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Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 Autor: Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI 19 de Junho de 2023 https://t.me/kakashi_copiador Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Índice ..............................................................................................................................................................................................1) APF - Contexto Histórico 3 ..............................................................................................................................................................................................2) APF - Ponto de Função 8 ..............................................................................................................................................................................................3) APF - Principais Benefícios 12 ..............................................................................................................................................................................................4) APF - Componentes Fundamentais 14 ..............................................................................................................................................................................................5) APF - Etapas do Processo de Contagem 27 ..............................................................................................................................................................................................6) APF - NESMA 43 ..............................................................................................................................................................................................7) Resumo - APF 46 ..............................................................................................................................................................................................8) Questões Comentadas - APF - CESPE 53 ..............................................................................................................................................................................................9) Questões Comentadas - APF - FCC 75 ..............................................................................................................................................................................................10) Questões Comentadas - APF - FGV 88 ..............................................................................................................................................................................................11) Questões Comentadas - APF - Diversas 103 ..............................................................................................................................................................................................12) Lista de Questões - APF - CESPE 124 ..............................................................................................................................................................................................13) Lista de Questões - APF - FCC 134 ..............................................................................................................................................................................................14) Lista de Questões - APF - FGV 143 ..............................................................................................................................................................................................15) Lista de Questões - APF - Diversas 153 Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 2 166 APRESENTAÇÃO Queridíssimos alunos(as), eu não vou mentir para vocês – essa é uma aula um pouquinho chata. Como assim, Diego? Galera, esse assunto pode ser muito abstrato se você nunca contou pontos de função na prática. Não há nada extremamente difícil, mas – por vezes – é possível que vocês se sintam um pouco perdidos porque a ideia aqui não é ensiná-los a contagem na prática, é acertar questões de prova. Agora, relaxem que ao final da aula vocês vão estar acertando tudo! PROFESSOR DIEGO CARVALHO - www.instagram.com/professordiegocarvalho Galera, todos os tópicos da aula possuem Faixas de Incidência, que indicam se o assunto cai muito ou pouco em prova. Diego, se cai pouco para que colocar em aula? Cair pouco não significa que não cairá justamente na sua prova! A ideia aqui é: se você está com pouco tempo e precisa ver somente aquilo que cai mais, você pode filtrar pelas incidências média, alta e altíssima; se você tem tempo sobrando e quer ver tudo, vejam também as incidências baixas e baixíssimas. Fechado? INCIDÊNCIA EM PROVA: baixíssima INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa INCIDÊNCIA EM PROVA: média INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA INCIDÊNCIA EM PROVA: Altíssima Além disso, essas faixas não são por banca – é baseado tanto na quantidade de vezes que caiu em prova independentemente da banca e também em minhas avaliações sobre cada assunto... Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 3 166 Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 4 166 ==5617c== ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO Contexto Histórico INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa Vamos contar um pouquinho da história da análise de pontos de função. Em meados da década de setenta, Allan Albrecht – pesquisador da IBM – estava buscando uma maneira de calcular a produtividade relativa de projetos de software desenvolvidos por um departamento da empresa. Em especial, ele procurava alguma técnica que permitisse realizar estimativas confiáveis que pudessem ser aplicadas antes que se investisse muita grana em um projeto. Vamos colocar uma situação-problema: imagine que você passe em seu sonhado concurso público e comece a trabalhar em um grande órgão. Após alguns meses, você tem uma ideia genial de um software que poderia automatizar vários processos organizacionais economizando bastante dinheiro público. Você marca uma reunião com o chefe do órgão, conta a sua ideia e ele concorda com o desenvolvimento do software idealizado por você. No entanto, há um problema: você não sabe quanto custará a implementação desse software! E se for muito caro e o órgão não tiver grana suficiente? Bem, o jeito é fazer um orçamento com diversas empresas de software. Da mesma forma que você faz cotações com marceneiros para avaliar quanto custaria para produzir móveis planejados para a sua casa, você faz cotações com empresas de desenvolvimento para avaliar quanto custaria para produzir um software. Galera, antes de surgir a análise de pontos de função, as estimativas de custo para produzir um software não eram nada confiáveis. Era comum o produto final acabar custando duas ou três vezes aquilo que havia sido previsto inicialmente. E como fazer para estimar o custo de um software? O nossopesquisador já havia se feito a mesma pergunta e estava incomodado com a discrepância entre os valores estimados e realizados para desenvolvimento de softwares da IBM. Além disso, como uma empresa pode se planejar se ela imagina que vai investir um determinado montante, mas ao final acaba tendo que investir o dobro ou triplo? Bem, então ele notou que seria necessário descobrir alguma forma de calcular o tamanho de um software – dessa forma, seria possível estimar quanto ele custaria. Naquela época, havia uma métrica muito comum chamada Linhas de Código (Lines of Code – LOC). Como funcionava? Basicamente essa métrica calculava a quantidade de linhas possuía o código-fonte de um software. Qual é o problema disso? Há dezenas de desvantagens, dentre as quais: por vezes, códigos eficientes são escritos em menos linhas1; a codificação em si corresponde a apenas cerca de 30% do esforço 1 Algumas pesquisas mostram que um programador altamente qualificado pode escrever menos linha de código para desenvolver a mesma funcionalidade que um programador menos qualificado escreveria. