Buscar

Radiologia Veterinária: Pronto Imagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
2 
 
QUEM SOMOS 
A Pronto Imagem nasceu em 2008, quando a Médica Veterinária Marília 
Corrêa Borba, após voltar de uma temporada trabalhando como veterinária 
residente nos Estados Unidos, percebeu a necessidade de ampliar o auxílio em 
diagnóstico por imagem para clínicas veterinárias, uma vez que o ultrassom volante 
já estava bem adaptado no meio Pet. 
Pioneira em Radiologia Veterinária Móvel, a Pronto Imagem tem entre seus 
objetivos ser referência em diagnóstico por imagem no país ampliando as 
possibilidades de diagnóstico rápido e o bem-estar animal. 
RADIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA 
O exame radiográfico é bastante utilizado na medicina veterinária no 
diagnóstico de alterações em diversos sistemas como respiratório, locomotor e 
abdominal. É um dos primeiros exames de escolha do médico veterinário por ser 
rápido e não invasivo além de ter menor custo em relação a outros exames de 
imagem, podendo levar diretamente ao diagnóstico ou determinar que outros 
exames serão necessários para tal. 
Por ser tão utilizado na rotina clínica, tanto como exame de triagem para 
solicitação de novos exames quanto para fechamento direto do diagnóstico, esse é 
um exame que deve ser realizado por profissionais especializados de forma que o 
atendimento seja efetivo. 
 
TELERRADIOLOGIA 
A Telerradiologia, serviço prestado pela Pronto Imagem desde 2012, permite 
a análise das imagens radiográficas e tomográficas à distância. É uma excelente 
ferramenta de diagnóstico para clínicas e hospitais veterinários que contam com o 
serviço de radiologia digital, porém não possuem um profissional capacitado para 
avaliação das imagens ou para radiologistas que necessitem de uma segunda 
opinião. 
Contamos com uma equipe com mais de 15 especialistas em diagnóstico por 
imagem dando o suporte necessário aos nossos parceiros, todos os dias do ano. 
Após o envio das imagens para nosso sistema, o laudo é liberado em poucas 
horas. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
3 
 
O MATERIAL 
Este material tem como principal objetivo instruir médicos veterinários, 
estudantes de medicina veterinária e técnicos em radiologia na realização de 
posicionamentos radiográficos de cães e gatos. 
Detalhes sobre posicionamentos e características anatômicas específicas 
estão disponíveis neste material através de uma linguagem clara e objetiva para 
serem consultados sempre que necessário. 
Para que esse material seja prático e de fácil uso na rotina de exames, 
dividimos alguns tópicos a serem abordados. Começando com a “formação das 
imagens radiográficas” onde serão abordados princípios básicos da radiologia e 
fórmulas para determinar a melhor técnica utilizada para cada tipo de exame. 
Abordaremos também “qualidade das imagens radiográficas” com orientações de 
como adquirir exposições adequadas evitando artefatos, além de “formas de 
revelação das imagens” onde serão descritos o sistema analógico e digital. 
No capítulo seguinte abordaremos “posicionamentos radiográficos” com 
conteúdo ilustrativo e descritivo sobre maneiras de contenção e posicionamento dos 
pacientes para realização de um exame de qualidade. 
Quando um exame radiográfico é solicitado, de maneira geral, existe uma 
pergunta a ser respondida, que é a razão pela qual o exame está sendo realizado. 
Esse guia tem o objetivo de auxiliar na realização do exame radiográfico para que 
essas perguntas possam ser respondidas da melhor forma possível. 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
4 
 
 
Sumário 
1. FORMAÇÃO DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS ............................................ 6 
2. COMO AJUSTAR A TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO MEU EQUIPAMENTO? 7 
3. RADIOPACIDADE ........................................................................................... 9 
4. QUALIDADE DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS ......................................... 10 
4.1 TAMANHO DO PONTO FOCAL .................................................................... 10 
4.2 DISTÂNCIA FOCO FILME ............................................................................. 11 
4.4 DISTORÇÕES ................................................................................................ 13 
4.5 ALINHAMENTO ............................................................................................. 14 
5. PROCESSAMENTO DAS IMAGENS ............................................................. 15 
5.1 REVELAÇÃO MANUAL / AUTOMÁTICA ...................................................... 15 
5.2 RADIOLOGIA DIGITAL ................................................................................. 15 
6. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ......................................................................... 18 
7. IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS.................................................................. 21 
7.1 MARCADOR METÁLICO OU MAGNIFICADOR: .......................................... 21 
7.2 COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA? ........... 23 
8. POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS ..................................................... 26 
8.1 CRÂNIO: ........................................................................................................ 27 
8.2 TÓRAX: ......................................................................................................... 38 
8.3 ABDÔMEN: .................................................................................................... 43 
8.3 COLUNA: ....................................................................................................... 49 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
5 
 
