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Aula 33 (Profs Diego
Carvalho e Fernando
Pedrosa)
Concursos da Área Fiscal - Curso Básico
de Tecnologia da Informação - 2023
Autor:
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago
Rodrigues Cavalcanti, Erick
Muzart Fonseca dos Santos,
Paolla Ramos e Silva , Diego
Carvalho, Renato da Costa, Equipe
Informática e TI
19 de Junho de 2023
https://t.me/kakashi_copiador
Fernando Pedrosa Lopes , Thiago Rodrigues Cavalcanti, Erick Muzart Fonseca dos Santos, Paolla Ramos e Silva , Diego Carvalho, Renato da Costa, Equipe Informática e TI
Aula 33 (Profs Diego Carvalho e Fernando Pedrosa)
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) APF - Contexto Histórico 3
..............................................................................................................................................................................................2) APF - Ponto de Função 8
..............................................................................................................................................................................................3) APF - Principais Benefícios 12
..............................................................................................................................................................................................4) APF - Componentes Fundamentais 14
..............................................................................................................................................................................................5) APF - Etapas do Processo de Contagem 27
..............................................................................................................................................................................................6) APF - NESMA 43
..............................................................................................................................................................................................7) Resumo - APF 46
..............................................................................................................................................................................................8) Questões Comentadas - APF - CESPE 53
..............................................................................................................................................................................................9) Questões Comentadas - APF - FCC 75
..............................................................................................................................................................................................10) Questões Comentadas - APF - FGV 88
..............................................................................................................................................................................................11) Questões Comentadas - APF - Diversas 103
..............................................................................................................................................................................................12) Lista de Questões - APF - CESPE 124
..............................................................................................................................................................................................13) Lista de Questões - APF - FCC 134
..............................................................................................................................................................................................14) Lista de Questões - APF - FGV 143
..............................................................................................................................................................................................15) Lista de Questões - APF - Diversas 153
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APRESENTAÇÃO 
 
Queridíssimos alunos(as), eu não vou mentir para vocês – essa é uma aula um pouquinho chata. 
Como assim, Diego? Galera, esse assunto pode ser muito abstrato se você nunca contou pontos de 
função na prática. Não há nada extremamente difícil, mas – por vezes – é possível que vocês se 
sintam um pouco perdidos porque a ideia aqui não é ensiná-los a contagem na prática, é acertar 
questões de prova. Agora, relaxem que ao final da aula vocês vão estar acertando tudo! 
 
 PROFESSOR DIEGO CARVALHO - www.instagram.com/professordiegocarvalho 
 
 
 
Galera, todos os tópicos da aula possuem Faixas de Incidência, que indicam se o assunto cai 
muito ou pouco em prova. Diego, se cai pouco para que colocar em aula? Cair pouco não significa 
que não cairá justamente na sua prova! A ideia aqui é: se você está com pouco tempo e precisa ver 
somente aquilo que cai mais, você pode filtrar pelas incidências média, alta e altíssima; se você tem 
tempo sobrando e quer ver tudo, vejam também as incidências baixas e baixíssimas. Fechado? 
 
INCIDÊNCIA EM PROVA: baixíssima 
 
INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa 
 
INCIDÊNCIA EM PROVA: média 
 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
INCIDÊNCIA EM PROVA: Altíssima 
 
Além disso, essas faixas não são por banca – é baseado tanto na quantidade de vezes que caiu em 
prova independentemente da banca e também em minhas avaliações sobre cada assunto... 
 
 
 
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ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO 
Contexto Histórico 
INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa 
 
Vamos contar um pouquinho da história da análise de pontos de função. 
Em meados da década de setenta, Allan Albrecht – pesquisador da IBM – 
estava buscando uma maneira de calcular a produtividade relativa de 
projetos de software desenvolvidos por um departamento da empresa. 
Em especial, ele procurava alguma técnica que permitisse realizar 
estimativas confiáveis que pudessem ser aplicadas antes que se 
investisse muita grana em um projeto. 
 