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 5 166 total de desenvolvimento de um software; além disso, linguagens de programação diferentes podem ser mais ou menos verbosas. Esse último ponto é interessante de explicar para que vocês entendam como essa não é uma boa métrica! Vejam o lema do Estratégia Concursos escrito em diversas linguagens: LÍNGUA FRASE QUANTIDADE DE CARACTERES PORTUGUESA O segredo do sucesso é a constância no objetivo 47 INGLESA The secret of success is constancy in the goal 46 ALEMÃ Das Erfolgsgeheimnis ist Konstanz im Ziel 41 RUSSA Секрет успеха - постоянство в цели 34 JAPONESA 成功の秘は、目標の恒常性です 14 No desenvolvimento de software, ocorre de maneira bastante similar: algumas linguagens são mais verbosas e outras são mais sintéticas. O exemplo a seguir mostra quatro linguagens de programação executando uma mesma atividade, qual seja, a de escrever na tela “Olá, Mundo!”. Percebam como as linguagens JavaScript e Python são mais sintéticas enquanto as linguagens Assembly 8051 e C são mais verbosas. LINGUAGEM JAVASCRIPT LINGUAGEM PYTHON 01 console.log("Olá, Mundo!"); 01 print "Olá, Mundo!" LINGUAGEM ASSEMBLY 8051 LINGUAGEM C 01 Org 0 02 mov dptr,#msg 03 mov R0,#30h 04 loop: 05 clr a 06 movc a,@a+dptr 07 jz end 08 mov @R0,a 09 inc R0 10 inc dptr 11 sjmp loop 12 end: 13 jmp $ 14 msg: 15 db “Olá, Mundo!",0 01 class HelloWorld 02 { 03 static void Main() 04 { 05 System.Console.WriteLine("Olá, Mundo!"); 06 } 07 } Vocês já conseguem entender porque essa não é uma boa métrica para calcular ou estimar o tamanho de um software – uma mesma funcionalidade poderia custar quinze vezes a mais que a outra só por conta de linguagem de programação utilizada. Pois bem, Albretch precisava de algum critério chave que fosse de aplicação universal e que pudesse ser aplicado já nos primeiros estágios do ciclo de vida de desenvolvimento de um software. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 6 166 Ele e sua equipe criaram uma técnica relativamente nova e estruturada para quantificação de software baseado principalmente na identificação consistente das capacidades desse software. A grande quebra de paradigma dessa ideia foi se basear na visão usuário do software – aspectos externos do software, isto é, suas funcionalidades. Esse pensamento significava que o 'tamanho' funcional era independente da tecnologia escolhida para implementação. Ora, no exemplo das linguagens de programação apresentado anteriormente, o usuário visualiza apenas a funcionalidade de escrever “Olá, Mundo!” – o usuário não está ligando para a tecnologia utilizada. Dessa forma, nós temos a medida universal que tanto desejávamos. A medição do tamanho funcional lida com a medição da quantidade de funcionalidade que o aplicativo de software fornece de fato ao usuário ou cliente. Bacana? Dessa forma, podemos dizer que a análise de pontos de função é um método para dividir o aplicativo de software em componentes menores e medi-los em relação as suas funcionalidades para estimar o seu tamanho. A definição desse método agora é gerenciada pelo International Function Point Users’ Group (IFPUG) – organização sem fins lucrativos responsável por manter o Manual de Práticas de Contagem (CPM). O que é isso, Diego? Trata-se de um conjunto de conhecimentos usado por analistas de pontos de função para medir o tamanho funcional de softwares – ele contém um conjunto de regras para quebrar um software em partes e contar seus pontos de função. Galera, esse foi apenas um contexto histórico para contar para vocês um pouco sobre a motivação para a criação dessa métrica criada na década de setenta, mas ainda vigente nos dias atuais. Fechado? Vamos seguir... (TCE/SC – 2015) A métrica de contagem de pontos por função, disseminada pelo IFPUG (International Function Point User Group) e constituída na evolução das métricas de linhas de código (LOC), visa estimar recursos para projetos de softwares orientados a objetos a partir de documentos de visão e de casos de uso. _______________________ Comentários: ele visa estimar o tamanho funcional de um software a partir do ponto de vista do usuário de forma independente de tecnologias, como o paradigma de programação orientado a objetos (Errado). (STM – 2018) As funcionalidades são medidas sob o ponto de vista dos analistas responsáveis pela conceituação do sistema; a contagem em projetos de melhoria considera a exclusão de funcionalidades implementadas, bem como a inclusão de novas funcionalidades. _______________________ Comentários: não é sob o ponto de vista dos analistas – é sob o ponto de vista dos usuários (Errado). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 7 166 Ponto de Função INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa O que é um Ponto de Função? Trata-se simplesmente de uma unidade de medida como outra qualquer, mas que mede o tamanho funcional de um software. PESO TEMPO temperatura Tamanho de software QUILOGRAMA MINUTO ºcelsius Ponto de função O ponto de função é uma unidade de medida de software que quantifica funcionalidades fornecidas ao usuário com base em seu projeto lógico, baseado na visão do usuário e independente de tecnologia (Ex: linguagem de programação). Já a Análise de Pontos de Função (APF) é uma técnica que permite medir o tamanho funcional de um software independente de tecnologia e sob o ponto de vista dos requisitos funcionais dos usuários. Vamos destrinchar melhor essa definição! O que seria um requisito funcional? É basicamente qualquer função ou serviço executado ou fornecido pelo software! Por exemplo: eu quero que o software calcule o IMC de uma pessoa baseado em dados de altura e peso é um requisito funcional. E como semede o tamanho dessa funcionalidade? Bem, agora você me pegou... realmente não existe uma maneira de medir o tamanho de uma funcionalidade diretamente. Como assim, Diego? Vocês devem se lembrar que a métrica de linhas de código conseguia medir diretamente o tamanho de um software baseado em sua dimensão física (quantidade de linhas de código), no entanto essa métrica não permitia comparações por conta de todas aquelas desvantagens que eu mencionei anteriormente. Logo, uma de suas vantagens era conseguir medir diretamente um software, mas uma de suas desvantagens eram as comparações. A métrica de ponto de função é justamente o contrário: é excelente para realizar comparações, mas não é possível utilizá-la para calcular diretamente o tamanho de um software. Diego, estou viajando... simplifica aí! É bem simples: vamos supor que eu te informe que a funcionalidade do IMC equivale a 500 linhas de código! Poxa, é algo que você consegue assimilar tranquilamente – basta contar a quantidade de linhas possui o código-fonte e você tem uma medida direta. E se eu afirmo que a funcionalidade do IMC equivale a 25 pontos de função! Você consegue assimilar tranquilamente? Não, porque essa medição é dependente de diversas outras, logo dizemos que se trata de uma medição indireta. A métrica de pontos de função foi pensada como resultado da experiência de diversos especialistas sobre características de vários projetos de software similares executados no passado e catalogados em dados históricos. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 8 166 Eu sei que ainda está obscuro, então vamos ver outro exemplo hipotético! Imagine que o Governo Federal deseja renovar a frota de carros da polícia legislativa. Para escolher o carro que será adquirido, basta escolher o mais barato? Não, trata-se de um carro de polícia que necessita de características bastante específicas e diversas. Como assim? Bem, o carro precisa ser potente, espaçoso, barato, discreto, resistente e estável. Galera, existe alguma métrica capaz de avaliar diretamente todas essas características em conjunto? Não! No entanto, o Governo Federal poderia criar uma unidade de medida hipotética chamada Ponto de Carro (PC). O que vocês acham? Dessa forma, ele poderia atribuir pesos para cada uma dessas características mencionadas até chegar a um valor final para o veículo – exemplo: S10, Corolla e Hilux valem respectivamente 41, 48 e 37 Pontos de Carro. POTÊNCIA 8 POTÊNCIA 6 POTÊNCIA 9 ESPAÇO 9 ESPAÇO 7 ESPAÇO 9 VALOR 4 VALOR 9 VALOR 5 DISCRIÇÃO 7 DISCRIÇÃO 8 DISCRIÇÃO 5 RESISTÊNCIA 7 RESISTÊNCIA 8 RESISTÊNCIA 7 ESTABILIDADE 6 ESTABILIDADE 10 ESTABILIDADE 2 Total 41 Total 48 total 37 Agora vem o pulo do gato... e se eu disser para vocês que o ponto de função funciona de forma parecida? Para calcular a quantidade de pontos de função de uma funcionalidade, diversos especialistas da área atribuíram pesos – de acordo com a sua complexidade – a cinco características ou componentes de software (que veremos mais à frente) com o intuito de quantificar seu tamanho funcional. Legal, não? Galera, por que tudo isso é independente de tecnologia? Porque essa