8.3.1 COLUNA CERVICAL: .......................................................................... 49 
8.3.2 COLUNA TORÁCICA: .......................................................................... 52 
8.3.3 COLUNA TORACOLOMBAR: .............................................................. 55 
8.3.4 COLUNA LOMBAR / LOMBOSSACRA .................................................. 57 
8.4 PELVE ........................................................................................................... 60 
8.5 MEMBROS PÉLVICOS: ................................................................................. 65 
8.6 MEMBROS TORÁCICOS: ............................................................................. 70 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
6 
 
1. FORMAÇÃO DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS 
Os raios X foram descobertos em 8 de novembro de 1895, quando o físico 
alemão Wilhelm Conrad Roentgen realizava experimentos com os raios catódicos. 
Roentgen nomeou sua descoberta de “raio misterioso” e posteriormente “raio 
X” para indicar um tipo de radiação desconhecida (posteriormente também 
nomeados Raios de Roentgen). 
A produção dos raios X ocorre quando elétrons em alta velocidade se 
chocam com um alvo metálico. O processo inicia-se quando uma corrente elétrica 
passa através de filamento do cátodo, produzindo um brilho e emitindo elétrons. 
Para que ocorra o processo de deslocamento dos elétrons gerados pelo 
efeito termoiônico no cátodo em direção ao anodo, haverá uma diferença de 
potencial (ddp), que é aplicada entre os dois eletrodos. Essa diferença de potencial 
é determinada pelo kV selecionado no painel do console do equipamento (valor de 
técnica para estudo de determinada área anatômica). 
O kV determina a energia máxima do raio x (força de penetração), ou seja, o 
número de raios x que penetrarão no paciente e atingirão a placa controlando o 
contraste na imagem (tons de cinza). 
O mA determina a quantidade de raios x produzidos afetando o 
escurecimento da imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com- HP156516596736693
 
7 
 
2. COMO AJUSTAR A TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO MEU 
EQUIPAMENTO? 
Essa é uma pergunta frequente para quem trabalha com radiologia. Porém 
não existe fórmula exata para uma imagem perfeita. Alguns fatores podem interferir 
na qualidade da imagem. Fatores como rede elétrica da clínica, rendimento da 
ampola, tipo de revelação (equipamentos digitais ou revelação manual) e técnica 
utilizada (kV, mA e tempo) influenciam diretamente no resultado do exame. 
Se tratando de técnica a ser utilizada, existem fórmulas que auxiliam a 
determinar a mais adequada para cada região, funcionando como uma referência. A 
sugestão é ir anotando as técnicas que funcionam bem para cada equipamento 
durante a rotina e ir formando sua própria tabela. 
Para o cálculo do kV a fórmula utilizada é: 
Espessura x 2 + constante 
A constante costuma variar de 30 a 35, de acordo com cada aparelho e não 
costuma estar indicada no manual, a sugestão é ir testando as técnicas para 
identificar a constante do seu equipamento. 
Por exemplo, um tórax com 15cm de espessura e considerando uma 
constante de 30: 
15 x 2 + 30 = 60kV 
 
Para calcular o mAs (mA + tempo), existem fórmulas de acordo com a região 
de interesse. É importante saber qual a potência do equipamento no momento de 
calcular o mAs, pois a partir da potência (mA) será determinado o tempo de 
exposição em segundos. Seguem as fórmulas utilizando o resultado do exemplo 
acima (60kV) para calcular o mAs de acordo com cada região: 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
8 
 
