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Filosofia - Aluno 2055 EMANUEL FREITAS 
 
 
• A Filosofia Moderna surgiu com o Movimento Renascentista, no séc. XV, rompendo com a Filosofia Clássica 
(Medieval). 
• A razão, o conhecimento, a experiência e a política eram os assuntos abordados. 
• Mudança de mentalidade da sociedade ► Ascensão do Humanismo. 
• O Renascimento contribuiu muito para as transformações da Idade Moderna. 
o Alguns artistas e intelectuais defendiam o estudo da cultura greco-romana e o reavivamento de ideais 
como razão e liberdade. 
 
 
1. Imprensa de Gutenberg – (os ideais do humanismo eram mais difundidos); 
2. Bússola, o astrolábio, mapas e as caravelas – (contribuíram com as grandes navegações e o imperialismo); 
3. Pólvora – (ajudou na dominação de povos); 
4. Cruzadas, as feiras e o surgimento de Burgos – (sinais do renascimento do comércio - capitalismo); 
5. Leonardo da Vinci – (representa o ideário renascentista: um retorno à filosofia humanista-clássica). 
6. Surgimento dos Estados Nacionais – nesse contexto desenvolviam-se: 
o Mercantilismo; 
o Grandes Navegações; 
o Absolutismo. 
1. Humanismo – (valorização do Homem); 
2. Razão e Liberdade – (exaltação do ser humano e seus atributos). 
 
 
• Racionalismo (valorização da razão como único meio de obter conhecimento); 
• Empirismo (conhecimento filosófico comprovado através da experiência); 
• Antropocentrismo (Homem é o centro do universo, contrapõe-se ao Teocentrismo medieval). 
 
• A queda de Constantinopla (um importante centro cultural e comercial da Idade Média); 
• Heliocentrismo (sol é o centro do universo); 
• Mecanismo (teoria que defende o universo como uma grande máquina em funcionamento, tipo o relógio). 
 
• Nasceu em Londres, em 1561, oriundo de uma família nobre. Concluiu seus estudos em Cambridge 
e faleceu em 1626 pesquisando “experimentalmente”. 
• Considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação científica e atribuiu-se a ele o 
lema “saber é poder”. 
• Novum Organum – “novo instrumento”, ele destacava a importância dos cientistas se libertarem 
dos ídolos “erro enraizado, falsa noção, preconceito e mau habito mental.”. 
o Quatro gêneros de ídolos que entorpecem a mente humana e prejudicam a ciência. 
▪ Ídolos da Tribo (as falsas noções provenientes das próprias limitações da natureza da 
espécie humana – ex: Tomar conhecimento pelo sentido como verdadeiro é normal para os 
Homens, mas não levam em conta que os sentidos são parciais.) 
 
amorim
Emanuel Meneses
▪ Ídolos da Caverna (as falsas noções do ser humano como indivíduo – ex: Referência ao 
mito da caverna, o corpo e os sentidos são como uma caverna que nos engana e acabamos 
confiando cegamento nos sentidos do corpo.) 
 
▪ Ídolos do Mercado ou do foro (as falsas noções provenientes da linguagem e da 
comunicação – ex: Uma mesma palavra pode ter mais de um significado, logo, enquanto 
estiverem conversando, enquanto aparentam estarem de acordo, na verdade, ocorre o 
contrário. Como se cada um tivesse uma intenção diferente ao citar a palavra. A palavra, 
logo, contém um duplo sentido.) 
 
▪ Ídolos do Teatro (as falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas e 
culturais vigentes – ex: Moral, costumes, tradição, religião e esses elementos que rodeiam as 
relações sociais. Esse é o teatro humano, e o dependência a esse teatro se coloca como uma 
espécie de barreira para o verdadeiro conhecer. 
 
o Como combater os erros provocados pelos ídolos? 
▪ Método indutivo de investigação → observar e coletar dados, organização racional dos 
dados, formular explicações gerais (hipóteses) e comprovação ou não da hipótese por meio 
de experimentações repetidas. 
 
