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TEORIAS LINGUÍSTICAS E ALFABETIZAÇÃO

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TEORIAS LINGUÍSTICAS E ALFABETIZAÇÃO
DOCENTE: MARIA CARMEM 
DISCENTES: ANA LETÍCIA, CARLOS GABRIEL, JEAN CARLOS E LUÍS GABRIEL 
QUESTÕES SOBRE A SOCIOLINGUÍSTICA DE ACORDO COM O LIVRO MANUAL DA LINGUÍSTICA – CADERNO DE RESPOSTAS
1. A sociolinguística é uma área que estuda a língua em seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística. Seu objetivo de estudo é a língua propriamente dita em um contexto social.
2. Há três tipos de variação linguística, são elas: a variação regional que está ligado na distância espacial entre cidades, estados, regiões e países diferentes. A variação social, que está ligada as diversas diferenças dos grupos socioeconômico. Como por exemplo, as faixa etária, grau de escolaridade... E a variação de registro que tem como variante o grau de formalidade do contexto internacional ou do meio usado para a comunicação, como exemplo a própria fala, o jornal, a carta.
3. A língua muda dependendo do contexto social do indivíduo, a língua é variável, um exemplo desse fator é as diferenças na língua que existe em cada parte do país, pois, o Brasil é formado por diversos povos e culturas, portanto, os contextos sociais, religiosos e regionais são exemplos de variáveis que podem ocasionar na variante do fonema R
4. Um exemplo dessa relação entre sociedade e linguagem, é a diferença entre a fala do homem e mulher. Pois em uma sociedade do qual as funções entre ambos são distantes, os dialetos também serão diferentes entre si. Como exemplo em zulu, uma linguagem falada na África, onde a mulher não pode falar o nome do sogro, e os irmão dele, estando vivos ou mortos. Já nas sociedades em que essa função entre homens e mulheres se assemelham, a diferença de fala é menos notória, mais existe. Como exemplo, o homem pode falar " esta é minha mulher", já a mulher deve evitar a frase "este é meu homem", pois em determinado momento, pode soa meio vulgar.
5. A variação é facilmente detectada, pois para ela ocorrer é necessário simplesmente o favorecimento do ambiente lingüístico. Para ocorrer uma mudança lingüística, no entanto, é necessária a interferência de fatores sociais, refletindo as lutas pelo poder, o prestígio entre classes, sexos e gerações. Mas, para ocorrer a mudança, é necessário um período de variação entre formas. Ao analisar o momento atual de uma língua, é difícil dizer se um determinado fenômeno lingüístico é um caso de variação estável ou de mudança em curso. Os sociolinguistas têm uma metodologia para dizer se uma forma está ou não vencendo outra forma mais antiga. É possível analisar o tempo real ou o tempo aparente. O tempo real é observado através da pesquisa de duas ou mais épocas, sendo ideal o estudo de dois momentos que se distanciam no mínimo em 12 anos e no máximo em 50 anos. O lingüista pode gravar informantes e revisitá-los anos mais tarde para ver como é o comportamento de determinadas variáveis, como concordância nominal, concordância verbal, uso de pronomes, pronúncia do /r/ final, etc. Pode também comparar gravações de entrevistas atuais com entrevistas dadas em rádio há várias décadas. Pode comparar dados de textos antigos, observar atlas lingüísticos, estudar as descrições feitas por outros lingüistas ou gramáticos. Ele terá, assim, diversos meios de verificar se duas formas estão em variação ou se são um caso de mudança.
6. Nas sociedades em que as funções entre homens e mulheres são muito distintas, os falantes de um e outro sexo falam dialetos bastante diferenciados, como é o caso de línguas de várias partes do mundo. Uma das razões desta diferenciação é reportada ao tabu: determinadas palavras só podem ser proferidas pelos homens e outras, apenas pelas mulheres.
7. Em tempo real, o pesquisador vai analisar a mudança da linguagem de acordo com o contexto atual em que ele está vivendo, e na sociedade em que ele está vivendo de maneira geral. Já em tempo aparente, o pesquisador vai analisar as possíveis mudanças que podem ocorrer na linguagem, na escrita entre outros.
8. No Brasil esse tipo de pesquisa começou na década de 1970, com isso, hoje em dia, nas universidades brasileira, existe grupos que seguem essa linha de pesquisa, como o Programa de estudo sobre o uso da língua(Peul), projeto censo, projeto da norma urbana oral culta do rio de janeiro(nurc) e entre outros.
9. (não conseguimos responder)
10. Na produção oral, podemos perceber que o informante está tentando se lembrar a respeito da história, por isso o uso de reticências é algo muito recorrente, parênteses e etc. vale salientar que não é muito objetivo. Diferentemente da produção escrita, que o relato da história é um texto corrido e bem objetivo, utiliza da linguagem formal e escrita mais formal..

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