Tórax  mAs = kV /10 
 
-60 (kV)/10 = 6mAs 
–100mA com 0.06seg = 6mAs 
–200mA com 0.03seg = 6mAs 
–400mA com 0,015seg = 6mAs 
–600mA com 0,01seg = 6mAs 
*Para calcular o tempo (s), basta dividir o mAs pela potência do equipamento (mA) 
 
Ossos mAs = Kv 
–Kv = 60 
–mAs = 60 
 
Coluna e PelvemAs = Kv x 0.8 à 1.2 
-60 x 0.8cm = 48mAs 
 
Abdômen mAs = Kv x 0.6 à 0.7cm 
-60x0.6 = 36mAs 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
9 
 
3. RADIOPACIDADE 
Quando se fala em radiopacidade, refere-se à quantidade de raios x que 
atravessam a estrutura de interesse. Estruturas mais radiopacas não permitem a 
passagem da radiação e estruturas mais radiolucentes permitem que maior 
quantidade de raio x às atravessem. Como exemplo, podemos utilizar o metal como 
radiopaco e o ar como radiolucente. 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
10 
 
4. QUALIDADE DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS 
Quando se fala em qualidade do exame é preciso estar atento a técnica de 
exposição, tipo de filme ou sistema detector e método de processamento. 
Imagens com pouca qualidade podem mimetizar patologias, como por 
exemplo, um abdômen com técnica inadequada pode ser interpretado como um 
exame com líquido livre abdominal. 
Alguns fatores são fundamentais no momento do exame para obtenção de 
imagens de qualidade. São eles: 
 
4.1 TAMANHO DO PONTO FOCAL 
Os raios x não são produzidos de um ponto único, mas de uma pequena área 
chamada Ponto Focal. Quando os raios x atravessam a estrutura e seus bordos 
podem gerar penumbras que causam um efeito de sombra ou perda de detalhe dos 
bordos da imagem. Fatores como redução do ponto focal e maior distância foco 
filme reduzem a penumbra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Pontos focais menores produzem menos penumbra e bordos das imagens mais detalhados, 
porém limitam a área de exposição dos raios x. 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
11 
 
4.2 DISTÂNCIA FOCO FILME 
Quanto mais distante o emissor (cabeçote) estiver da placa, mais definidos 
serão os bordos da imagem. A distância costuma variar de 60cm a 1 metro de 
distância. 
 
Figura 2: imagem à esquerda demonstra maior distância foco filme com mais detalhes de bordo. A 
imagem à direita demonstra o foco próximo do filme com mais penumbra e perda de detalhe de 
bordo. 
 
4.3 COLIMAÇÃO 
A colimação restringe a incidência dos raios X na área de interesse, 
prevenindo a exposição desnecessária de outras regiões, melhorando também o 
contraste da imagem. 
Dica: ajuste a colimação APENAS na região de interesse ao invés de colimar 
toda a placa receptora. 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Imagem ilustrando a colimação (área iluminada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Colimação necessária para o exame em questão. 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
13 
 
4.4 DISTORÇÕES 
Para evitar a distorção das imagens, certifique-se que a estrutura de 
interesse está paralela à mesa e perpendicular ao feixe primário de raios x. 
 
 
Figura 5: imagem à esquerda ilustrando objeto paralelo à mesa e perpendicular ao feixe principal 
(sem distorções). Imagem à direita ilustrando objeto oblíquo em relação à mesa e ao feixe principal 
(imagem distorcida). 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
14 
 
4.5 ALINHAMENTO 
Estruturas que não estiverem perpendiculares ao feixe principal de raios X 
sofrerão distorções. 
 
Figura 6: Imagem à esquerda sem distorções, pois o objeto está alinhado com o feixe principal. 
Imagem à direita sofreu distorção, pois o objeto não está alinhado perpendicular ao feixe principal. 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
15 
 
 
5. PROCESSAMENTO DAS IMAGENS 
 
5.1 REVELAÇÃO MANUAL / AUTOMÁTICA 
O processamento das imagens pode ser feito de forma manual ou através de 
processadoras com a utilização de químicos (revelador e fixador) além de lavagem 
e secagem dos filmes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Filme revelado manualmente 
 
