6. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................67 
7.7. MEDIDAS DE CONTROLE .....................................................................................................................67 
7.8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA .....................................................................................................68 
7.9. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................................69 
7.10. SEGURANÇA EM PROJETOS ................................................................................................................70 
7.11. SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ........................................71 
7.12. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS ..............................................................72 
7.13. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS ....................................................................73 
7.14. TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) ....................................................................................74 
7.15. HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO ..........................................................76 
7.16. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO........................................................................................77 
7.17. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS. ........................................................................................................78 
7.18. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................................................78 
7.19. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ........................................................................................................79 
7.20. EMERGÊNCIA .....................................................................................................................................80 
7.21. RESPONSABILIDADES .........................................................................................................................81 
7.22. EPIS PARA ELETRICISTA .......................................................................................................................81 
 
 
8. HIDROSSANITÁRIO ....................................................................................................................................85 
8.1. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA POTÁVEL.........................................................................................85 
8.1.2. ALIMENTAÇÃO PARA CONSUMO ........................................................................................................88 
8.1.3. INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL – UNIDADES PRIVATIVAS .................................................................90 
8.2. INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL – ÁREA COMUM ..............................................................................92 
8.3. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO ..................................................................................95 
8.4. INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................................................................99 
8.5. INSTALAÇÕES DE GÁS – GLP .............................................................................................................. 100 
8.6. INSTALAÇÕES DE ÁGUAS SERVIDAS ................................................................................................... 106 
8.7. INSTALAÇÕES DE DRENO DE AR-CONDICIONADO .............................................................................. 107 
8.8. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO........................................................................................... 107 
8.9. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS EXECUTIVOS .................................................................. 117 
8.9.3.3. OUTROS REQUISITOS ..................................................................................................................... 123 
8.10. FIXAÇÃO DE TUBULAÇÕES E CONEXÕES SUSPENSAS.......................................................................... 124 
8.11. FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE ................................................................................................ 130 
Tabela de Cores para Tubulações Aparentes e Orientações: ............................................................................... 131 
9. COBERTURA............................................................................................................................................. 132 
9.1. GENERALIDADES .............................................................................................................................. 132 
9.2. POTENCIAIS DANOS.......................................................................................................................... 132 
9.3. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA. .................................................................................................... 133 
9.4. MATRIZ DE RISCO ............................................................................................................................. 133 
9.5. NÍVEL DE RISCO ................................................................................................................................ 134 
9.6. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO .................................................................................................... 134 
9.7. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO .............................................................................. 134 
9.8. CARACTERÍSTICAS DAS ATIVIDADES .................................................................................................. 135 
9.9. MAPA DE RISCO................................................................................................................................ 135 
10. REBOCO 137 
10.1. PRINCIPAIS RISCOS ........................................................................................................................... 137 
10.2. RISCOS EXISTENTES NA OBRA ESTUDADA (WISH – BELLA VISTA) ........................................................ 138 
10.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS ..................................................................................................................... 139 
10.4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO QUE DEVEM SER ADOTADAS ......................................................... 140 
11. ESQUADRIAS ........................................................................................................................................... 144 
11.1. PRINCIPAIS RISCOS ........................................................................................................................... 144 
11.2. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................. 144 
11.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO (EPC) .... 150 
 
 
11.4. MEDIDAS PREVENTIVAS ................................................................................................................... 151 
11.5. TREINAMENTO ................................................................................................................................. 151 
11.6. TRABALHO EM ALTURA .................................................................................................................... 152 
12. PISO E REVESTIMENTO ............................................................................................................................ 160 
• MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ...........................................................................................................164 
• MEDIDAS TÉCNICAS ............................................................................................................................... 164 
• ARMAZENAMENTO ................................................................................................................................ 164 
• EPI’S NECESSARIOS PARA APLICAÇÃO ......................................................................................................... 165 
• EPC’S NECESSÁRIOS NOS CASOS DE APLICAÇÃO EM ALTURA ............................................................................. 165 
RISCOS AVALIADOS PINTURA DA EDIFICAÇÃO ........................................................................................................ 165 
• PREVENÇÃO ............................................................................................................................. .................165 
13. PINTURA ...............................................................................................................................................166 
• MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................... 168 
• ARMAZENAMENTO ................................................................................................................................ 168 
• EXECUÇÃO ...............................................................................................................................................168 
• MANUSEIO ............................................................................................................................. ..................170 
• ATIVIDADES EM ANDAIMES ..................................................................................................................... 171 
• ANDAIMES EM BALANÇO ........................................................................................................................ 172 
• ANDAIMES FACHADEIROS ........................................................................................................................ 172 
RISCOS AVALIADOS PINTURA DA EDIFICAÇÃO ........................................................................................................ 173 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 174 
 
 
6 
 
1. CARACTERIZAÇÃO 
 
1.1. DADOS DO GERAIS 
 
INSTALAÇÕES 
HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
EMPREENDIMENTO WISH BELA VISTA 
ENDEREÇO 
RUA S-5 E RUA S-6, QD. S-21, LT. 02/04-11/13 
SETOR BELA VISTA - CEP: 74.823-460 
GOIÂNIA – GO 
CLIENTE EBM INCORPORAÇÕES 
NOME 
CONTRATUAL 
EBM INCORPORAÇÕES 29 SPE LTDA 
GERENCIADOR PAR ARQUITETURA 
ÁREA 
CONSTRUÍDA 
20.248,48 m² 
 
1.2. NORMAS APLICADAS E PARÂMETROS GERAIS 
 
PARAMÊTROS, NORMAS, LEGISLAÇÃO 
ABNT NBR ANO ASSUNTO 
5626 1998 INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA 
8160 1999 
SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO - PROJETO E 
EXECUÇÃO 
10844 1989 
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS - 
PROCEDIMENTO 
15526 2012 / 2016 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES 
COMBUSTÍVEIS EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E 
COMERCIAIS - PROJETO E EXECUÇÃO 
13103 2013 
INSTALAÇÃO DE APARELHOS A GÁS PARA USO 
RESIDENCIAL - REQUISITOS 
13714 2000 
SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA 
COMBATE A INCÊNDIO 
12693 2013 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 
15575 2013 EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO (PARTE 1 A 6) 
7 
 
 
LEIS ANO ASSUNTO 
15802 2006 
CÓDIGO ESTADUAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 
PÂNICO, E RESPECTIVAS NORMAS TÉCNICAS 
9511 2014 
NORMAS DE CONTROLE DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL 
E DRENAGEM URBANA 
PLANO 
DIRETOR 
2007 ARTIGO 128 - Pág. 35 - ÍNDICE DE PERMEABILIDADE 
8108 2002 VIGILÂNCIA SANITÁRIA - LIMPEZA DE CAIXA D`ÁGUA 
DIVERSOS ANO ASSUNTO 
CONTRATANTE -- PREMISSAS DE PROJETO 
CONTRATANTE -- BRIEFING TÉCNICO 
CONTRATANTE -- 
PECULIARIDADES ARQUITETÔNICAS E DE OCUPAÇÃO DO 
PRÉDIO 
SANEAGO -- 
REGULAMENTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÕES NAS 
REDES PÚBLICAS 
ABNT NBR (Indiretas) ASSUNTO 
NBR 9077 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS 
NBR 7367 
PROJETO E ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES DE PVC 
RÍGIDO PARA SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO 
NBR 9649 
PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO 
– PROCEDIMENTO 
NBR 14486 
SISTEMAS ENTERRADOS PARA CONDUÇÃO DE ESGOTO 
SANITÁRIO - PROJETO DE REDES COLETORAS COM 
TUBOS DE PVC 
NBR 14432 
EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS 
CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES – PROCEDIMENTO 
NBR 17240 
“SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO – 
PROJETO, INSTALAÇÃO, COMISSIONAMENTO E 
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE 
INCÊNDIO – REQUISITOS 
NBR 13434 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 
PÂNICO 
NBR 10898 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
8 
 
2. TERRAPLANAGEM 
 
2.1. CRITÉRIOS DE ANÁLISE 
 
2.2.1. DEFINIÇÃO DE PERIGO E RISCO 
 
• Perigo: qualquer situação que pode causar danos a saúde do trabalhador ou até 
mesmo lesões, seja ela leve ou mais sérias. 
• Riscos: todos aqueles que ponham em risco a saúde do trabalhador durante seu 
ofício. 
• Fonte de Riscos: Elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial 
intrínseco para dar origem ao risco. 
• Controle: Conjunto de medidas, práticas adotadas para proteger os funcionários 
de uma organização contra riscos do ambiente de trabalho. 
 