técnica busca medir o que o software faz e, não, como ele foi construído. Logo, ele é independente de linguagem de programação, ambiente de desenvolvimento, plataforma computacional, entre outros. Por fim, a definição diz que ele mede as funcionalidades requisitadas pelo usuário. Não caiam em nenhuma pegadinha: é sempre sob o ponto de vista do usuário!!! O que isso significa? Isso significa basicamente que, se uma funcionalidade foi extremamente complexa de se implementar, o programador queimou o cérebro por uma semana para fazer, mas essa funcionalidade não é percebida diretamente pelo usuário durante a utilização do software, Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 9 166 ==5617c== então ela será solenemente ignorada na contagem não ajustada porque a análise de pontos de função se dá sempre sob o ponto de vista do usuário. Por fim, vamos falar um pouquinho mais sobre métricas indiretas. Algumas vezes, órgãos públicos ou empresas privadas precisam contratar um programador. Eis que surge a dúvida: eu pago um salário fixo independente do que ele produzir ou eu pago somente pelo que ele efetivamente produzir? Bem, vocês sabem que um dos princípios da administração pública é a eficiência, logo uma abordagem interessante seria pagar por produtividade. Legal, mas como seria esse cálculo? Na APF, a produtividade é expressa como o número de pontos de função implementados pelo programador por mês. Logo, se ele for um programador menos produtivo, receberá menos do que um programador bastante produtivo. Justo, não? Além da produtividade, é possível realizar outros cálculos baseado em pontos de função como esforço, tempo, custo, qualidade, entre outros. Fechado? Agora chegou o momento do meu desafio... (SERPRO – 2013) Na análise por pontos de função, não são medidos o tempo de desenvolvimento nem a produtividade ou o esforço de desenvolvimento; a análise está condicionada ao ambiente de desenvolvimento usado. _______________________ Comentários: ela não está condicionada ao ambiente de desenvolvimento utilizado nem qualquer outra tecnologia, linguagem de programação, plataforma computacional, entre outros (Errado). (TRE/BA – 2010) A precisão de estimativas de tamanho, que depende de informações que nem sempre estão disponíveis no início dos projetos, auxilia a discussão de contratos ou determinação da viabilidade do projeto em termos da análise de custos e benefícios. _______________________ Comentários: a análise de pontos de função – que é uma técnica de estimativa de tamanho funcional – depende realmente de informações que nem sempre estão disponíveis no início de um projeto e auxilia bastante na discussão de contratos e determinação da viabilidade de um projeto como no exemplo do programador (Correto). (DNIT – 2013) O objetivo principal da Análise de Pontos de Função é: a) verificar a fundamentação da funcionalidade de um software ou aplicativo. b) medir a oportunidade qualitativa de um software ou aplicativo. c) medir a funcionalidade de um software ou aplicativo. d) simplificar a complexidade funcional de um software ou aplicativo. e) medir a funcionalidade dos pontos de acesso à operacionalização de um software ou aplicativo. _______________________ Comentários: (a) Errado, não é verificar a fundamentação das funcionalidades – é medir seu tamanho; (b) Errado, ele não mede qualidade diretamente; (c) Correto, ele mede a funcionalidade ou tamanho funcional de um software ou aplicativo; (d) Errado, esse item não faz qualquer sentido; (e) Errado, esse item não faz qualquer sentido (Letra C). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 10 166 (TRT/14 – 2016) A métrica Pontos de Função: a) é utilizada em projetos de software estruturados, não se aplicando a projetos orientados a objetos. b) apresenta, como um dos produtos finais, o documento deespecificação de requisitos. c) foi criada para atender projetos baseados em metodologias de desenvolvimento ágeis. d) fornece uma avaliação aproximada do tamanho de um software com base na escala FDD. e) permite medir o tamanho do software por meio do uso de regras de contagem. _______________________ Comentários: (a) Errado, ela é utilizada em projetos de qualquer paradigma de programação – orientado a objetos, estruturados, etc; (b) Errado, esse é o resultado da engenharia de requisitos e, não, da análise de pontos de função; (c) Errado, foi criado para atender projetos baseados em quaisquer metodologias de desenvolvimento de software; (d) Errado, não existe nenhuma escala FDD; (e) Correto, ele permite medir o tamanho funcional de um software por meio do uso de regras de contagem sob o ponto de vista do usuário (Letra E). (SUFRAMA – 2014) Um dos objetivos da APF é medir funções impactadas pelo desenvolvimento independentemente da tecnologia empregada. _______________________ Comentários: ela realmente mede funções ou funcionalidades de forma independente da tecnologia empregada (Correto) Se você chegou até aqui e acha que está entendendo tudo, então eu tenho um desafio de perguntas e respostas para você. Caso você consiga respondê-las, é porque você está afiado... Qual é a diferença entre análise de pontos de função e ponto de função? Análise de Pontos de Função é uma técnica, enquanto o ponto de função é o resultado da aplicação dessa técnica. O que mede a métrica de ponto de função? SOB A PERSPECTIVA DE QUEM? Ele mede o tamanho funcional de um software sob o ponto de vista do usuário – o que ele faz e, não, como ele faz. A apf é dependente de alguma tecnologia específica? Não, ela é completamente independente de tecnologia, plataforma, linguagem de programação, etc. A apf mede diretamente o esforço, produtividade ou custo de um software? Não, mas é possível correlacionar essas variáveis à métrica de pontos de função. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 11 166 Principais Benefícios INCIDÊNCIA EM PROVA: baixíssima As organizações usam pontos de função com diferentes propósitos. Podem-se destacar vários benefícios da aplicação da APF nas organizações: PRINCIPAIS BENEFÍCIOS Funciona como uma ferramenta para determinar o tamanho de um pacote adquirido, através da contagem de todas as funções incluídas (pode auxiliar no momento da venda de um sistema de software) e suporta a análise de produtividade e qualidade em conjunto com outras métricas como esforço, defeitos e custo. Provê auxílio aos usuários na determinação dos benefícios de um pacote para sua organização, através da contagem das funções que especificamente correspondem aos seus requisitos. Ao avaliar o custo do pacote, o tamanho das funções que serão utilizadas, a produtividade e o custo da própria equipe, é possível analisar se vale a pena comprar ou fabricar. Apoia o gerenciamento de escopo de projetos. Um desafio de todo gerente de projetos é controlar o aumento do escopo. Ao realizar estimativas e medições em cada fase do seu ciclo de vida, é possível determinar se os requisitos funcionais cresceram ou diminuíram; e se esta variação corresponde a novos requisitos ou aos existentes e que foram apenas mais detalhados. Complementa o gerenciamento dos requisitos auxiliando na verificação da solidez e completeza dos requisitos especificados. O processo de contagem favorece uma análise sistemática e estruturada da especificação de requisitos e traz benefícios semelhantes ao de uma revisão em pares – basta lembrar que a contagem é baseada em requisitos do usuário. Um meio de estimar custo e recursos para o desenvolvimento e manutenção de software. Através da realização de uma contagem ou estimativa de pontos de função no início do ciclo de vida de um projeto, é possível determinar seu tamanho funcional. Esta medida pode ser então utilizada como entrada para diversos modelos de estimativa de esforço, prazo e custo. Uma ferramenta para fundamentar a negociação de contratos. Pode-se utilizar pontos de função para gerar diversos indicadores de níveis de serviço em contratos de desenvolvimento e manutenção de sistemas. Além disso, permite o estabelecimento de contratos a preço unitário, onde a unidade representa um bem tangível para o cliente – reduzindo riscos. Um fator de normalização para comparação de software ou para a comparação da produtividade na utilização de diferentes técnicas. Diversas organizações, como o ISBSG, disponibilizam um imenso repositório de dados de projetos de software que permitem a realização de benchmarking com projetos similares do mercado e uma boa