5.2 RADIOLOGIA DIGITAL 
Existem basicamente dois tipos de sistemas digitais, o sistema CR (sistema 
indireto) e o sistema DR (sistema direto). 
No sistema CR os cassetes são expostos à radiação e inseridos em um 
scanner para então serem digitalizados. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
16 
 
Já o sistema DR é mais direto e rápido, no qual a placa é exposta à radiação 
e, assim que sensibilizada, a imagem aparece na tela do computador em alguns 
segundos. 
Figura 8: Sistema CR – A imagem ilustra uma placa sendo inserida no scanner para 
digitalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Sistema DR – Imagem ilustra a placa digital e a imagem enviada diretamente por wifi para o 
notebook depois de sensibilizada pela radiação. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: imagem digital - sistema DR 
 
Independentemente do tipo de placa receptora ou forma de processamento 
das imagens, é importante esclarecer que qualquer emissor de raio X pode ser 
utilizado. São dois sistemas independentes que se complementam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
18 
 
6. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
Raio X é um tipo de radiação eletromagnética (forma de energia com formato 
e comportamento de onda e velocidade da luz). O curto comprimento de onda e 
frequência alta permitem que essa radiação penetre em muitos objetos, o que a 
torna útil para o diagnóstico por imagem. Diferente da luz, ondas de rádio e micro-
ondas, os raios X são uma forma ionizante de radiação e, portanto, carcinogênicos. 
Em função disso, o uso de equipamentos de proteção individual, os EPI’s, é 
fundamental. 
O uso de EPI's é parte da rotina do radiologista e seus auxiliares, utilizar 
esses acessórios é indispensável para a saúdede quem está operando o 
equipamento de raio X e contendo o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Imagem ilustrando todos os EPI’s 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12: Uso da luva plumbífera. 
 
Dica: Para pequenas áreas a serem radiografadas ao invés de vestir a luva, 
cubra a mão conforme a figura 13 para evitar sobreposição da luva com a área de 
interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Forma alternativa de uso da luva plumbíferas para evitar que ela se sobreponha às 
estruturas de interesse. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
20 
 
O uso de luvas plumbíferas é essencial para preservar a saúde de quem faz 
a contenção do paciente, principalmente quando as mãos estiverem próximas ao 
feixe principal. Essa atitude também evita que as mãos apareçam na imagem 
conforme a figura 14, o que esteticamente não é bem-visto. 
 
Figura 14: Imagem ilustrativa de exposição das mãos durante o exame radiográfico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
21 
 
7. IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS 
Para assegurar que as imagens possam ser avaliadas corretamente é 
imprescindível que as marcações sejam feitas de forma adequada com o intuito de 
orientar o veterinário radiologista na avaliação delas. 
 
7.1 MARCADOR METÁLICO OU MAGNIFICADOR: 
Para assegurar a correta identificação nas imagens radiográficas sugerimos a 
utilização de um marcador metálico ou de um magnificador. Este terá duas funções, 
a primeira é servir de referência após a digitalização das imagens para que as 
marcações (D ou E) sejam feitas com segurança. E a segunda e mais importante, 
ser um objeto de tamanho conhecido para servir de referência para medições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Marcador metálico indicando o lado direito do paciente. 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
22 
 
O marcador tem tamanho conhecido e pode ser utilizado em casos de 
planejamento cirúrgico para medições nas imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Imagem radiográfica correspondente à imagem anterior (Fig. 15) ilustrando o marcador 
metálico no lado direito do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Magnificador na altura da estrutura de interesse (rádio e ulna). 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
7.2 COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA? 
As projeções radiográficas são nomeadas de acordo com o ponto de inserção 
e saída do feixe primário de raios X em determinada estrutura/região: 
A primeira letra indica onde o feixe de raios x está incidindo. 
A segunda letra indica onde o feixe de raios x está saindo. 
A terceira letra indica o decúbito do paciente ou a qual membro se refere a 
imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: (1) Imagem original; (2) Planejamento; (3) Pós cirúrgico. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19: Imagem ilustrando raio X Dorsoventral – Marcação indicando o lado esquerdo do 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Imagem ilustrando raio X Laterolateral – marcação indicando o decúbito do paciente (E). 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Imagem ilustrando raio X Mediolateral do membro torácico direito – ML D. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
26 
 
Figura 22: Termos direcionais anatômicos. 
 