• Nasceu em Pisa em 1564, estudou em um mosteiro mostrando um dom para a matemática, 
matéria a qual ele viraria professor. 
• Galileu dava aula de geometria, astronomia, cosmografia, óptica, aritmética, mecânica e 
engenharia militar. 
• Considerado um dos fundadores da ciência moderna. 
o Universo para Aristóteles: 
▪ Esférico, imutável e finito. 
▪ Composto por 4 elementos – Terra, Água, Ar e Fogo e um 5º especial, o Éter. 
• Todos os elementos querem estar no centro do Universo, o Centro da Terra, menos 
Éter. 
o Universo para Galilei: 
▪ Discordava do modelo de Aristóteles e Ptolomeu (modelos geocêntricos) e defendeu e 
aperfeiçoou o modelo Heliocêntrico de Nicolau Copérnico. 
• Aplicou a matemática no campo de objetos físicos (natureza), como a observação de planetas e 
astros. 
• Além disso, Galilei assumiu uma nova postura de investigação científica que se baseava na: 
o Regularidade na observação dos fenômenos; 
o Observação dos fenômenos naturais; 
o Realização de experimentações para comprovar uma tese; 
o Valorização da matemática como um instrumento. 
• A Igreja Católica afirmou e elogiou as descobertas de Galileu, mas discordou das interpretações; 
• Galilei foi condenado pela Santa Inquisição. Para não ser morto, Galileu optou por renegar de suas 
ideias. 
 
• Nasceu em Londres em 1643. Foi um cientista, químico, mecânico, teólogo, astrônomo, físico e 
matemático; 
• Em sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, foi abordada as 3 Leis de Newton. 
• O pensamento de Newton baseia-se na concepção do mundo como uma grande máquina 
(mecanismo), cujas partes podem ser conhecidas através da observação e da experimentação. 
o Essa grande máquina seria fruto da obra de um ser inteligente e regente universal: Deus. 
 
• No século XVII, o uso da razão como meio de se chegar ao 
conhecimento alcança o auge no contexto da filosofia, à qual 
a ciência ainda se mantinha vinculada. 
o Por isso, a produção filosófica da época foi designada 
como Grande Racionalismo. 
• Racionalismo: Privilegia a razão para chegar ao conhecimento. 
• Empirismo: Privilegia as Experiências para chegar ao 
conhecimento 
 
• Nasceu em La Flèche, na França, em uma família burguesa. Decepcionou-se com a formação 
tomista-aristotélica que recebera no colégio jesuíta de La Flèche. 
• Em suas diversas viagens pela Europa, estabeleceu contato com vários estudiosos de seu tempo. 
 
• Descartes afirmava que para conhecer a verdade é preciso colocar todo o nosso conhecimento em 
dúvida. Sendo necessário analisar e questionar se existe algo na realidade que temos plena certeza. 
• Pelo uso da Dúvida Metódica, ele concluiu que a única verdade livre de dúvidas é que ele pensava. 
o Logo, “COGITO ERGO SUN”, em outras palavras, “PENSO, LOGO EXISTO”. 
▪ Para ele, essa seria uma verdade absolutamente firme, certa e segura, e por isso 
deveria ser adotada como princípio básico de toda sua filosofia. 
• O termo pensamento é utilizado por ele de modo bastante amplo ou abrangente, esse termo 
engloba tudo aquilo que afirmamos, negamos, sentimos, imaginamos, cremos e sonhamos. Assim, 
o ser humano seria, para ele, uma substância essencialmente pensante. 
• No mundo haveria apenas duas substâncias distintas e separadas. 
o Substância Pensante (res cogitans): Do que é feito a consciência ou o eu. Forma o ser 
humano (é tipo o mundo das ideias); 
o Substância Extensa (res extensa): Do que é feito a matéria, o mundo Corpóreo. Forma o ser 
humano e a natureza (é tipo o mundo sensível); 
• Além dessas duas, a metafísica cartesiana incluía uma outra substancia. 
o Substância Infinita (res infinita): Deus, o criador. Mas não faz parte desse mundo, pois o 
Deus Cartesiano é transcendente. 
 