Vamos colocar uma situação-problema: imagine que você passe em seu sonhado concurso público 
e comece a trabalhar em um grande órgão. Após alguns meses, você tem uma ideia genial de um 
software que poderia automatizar vários processos organizacionais economizando bastante 
dinheiro público. Você marca uma reunião com o chefe do órgão, conta a sua ideia e ele concorda 
com o desenvolvimento do software idealizado por você. 
 
No entanto, há um problema: você não sabe quanto custará a implementação desse software! E se 
for muito caro e o órgão não tiver grana suficiente? Bem, o jeito é fazer um orçamento com diversas 
empresas de software. Da mesma forma que você faz cotações com marceneiros para avaliar 
quanto custaria para produzir móveis planejados para a sua casa, você faz cotações com empresas 
de desenvolvimento para avaliar quanto custaria para produzir um software. 
 
Galera, antes de surgir a análise de pontos de função, as estimativas de custo para produzir um 
software não eram nada confiáveis. Era comum o produto final acabar custando duas ou três 
vezes aquilo que havia sido previsto inicialmente. E como fazer para estimar o custo de um 
software? O nossopesquisador já havia se feito a mesma pergunta e estava incomodado com a 
discrepância entre os valores estimados e realizados para desenvolvimento de softwares da IBM. 
 
Além disso, como uma empresa pode se planejar se ela imagina que vai investir um determinado 
montante, mas ao final acaba tendo que investir o dobro ou triplo? Bem, então ele notou que seria 
necessário descobrir alguma forma de calcular o tamanho de um software – dessa forma, seria 
possível estimar quanto ele custaria. Naquela época, havia uma métrica muito comum chamada 
Linhas de Código (Lines of Code – LOC). Como funcionava? 
 
Basicamente essa métrica calculava a quantidade de linhas possuía o código-fonte de um software. 
Qual é o problema disso? Há dezenas de desvantagens, dentre as quais: por vezes, códigos eficientes 
são escritos em menos linhas1; a codificação em si corresponde a apenas cerca de 30% do esforço 
 
1 Algumas pesquisas mostram que um programador altamente qualificado pode escrever menos linha de código para desenvolver a mesma 
funcionalidade que um programador menos qualificado escreveria. 
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total de desenvolvimento de um software; além disso, linguagens de programação diferentes 
podem ser mais ou menos verbosas. 
 
Esse último ponto é interessante de explicar para que vocês entendam como essa não é uma boa 
métrica! Vejam o lema do Estratégia Concursos escrito em diversas linguagens: 
 
LÍNGUA FRASE QUANTIDADE DE CARACTERES 
PORTUGUESA O segredo do sucesso é a constância no objetivo 47 
INGLESA The secret of success is constancy in the goal 46 
ALEMÃ Das Erfolgsgeheimnis ist Konstanz im Ziel 41 
RUSSA Секрет успеха - постоянство в цели 34 
JAPONESA 成功の秘は、目標の恒常性です 14 
 
No desenvolvimento de software, ocorre de maneira bastante similar: algumas linguagens são mais 
verbosas e outras são mais sintéticas. O exemplo a seguir mostra quatro linguagens de 
programação executando uma mesma atividade, qual seja, a de escrever na tela “Olá, Mundo!”. 
Percebam como as linguagens JavaScript e Python são mais sintéticas enquanto as linguagens 
Assembly 8051 e C são mais verbosas. 
 
LINGUAGEM JAVASCRIPT LINGUAGEM PYTHON 
01 console.log("Olá, Mundo!"); 
 
 
 
 
 
 
 
01 print "Olá, Mundo!" 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINGUAGEM ASSEMBLY 8051 LINGUAGEM C 
01 Org 0 
02 mov dptr,#msg 
03 mov R0,#30h 
04 loop: 
05 clr a 
06 movc a,@a+dptr 
07 jz end 
08 mov @R0,a 
09 inc R0 
10 inc dptr 
11 sjmp loop 
12 end: 
13 jmp $ 
14 msg: 
15 db “Olá, Mundo!",0 
01 class HelloWorld 
02 { 
03 static void Main() 
04 { 
05 System.Console.WriteLine("Olá, Mundo!"); 
06 } 
07 } 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocês já conseguem entender porque essa não é uma boa métrica para calcular ou estimar o 
tamanho de um software – uma mesma funcionalidade poderia custar quinze vezes a mais que 
a outra só por conta de linguagem de programação utilizada. Pois bem, Albretch precisava de 
algum critério chave que fosse de aplicação universal e que pudesse ser aplicado já nos primeiros 
estágios do ciclo de vida de desenvolvimento de um software. 
 