2.2.2. DIAGRAMA DE ETAPAS DE APRECIAÇÃO DE RISCOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
• 1 – Identificação dos Perigos 
Análise de acidentes ou doenças; 
Preparar para emergências; 
 
• 2 – Avaliação de Riscos 
Análise para identificar o nível de risco; 
Estratégias de avaliação de risco; 
Avaliação qualitativa; 
Avaliação quantitativa; 
 
• 3 – Classificação dos Riscos 
Gradação dos Riscos; 
Controle de Processos; 
 
• 4 – Controle de Risco 
Seleção das medidas de prevenção; 
Implementação e/ou manutenção; 
Graduação da aceitabilidade e priorização das ações; 
 
• 5 – Acompanhamento e Avaliação de Desempenho 
O risco é a combinação dos seguintes componentes: 
• Probabilidade de ocorrência de um dano, ou seja, quão provável que um dano 
pode ocorrer. 
• As consequências de um dano criado, ou seja, qual a sua gravidade. 
 
2.2.3. POTENCIAIS DANOS 
 
CATEGORIA TIPO CARACTERÍSTICAS 
1 Desprezível 
• Não degrada o sistema, nem seu funcionamento 
(Sem danos ou danos insignificantes aos 
equipamentos, à propriedade e/ou meio ambiente); 
• Não ameaça os recursos humanos; 
• Não ocorrem lesões/morte de funcionários, de 
terceiros (não funcionários) e/ou pessoas (indústrias 
e comunidade). 
10 
 
2 
Marginal 
ou 
Limítrofe 
• Degradação Leve/ danos menores. Danos leves aos 
equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (os 
danos materiais são controláveis e/ou baixo custo de 
reparo); 
• Pode causar de primeiros socorros ou tratamento médico 
menor em funcionários/ terceiros/ pessoas; 
• É compensável ou controlável 
 3 Moderado 
• Degradação moderada ao meio ambiente, danos 
moderados aos equipamentos, necessitam intervenção 
especializada para reparação dos danos, necessária 
aprovação/ provisão de verbas para reparo; 
• Pode causar ferimento que necessitem de intervenção 
médica ou atendimento externo e/ou exames 
complementares para diagnostico; pode causar 
afastamento de trabalho 
4 Alto 
• Degradação grave; 
• Lesões com gravidade em funcionários, podendo gerar 
incapacidade parcial para o trabalho ou lesões 
irreversíveis, danos graves em terceiros e/ou em 
pessoas; 
• Danos substanciais (danos severos aos equipamentos, à 
propriedade e/ ou meio ambiente); 
• Coloca o sistema em risco e necessita de ações 
corretivas imediatas para a sua continuidade e recursos 
humanos envolvidos; 
5 Crítico 
• Séria degradação do sistema. Danos irreparáveisao 
equipamento, à propriedade e/ou ao meio ambiente 
(reparação lenta ou impossível); 
• Perda do sistema; 
• Provoca mortes e/ou incapacidade total permanente em 
pessoas 
 
2.2.4. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 
CATEGORIA DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO 
1 
Extremamente 
Remota 
Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de 
ocorrer durante a vida útil do processo/instalação 
Exposição ao perigo ocorre pelo menos uma vez ao ano. 
2 Remota 
Não esperamos ocorrer durante a vida útil do 
processo/entalação, Exposição ao perigo ocorre mensalmente. 
3 Improvável 
Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do 
processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre de forma 
semanal. 
4 Provável 
Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do 
processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre em termos de 
hora. 
5 Frequente 
Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do 
processo/instalação, Exposição ao perigo ocorre 
constantemente. 
11 
 
2.2.5. MATRIZ DE RISCO 
 
 
Frequência 
1 2 3 4 5 
Suavidade 
1 Baixo Baixo Baixo Baixo Moderado 
2 Baixo Baixo Moderado Moderado Moderado 
3 Baixo Moderado Moderado Alto Alto 
4 Baixo Moderado Alto Crítico Crítico 
5 Moderado Moderado Alto Crítico Crítico 
 
2.2.6. NÍVEL DE RISCO 
 
Nível do 
Risco 
Inaceitável 
Marginal Aceitável 
 
 Atividade não 
pode ser 
executada 
 Medidas de 
contenção são 
necessárias para 
reduzir o risco a 
níveis aceitáveis 
Medidas de 
contenção são 
necessárias para 
reduzir o risco a 
níveis aceitáveis 
Operação é permitida 
 
2.2.7. REDUÇÃO E MITIGAÇÃO DE RISCO 
 
MEDIDAS DE CONTROLE 
Valor de mitigação Tipo de controle Descrição 
15 Eliminação Eliminação da fonte de risco do local 
10 Substituição 
Trocar material por outro que seja intrinsicamente 
seguro 
5 Controle de Engenharia 
Medidas físicas do controle do risco, a fim de 
minimizá-lo 
2,5 Sinalização e bloqueio 
Identificar e bloquear a fonte de risco, alertando 
quanto a sua existência 
2,5 EPI’S 
Utilização de equipamento quando o risco não pode 
ser totalmente eliminado ou controlado 
12 
 
 
2.2. DESCRIÇÂO DO PROCESSO E ÁREA DE TRABALHO 
 
1. Realizado o serviço de levantamento planialtimétrico, atividade de aterramento/corte 
e compactação do solo, envolvendo maquinários pesados: pá carregadeira, 
caminhões caçamba basculante, motoniveladora, rolo compactador. 
2. Local descrito com: S21, com uma fase localizada na Rua 1118, e a outra localizada 
na Rua S-5, terreno com área de 2.517,96 m², com perímetro de 212,01 m. 
 
CARACTERÍSTICAS DAS ATIVIDADES 
SEQ FUNÇÃO/ÁREA QUAN DESCRIÇÃO DE TAREFAS 
01 Eng. Agrimensor 01 
 Realizar o levantamento Planialtimétrico da 
área, através de aparelhos de recepção 
satélites (RTK), ou equipamento eletrônico 
utilizando ângulo e distância (Estação total). 
02 Auxiliar de topografia 01 
 Contribuir na realização do levantamento 
planialtimétrico, através do equipamento de 
leitura (prima) e/ao encarregado do 
transporte e acondicionamento dos 
equipamentos 
03 
Operador da pá 
carregadeira/caminhão caçamba 
basculante 
02 
 Realizar o deslocamento de terra da caixa 
de empréstimo para a área de aterramento, 
ou retirar o excesso de terra para a caixa de 
empréstimo. 
04 Operador do rolo Compactador 01 
Realizar a compactação da área para 
preencher os vazios no solo, aumentando a 
capacidade de suporte. 
 
 
2.3. MAPA DE RISCOS 
 
MAPA DE RISCO – SIMBOLOGIA DAS CORES 
Tipos de 
Agentes 
COR 
Proporção de Risco 
Exemplos 
Elevado Médio Pequeno 
Físicos Verde 
 
 Ruido, calor, frio, pressões, 
umidade, radiação etc. 
Químicos Vermelho 
 
 
Poeiras, fumos, gases, 
vapores, névoas, neblinas 
etc. 
Biológicos Marrom 
 
Fungo, vírus, parasitas, 
bactérias, protozoários, 
insetos etc. 
13 
 
Ergonômicos Amarelo 
 
 
Transporte manual de carga, 
repetitividade, ritmo 
excessivo etc. 
Acidentes Azul 
 Arranjo físico e iluminação 
inadequada, incêndio, 
eletricidade etc. 
 