base de comparação. Enfatizo novamente que a Análise de Pontos de Função não mede diretamente esforço, produtividade, custo, qualidade, ENTRE OUTROS. No entanto, ela pode ser usada em conjunto com outras grandezas e dados históricos da organização Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 12 166 para medir essas variáveis. Por exemplo: determinado programador desenvolve uma funcionalidade específica em 10 Horas/PF. Pessoal, a análise de pontos de função pode ser aplicada em diversos domínios funcionais ou domínios de informação. O que é isso? É uma área de interesse (Ex: sistema de uma universidade, hospital, banco, etc). Ademais, a produtividade – diferente da funcionalidade – é dependente de tecnologia. Basta pensar que programar em Delphi é mais produtivo do que em Java que é mais produtivo do que em C. Professor, como uma organização consegue saber qual deve ser a produtividade esperada para um projeto que ainda irá se iniciar? Bem, isso pode ocorrer de duas maneiras: ela pode manter um repositório privado com dados sobre seus projetos anteriores ou ela pode utilizar um repositório público com dados de diversos projetos para realizar essas estimativas. E existe esse repositório público? Existem vários, sendo que o mais conhecido se chama International Software Benchmarking Standards Group (ISBSG). Ele contém mais de 6.000 projetos de diferentes tamanhos, complexidades, linguagens de programação, domínios de informação, entre outros. Dessa forma, é possível utilizá-lo para estimar futuras produtividades – sempre considerando o contexto de como os números foram obtidos. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 13 166 ==5617c== Componentes Fundamentais INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Pronto, agora vamos avançar mais em nosso estudo! Vocês devem se lembrar que eu disse anteriormente que – para medir uma funcionalidade – era necessário quantificar algumas características da aplicação de acordo com sua complexidade. Vocês se lembram da nossa métrica hipotética de Pontos de Carro? Lá, baseado na minha experiência, eu decidi que aqueles seis critérios deveriam ser utilizados para medir um carro. Aqui a ideia é semelhante: nós temos cinco funções, componentes ou características que devem ser consideradas no momento calcular o tamanhofuncional de um software. As cinco funções são: Arquivo Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entrada Externa (EE); Saída Externa (SE); e Consulta Externa (CE). Essas funções se dividem basicamente em dois tipos: as funções de dados e as funções de transação – conforme apresenta o esquema a seguir: Funções do Tipo Dado: representam requisitos de armazenamento do usuário. Galera, quando vocês virem um ícone em formato de cilindro, provavelmente está representando algum mecanismo de armazenamento de dados. O termo arquivo aqui não significa arquivo físico ou tabela. Nesse caso, arquivo se refere a um grupo de dados logicamente relacionados e não à implementação física destes grupos de dados. o ALI – Arquivo Lógico Interno o AIE – Arquivo de Interface Externa Funções do Tipo Transação: representam requisitos de processamento do usuário. Galera, quando vocês virem uma seta, provavelmente está representando uma transação. Em outras palavras, uma transação trata de um processamento de criação, modificação ou exclusão de dados que estão armazenados em um arquivo lógico interno ou em um arquivo de interface externa. o EE – Entrada Externa o CE – Consulta Externa Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 14 166 o SE – Saída Externa Há uma coisa que nós não mencionamos sobre a imagem anterior. O que, Diego? A Fronteira da Aplicação – trata-se de uma interface conceitual entre o software sob estudo e seus usuários. Galera, lembrem-se que em uma organização um software está geralmente integrado com vários outros softwares. Imagine um sistema de folha de pagamento, ele geralmente está integrado com o sistema de pessoal da organização. Logo, quando eu for realizar a contagem de pontos de função do sistema de folha de pagamento, eu tenho que entender onde está a fronteira que o separa, por exemplo, do sistema de pessoal da organização. Logo, a fronteira de uma aplicação define o que é externo à aplicação; ela indica a fronteira entre o software que está sendo medido e o usuário; e ela atua como uma interface através da qual os dados processados pelas transações passam para dentro ou fora da aplicação. É importante enfatizar que a fronteira é determina através do ponto de vista do usuário – o foco deve estar no que pode ser compreendido e descrito pelo usuário. Ela é baseada em funções empresariais separadas, da forma como são vistas pelos usuários e, não, através de necessidades tecnológicas. Se o usuário entender que o sistema de folha de pagamento e o sistema de pessoal é uma coisa só, então elas serão contadas como uma coisa só. Vejam o esquema que representa uma aplicação de recursos humanos que possui funcionalidades como o cadastro de empregados, solicitação e apresentação de informações de um empregado, geração de relatórios sumarizados, cálculo de remuneração, entre outros. Notem também que essa linha pontilhada representa a fronteira da aplicação – tudo que está dentro é considerado interno e tudo que está fora é considerado externo à aplicação. (IBGE – 2016) A Análise de Pontos de Função é uma técnica que mede as funcionalidades de um software sob o ponto de vista do usuário, para determinar o tamanho funcional do software. Para aplicar a APF, Glaucia precisa definir um recurso com as seguintes características: Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 15 166 – age como uma membrana pela qual entram e saem os dados processados pelas transações da aplicação; – contém os dados mantidos pela aplicação; – ajuda a identificar os dados referenciados pela aplicação, definindo o que é interno e o que é externo. Glaucia deve definir o(a): a) Entrada Externa; b) Consulta Externa; c) Processo Elementar; d) Fronteira da Aplicação; e) Arquivo De Interface Externa. _______________________ Comentários: a questão trata da fronteira da aplicação (Letra D). (MJ – 2015) No âmbito da análise de pontos de função, as funções de dados representam as funcionalidades fornecidas ao usuário para atender requisitos internos e externos referentes a dados. De acordo com o IFPUG, são dois tipos de função de dados: a) arquivo lógico externo e arquivo de interface interno. b) arquivo lógico interno e arquivo lógico externo. c) arquivo lógico interno e arquivo de interface externo. d) arquivo de interface interno e arquivo de interface externo. e) consulta externa e entrada externa. _______________________ Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra C) (UFPB – 2014) Quais são as funções de dados da análise de pontos de função? a) Arquivo de Interface Externa (AIE) e Saída Externa (SE). b) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Arquivo de Interface Externa (AIE). c) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Saída Externa (SE). d) Entrada Externa (EE) e Saída Externa (SE). e) Entrada Externa (EE), Consulta Externa (CE) e Saída Externa (SE). _______________________ Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra B). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 16 166 Arquivo Lógico Interno (ALI) INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira da aplicação. Sua função é armazenar dados mantidos dentro da fronteira da aplicação. O Arquivo Lógico Interno contribui para o cálculo de pontos de função com base na quantidade e complexidade funcional relativa. Professor do céu... não entendi bulhufas! Calma, seus lindos... vamos explicar essa definição tim-tim por tim-tim! O que é um grupo de dados ou informações de controle1 logicamente relacionados? São dados que não podem ser subdivididos sem perda de significado ou sentido. Por exemplo: os itens de uma nota fiscal estão intimamente conectados ao seu cabeçalho de tal forma que eles não fazem sentido se entendidos separadamente. E o que quer dizer ‘reconhecidos pelo usuário’? Galera, isso significa apenas que são requisitos que foram acordados entre o usuário e o desenvolvedor do software – sempre sob o ponto de vista do usuário. E o que significa mantidos dentro da fronteira da aplicação? Significa que são dados que podem ser lidos, incluídos, modificados ou excluídos por meio de uma ou mais transações. Professor Diego, as coisas começaram a clarear, mas você pode dar um exemplo? 