• Descartes considera 4 regras básicas capazes de conduzir o espírito na busca da verdade. 
o Regra da Evidência - Algo só é verdade se for evidente por sua clareza e distinção, 
independente das percepções sensoriais. Assim, Descartes desenvolveu as ideias inatas 
(que já nascemos), como noções matemáticas, de movimento; 
 
o Regra da Análise - Dividir um problema em várias partes até ficar melhor de resolvê-las; 
 
o Regra da Síntese - Reorganizar o raciocínio partindo dos problemas mais simples para os 
mais complexos; 
 
o Regra da Enumeração -Verificar de maneira completa e geral, a fim de ter segurança 
absoluta de que nenhum detalhe do problema foi omitido ou esquecido. 
• No mesmo ato em que Deus cria a si mesmo, ele cria também, continuamente, todas as coisas. Tudo 
e todos compõem um Deus Imanente. (visão panteísta) 
o Deus pode ser compreendido sob dois aspectos: Natureza Naturante, que é a substância e 
seus atributos como uma atividade eterna e infinita causadora do real, e a Natureza 
Naturada, que é a totalidade dos efeitos ou modos da atividade da natureza naturante. 
 
• Nasceu na Holanda, filho de imigrantes judeus. Assinou por vários nomes, como Benedito, Bento. 
• Desenvolveu um Racionalismo Radical, pois fazia crítica às superstições religiosas políticas e 
filosófica. 
• A fonte de toda superstição é a imaginação, já que essa é incapaz de compreender a verdadeira 
ordem universal. 
o A imaginação dá crédito a um Deus transcendente voluntarioso, que os seres humanos são 
marionetes em suas mãos. 
 
• Espinosa discordou de Descartes, pois, para ele, só existiria uma única substância, que é Deus. 
o Para Espinosa, Deus é imanente ao real. Sendo assim, ele tem uma visão panteísta - 
absolutamente tudo e todos compõem Deus. 
o DEUS SIVE NATURA, Deus é Natureza, dada pela equação “Deus = Natureza”. 
 
• O bem e o mal não existem, o que existe são as inclinações humanas baseadas em suas paixões, 
que são naturais. 
• Espinosa definia servidão como impotência humana para regular e refrear os afetos. 
• Ele foi expulso da Sinagoga e perseguido pela Santa Inquisição, foi excomungado e perseguido por 
duas grandes religiões monoteístas do mundo. 
 
• Baruch escreveu o texto Ética, no qual demonstra geometricamente (com definições, axiomas, 
postulados e teoremas) a natureza racional de Deus. Nela, Espinosa afirma que: 
o O homem se torna livre pelo amor 
intelectual a Deus; 
o O ser humano que é virtuoso age 
conforme a natureza; 
o O conceito de virtude liga-se ao de 
autoconservação; 
o Os homens são virtuosos por essência; 
o Um ser humano age contra a própria utilidade 
somente sob a influência de causas externas que o 
corrompe.
 
 
 
 
 
 
• Nasceu na França, matemático e físico, viveu na época do racionalismo, mas foi um dos principais 
críticos da confiança excessiva na razão. 
└ “O coração tem razões que a razão desconhece”. 
• Ele fez reflexões filosóficas sobre a condição trágica do ser humano, ao mesmo tempo magnífico e 
miserável, capaz de alcançar grandes verdades e gerar grandes erros. 
• O ser humano não pode conhecer o princípio e o fim das realidades (razão das coisas) que busca 
compreender, só o autor dessas maravilhas é capaz. 
• Criticou o Deus dos filósofos que estava sendo transformado em um engenheiro do mundo 
(mecanicismo). Seu alvo de críticas era Descartes e suas verdades geométricas. 
• Segundo Blaise Pascal, a crença em Deus deve ser baseada na fé, pois a razão humana é incapaz de 
provar a existência de Deus.