 
 
 
Mapa De Riscos Do Local 
 
14 
 
2.4. INVENTARIO DE RISCO 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS, INCLUÍDO A CLASSIFICAÇÃO PARA FINS DE 
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO. 
TIPO DE PERIGO 
Biológico Físico Químico Acidentes Ergonômicos 
Agentes 
biológicos 
infeccioso 
Calor, 
Ruídos 
Poeira Atropelamento 
Transporte 
manual de 
carga, 
repetitividade 
Fonte Geradora 
(Risco) 
Area aberta 
possível 
contato com 
insetos 
Area aberta 
exposto aos 
raios solares, 
Ruídos 
muitos altos 
dos 
maquinários 
Poeira 
Maquinário 
Pesados 
Materiais pesado 
e repetitividade 
de longo período 
do trabalho 
Trajetória 
Contato 
com a pele 
Ambiente Ar Ambiente Ambiente 
Possíveis efeitos a 
saúde 
Efeito 
Alérgico 
(Irritação) 
Insolação 
(por tempo 
com contato 
com sol) 
Problemas ao 
longo tempo 
a audição 
Possíveis 
problemas 
respiratório
s 
Lesões/ Morte 
Má postura, 
possíveis 
problemas de 
coluna 
Potencial do dano 
Médio Alto Marginal Crítico Marginal 
2 4 2 5 2 
Probabilidade de 
ocorrência 
Provável Frequente Frequente Frequente Frequente 
4 5 5 5 5 
Nível de risco 
ocupacional 
8 20 10 25 10 
Moderado Crítico Moderado Crítico Moderado 
Controles adotados N1 EPI’s EPI’s EPI’s 
Controle de 
engenharia 
Controle de 
engenharia 
Redução 
Riscos via N1 
2,5 2,,5 2.5 5 5 
Controles adotados N2 - 
Controle de 
engenharia 
- 
Sinalização e 
bloqueio, EPI’S 
- 
Redução 
Riscos via N2 
0 5 0 2,5 e 2,5 0 
Nível 
de 
risco 
GR 5,5 12,5 7,5 15 5 
Aceitabilidad
e 
Aceitável Alto Moderado Alto Moderado 
15 
 
2.5. PLANO DE AÇÃO 
FERRAMENTA 5W2H 
5W 2H 
o que? Por quê? Onde? Quem? Quando como 
Levantamento 
Planialtimétrico 
Saber o perfil 
do solo 
(diferença de 
altura do 
ponto mais 
alto para o 
mais baixo) 
Na área 
em si 
Eng. 
Agrimensor e 
Auxiliar Técnico 
de Agrimensura 
Indeterminado 
Através dos 
aparelhos de 
medição 
Terraplanagem 
Plana o solo 
para a 
construção 
da base (para 
levantamento 
do edifício) 
 
Na área 
em si 
Operador de 
Máquinas (rolo 
compactador, 
motoniveladora, 
caçamba 
basculante, pá 
carregadeira) 
Assim que o 
levantamento 
altimétrico 
Através das 
máquinas (rolo 
compactador, 
motoniveladora, 
caçamba 
basculante, pá 
carregadeira) 
 
2.6.1. MATRIZ DE COMPETÊNCIA DE SEGURANÇA 
TREINAMENTOS 
 
MATRIZ 
DE 
TREINAM
ENTO 
Q
U
A
N
T
ID
A
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S
IV
A
 
 
N
R
 1
0
 B
Á
S
IC
O
 
CARGO E 
FUNÇÃO 
PRODUÇÃO 
Operador de 
Máquinas 
4 Indispensável Indispensável Indispensável N/A 
Opiciona
l 
ENGENHARIA 
Agrimensor 1 Indispensável Indispensável Indispensável N/A N/A 
Tec. 
Agrimensura 
1 Indispensável Indispensável Indispensável N/A N/A 
 
2.6. CONCLUSÃO 
A importância do serviço de terraplanagem o torna indispensável, mesmo com os 
perigos e risco eminentes deve ser adotada todas a medidas de controle, para melhoria 
futuras devem se todas medidas já adotadas visando sempre a segurança no ambiente de 
trabalho. 
16 
 
3. IMPLATAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
Essa obra não foi contemplada com um projeto de implantação de canteiros de obras, 
logo foi desenvolvido um layout simplificado para ser usado com referência para o 
desenvolvimento dos riscos na sua construção. 
Na implantação de canteiro de obras, consideraremos o trabalho dos profissionais na 
área de engenharia, carpintaria, instalações hidráulicas e instalações elétricas. O canteiro 
será feito todo em madeira e terá instalações elétricas e hidráulicas provisórias. 
 
• Carpinteiro. 
 
O carpinteiro nessa fase é responsável por construir toda estrutura e cobertura 
básica dos cômodos destinadosao canteiro de obras, desfrutará de ajudante para 
auxiliar nas atividades. Ele fará uso de ferramentas manuais e elétricas e exercera 
serviço em altura. 
Estará exposto aos riscos. 
o Físico – Ruído 
o Químico - Poeiras 
o Ergonômico – Postura inadequada. 
o Acidentes – Quedas e cortes. 
 
 
17 
 
Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: 
o Capacete de segurança. 
o Óculos de segurança. 
o Botina de segurança 
o Luva de proteção adequada para atividade. 
o Máscara respiratória. 
o Abafadores de ruído 
 
• Encanador. 
 
Responsável por fazer instalações provisórias de água e esgoto. Fará uso de 
ferramentas manuais e elétricas, também trabalhará com produto químicos como 
adesivos PVC e soluções preparadoras. 
Estará exposto aos riscos. 
• Físico – Ruído. 
• Químico – Poeiras e Intoxicação com produtos químicos. 
• Ergonômico – Postura inadequada. 
• Acidentes – Cortes. 
Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: 
o Capacete de segurança. 
o Óculos de segurança. 
o Botina de segurança 
o Luva de proteção adequada para a atividade. 
o Máscara respiratória. 
o Abafadores de ruído. 
 
• Eletricista. 
 
Responsável por fazer instalações elétricas. Fará uso de ferramentas manuais e 
elétricas, também trabalhará com sistema elétrico energizado ou não energizado e 
trabalhará em pequenas alturas. 
Estará exposto aos riscos. 
• Físico – Ruído. 
• Químico – Poeiras. 
• Ergonômico – Postura inadequada. 
• Acidentes – Cortes, quedas, choque elétricas e queimaduras. 
• Abafadores de ruído. 
 
Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: 
o Capacete de segurança. 
o Óculos de segurança. 
o Botina de segurança. 
18 
 
o Luva de proteção adequada para atividade. 
o Máscara respiratória e Abafadores de ruído. 
 
• Ajudante. 
 
Responsável por ajudar nas atividades de carpintaria, fazendo uso de 
equipamentos e serviços similares com o do carpinteiro. 
Estará exposto aos riscos. 
o Físico – Ruído 
o Químico - Poeiras 
o Ergonômico – Postura inadequada. 
o Acidentes – Quedas e cortes. 
o Abafadores de ruído 
Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: 
o Capacete de segurança. 
o Óculos de segurança. 
o Botina de segurança 
o Luva de proteção adequada para atividade. 
o Abafadores de ruído. 
o Máscara respiratória. 
 
• Profissional de engenharia. 
 
Responsável técnico da execução do canteiro de obras, deve orientar e fiscalizar 
os demais trabalhadores quanto a atividade. 
Ele estará aos riscos: 
o Físico – Ruído 
o Químico - Poeiras 
o Ergonômico – Postura inadequada. 
Esses riscos obrigam o trabalhador a suar EPI´S, como: 
o Capacete de segurança. 
o Óculos de segurança. 
o Botina de segurança 
o Máscara respiratória. 
o Abafadores de ruído. 
o Colete de sinalização.
19 
 
Mapa de risco para implantação do canteiro de obras 
 
 
Obs: Para melhor visualização considerar as marcações para todo o canteiro de obras, uma vez que em todo os seus 
ambientes serão executados serviços similares 
20 
 
 
Resumo de riscos e recomendações por profissional no serviço de implantação de 
Canteiros de obras. 
Serviço: Implantação do canteiro de obras 
Profissional Riscos Recomendação 
Carpinteiro 
• Físico – Ruído 
• Químico – Poeiras 
• Ergonômico – Postura 
inadequada 
• Acidentes – Quedas e 
cortes. 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Máscara respiratória. 
• Abafadores de ruído. 
Encanador 
• Físico – Ruído. 
• Químico – Poeiras e 
Intoxicação com 
produtos químicos. 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Acidentes – Cortes. 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para a atividade. 
• Máscara respiratória. 
• Abafadores de ruído. 
Eletricista 
• Físico – Ruído. 
• Químico – Poeiras. 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Acidentes – Cortes, 
quedas, choque 
elétricas e queimaduras. 
• Abafadores de ruído 
 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança. 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Máscara respiratória e 
Abafadores de ruído. 
Ajudante 
• Físico – Ruído 
• Químico - Poeiras 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Acidentes – Quedas e 
cortes. 
• Abafadores de ruído 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Abafadores de ruído. 
• Máscara respiratória. 
Profissional De engenharia 
• Físico – Ruído 
• Químico - Poeiras 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Máscara respiratória. 
• Abafadores de ruído. 
• Colete de sinalização. 
 
21 
 
4. FUNDAÇÃO 
 
Temos uma fundação feita a partir da tecnologia de estaca Hélice contínua, que 
consiste em perfurar o celular com um trado contínuo mecanizado que quando retirado já faz 
a concretagem, logo após é necessário colocar somente a armação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Próprio projeto (2022) 
 
22 
 
Conhecendo a nossa tecnologia, analisaremos o risco no âmbito de fundação dividindo 
em 3 grandes grupos, escavação, armação e execução da estaca. 
 