1 dados que influenciam um processo elementar da aplicação sendo contada. Especifica o que, quando ou como os dados devem ser processados, e são utilizados pela aplicação para garantir aderência com os requisitos funcionais especificados pelo usuário. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.brhttps://t.me/kakashi_copiador 17 166 Vejam esse formulário do nosso sistema de recursos humanos hipotético. Observem que nós temos alguns campos para o cadastro de um funcionário. Galera, nós temos um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados? Sim, notem que os dados de nome, telefone, endereço ou estado civil de forma isolada não têm significado. Além disso, são certamente dados reconhecidos pelo usuário que requisitou o sistema. Por fim, será que esses dados são mantidos dentro da fronteira da aplicação? Ora, dados cadastrais de funcionários são dados que fazem todo sentido de serem mantidos pelo próprio sistema de recursos humanos e, não, por outro sistema. Logo, provavelmente estamos tratando de um arquivo lógico interno. Galera, agora segue a dica: em geral, um arquivo lógico interno é uma tabela ou conjunto de tabelas físicas armazenadas em um banco de dados. Não é sempre, professor? Não, pessoal! Lembrem-se que o conceito de funções de dados e funções de transação no contexto da análise de pontos de função é um conceito lógico – até por isso, chamamos de Arquivo Lógico Interno. Não se trata necessariamente de um conceito físico, apesar de ser na maioria das vezes. Em nosso exemplo, provavelmente esses dados cadastrais são armazenados fisicamente em uma tabela que guarda dados de funcionários. No entanto, isso não é obrigatório! Por que? Porque estamos tratando do conceito lógico de armazenar informações (não importa onde, apesar de normalmente ser em uma tabela do banco de dados). Entenderam, pessoal? Nós vamos ver a seguir alguns exemplos e não-exemplos de arquivos lógicos internos. Esses exemplos caem em prova, professor? Algumas vezes, sim – porém eu recomendo que vocês não tentem decorar esse tipo de coisa. EXEMPLO DE ARQUIVO LÓGICO INTERNO (ALI) Dados da aplicação (arquivos mestres, como cadastro de clientes); arquivos de dados de segurança da aplicação; arquivos de dados de auditoria; arquivos de mensagem de auxílio; arquivos de mensagens de erro; arquivo de cópia de segurança (só se para atender requisitos da aplicação; arquivo que sofra manutenção por mais de uma aplicação. NÃO EXEMPLO DE ARQUIVO LÓGICO INTERNO (ALI) Arquivos temporários; arquivos de trabalho; arquivos de classificação; arquivos de cópia de segurança (backup); arquivos introduzidos somente por causa da tecnologia usada (Ex: arquivos de parâmetro para um software WFL, JCL, etc); operações de junção e projeção; arquivos de índices alternativos. (Câmara de Belo Horizonte – 2018) Em análise de pontos de função, uma função do tipo dado representa a funcionalidade fornecida pela aplicação do usuário, de maneira a atender às suas necessidades de dados internos e externos à aplicação, ou seja, eles estão representando os seus requisitos de armazenamento de dados e possuem duas classificações. Um grupo de dados ou informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, se refere a características comuns às duas classificações. Entretanto, uma dessas classificações possui como característica ser mantido na fronteira da aplicação; assinale-a. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 18 166 ==5617c== a) Arquivo Referenciado. b) Arquivo Lógico Interno. c) Arquivo de Interface Interna. d) Arquivo de Interface Externa. _______________________ Comentários: tanto Arquivos Lógicos Internos quanto Arquivos de Interface Externas são considerados um grupo de dados ou informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, no entanto aquele que tem como característica ser mantido na fronteira da aplicação é o Arquivo Lógico Interno (Letra B). (TRE/PA – 2010) Arquivos de sistema são considerados na contagem de pontos de função como arquivo lógico interno (ALI) somente se forem requisitados para procedimentos normais de backup e recuperação. _______________________ Comentários: arquivos de cópia de segurança (backup) não são considerados ALI. Professor, vou ter que decorar tudo isso? Não, essa é aquela famosa questão que você pula feliz (Errado). (CGU – 2006) Na Análise de Ponto por Função, para que uma determinada função seja contada como um Arquivo Lógico Interno (ALI), algumas regras devem ser atendidas. Uma dessas regras visa a garantir que o grupo de dados: a) é referenciado pela aplicação contada, porém é mantido fora da sua fronteira. b) não é referenciado pela aplicação contada e deve ser mantido fora da sua fronteira. c) não participa de nenhum tipo de relacionamento com o usuário. d) é mantido por outra aplicação, porém é considerado um ALI nesta outra aplicação. e) ou informações de controle é logicamente relacionado e identificável pelo usuário. _______________________ Comentários: (a) Errado, é mantido dentro da sua fronteira; (b) Errado, é mantido pela aplicação contada e deve ser mantido dentro de sua fronteira; (c) Errado, eles devem sempre ser reconhecidos pelo usuário; (d) Errado, é mantido pela aplicação sendo contada; (e) Correto, é a definição clássica: grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionadas e reconhecidas/identificáveis pelo usuário (Letra E). (CORREIOS – 2011) Um arquivo lógico interno (ALI) é utilizado para o armazenamento de dados de arquivos temporários, que são gerados para processamento em outra aplicação. _______________________ Comentários: arquivos temporários não são considerados Arquivo Lógico Interno (Errado). (TCE/PA – 2016) Arquivo lógico interno (ALI) é um grupo de dados logicamente relacionados, reconhecidos pelos usuários, mantidos por meio de um processo elementar de outra aplicação e referenciado pela aplicação que está sendo contada. _______________________ Comentários: ele é mantido por meio de processos elementares dentro da fronteira da aplicação – a questão faz referência ao Arquivo de Interface Externa (Errado) Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 19 166 Arquivo de Interface Externa (AIE) INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira de outra aplicação (externa) – os dados são armazenados fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é a de armazenar dados referenciados da aplicação sendo contada. Dessa forma, um arquivo de interface externa de uma aplicação sempre será contado como um arquivo lógico interno de outra aplicação. Deixe-me enfatizar isso mais uma vez, tendo em vista que isso já caiu umas... sei lá... seiscentos e cinquenta milhões de vezes em prova! Se um arquivo de interface externa é mantido por outra aplicação, logo ele obrigatoriamente será um ALI naquela aplicação. O que eu quero dizer com isso? O AIE da Aplicação de Software 1 é um ALI da Aplicação de Software 2 – sendo que nunca um arquivo será contado como ALI e AIE simultaneamente na mesma aplicação. Galera, vocês se lembram do nosso esquema do sistema de recursos humanos hipotético? Havia dois sistemas, sendo que o outro era o Sistema Monetário. Essa interação com esse sistema pode ser porque o sistema de recursos humanos precisa calcular alguma verba indenizatória atrasada de um funcionário e quer realizar o pagamento com os juros e correções baseado nos dados da inflação dos últimosmeses, por exemplo, contidos no sistema monetário. Por que o sistema monetário é um arquivo de interface externa? Porque se trata de um grupo de dados logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos dentro da fronteira de outra aplicação – no caso, o sistema monetário. Galera, se os dados são mantidos fora da fronteira da aplicação sendo contada, isso significa que por meio da aplicação de recursos humanos não é possível inserir, modificar ou excluir dados do sistema monetário – apenas consultá-los. EXEMPLO DE ARQUIVO de interface externa (AIE) Arquivos de mensagens de auxílio; arquivos de mensagens de erro. Não EXEMPLO DE ARQUIVO de interface externa (AIE) Dados recebidos de outra aplicação usados para adicionar, alterar ou remover dados em um ALI; dados cuja manutenção é feita pela aplicação que está sendo avaliada, mas que são acessados e utilizados por outra aplicação; dados formatados e processados para uso por outra aplicação. aie ali APLICAÇÃO DE SOFTWARE 2 APLICAÇÃO