 
 
8. POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS 
As imagens a seguir são meramente ilustrativas, em função disso, nossa 
equipe não aparece usando os EPI’s com o intuito de facilitar a visualização das 
mãos para o correto posicionamento do paciente. 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
27 
 
8.1 CRÂNIO: 
Alinhar os olhos do paciente paralelamente à placa centralizando o feixe 
principal entre os olhos do mesmo (conforme ilustrado nas imagens). 
Dica: se o paciente não estiver sedado, faça o preparo do disparo antes de 
posicionar o paciente, posicione e então dispare o raio X. Quanto mais rápido o 
exame, maiores as chances de o paciente permitir o posicionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 23: Dorsoventral (DV) 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24: Ajustando a linha da colimação no centro da cabeça do paciente. 
 
Figura 25: Imagem ilustrativa do posicionamento DV do crânio. 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 26: Crânio dorsoventral – cão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 27: Crânio dorsoventral - felino. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
30 
 
Figura 28: Laterolateral (LL) 
Alinhar o crânio paralelo ao feixe principal de modo que o focinho não toque a 
placa (uma esponja pode ser posicionada abaixo do focinho). O feixe principal deve 
estar centralizado na altura dos olhos. 
 
 
Figura 29: Imagem ilustrativa do posicionamento LL do crânio 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
31 
 
 
Figura 30: LL E – Ramos mandibulares bem sobrepostos indicam o adequado posicionamento. 
 
 
Figura 31: LL E – crânio felino. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
32 
 
 
Figura 32: Laterolateral oblíqua 
Com o paciente em decúbito lateral, cabeça deve repousar sobre a placa o 
que naturalmente levará a uma inclinação de aproximadamente 20 graus 
evidenciando a mandíbula não dependente (que está distante da placa). Uma 
esponja com formato triangular também pode ser utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33: Imagem ilustrativa do posicionamento de LLOE (laterolateral oblíqua esquerda) 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
33 
 
 
Figura 34: LLOD 
Nesse caso, é importante salientar que o decúbito do paciente é o direito, 
porém o ramo mandibular em evidência na imagem é o esquerdo (mandíbula não 
dependente). 
Já em casos em que a mandíbula dependente (em contato com a placa) deve 
ser evidenciada, uma rotação dorsal de aproximadamente 20 graus do crânio, 
eliminará as sobreposições de estruturas adjacentes evidenciando a mandíbula de 
interesse. 
Figura 35: Laterolateral oblíqua 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
34 
 
Figura 36: LLOD 
 
Figura 37: LLOE 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
35 
 
O feixe principal de raio X deve estar centralizado na garganta do paciente de 
modo que o processo odontóide e bulas timpânicas sejam visualizados na imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 38: Rostrocaudal de boca aberta para avaliação das bulas timpânicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 39: Imagem ilustrativa da projeção Rostrocaudal 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 40: Radiografia Rostrocaudal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 41: Posicionamento para visualização das bulas timpânicas em felinos. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
37 
 
Deslocar discretamente no sentidodorsal o focinho do paciente expondo a 
região das bulas timpânicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 42: Imagem radiográfica referente à figura anterior. 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
38 
 
8.2 TÓRAX: 
Para adequada avaliação dos campos pulmonares a exposição deve ser feita 
no pico inspiratório. 
Tracionar os membros torácicos paralelamente, manter a cabeça do paciente 
alinhada evitando flexão ou extensão do pescoço. Manter membros pélvicos e 
coluna alinhados. A colimação deve incluir articulações escapuloumerais, esterno e 
últimas costelas. 
Figura 43: Posicionamento laterolateral do tórax 
 
 
 
 
 
 
Figura 44: Imagem ilustrativa do posicionamento de tórax LL 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 45: Radiografia laterolateral do tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 46: Posicionamento ventrodorsal do tórax 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
40 
 
Para evitar perder as referências de posicionamento, sugerimos posicionar 
na projeção lateral (conforme ilustração anterior) e rotacionar para a projeção 
ventrodorsal mantendo a cabeça do paciente alinhada ao eixo da coluna e 
mantendo a linha média do mesmo com a linha central da colimação. 
 