4.1. ESCAVAÇÃO 
 
Na primeira fase temos a escavação, que deve ser feita de forma mecanizada. 
Para execução desse serviço a norma NR-18 anexo 6 que diz a respeito de “Condições 
e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - Escavação, fundação e desmonte 
de rochas” e a NBR 9061 que diz a respeito de “Segurança de escavação a céu aberto”, deve 
ser seguida à risca como forma de prevenção a acidentes. 
 
Escavação Mecanizada 
 
 
Fonte: EBinfra (2022) 
 
Carregamento De Terra Escavada 
 
Fonte: Exército Brasileiro (2022) 
 
23 
 
Para essa atividade vamos considerar que existem somente os operadores das 
máquinas responsáveis pela escavação e que elas possuem vedação contra agentes de risco 
externos, como poeiras, por exemplo, e supervisores da atividade que estão ao ar livre, 
podendo ser engenheiro, técnicos, mestre de obras etc. 
 
4.1.1. PARA O OPERADOR DA MÁQUINA TEMOS OS RISCOS: 
 
● Físico - Ruído. 
É necessário o dispositivo abafador de ruídos. 
 
● Químico - Poeiras. 
Apesar de baixo pelo fato de os veículos serem fechados, pode-se indicar o uso 
de máscaras e óculos de proteção para evitar qualquer contato com material 
pulverulento. 
 
● Risco Ergonômico. 
A má postura pode surgir no modo de usar os assentos dos veículos, os 
operadores devem receber instruções e praticar uma boa postura durante a 
operação. 
 
● Risco de Acidentes. 
Esta fase é passível de acidentes como desmoronamento, tombamento, tanto 
como colisões ou atropelamentos. Para isso, o operador deve usar também 
capacete de proteção e colete de sinalização. Um bom projeto e sua execução 
correta podem também evitar acidentes de tal natureza. 
 
Retroescavadeira Tombada 
 
 
Fonte: NDmais (2022) 
24 
 
4.1.2. PARA A SUPERVISÃO TEMOS OS RISCOS 
Os mesmos riscos citados acima para o operador de máquinas, com agravo no risco 
relacionados a ruído e poeiras, fazendo-se assim necessário maior atenção e reforço de todos 
os EPI´S e EPC´s. 
 
4.2. PERFURAÇÃO E CONCRETAGEM 
Nessa fase é feita a perfuração e concretagem das estacas, onde se faz necessária 
um trado mecanizado, uma bomba de concreto e caminhões betoneiras, de mão de obra 
consideramos profissionais que estarão na supervisão (engenheiro, mestre de obra, etc), 
operadores das máquinas e ajudantes/serventes. 
 
Execução De Perfuração E Concretagem 
 
 
 
Fonte: Medium (2022) 
 
 
4.2.1. PARA OS PROFISSIONAIS TÉCNICOS DE SUPERVISÃO 
 
● Físico-Ruído. 
É necessário o dispositivo abafador de ruídos. 
 
● Físico-Poeiras.Os óculos e máscaras se fazem necessários. 
25 
 
● Risco de Acidentes. 
A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, 
por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 
 
4.2.2. PARA OS OPERADORES TEMOS OS RISCOS 
 
● Físico-Ruído. 
É necessário o dispositivo abafador de ruídos. 
 
● Físico-Poeiras. 
Os óculos e máscaras se fazem necessários. 
 
● Risco Ergonômico. 
A má postura pode surgir no modo de usar os assentos dos veículos, os 
operadores devem receber instruções e praticar uma boa postura durante a 
operação. 
 
● Risco de Acidentes. 
A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, 
por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 
 
4.2.3. PARA OS AJUDANTES/SERVENTES TEMOS OS RISCOS 
 
● Físico-Ruído. 
É necessário o dispositivo abafador de ruídos. 
 
● Físico-Poeiras. 
Os óculos e máscaras se fazem necessários. 
 
● Risco Ergonômico. 
Pegar materiais e ferramentas pesadas exigem uma boa postura, nesse caso 
é necessário o colete de correção de postura. 
 
● Risco de Acidentes. 
A movimentação de máquinas pesadas podem ser motivo de atropelamentos, 
por isso é necessário o uso de coletes refletivos e capacetes. 
26 
 
4.3. FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ARMAÇÃO 
 
I. As estacas de hélice contínua têm a sua armação cravada após a 
concretagem. 
II. Para essa atividade teremos consideramos armadores e serventes como mão 
de obra. 
III. Consideramos a fabricação e instalação(cravação) dessa armação. 
 
Cravação De Armaduras 
 
 
Fonte: Geaconsult (2022) 
 
 
● Físico-Ruído. 
É necessário o dispositivo abafador de ruídos. 
 
● Risco biológico. 
Nessa fase existe a possibilidade de ter contato com tétano advindos dos 
materiais ferrosos, nesse caso é preciso usar botinas e luvas para evitar 
perfurações além de estar a carteira vacinal em dias. 
 
● Risco de acidentes. 
Temos riscos de pequenos acidentes, uma vez que o trabalho com ferramentas 
de corte, materiais pesados e maneira de cravar a armação. Deve-se usar 
luvas, óculos, capacetes, botinas de segurança.
27 
 
Mapa de risco para fundação 
 
 
Obs: Para melhor visualização considerar as marcações para todo o canteiro de obras, Obs: Para melhor visualização 
considerar as marcações para toda a área da fundação, uma vez que serão executados serviços similares. 
28 
 
 
Resumo de riscos e recomendações por profissional no serviço de execução das 
fundações 
Serviço: Fundação 
Fase Escavação / Perfuração e Concretagem 
Profissional Riscos Recomendação 
Operador de máquinas 
• Físico – Ruído 
• Químico – Poeiras 
• Ergonômico – Postura 
inadequada 
• Acidentes - 
Desmoronamento e 
colisões. 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Máscara respiratória. 
• Abafadores de ruído. 
Supervisão 
técnica/Profissional de 
engenharia 
• Físico – Ruído. 
• Químico – Poeira. 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Acidentes – 
Atropelamentos. 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Colete de sinalização. 
• Máscara respiratória. 
• Abafadores de ruído. 
Ajudante/Servente 
• Físico – Ruído 
• Químico - Poeiras 
• Ergonômico – Postura 
inadequada. 
• Acidentes – Quedas e 
cortes. 
• Abafadores de ruído 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Abafadores de ruído. 
• Máscara respiratória. 
• Colete de sinalização. 
Fase Fabricação e instalação de armação 
Armador 
• Físico – Ruído 
• Biológico – Tétano 
• Acidentes –Cortes 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Abafadores de ruído. 
• Máscara respiratória. 
Ajudante 
• Físico – Ruído 
• Biológico – Tétano 
• Acidentes –Cortes 
• Capacete de segurança. 
• Óculos de segurança. 
• Botina de segurança 
• Luva de proteção adequada 
para atividade. 
• Abafadores de ruído. 
• Máscara respiratória. 
29 
 
5. ESTRUTURA 
 
A área de estudo corresponde a uma obra de um edifício residencial situado na cidade 
de Goiânia - GO, composto por multipavimentos que possui elementos estruturais de concreto 
armado. 
 As estruturas das edificações, sejam eles de um ou vários pavimentos, são 
constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, 
permanentes e acidentais, atuantes na construção. 
 A NBR 6118 que trata sobre o conjunto dos elementos da estrutura pode ser 
subdividida em dois subconjuntos, denominados de Superestrutura e Infraestrutura. Ao qual 
a parte superior da estrutura de uma edificação que suporta as cargas dos diversos 
pavimentos e as transmite a infraestrutura. O conjunto de elementos que constituem a 
superestrutura de uma edificação são: lajes, vigas e pilares. 
 Para a elaboração da Análise Preliminar de Riscos serão consideradas as etapas de 
montagem de armaduras, montagem de formas e concretagem dos elementos estruturais, 
integrantes do processo de execução de um elemento estrutural de um edifício. 
 Inicialmente as armaduras de aço previamente cortadas, dobradas e armadas são 
posicionadas e instaladas no local correspondente da peça estrutural. Após a montagem das 
armaduras, é realizada a montagem das formas de madeira que envolvem a armadura de aço 
e dão forma ao elemento estrutural. Por fim, é realizada a concretagem da peça estrutural que 
corresponde ao lançamento e adensamento do concreto no interior das formas de madeira. 
 