DE SOFTWARE 1 Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 20 166 (IBGE – 2017) A Análise de Pontos de Função (APF) é uma técnica para a medição de software que estabelece uma medida de tamanho independente da linguagem de programação ou da tecnologia utilizada em seu desenvolvimento. No processo de contagem de pontos de função, um grupo de dados logicamente relacionados ou informações de controle, identificado pelo usuário, requerido para referência ou validação pelo software que está sendo contado e cuja manutenção é feita por outra aplicação é denominado: a) Arquivos Lógicos Internos; b) Arquivos de Interface Externa; c) Entradas Externas; d) Saídas Externas; e) Consultas Externas. _______________________ Comentários: grupo de dados mantido por outra aplicação é o AIE (Letra B). (DATAPREV – 2012) O agrupamento lógico de dados relacionados ou informações de controle referenciadas por uma aplicação e que residem dentro dos limites de uma outra aplicação é um: a) Arquivo de interface externa b) Arquivo de lógica externa c) Arquivo de saída lógica d) Arquivo de entrada externa. e) Arquivo de saída externa. _______________________ Comentários: referenciadas por uma aplicação e que residem dentro dos limites de uma outra aplicação é um Arquivo de Interface Externa (Letra A). (Correios – 2011) Um arquivo de interface externa é obrigatoriamente um ALI de outra aplicação. _______________________ Comentários: um arquivo de interface externa sempre será um arquivo lógico interno de outra aplicação (Correto). (MEC – 2011) O arquivo de interface externa, que armazena dados referenciados, é um tipo de função de dados lidos e mantidos pela aplicação. _______________________ Comentários: eles são lidos e mantidos fora da fronteira da aplicação (Errado). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 21 166 Entrada Externa (EE) INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Trata-se de um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos e/ou alterar o comportamento do sistema. Uma EE provoca uma inclusão, exclusão e/ou alteração nos dados do arquivo lógico interno. Cada EE se origina de um usuário ou é transmitida de outra aplicação e fornece dados distintos orientados à aplicação ou informação de controle. O que é um processo elementar? Trata-se da menor unidade de atividade que é significativa para o usuário – ela deve ser independente e deixar a aplicação em um estado consistente. Parece complexo, mas é muito simples – processo elementar é sinônimo de transação. Em outras palavras, é uma atividade ou funcionalidade que a aplicação fornece ao usuário para processar dados – em geral usa verbos como: incluir, alterar, excluir, editar, registrar, gravar, carregar, etc. Galera, o formulário de cadastro de funcionário que nós vimos anteriormente corresponde a uma Entrada Externa, porque os dados inseridos serão enviados para a aplicação com o propósito de manter o arquivo lógico interno de funcionários. Apesar de a intenção primária da entrada externa seja manter um arquivo lógico interno, por vezes a intenção pode ser apenas alterar o comportamento do sistema. Como é, Diego? Vamos voltar ao nosso sistema hipotético... Se eu preencho um formulário de funcionários que contém nome, data de nascimento e número de identidade, esses dados serão simplesmente inseridos no banco de dados sem nenhum tipo de cálculo adicional. No entanto, se eu preencho esse mesmo formulário, mas após inserir há um processamento que – por meio da data de nascimento – calcula e insere no banco de dados a idade do funcionário, eu estou alterando o comportamento do sistema. Na realidade, eu posso manter arquivos lógicos internos sem alterar o comportamento do sistema como também posso alterar o comportamento do sistema sem manter arquivos lógicos internos. Ficou claro? Dito isso, as funções de transação seguem uma regrinha básica a respeito da alteração do comportamento do sistema que eu gostaria muito que vocês guardassem para toda a vida. Ela diz algo mais ou menos assim: Saída externa Entrada externa Consulta externa SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA EXEMPLO DE ENTRADA EXTERNA (ee) Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação, janelas que permitem adicionar, excluir e alterar registros em arquivos de dados. Não EXEMPLO DE ENTRADA EXTERNA (ee) Menus, telas de login, telas de filtro de relatórios e consultas, múltiplos métodos de se executar uma mesma lógica de entrada, entre outros. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 22 166 (TCU – 2015) Imprimir um cheque e identificá-lo como pago na conta-corrente será considerado um processo elementar se, juntas, essas atividades corresponderem à menor unidade da atividade significativa para o usuário. _______________________ Comentários: somente será um processo elementar se essas atividades realmente corresponderem à menor unidade da atividade significativa para o usuário (Correto). (Prefeitura de Niterói – 2018) A análise de pontos de função é uma técnica para medir o tamanho funcional de um software do ponto de vista do usuário. No processo de contagem dos pontos de função, as transações que processam dados ou informações de controle originados de fora da fronteira da aplicação são classificadas como: a) arquivo lógico interno. b) arquivo de interface externa. c) entrada externa. d) saída externa. e) consulta externa. _______________________ Comentários: transações que processam dados ou informações de controle originados de fora da fronteira da aplicação são classificadas como entrada externa (Letra C). (TCE-SP – 2015) A análise por pontos de função constitui uma técnica utilizada para medição da estimativa de esforço no desenvolvimento de software. Um dos tiposde componentes básicos dessa análise introduz dados externos para dentro do domínio do software sob análise. Esse componente é denominado: a) consultas externas. b) entradas externas. c) medidas externas. d) números externos. e) saídas externas. _______________________ Comentários: esse componente que introduz dados externos para dentro do domínio do software sob análise é a entrada externa (Letra B). (MEC – 2011) Na análise por pontos de função, as transações que podem alterar o comportamento do sistema sem que os arquivos lógicos internos sejam modificados denominam-se função do tipo transação entrada externa (EE). _______________________ Comentários: entrada externa é um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos e/ou alterar o comportamento do sistema. Logo, entradas externas podem alterar o comportamento do sistema sem que haja modificações dos arquivos lógicos internos (Correto). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 23 166 Saída Externa (SE) INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de processamento lógico que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma simples recuperação de dados. Uma saída externa pode manter um arquivo lógico interno e/ou alterar o comportamento do sistema. Representam atividades do sistema que transforma dados do arquivo lógico interno e gera resultados ao usuário. A ideia aqui é o seguinte: na entrada externa, você – que está fora da fronteira da aplicação – entra com dados no sistema; na saída externa, os dados saem do sistema e vão para fora da fronteira da aplicação. É justamente o inverso! Então, o usuário faz alguma consulta, ocorre um cálculo interno e informações são retornadas ao usuário. Vamos supor que agora eu não quero mais inserir um funcionário no sistema de recursos humanos – agora eu quero consultar todos os funcionários com o nome Jorge. Se essa consulta de dados retornar para fora da fronteira da aplicação um relatório com todos os funcionários com nome Jorge e realizar algum cálculo (Ex: a soma dos funcionários com esse nome), então nós teremos uma saída externa. Nós veremos a seguir a consulta externa, mas eu já adianto que a única diferença é que a consulta externa não realiza nenhum cálculo – ela apenas retornaria o nome dos funcionários chamados Jorge sem somatório algum. Nunca se esqueçam da nossa regrinha básica: da mesma forma que entradas externas podem alterar o comportamento do sistema (sem obrigatoriedade), a saída externa sempre altera o comportamento do sistema. Fechou? Saída externa Entrada externa Consulta externa SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA EXEMPLO DE saída EXTERNA (se) Dados transferidos para outra aplicação; relatórios; relatórios online; formatos gráficos; gerador de relatórios. Não EXEMPLO DE saída EXTERNA (se) Telas de ajuda; literais; data, hora, controles de paginação, etc; relatórios múltiplos com a mesma lógica e formato; relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica pelo usuário usando uma linguagem como SQL. (ITAIPU BINACIONAL – 2015) No que diz respeito à técnica Pontos por Função, a definição “correspondem a transações cujo objetivo é a apresentação de informações aos usuários, não necessariamente provenientes de arquivos, podendo ocorrer a geração de dados derivados, atualização de arquivos e a utilização de cálculos/fórmulas" se refere a: a) Arquivos Lógicos Internos. Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 24 166 b) Arquivos de Interface Externa. c) Entradas Externas. d) Saídas Externas. e) Consultas Externas. _______________________ Comentários: apresentação de informações ao usuário podendo ocorrer a geração de dados derivados, atualização de arquivos e a utilização de cálculos/fórmulas é uma saída externa (Letra D). (FINEP – 2014) Em um sistema de acompanhamento de empréstimos, um processo elementar tem como finalidade principal apresentar ao usuário um relatório, com cálculos on line, do valor presente e dos valores futuros de um empréstimo, para um período e uma taxa de juros fornecidos pelo usuário. De acordo com a prática de contagem de pontos de funções, devemos caracterizar essa função como um(a): a) arquivo lógico interno b) arquivo de interface externa c) saída externa d) entrada externa e) consulta externa _______________________ Comentários: apresentar ao usuário um relatório, com cálculos online, do valor presente e dos valores futuros de um empréstimo, para um período e uma taxa de juros fornecidos pelo usuário é uma saída externa (Letra C). (BNDES – 2008) O sistema de cadastro de eventos de uma empresa de consultoria em TI dispõe de uma tela que lista as palestras gratuitas realizadas no mês, ordenadas por dia, com totalização. No contexto de Análise de Pontos de Função, essa tela do sistema é contada como: a) Consulta Externa (CE), pois não há dados derivados. b) Consulta Externa (CE), pois há totalização de dados. c) Arquivo Lógico Interno (ALI), já que os dados foram extraídos de um arquivo referenciado. d) Saída Externa (SE), pois há dados derivados. e) Entrada Externa (EE), já que existe mudança de comportamento do sistema. _______________________ Comentários: dispõe em tela, isto é, apresenta ao usuário uma lista de palestras gratuitas realizadas no mês, ordenadas por dia, com totalização – trata-se de uma Saída Externa porque há dados derivados. Quais? A totalização das palestras é derivada da soma da quantidade de palestras (Letra D). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 25 166 Consulta Externa (CE) INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Seu objetivo é apresentar informação o usuário por meio de uma simples recuperação de dados de um arquivo lógico interno ou arquivo de interface externa. A lógica de processamento não deve conter cálculo matemático, criar dados derivados, atualizar nenhum arquivo lógico interno e/ou alterar o comportamento do sistema. Pode ser definida como uma entrada online que resulta na geração de alguma resposta imediata do software sob a forma de uma saída online. Só para não esquecer, vamos à nossa regra: Saída externa Entrada externa Consulta externa SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA EXEMPLO DE CONSULTA EXTERNA (CE) Telas de logon, telas de help, telas de alteração/remoção que mostram o que será alterado ou removido antes de sua efetivação; tela de menus que permitem informar parâmetros para a consulta na tela escolhida. Não EXEMPLO DE CONSULTA EXTERNA(Ce) Dados derivados; documentação online; sistema de teste; sistemas tutoriais; relatórios e consultas (c/ cálculo). (SUFRAMA – 2014) Na APF, uma consulta externa não precisa ter referência de um arquivo lógico interno (ALI) ou externo (ALE). _______________________ Comentários: ela precisa recuperar dados de um arquivo lógico interno ou de um arquivo de interface externa – a sigla correta é AIE (Errado). (ANP – 2013) De acordo com a análise de pontos de função, um relatório que apresenta informações ao usuário por meio de uma simples recuperação de dados é considerado uma consulta externa. _______________________ Comentários: a recuperação simples de dados é uma Consulta Externa (Correto). (MEC – 2011) Denominam-se consulta externa as funções do tipo transação que não fazem processamento nem alteram o comportamento do sistema. _______________________ Comentários: consulta externa realmente é uma função de transação que não faz nenhum processamento adicional – eu acredito a questão caberia recurso (Correto). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 26 166 Etapas do Processo de Contagem INCIDÊNCIA EM PROVA: BAIXA O procedimento de contagem de pontos de função segue etapas bem definidas, no entanto aqui é importante falar um pouquinho sobre versões. Nós temos basicamente o IFPUG 4.2 (2005) e o IFPUG 4.3 (2010). Professor, nós vamos estudar a versão mais atual, né? Não, nós vamos apenas mencionar a versão mais atual, mas vamos nos focar na versão anterior. Por que? Porque nunca caiu nenhuma questão da versão atual e já caíram dezenas das etapas apresentadas a seguir: Bem, não muda muita coisa entre as duas versões! Basicamente, a principal mudança trata das etapas do processo de contagem, sendo que a versão atual segue as seguintes etapas: FASES – IFPUG 4.2 (2005) FASES – IFPUG 4.3 (2010) – Reunir a documentação Determinar o tipo de contagem Determinar escopo e fronteira da contagem, identificando requisitos funcionais do usuário Determinar o escopo e fronteira Calcular pontos de função não ajustados Medir funções de dados/transações Calcular fator de ajuste Calcular tamanho funcional Calcular pontos de função ajustados – Documentar e reportar Pessoal, as etapas são basicamente as mesmas, mas divididas de uma forma diferente. De toda forma, existem duas fases extras na última versão do processo de contagem. São elas: Reunir a Documentação: trata-se da etapa que reúne toda a documentação disponível. A documentação de suporte de uma contagem deve descrever a funcionalidade entregue pelo software ou a funcionalidade impactada pelo projeto de software medido. Documentar e Reportar: Trata-se da etapa em que a contagem de pontos de função deve ser documentada, registrando todas as informações anteriores (o propósito, o tipo da contagem, o escopo, a fronteira da aplicação, entre outros). Determinar o Tipo de Contagem Determinar Escopo e Fronteira Calcular Pontos de Função Não- ajustados Calcular Fator de Ajuste Calcular Pontos de Função Ajustados MEDIR FUNÇÕES DE DADOS MEDIR FUNÇÕES DE TRANSAÇÕES DETERMINAR ESCOPO E FRONTEIRA DA CONTAGEM, IDENTIFICANDO REQUISITOS FUNCIONAIS DO USUÁRIO REUNIR A DOCUMENTAÇÃO CALCULAR TAMANHO FUNCIONAL DOCUMENTAR E REPORTAR Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 27 166 Vamos resumir: existem duas versões do IFPUG! A versão mais antiga é a mais cobrada até hoje e a versão mais recente nunca foi cobrada em prova. A grande diferença entre ambas está na organização das etapas do processo de contagem conforme visto na tabela acima. Além disso, a versão mais recente possui duas etapas a mais que a versão mais antiga. Por fim, nós vamos estudar de acordo com a versão mais antiga porque a versão mais nova nunca caiu em prova. (SERPRO – 2013) Na análise de pontos de função, a contagem dos pontos de função não ajustados precede a determinação do fator de ajuste. _______________________ Comentários: conforme podemos ver na imagem anterior, a contagem dos pontos de função não ajustados realmente prece a determinação do fator de ajuste (Correto). (CNJ – 2013) A determinação do tipo de contagem é realizada após a identificação do escopo da contagem e fronteira da aplicação que será contada. _______________________ Comentários: ela é realizada antes da identificação do escopo e fronteira (Errado). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 28 166 Determinar o Tipo de Contagem INCIDÊNCIA EM PROVA: média O procedimento de contagem de pontos de função de um aplicativo que ainda será desenvolvido é diferente do procedimento de contagem de um aplicativo pronto. Bem como o procedimento de contagem de um aplicativo pronto difere do procedimento de contagem de manutenção de outro aplicativo. Galera, existem três tipos de contagem: projeto de desenvolvimento; projeto de manutenção ou melhoria; e projeto de aplicação ou produção. TIPO DE CONTAGEM DESCRIÇÃO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais do software quando da primeira instalação entregue quando o projeto estiver pronto. Esta contagem também abrange as funções de conversão de dados que serão precisas para a implantação do software. Como exemplo de função de conversão de dados pode-se citar a necessidade de importar dados de um sistema antigo para o sistema em implantação. PROJETO DE MANUTENÇÃO/MELHORIA Mede as modificações realizadas para aplicações existentes, isto é, funções adicionais – modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversão de dados. Após a conclusão e implantação do projeto de manutenção, o número de pontos de função da aplicação deve ser atualizado para refletir as mudanças nas funcionalidades da aplicação. As manutenções podem ser somente evolutivas e, não, corretivas e preventivas. PROJETO DE APLICAÇÃO/PRODUÇÃO Mede uma aplicação instalada e em pleno funcionamento. É também referenciada como contagem de baseline ou contagem instalada e avalia as funcionalidades correntes providas aos usuários finais da aplicação. Ela não é estimativa, é bastante precisa, na medida em que o aplicativo já está pronto e em funcionamento. Ela é iniciada ao final da contagem do projeto de desenvolvimento e atualizado no final do projeto de melhoria. (TCE/AP – 2012) Um dos primeiros passos para efetuar a contagem por pontos de função de um sistema, é definir o tipo de contagem que será efetuado. Esses tipos se dividem em: a) entrada, saída e processamento. b) requisitos, elaboração e testes. c) desenvolvimento, manutenção e aplicação. d) controle, mecanismo e processamento e) lógico, físico e modelagem. _______________________ Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C). (MJ – 2015) Existem tipos de contagem de ponto de função diferentes que devem ser aplicados de acordo com o propósito da contagem. OIFPUG define os seguintes tipos de contagem de pontos de função: Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 29 166 ==5617c== a) evolutiva, corretiva e ajuste. b) corretiva, desenvolvimento e melhoria. c) inicial, parcial e final. d) aplicação, evolutiva e ajuste. e) desenvolvimento, melhoria e aplicação. _______________________ Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra E). (EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto no processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de contagem possíveis: a) do projeto de integração, do projeto de melhoria (manutenção), de depuração (testes) b) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), da aplicação (produção) c) do projeto de desenvolvimento, do projeto de melhoria (manutenção), da aplicação (produção) d) do projeto de integração, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração (testes) e) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração (testes) _______________________ Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C). (TRT/ES – 2013) Quando a primeira versão de um novo software de cadastro de funcionários de uma empresa é desenvolvido, sua contagem será do tipo Projeto de Desenvolvimento. _______________________ Comentários: na primeira versão teremos uma contagem do tipo projeto de desenvolvimento (Correto). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 30 166 Determinar o Escopo e Fronteira INCIDÊNCIA EM PROVA: média Após determinar o tipo de contagem, deve-se determinar o escopo e a fronteira da aplicação. A identificação do escopo visa definir a abrangência da contagem estipulando se ela referirá um ou mais sistemas ou a apenas parte de um sistema. Dessa forma, como exemplo, o escopo da contagem de uma aplicação pode abranger todas as funcionalidades disponíveis, algumas funcionalidades específicas ou apenas as funcionalidades utilizadas pelo usuário. Nós já vimos um pouco sobre a fronteira da aplicação e sabemos que ela é responsável por separar a aplicação que está sendo contada das aplicações externas, indicando o limite entre a aplicação e os demais usuários. A fronteira é definida estabelecendo um limite lógico entre a aplicação que está sendo contada, o usuário e as outras aplicações. Ao identificar a fronteira da aplicação deve- se estabelecer alguns critérios. Quais, professor? Deve-se estabelecer os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto dimensionado e àquelas pertencentes ao ambiente externo; a propriedade dos dados considerados pelo processo de contagem; e o relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles ocorrem. A identificação da fronteira é importante, pois um posicionamento incorreto pode levar a uma contagem incorreta dos pontos de função. (ANP – 2013) A fronteira entre aplicações para efeito de contagem de pontos de função é definida de acordo com a tecnologia aplicada. _______________________ Comentários: a análise de pontos de função é independente de tecnologia. O que deve ser feito é considerar o ponto de vista do usuário, ou seja, o que o usuário pode entender e descrever como função da aplicação. Ademais, a fronteira entre aplicações relacionadas deve considerar a funcionalidade das aplicações em termos das funções de negócio identificadas pelo usuário, e não sob o ponto de vista das interfaces necessárias (Errado). Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 31 166 Calcular Pontos de Função Não-Ajustados INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA No cálculo de pontos de função não-ajustados, medem-se as funções de dados e as funções de transação. O Arquivo Lógico Interno armazena dados mantidos pela aplicação que está sendo medida, já o Arquivo de Interface Externa armazena dados referenciados pela aplicação que está sendo medida. Lembrem-se que nós já vimos dezenas de vezes que um AIE de uma aplicação é sempre ALI de outra aplicação! No exemplo da imagem acima, tem-se um usuário (em preto) interagindo com um sistema (em verde) e esse sistema interagindo com outro sistema (em cinza). A Entrada Externa ocorre quando um usuário inclui uma nota fiscal e o sistema processa a informação – alterando o comportamento da aplicação ou atualizando, editando, modificando, excluindo dados de um Arquivo Lógico Interno. A Consulta Externa ocorre quando um usuário requisita uma lista de notas fiscais, o sistema apenas recupera os dados sem fazer qualquer tipo de processamento ou cálculos matemáticos. A Saída Externa ocorre quando um usuário requisita um relatório sumarizado de notas fiscais, o sistema processa uma informação – fazendo algum tipo de cálculo matemático – e retorna para o usuário. Agora eu preciso da atenção de vocês, porque essa parte é meio chatinha de entender! Vejam bem: Todos os ALI/AIE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade? Pela quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e Registros Lógicos Referenciados Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa) Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Tecnologia da Informação - 2023 www.estrategiaconcursos.com.br https://t.me/kakashi_copiador 32 166 (RLR). O que diabos é isso, professor? DER é um atributo único, reconhecido pelo usuário e não repetido, isto é, campos de uma tabela ou atributos de um objeto. Por exemplo: na modelagem orientada a objetos, pode-se modelar um objeto Pessoa com diversos atributos (nome, idade, endereço, telefone, e-mail, etc). Cada atributo desses é um Dado Elementar Referenciado! Simples, não? Já o RLR é um subgrupo de dados elementares referenciados, reconhecido pelos usuários dentro de um ALI/AIE. Pode traduzir, professor? Claaaaaaaaro que sim... Pelo exemplo anterior, consideramos o atributo Endereço como elementar, mas nós poderíamos ter considerado como um subgrupo de dados que pode ser dividido em Rua, Número, Cidade e CEP. Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide isso, professor? O usuário – é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo de dados bastante óbvio no exemplo? O próprio objeto Pessoa é um subgrupo de dados. Diante disso, podemos afirmar que toda função de dados tem pelo menos um RLR. As regras de contagem de um Registro Lógico Referenciado (RLR) são: (1) caso não haja subgrupo de informações (referentes a outro ALI), contar um RLR para cada ALI/AIE; (2) contar um RLR para cada subgrupo de dados de um ALI/AIE