 
 
Figura 47: Imagem ilustrativa do posicionamento VD do tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 48: Radiografia ventrodorsal do tórax 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
41 
 
Figura 49: Posicionamento dorsoventral do tórax 
 
Tracionar membros anteriores cranialmente e de forma paralela alinhando 
também a cabeça. Membros posteriores alinhados na lateral do corpo. 
 
 
 
Figura 50: Imagem ilustrativa do posicionamento DV do tórax 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 51: Radiografia dorsoventral do tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
43 
 
8.3 ABDÔMEN: 
É importante que a imagem contemple todo o abdômen, desde o diafragma 
até a ampola retal. 
 
Figura 52: Posicionamento laterolateral do abdômen 
 
 
 
Figura 53: Imagem ilustrativa do posicionamento LL do abdômen 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
44 
 
Figura 54: Radiografia laterolateral direita do abdômen 
 
 
Figura 55: Radiografia laterolateral esquerda do abdômen 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 56: Radiografia laterolateral com membros pélvicos estendidos (para avaliação do trajeto 
uretral). 
 
Quando houver suspeita de litíases no sistema urinário, é importante 
evidenciar todo o trajeto uretral. Em cães machos, a projeção flexionada 
complementar se faz necessária por uma questão anatômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 57: Imagem ilustrativa indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do 
trajeto uretral em cães machos. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 58: Radiografia indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do trajeto 
uretral em cães machos. Nesse exame observa-se litíase em trajeto uretral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 59: Radiografia indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do trajeto 
uretral em cão macho. Nesse exame não são observadas alterações. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
47 
 
 
Figura 60: Posicionamento ventrodorsal do abdômen 
 
 
Figura 61: Imagem ilustrativa do posicionamento de abdômen na projeção ventrodorsal 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 62: Radiografia ventrodorsal do abdômen 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
49 
 
8.3 COLUNA: 
Para adequada avaliação das imagens a coluna deve ser radiografada por 
região, centralizando o feixe principal no segmento de interesse. 
8.3.1 COLUNA CERVICAL: 
Tracionar os membros torácicos paralelos caudalmente mantendo a cabeça 
alinhada (paralela à placa) e centralizando o feixe principal em C3-4 (próximo à 
base do pescoço). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 63: Posicionamento laterolateral da coluna cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 64: Imagem ilustrativa do posicionamento da região cervical da coluna, na projeção LL 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 65: Radiografia laterolateral da coluna cervical 
 
Posicionar o paciente lateralmente (para manter as referências) e rotacionar 
para o decúbito ventrodorsal tracionando os membros torácicos caudalmente e 
mantendo a cabeça alinhada. Centralizar o feixe principal em C3-4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 66: Posicionamento ventrodorsal da coluna cervical 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 67: Imagem ilustrativa da porção cervical, na projeção VD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 68: Radiografia ventrodorsal da coluna cervical 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
52 
 
8.3.2 COLUNA TORÁCICA: 
Tracionar cranialmente os membros torácicos mantendo toda a coluna 
alinhada e colimando apenas o segmento torácico. Feixe principal em T5-6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 69: Posicionamento laterolateral da coluna torácica 
 
 
Figura 70: Imagem ilustrativa do posicionamento das regiões torácica e lombar da coluna na projeção 
laterolateral 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 71: Radiografia laterolateral da coluna torácica. 
 
Posicionar o paciente na projeção lateral e rotacionar para a projeção 
ventrodorsal mantendo a cabeça do paciente entre as mãos e a coluna inteira 
alinhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 72: Posicionamento ventrodorsal da coluna torácica 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
54 
 
 
 
 
Figura 73: Imagem ilustrativa das vértebras cervicais, torácicas e lombares na projeção 
ventrodorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 74: Radiografia da coluna torácica na projeção ventrodorsal 
 
 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
55 
 
8.3.3 COLUNA TORACOLOMBAR: 
Com os membros anteriores alinhados, elevá-los levemente em relação à 
mesa com o intuito de alinhar a coluna torácica (uma esponja pode ser utilizada sob 
o esterno). Os corpos vertebrais T9 à L4 devem estar centralizados na imagem. 
Dica: Palpar a última costela e centralizar nela o feixe principal do raio x. 
Figura 75: Posicionamento laterolateral da coluna toracolombar 
 
Figura 76: Radiografia laterolateral da coluna toracolombar 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
56 
 
Dica: Rotacionar o paciente no eixo mantendo as referências da projeção 
lateral. Evitar tracionar demais os membros pélvicos para não gerar desconforto em 
pacientes displásicos ou com osteoartrose. 
 