5.1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 
 
 De acordo com Zarpelon, Dantas e Leme (2008), consideram-se riscos ambientais 
os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes existentes nos 
ambientes de trabalho, que quando presentes em uma determinada concentração, 
intensidade e/ou tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
No presente trabalho, os riscos identificados na atividade de execução de elementos 
estruturais de concreto armado foram: riscos físicos, riscos químicos, riscos ergonômicos e 
riscos de acidente. 
A NR-9 (BRASIL, 1994) considera como riscos físicos as diversas formas de energia 
a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões 
anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações ionizantes, radiações não 
ionizantes, bem como o infrassom e ultrassom. 
30 
 
De acordo com NR-9 (BRASIL, 1994), são considerados riscos químicos as 
substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respira- 
tória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela 
natureza da atividade possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele 
ou por ingestão. 
Zarpelon, Dantas e Leme (2008), relatam que os riscos ergonômicos são considerados 
como condições que interferem no conforto do trabalhador, podendo causar doenças e/ou 
lesões e podem estar ligados à organização das tarefas, relacionados ao mobiliário, 
equipamentos ou às condições que o trabalho é executado, podendo provocar no trabalhador 
distúrbios psicológicos e fisiológicos. 
 Os riscos de acidentes ou mecânicos ocorrem imediatamente após o contato entre 
o agente e o trabalhador, no qual o nexo entre a causa e o efeito é relativamente fácil, estando 
estes descritos na Tabela I do Anexo à Portaria n° 2560 (Brasil, 1994) como sendo: arranjo 
físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas e 
defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, 
armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão 
contribuir para a ocorrência de acidentes (ZARPELON; DANTAS; LEME, 2008). 
Durante a execução da estrutura os funcionários ficam expostos osriscos decorrentes 
a utilização e manuseio de peças de aço, acidentes envolvendo as máquinas de corte e 
moldagem, acidentes decorrentes a trabalhos realizados em alturas, com etapalização bem 
definida e também em contato frequente com a poeira. Além do mais, os operadores sofrem 
com as vibrações e ruídos provocados pelas máquinas de moldagem e durante a 
concretagem. 
Então, são riscos por contato que envolvem as exposições auditivas, respiratórias e 
corporal, que podem ocorrer consequências como perda auditiva, problemas respiratórios e 
outros problemas de saúde. 
Ademais, riscos como: cortes e perfurações, queda de material dos pavimentos 
superiores, choque elétrico, problemas na coluna e articulações das mãos, joelho e cotovelo, 
requerem uma atenção redobrada. 
Sendo assim, salienta-se a importância de um sistema de gerenciamento de riscos 
que por meio de ferramentas de gestão como as APR’s, apresente soluções preventivas, 
corretivas e de controle eficientes para impedir a ocorrência de acidentes no ambiente de 
trabalho da construção civil. 
 
 
A seguir, as APR`s determinada para cada tarefa: 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
5.2. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 
 
5.2.1. EXECUÇÃO DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO 
 
• Riscos Físicos 
➢ Ruído, podendo vir a gerar: Perda auditiva, stress e exposição. 
➢ Vibração, podendo vir a gerar: Lesões musculares, Fadiga, Diminuição 
➢ da produtividade 
▪ Medidas preventivas 
◦ Ruído: 
➢ Utilizar EPI adequado: protetor auricular. 
◦ Vibração: 
➢ Utilizar EPI adequado: luva antivibração. 
➢ Adoção de intervalos de descanso, revezamento de trabalhadores 
na função, realização de treinamentos. 
 
• Riscos Ergonômicos 
➢ Problemas na coluna e articulações das mãos, joelho e cotovelo. Podendo vir a 
gerar: Lesões na coluna e articulações. 
▪ Medidas preventivas 
➢ Manter a postura adequada, com as costas bem apoiadas, e fazer pausas 
regulares. 
 
• Riscos Químicos 
➢ Manuseio de produtos químicos, substâncias tóxicas, inflamáveis ou corrosivas 
sem a utilização do EPI adequado, podendo vir a gerar: Irritação, queimaduras 
e intoxicação. 
▪ Medidas preventivas 
34 
 
➢ O operário deve estar usando os EPI’s, como luvas, óculos de segurança ampla 
visão ou protetor facial, avental de PVC, mangote, botas impermeáveis e 
máscara semifacial. Além disso, prover o local de ventilação. 
 
• Riscos Acidentes 
 
➢ Impacto dos trabalhadores com elementos da obra, cortes e perfurações, quedas 
de funcionários e quedas de objetos dos pavimentos superiores. 
 
▪ Medidas preventivas 
 
➢ Manter frente de trabalho limpa e organizada; 
➢ Substituir sinalizações com problema; 
➢ Recolher sobras de material ao término dos serviços; 
➢ Orientar os trabalhadores sobre a importância de se manter o canteiro limpo e 
organizado. 
➢ Sinalizar os buracos abertos e, quando possível, cobri-los; 
➢ Proibir a circulação de pessoas próximo aos buracos e valas; 
➢ Utilização de EPI adequado, 
➢ Realização de treinamentos para trabalho em altura, 
➢ Adoção de medidas recomendadas para trabalhos em altura 
➢ Proteção das beiradas das lajes com guarda corpos de madeira, metal, telas ou 
até fechamento lateral (alvenaria). 
➢ O canteiro e a obra devem ser mantidos organizados, limpos e desimpedidos. 
➢ As escadas devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, 
serem dotadas de dispositivos que impeçam o seu escoramento e dotadas de 
degraus antiderrapantes. 
➢ Sinalizar por meio de guarda-corpo, fitas, bandeirolas, cabos ou cavaletes as 
valas, taludes, poços e buracos. 
➢ Uso de telas nas fachadas 
➢ Uso de bandejas de proteção. 
➢ Para o transporte de escoras e transporte, corte e dobra na manipulação de 
armações de aço, devem ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual 
obrigatórios - capacete, óculos de segurança contra impacto ou protetor facial, 
avental de raspa, luva de raspa, mangote de raspa, calçado e cinturão de 
segurança e protetor auditivo. 
35 
 
➢ Melhorar as condições da obra nos aspectos de organização, ordem, limpeza, 
asseio e disciplina. 
➢ Retirar da área de produção as ferramentas defeituosas, danificadas ou 
improvisadas. 
 
5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
 Um EPI para construção civil é essencial, visto que os colaboradores ficam expostos 
a riscos a todo momento. Logo, gestores e engenheiros de segurança do trabalho devem ter 
controle sobre a distribuição e o uso correto desses equipamentos. 
 Deve-se prezar pelo armazenamento e pela conservação desses equipamentos de 
segurança, além de realizar treinamentos para todos os operários sobre a importância da 
utilização correta. 
 
1. Capacete de segurança 
É um dos principais equipamentos de segurança, pois protege contra eventuais quedas 
de objetos sobre uma das partes corporais mais críticas: a cabeça. 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
Os possíveis danos envolvidos na não utilização dos capacetes de segurança são: 
• impactos em obstáculos; 
• Quedas de materiais e ferramentas; 
• Choques elétricos — caso a cabeça encoste em alguma fonte elétrica. 
 
 
 
36 
 
2. Óculos de proteção 
Os óculos servem para proteger os olhos do trabalhador durante a realização de 
atividades nocivas à sua visão. 
 
 
 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
 
Os danos provenientes da não utilização podem gerar lesões, como: 
• Perfuração da córnea decorrente de projeção de partículas; 
• Queimadura de retina decorrente de radiação ultravioleta e/ou infravermelha; 
• Conjuntivite aguda decorrente de luminosidade intensa; 
• Cegueira decorrente de respingos de produtos químicos. 
 
3. Luvas de segurança 
As luvas são utilizadas para o manuseio seguro de equipamentos e ferramentas a fim 
de evitar lesões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
• Os riscos envolvendo a não utilização correta das luvas de segurança abrangem: 
• Materiais cortantes; 
• Agentes químicos e corrosivos; 
• Perfurações e abrasões; 
37 
 
• Lascas e farpas de madeira; 
• Choques elétricos. 
Importante: algumas atividades manuais podem apresentar mais de um risco, logo, as 
luvas devem proteger contra diversas situações. 
 
4. Cinturões de segurança 
O cinto é um EPI para construção civil recomendado para profissionais que trabalham 
em altura e, segundo a NR 35, é considerado obrigatório para alturas superiores a 2 
metros do piso, como atividades em andaimes, escadas e plataformas suspensas. 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
• Riscos de morte proveniente de quedas; 
• Lesões irreversíveis decorrentes de impactos; 
• Choques com outros objetos e/ou estruturas. Importante: algumas atividades 
manuais podem apresentar mais de um risco, logo, as luvas devem proteger 
contra diversas situações. 
 