 
 
 
 
Figura 77: Posicionamento ventrodorsal da coluna toracolombarFigura 78: Radiografia ventrodorsal da coluna toracolombar 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
57 
 
 8.3.4 COLUNA LOMBAR / LOMBOSSACRA 
Manter a coluna alinhada e membros pélvicos bem paralelos. Uma almofada 
pode ser colocada entre os membros pélvicos do paciente para manter o 
alinhamento da coluna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 79: Posicionamento laterolateral da coluna lombossacra 
 
 
 
 
 
 
Figura 80: Imagem ilustrativa do posicionamento das regiões torácica, lombar e lombossacra 
da coluna na projeção laterolateral. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
58 
 
 
 
Figura 81: Radiografia laterolateral da coluna lombar 
 
Manter toda a coluna alinhada e flexionar levemente os joelhos do paciente. 
Nesse posicionamento também não há necessidade de tracionar os membros 
pélvicos. 
Figura 82: Posicionamento ventrodorsal da coluna lombar 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 83: Radiografia ventrodorsal da coluna lombar 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
60 
 
8.4 PELVE 
Para avaliação das articulações coxofemorais, tracione os membros 
pélvicos paralelos ao eixo da coluna e à mesa fazendo uma leve rotação 
medial dos mesmos. 
Dica: uma corda pode ser amarrada sobre os joelhos para alinhá-los e 
facilitar o posicionamento em pacientes de grande porte. 
 
 
Figura 84: Imagem ilustrativa das articulações coxofemorais na projeção ventrodorsal. 
Figura 85: Posicionamento ventrodorsal da articulação coxofemoral. 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
61 
 
 
Alinhar os membros pélvicos tracionando caudalmente. Para auxiliar no 
alinhamento da pelve, uma espuma pode ser utilizada entre os membros pélvicos do 
paciente. 
 
Figura 86: Radiografia ventrodorsal das articulações coxofemorais 
Figura 87: Posicionamento laterolateral da pelve 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
62 
 
 
 
Figura 89: Radiografia laterolateral da pelve 
Figura 88: imagem ilustrativa da articulação coxofemoral na projeção laterolateral 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção “frog leg” é uma variação para avaliação das articulações 
coxofemorais e pelve. É comumente utilizada em casos de pacientes 
politraumatizados ou com doença articular degenerativa severa. 
Com o paciente na projeção ventrodorsal manter os membros pélvicos 
levemente flexionados. 
 
Figura 90: Radiografia laterolateral da pelve. Paciente com prótese de quadril 
Figura 91: Posicionamento ventrodorsal – Frog Leg – da Pelve 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 92: Imagem ilustrativa da pelve na projeção ventrodorsal – Frog Leg 
Figura 93: Radiografia ventrodorsal Frog Leg da pelve e articulações 
coxofemorais 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
65 
 
8.5 MEMBROS PÉLVICOS: 
Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção craniocaudal 
Com o paciente sentado sobre a mesa, tracione e faça uma leve rotação medial do 
membro centralizando o feixe de raio x na patela. 
 
Figura 94: Posicionamento craniocaudal da articulação femortibiopatelar 
Figura 95: Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção craniocaudal 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o paciente em decúbito lateral e o membro de interesse em contato com a 
placa, faça uma leve elevação e rotação lateral do calcâneo com o intuito de 
proporcionar um paralelismo da tíbia com a mesma. Importante evitar a 
sobreposição do membro contralateral. 
 
Figura 96: Radiografia craniocaudal da articulação femorotibiopatelar 
Figura 97: Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção mediolateral 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o paciente em decúbito esternal, apoie o tarso sobre a placa na região 
lateral do corpo. É importante que o paciente esteja alinhado e não deitado sobre o 
membro contralateral. 
 
Figura 98: Radiografia mediolateral da articulação femorotibiopatelar 
Figura 99: Posicionamento dorsoplantar da articulação tibiotarsica 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
68 
 
:
 
Figura 100: Imagem ilustrativa da articulação tibiotarsica na projeção dorsoplantar 
Figura 101: Radiografia dorsoplantar da articulação tibiotarsica 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
69 
 
 
Figura 103: Imagem ilustrativa da articulação tibiotarsica na projeção mediolateral 
Figura 102: Radiografia mediolateral da articulação tibiotarsica 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
70 
 
8.6 MEMBROS TORÁCICOS: 
Tracionar apenas o membro de interesse cranialmente e rotar o punho 
levemente medial mantendo-o paralelo à cabeça. O outro membro deve 
apenas auxiliar para manter o paciente alinhado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 104: Posicionamento caudocranial da articulação escapuloumeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 105: Imagem ilustrativa do posicionamento da articulação escapuloumeral caudocranial 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 106: Radiografia caudocranial da articulação escapuloumeral 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
72 
 
A escápula de interesse deve estar longe da placa (escápula não 
dependente). Empurrar dorsalmente o membro de interesse de maneira que a 
escápula fique evidente e sem sobreposições na região dorsal ao tórax na imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 107: Posicionamento lateromedial para avaliação da escapula 
Figura 108: Imagem ilustrativa evidenciando a escápula esquerda do paciente (não 
dependente) 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 109: Radiografia lateromedial da escápula 
Com o paciente apoiado sobre o membro de interesse, tracionar o mesmo 
cranialmente e o contralateral caudalmente. É importante também, realizar um leve 
deslocamento dorsal da cabeça e região cervical para que seja possível avaliar a 
articulação escapuloumeral, evitando a sobreposição da traqueia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 110: Posicionamento mediolateral para avaliação das articulações escapuloumeral e 
umerorradioulnar (ombro e cotovelo) 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 111: Imagem ilustrativa do posicionamento das articulações escapuloumeral e 
umerorradioulnar na projeção mediolateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 112: Radiografia mediolateral da articulação escapuloumeral e umerorradioulnar (ombro e 
cotovelo) 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
75 
 
A projeção mediolateral flexionada complementa a avaliação em casos de 
suspeita de displasia do cotovelo (Não união do processo ancôneo – NUPA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 113: Posicionamento mediolateral flexionado da articulação umerorradioulnarFigura 114: Imagem ilustrativa da articulação umerorradioulnar flexionada na projeção 
mediolateral 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
115: Radiografia mediolateral flexionada do cotovelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 116: Imagem ilustrativa da articulação umerorradioulnar na projeção craniocaudal 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
77 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 117: Radiografia craniocaudal do cotovelo 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
78 
 
Em casos de pacientes de grande porte, elevar o membro contralateral para 
que o paciente busque equilíbrio apoiando o membro que está sobre a placa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 118: Posicionamento dorsopalmar da articulação radiocarpica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 119: Imagem ilustrativa da articulação radiocarpica na projeção dorsopalmar 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 120: Radiografia da articulação radiocarpica na projeção dorsopalmar 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
80 
 
Com o paciente em decúbito lateral, utilize um material radiotransparente 
para pressionar e afastar os dígitos uns dos outros. Essa projeção é indicada 
quando houver suspeita de fratura ou luxação de dígitos/metacarpianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 121: Posicionamento mediolateral oblíquo do carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 122: Imagem ilustrativa com dígitos individualizados na imagem 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 123: Radiografia mediolateral oblíqua do carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 124: Imagem ilustrativa do Carpo na projeção mediolateral 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 125: Radiografia mediolateral do carpo 
 
Com o paciente em decúbito lateral tracione o membro contralateral 
caudalmente e com um material radioluscente flexione o carpo de interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 126: Posicionamento mediolateral flexionado do carpo 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 127: Radiografia mediolateral flexionada do carpo 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693
 
84 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
• Para adequada avaliação de uma região, pelo menos duas 
projeções ortogonais devem ser realizadas. 
 
• Um histórico detalhado é importante para uma avaliação 
criteriosa das imagens, pois o histórico não é necessário para avaliar as 
imagens, mas é importante para interpretá-las. 
 
• Metade da boa avaliação de um radiologista depende da 
qualidade das imagens 
 
 
 
Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.com - HP156516596736693