5. Máscaras e respiradores 
Praticamente todas as obras contam com o preparo de argamassa. Durante esse 
processo, as partículas do cimento são inaladas pelo colaborador, prejudicando seu 
sistema respiratório. Para amenizar ou evitar esses danos, é indicado o uso da 
máscara ou do respirador. 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Protetores auditivos 
Como as obras envolvem trabalhos com equipamentos que emitem ruídos elevados 
acima de 85 dB, a NR 15 determina o uso obrigatório de protetores auriculares para 
preservar o sistema auditivo dos funcionários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
Os possíveis elementos danosos enfrentados quando da não utilização dos protetores 
são: 
• Aumento do estresse e da irritabilidade; 
• Perda momentânea de audição por conta de ruídos fortes e frequentes; 
• Danos irreversíveis no tímpano, causando surdez;• Déficit de atenção; 
• Distúrbios neurais; 
• Pressão arterial; 
• Problemas cardiovasculares. 
 
7. Calçados 
São utilizados para dar maior aderência e conforto aos pés, além de protegê-los contra 
diversos riscos e situações durante as atividades laborais. 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos da não utilização: 
Os possíveis impactos provenientes da não utilização são: 
• Abrasões; 
• Agentes térmicos provenientes de altas ou baixas temperaturas; 
• Cortes; 
• Choques elétricos; 
• Escoriações; 
• Escorregões; 
• Quedas de materiais sobre os pés; 
• Respingos de produtos químicos; 
• Perfurações; 
• Umidade. 
 
Uso De EPI`S Em Estruturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Cimento Mauá (2022) 
40 
 
6. ALVENARIAS 
 
Os projetos de arquitetura do empreendimento Wish Bela Vista de Isabel Jácomo 
prevê a instalação de parede de Drywall ST e RU, além de paredes com blocos de concreto, 
fazendo necessário por meio deste documento a identificação dos perigos e avaliação dos 
risco envolvendo as atividades execução das alvenarias conforme os subitens 1.5.4.3, 1.5.4.4, 
1.5.7.1, 1.5.7.3 da NR-01, e com isso apresentar um plano de ação para minimizar os riscos 
de acordo com o subitem 1.5.5 da NR-01. 
 
6.1. INVENTÁRIOS DE RISCOS 
 
6.1.1. IDENTIFICACAO DOS PERIGOS 
 
INSTALAÇÃO DE PAREDES EM DRYWALL ST E RU 
Atividade 
Trabalhadores 
envolvidos 
Fontes ou 
circunstâncias 
Perigos e possíveis 
lesões ou agravos à 
saúde 
Marcação das 
paredes 
Gesseiro e 
ajudante 
Subida em escadas e 
andaimes para 
marcação no teto 
Queda e lesões 
decorrentes de má 
ergonomia 
Instalação das 
guias e 
montantes 
Gesseiro e 
ajudante 
Corte de perfis 
metálicos com a 
utilização de serra ou 
ceguetas, e 
parafusarão dos 
perfis, utilização de 
escadas e andaimes 
Cortes, inalação de pó 
metálico, lesão nos olhos 
por fragmentos metálicos, 
perfuração de membros, e 
queda matérias sobres os 
trabalhadores e que queda 
dos próprios colaboradores 
Colocação das 
chapas 
Gesseiro e 
ajudante 
Aparafusamento e 
pregamento das 
chapas, subida em 
andaimes e escadas 
Perfuração de membros, 
esmagamento de dos 
dedos decorrentes do uso 
de 
martelos, queda de alturas, 
e quedas de matérias 
sobre os trabalhadores 
Corte de Chapas 
Gesseiro e 
ajudante 
utilização estiletes 
afiados ou serras 
cortes na pele, além de 
inalação de pó ou lesão por 
nos olhos por fragmentos 
no caso de utilização de 
serras 
41 
 
Furação de 
chapas para 
passagem de 
das instalações 
elétricas e 
hidráulicas 
Gesseiro e 
ajudante 
utilização de estiletes 
afiados e furadeiras 
cortes na pele, e 
perfuração de membros e 
lesões 
decorrentes do uso da 
furadeira 
Aplicação da 
massa de rejunte 
e acabamento 
Gesseiro e 
Ajudante 
Subida em escadas e 
andaime, pó e 
suspensão de 
fragmentos na 
execução do lixamento 
e acabamento 
Subida em escadas e 
andaime, pó e suspensão 
de fragmentos na 
execução do lixamento e 
acabamento 
Preenchimento 
dos vãos dos 
montantes com lã 
mineral 
Gesseiro e 
ajudante 
Inalação de resíduos de 
lã mineral, e 
contato com pó em 
suspensão, manuseio 
do material 
Inflamações diversas, 
irritações de caráter 
alérgico, problemas 
brônquicos e no sistema 
respiratório 
 
 
Os projetos de arquitetura e vedação descrevem as paredes de Dry Wall estão sendo 
utilizadas internamente, portanto para a maioria delas possuem preenchimento para a 
vedação acústica, a lã mineral nessas paredes é usada apenas alguns locais de shaft 
específicos no projeto arquitetônico. 
 
Colocação Da Lã Mineral 
 
 
 
Fonte: Fabrício Rossi (2019) 
42 
 
INSTALAÇÃO DE PAREDES EM BLOCOS DE CONCRETO E VEDAÇÃO 
Atividade 
Trabalhadores 
envolvidos 
Fontes ou 
circunstâncias 
Perigos e possíveis 
lesões ou agravos à 
saúde 
Marcação das 
paredes 
Pedreiro, 
ajudante 
Subida em escadas e 
andaimes para 
marcação no teto, 
ultimação de prego 
Quedas, perfurações de 
membros 
Preparação das 
argamassas 
Ajudante de 
pedreiro 
(servente) 
Manuseio de cal e 
cimento, 
carregamento de 
materiais e 
equipamentos 
pesados 
Irritações nos olhos 
decorrentes do pó de cal e 
cimento, intoxicação 
decorrente da inalação 
desta poeira, lesões 
ergonômicas 
Assentamento dos 
blocos 
Pedreiro e 
ajudante 
Manuseio de blocos e 
argamassa em 
diferentes níveis de 
altura 
Queda dos andaimes, e 
quedas de materiais 
pesados sobre os 
trabalhadores, irritações 
decorrentes do manuseio 
da argamassa 
Montagem de 
andaimes 
Pedreiro e 
ajudante 
Manuseio de 
equipamentos 
pesados em alturas 
Queda dos andaimes, e 
quedas de materiais 
pesados sobre os 
trabalhadores 
Preenchimentos 
dos blocos de 
concreto com 
vermiculita 
Pedreiro e 
ajudante 
Inalação de poeira de 
vermiculita 
Irritações no sistema 
respiratório 
Execução so 
chapisco, emboço 
e reboco 
Pedreiro e 
ajudante 
Manuseio de 
argamassa em 
diferentes níveis de 
altura 
Queda dos andaimes, e 
quedas de materiais 
pesados sobre os 
trabalhadores, irritações 
decorrentes do manuseio 
da argamassa 
Corte, perfuração e 
acabamento da 
parede 
Pedreiro e 
ajudante 
Manuseio de serra e 
ferramentas pesadas, 
trabalho em 
diferentes 
níveis, e inalação de 
poeira 
Corte ao manuseia a 
serra, esmagamento de 
membros, quedas, 
irritações no 
sistema respiratório e 
lesões nos olhos 
fiscalização e 
orientação dos 
serviços 
Engenheiro, 
mestre de obras e 
estagiário 
Inalação de poeira e 
trabalho em 
diferentes níveis de 
altura 
Irritações decorrentes da 
poeira, quedas e queda de 
materiais pesados sobre 
os trabalhadores 
 
 
43 
 
Os preenchimentos dos blocos com a vermiculita não será aplicado em todas as 
paredes realizadas com blocos, está especificado no projeto de arquitetura e vedação as 
alvenarias que receberam este tratamento. 
 
 
Trabalhador Montando Um Andaime 
 
 
 
Fonte: Brasmetal (2022) 
 
 
Pedreiro Executando Entalhe Nos Blocos De Concreto 
 
 
Fonte: Iberley (2022) 
 
 
44 
 
6.1.2. AVALIACAO DOS RISCOS 
 
A avalição dos riscos ocupacionais é relativa aos perigos identificados no item anterior, 
devendo estabelecer e identificar os níveis determinado pela combinação da severidade das 
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. 
 
AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUANTO AOS MATERIAIS UTILIZADOS 
Matérias 
Tipo de 
Risco 
Motivo do risco Nível do risco 
Perfis metálicos, 
montantes e 
Acessórios 
Acidentes 
Os perfis podem ficar afiados quando 
cortados, e pode gerar lesões aos 
trabalhadores, além de conter pecas 
pesadas que se são instalados no teto 
e pode cair sobre os colaboradores 
Leve 
Parafusos e 
pregos 
Acidentes 
Pode causar lesos aos trabalhadores, 
pois contém pontas afiadas, os 
colaboradores podem pisar neste 
material ou ele pode ser arremessos no 
ato da instalação 
leve 
Chapas de gesso 
(ST) 
Ergonômico 
As chapas não costumam ser muito 
pesadas, mas cotem grandes 
dimensões o que dificulta seu 
manuseio, 
principalmente para a instalação na 
parte alta da parede 
Muito leve 
Chapas de gesso 
(RU) 
Ergonômico 
As chapas não costumam ser muito 
pesadas, mas cotem grandes 
dimensões o que dificulta seu 
manuseio, 
principalmente para a instalação na 
parte alta da parede 
Muito leve 
Massa para rejunte Químico 
Não há muitos riscos quanto aplicação 
desta massa, mas quando ela é lixada 
no 
acabamento, poeira toxica que pode 
ser inalada ou causar irritação nos 
olhos 
Leve 
Lã mineral (rocha 
ou vidro) 
Químico 
Material gera uma poeira toxica que 
pode ser inalada ou causar irritação na 
pele e nos olhos 
Médio 
Fitas para juntas e 
cantos 
- - - 
 
45 
 
Bloco de concreto 
Acidentes 
Material é pesado e podecair de 
andaimes 
sobre os trabalhadores 
leve 
Químico 
Matéria com cal e cimento na sua 
composição, quando cortados gera 
uma poeira levemente toxica 
Bloco de vedação Acidentes 
Geralmente é feito de argila gera 
poeira quando cortado, mas não é 
toxico, ademais é pesado e pode cair 
de andaimes 
leve 
Vermiculita Acidentes 
Não é um material toxico, o único 
risco é se cair nos olhos dos 
colaboradores 
Muito leve 
Aditivos químicos Químico 
Estes materiais são geralmente 
tóxicos, e pode ser inalado, e podem 
entrar em contato com a pele olhos, 
gerando 
lesões e irritações 
Alto 
Cal Químico Sustância toxica que pode ser inalada médio 
Area Acidentes 
Risco de entrar nos olhos quando 
arremessada, não é toxica, mas gera 
bastante poeira 
Muito leve 
Cimento Portland Químico 
Uma composição toxica, gera danos 
quando inalado ou com contado direto 
na pele 
médio 
 
AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUANTO AS FERRAMENTAS UTILIZADAS 
Ferramenta Descrição 
Tipo de 
Risco 
Motivo do risco 
Nível do 
risco 
Parafusadeira 
e furadeira 
Equipamento elétrico 
usado para fura os 
perfis e fixar 
parafusos 
Acidentes 
O equipamento 
escapulir da mão do 
operador e causar 
lesões 
Leve 
Físicos 
Equipamento pode 
esquentar aponto de 
causar queimaduras e 
dar choque elétricos 
 
46 
 
Nível bolha e 
Prumo 
Equipamentos de 
aferição de 
inclinações 
no plano horizontal e 
vertical 
respectivamente 
- - - 
Linha de marcar 
(Giz de linha) 
Usado para marcar 
a parede 
- - - 
Alicate 
puncionador 
Usado para prender 
perfil e outro 
Acidentes 
Material pede prender 
dedos do operador e 
cair 
de andaimes sobre os 
trabalhadores 
Leve 
Desbastador 
(Plaina) 
Usado para 
desbastar as chapas 
drywall 
Acidentes 
Contém uma lâmina e 
pode causar lesões na 
pele 
 
Leve 
Tesoura aviação 
corte reto 
Usado para cortar 
perfis metálicos 
Acidentes 
Pode cortar e perfurar 
membros 
Médio 
Estilete 
Usado para cortar 
chapas e fitas 
Acidentes 
Contém uma lâmina e 
pode causar cortes e 
lesões 
Médio 
Pás e inchadas 
Usado na 
manipulação da 
argamassa 
Acidentes Codes causar cortes Leve 
Serrote de ponta 
Usado para cortas 
chapas 
 
Acidentes 
Pode causar cortes e 
lesões 
Leve 
Desempenadeira 
de inox 
Usada na aplicação 
de massas corridas, 
argamassas 
Acidentes 
Contém pontas e pode 
cair de andaime e 
causa lesões aos 
trabalhadores 
Leve 
Esquadro 
Usados para 
verificações 
Acidentes 
Pode cair de andaimes 
e gera lesões 
Muito 
leve 
Lápis e Trena a 
laser 
Usado para 
marcações, 
anotações, 
medições e 
verificações 
- - - 
 
47 
 
Régua de 
pedreiro 
Usado para retirar 
excesso de massa e 
garantir nivelamento 
vertical do emboço e 
reboco 
Acidentes 
Pesado e pode cair de 
andaimes 
Leve 
Betoneiras 
Usado para misturar 
a argamassa 
Acidentes 
Equipamento pesado 
e energizado, pode 
causar lesões físicas e 
choques elétrico 
Médio 
Físicos 
Gera 
ruídos que pode 
ocasionas danos 
ocupacionais 
Carrinho de mão 
Usado levar 
argamassa, blocos e 
agregados de um 
ponto a outro 
Ergonômico 
Quando com muito 
peso pode gerar 
lesões por 
esforço repetitivo e má 
posturas 
Leve 
Masseira 
plástica 
Usado para 
armazenar a massa 
a ser utilizado pelo 
pedreiro 
- - - 
Balde 
Usado carrega água 
e massa 
- - - 
Colher de 
pedreiro 
Usado na 
manipulação da 
argamassa e 
assentamentos de 
blocos 
Acidentes 
Contém lâmina 
metálica não afiada 
que pode cair de 
andaime e geral 
lesões 
Muito 
leve 
Desempenadeira 
plástica ou de 
madeira 
Usado na 
regularização do 
reboco e emboço 
- - - 
Broxa e espuma 
Usado para 
umidificação da 
argamassa na 
parede e aplicação 
do chapisco 
- - - 
Martelo 
Usada pregar prego 
e quebra blocos 
Acidentes 
Matéria pesado pode 
cair de andaimes e 
geras 
danos, e amassar 
dedos do operador 
Leve 
Talhadeiras 
Usados para 
quebrar blocos e 
fazer aberturas na 
parede 
Acidentes 
Matéria pesado pode 
cair de andaimes e 
geras 
danos, e amassar 
dedos do operador 
Leve 
48 
 
Dentre o risco avaliados, muitos foram são ocasionados pelo trabalho em andaimes e 
escadas, nesse caso cabe avaliar algumas orientações a respeito destes equipamentos 
descritos na NR-18 e ponderar sobre a NR-35 que traz a normatização do trabalho em alturas. 
 
6.1.3. CRITERIOS PARA O USO DE ESCADAS PORTATEIS E ANDAIMES NA CONTRUÇÃO 
CIVIL 
 
6.1.3.1. ESCADAS PORTATEIS 
 
• As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas 
• A seleção do tipo de escada portátil como meio de acesso e local de trabalho deve 
considerar a sua característica e se a tarefa a ser realizada pode ser feita com 
segurança. A escada portátil deve ser selecionada: 
a) de acordo com a carga projetada, de forma a resistir ao peso aplicado durante 
o acesso ou a execução da tarefa; 
b) considerando os esforços quando da utilização de sistemas de proteção 
contra quedas; 
c) considerando as situações de resgate. 
• As escadas portáteis devem: 
a) ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco 
centímetros) a 0,3 m (trinta centímetros); 
b) ser dotadas de degraus antiderrapantes; 
c) ser apoiadas em piso resistente; 
d) ser fixadas em seus apoios ou possuir dispositivo que impeça seu 
escorregamento. 
• É proibido utilizar escada portátil: 
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas e vãos e em 
locais onde haja risco de queda de objetos ou materiais, exceto quando 
adotadas medidas de prevenção; 
b) em estruturas sem resistência; 
c) junto a redes e equipamentos elétricos energizados desprotegidos. 
• No caso do uso de escadas portáteis nas proximidades de portas ou áreas de 
circulação, a área no entorno dos serviços deve ser isolada e sinalizada. 
• As escadas portáteis devem ser usadas por uma pessoa de cada vez, exceto quando 
especificado pelo fabricante o uso simultâneo. 
49 
 
• Durante a subida e descida de escadas portáteis, o trabalhador deve estar apoiado em 
três pontos. 
• As escadas portáteis devem possuir sapatas antiderrapantes ou dispositivo que 
impeça o seu escorregamento. 
 
6.1.3.2. ESCADA PORTÁTIL DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) 
 
• As escadas de mão devem: 
a) possuir, no máximo, 7 m (sete metros) de extensão; 
b) ultrapassar em pelo menos 1 m (um metro) o piso superior; 
c) possuir degraus fixados aos montantes por meios que garantam sua rigidez. 
• É proibido o uso de escada de mão com montante único. 
• A escada de mão deve ter seu uso restrito para serviços de pequeno porte e acessos 
temporários. 
 
6.1.3.3. ESCADA PORTÁTIL DUPLA 
 
• As escadas duplas devem: 
a) possuir, no máximo, 6 m (seis metros) de comprimento quando fechadas; 
b) ser utilizadas com os limitadores de abertura operantes e nas posições 
indicadas pelo fabricante; 
c) ter a estabilidade garantida, quando da utilização de ferramentas e materiais 
aplicados na atividade. 
• As escadas duplas devem ser utilizadas apenas para a realização de atividades com 
ela compatíveis, sendo proibida sua utilização para a transposição de nível. 
 
Escada Portátil Usada Na Instalação De Parede Drywall 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Depositphotos (2022) 
50 
 
6.1.3.4. ANDAIMES 
 
• Os andaimes devem atender aos seguintes requisitos, segundo NR18: 
a) Ser projetados por profissionais legalmente habilitados, de acordo com as 
normas técnicas nacionais vigentes; 
b) Ser fabricados por empresas regularmente inscritas no respectivo conselho 
de classe; 
c) Ser acompanhados de manuais de instrução, em língua portuguesa, 
fornecidos pelo fabricante, importador ou locador; 
d) Possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perímetro, com 
exceção do lado da face de trabalho; 
e) Possuir sistema de acessoao andaime e aos postos de trabalho, de maneira 
segura, quando superiores a 0,4 m de altura. 
 
Deve-se atentar ainda aos seguintes itens: 
• Pés rolantes devem estar devidamente travados antes do uso, e nunca devem ser 
movidos quando houver alguém em cima do andaime; 
• Os andaimes deverão ter travamento nas diagonais e nos montantes; 
• Deve ser feito o uso de escadas para ter acesso aos andaimes; 
• A forração do andaime deve ser completa e travada nas extremidades; 
• Para a forração deve-se utilizar madeira de boa qualidade, sem rachaduras, de forma 
que seja verificado periodicamente o estado das tábuas utilizadas; 
• O uso de cinto de segurança tipo paraquedista é obrigatório para trabalhos acima de 
2,00 m (dois metros) de altura; 
• Os andaimes devem ser montados em bases sólidas, de forma que se mantenham 
retos e firmes; 
• Os andaimes devem ter sapatas, guarda-corpo e telas de proteção em toda a sua 
extensão. 
 
Andaime Usado Para Assentamento Da Alvenaria 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Pinterest (2022) 
 
 
 
 
 
51 
 
6.1.4. TRABALHO EM ALTURAS 
 
• Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois 
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 
• A NR-35 estabelece as responsabilidades cabíveis ao empregador e ao empregado. 
Sendo as responsabilidades do empregador para com o empregado: 
I. Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta 
Norma; XXIV 
II. Assegurar a realização da Análise de Risco (AR) e, quando aplicável, a 
emissão da Permissão de Trabalho (PT); 
III. Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de 
trabalho em altura; 
IV. Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho 
em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das 
medidas complementares de segurança aplicáveis; 
V. Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das 
medidas de proteção estabelecidas na NR 35 pelas empresas contratadas; 
VI. Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as 
medidas de controle; 
VII. Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as 
medidas de proteção definidas na NR 35; 
VIII. Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou 
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não 
seja possível; 
IX. Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho 
em altura; 
X. Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja 
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da 
atividade; 
XI. Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista na 
NR35. 
 
• Ao empregador também cabe promover programa para capacitação dos trabalhadores 
para a realização de trabalho em altura, inclusive, avaliação o estado de saúde dos 
trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo assim que: 
 
52 
 
I. os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa 
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele 
consignados; 
II. a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos 
em cada situação; 
III. seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal 
súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. Cabe 
ao empregado: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, 
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; 
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas 
nesta Norma; 
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que 
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança 
e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a 
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; 
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser 
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 
 
6.2. PLANO DE AÇÃO 
 
6.2.1. CONTROLE DE RISCOS 
 
Nesta etapa é avaliado as medidas de prevenção e mitigação dos riscos encontrados 
nas etapas anteriores, estabelecendo processos internos específicos como o uso de EPI`s e 
EPC`s, além de treinamentos e capacitações. 
 
6.2.1.1 MEDIDAS DE PREVENÇÃO 
 
A NR-01 diz que a organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, 
reduzir ou controlar os riscos sempre que: 
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais 
determinarem; 
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 
1.5.4.4.5; 
53 
 
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre 
as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações 
de trabalho identificados. 
Ademais, quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de 
medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em 
fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou 
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: 
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; 
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. 
 
6.2.1.1.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA – EPI`S E EPC`S 
 
Notado os riscos no item 6.2, faz-se necessário ao empregador fornecer equipamentos 
de proteção individual e coletiva para minimizar estes riscos. 
 
EPI`S E EPC`S PARA INSTALACAO DAS PAREDES EM DRYWALL 
Atividade 
Trabalhadores 
envolvidos 
Perigos e possíveis 
lesões ou agravos à 
saúde 
EPI`S/Cuidados EPC`S 
Marcação das 
paredes 
Gesseiro, 
Pedreiro e 
ajudante 
Queda e lesões 
decorrentes de má 
ergonomia 
Botina de 
segurança, cinto 
paraquedista em 
plataformas e 
andaimes, 
assegurar 
limpeza do 
ambiente 
Assegurar 
guarda- 
corpo em 
andaimes 
e linha de 
vida 
Instalação das 
guias e 
montantes 
Gesseiro e 
ajudante 
Cortes, inalação de pó 
metálico, lesão nos 
olhos por fragmentos 
metálicos, perfuração 
de membros, e queda 
matérias sobres os 
trabalhadores e que 
queda dos próprios 
colaboradores 
Botina de 
segurança, luva 
de segurança, 
óculos de 
proteção, 
capacete, protetor 
auricular 
Assegurar 
guarda- 
corpo em 
andaimes 
e linha de 
vida 
Colocação das 
chapas 
Gesseiro e 
ajudante 
Perfuração de 
membros, 
esmagamento de dos 
dedos decorrentes do 
uso de martelos, 
queda 
de alturas, e quedas 
de matérias sobre os 
trabalhadores 
Botina de 
segurança, luva 
de segurança, 
óculos de 
proteção, 
capacete 
Assegurar 
guarda- 
corpo em 
andaimes 
e linha de 
vida 
54 
 
Corte de 
Chapas 
Gesseiro e 
ajudante 
Cortes na pele, além 
de inalação de pó ou 
lesão por nos olhos 
por 
fragmentos no caso 
de utilização de serras 
Botina de 
segurança, luva 
de segurança, 
óculos de 
proteção, 
capacete, protetor 
auricular 
- 
Furação de 
chapas para 
passagem de 
das instalações 
elétricas e 
hidráulicas 
Gesseiro e 
ajudante 
Cortes na pele, e 
perfuração de 
membros e lesões 
decorrentes do uso da 
furadeira 
Botina de 
segurança, luva 
de segurança, 
óculos de 
proteção, 
capacete, cinto 
paraquedista em 
andaimes 
- 
Colocação das 
fitas de 
isolamentos 
 
Gesseiro e 
ajudante 
 
Queda de alturas 
 
Cinto 
paraquedista 
 
Assegurar 
guarda- 
corpo em 
andaimes 
e 
linha de 
vida 
Aplicação da 
massa de 
rejunte e 
acabamento 
Gesseiro e 
ajudante 
Queda de alturas, 
inalação do pó de 
gesso, e lesões nos 
olhos por fragmentos 
de gesso. 
Cinto 
paraquedista, 
respirador, óculos 
de proteção 
Assegurar 
guarda- 
corpo

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