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Ele e sua equipe criaram uma técnica relativamente nova e estruturada para quantificação de 
software baseado principalmente na identificação consistente das capacidades desse software. A 
grande quebra de paradigma dessa ideia foi se basear na visão usuário do software – aspectos 
externos do software, isto é, suas funcionalidades. Esse pensamento significava que o 'tamanho' 
funcional era independente da tecnologia escolhida para implementação. 
 
Ora, no exemplo das linguagens de programação apresentado anteriormente, o usuário visualiza 
apenas a funcionalidade de escrever “Olá, Mundo!” – o usuário não está ligando para a tecnologia 
utilizada. Dessa forma, nós temos a medida universal que tanto desejávamos. A medição do 
tamanho funcional lida com a medição da quantidade de funcionalidade que o aplicativo de 
software fornece de fato ao usuário ou cliente. Bacana? 
 
Dessa forma, podemos dizer que a análise de pontos de função é um método para dividir o 
aplicativo de software em componentes menores e medi-los em relação as suas 
funcionalidades para estimar o seu tamanho. A definição desse método agora é gerenciada pelo 
International Function Point Users’ Group (IFPUG) – organização sem fins lucrativos responsável por 
manter o Manual de Práticas de Contagem (CPM). O que é isso, Diego? 
 
Trata-se de um conjunto de conhecimentos usado por analistas de pontos de função para medir o 
tamanho funcional de softwares – ele contém um conjunto de regras para quebrar um software 
em partes e contar seus pontos de função. Galera, esse foi apenas um contexto histórico para 
contar para vocês um pouco sobre a motivação para a criação dessa métrica criada na década de 
setenta, mas ainda vigente nos dias atuais. Fechado? Vamos seguir... 
 
(TCE/SC – 2015) A métrica de contagem de pontos por função, disseminada pelo IFPUG 
(International Function Point User Group) e constituída na evolução das métricas de linhas 
de código (LOC), visa estimar recursos para projetos de softwares orientados a objetos a 
partir de documentos de visão e de casos de uso. 
_______________________ 
Comentários: ele visa estimar o tamanho funcional de um software a partir do ponto de vista do usuário de forma independente 
de tecnologias, como o paradigma de programação orientado a objetos (Errado). 
 
(STM – 2018) As funcionalidades são medidas sob o ponto de vista dos analistas 
responsáveis pela conceituação do sistema; a contagem em projetos de melhoria 
considera a exclusão de funcionalidades implementadas, bem como a inclusão de novas 
funcionalidades. 
_______________________ 
Comentários: não é sob o ponto de vista dos analistas – é sob o ponto de vista dos usuários (Errado). 
 
 
 
 
 
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Ponto de Função 
INCIDÊNCIA EM PROVA: baixa 
 
O que é um Ponto de Função? Trata-se simplesmente de uma unidade de medida como outra 
qualquer, mas que mede o tamanho funcional de um software. 
 
PESO TEMPO temperatura Tamanho de software 
 
 
QUILOGRAMA MINUTO ºcelsius Ponto de função 
 
O ponto de função é uma unidade de medida de software que quantifica funcionalidades 
fornecidas ao usuário com base em seu projeto lógico, baseado na visão do usuário e independente 
de tecnologia (Ex: linguagem de programação). Já a Análise de Pontos de Função (APF) é uma 
técnica que permite medir o tamanho funcional de um software independente de tecnologia e sob 
o ponto de vista dos requisitos funcionais dos usuários. 
 
Vamos destrinchar melhor essa definição! O que seria um requisito funcional? É basicamente 
qualquer função ou serviço executado ou fornecido pelo software! Por exemplo: eu quero que o 
software calcule o IMC de uma pessoa baseado em dados de altura e peso é um requisito funcional. 
E como semede o tamanho dessa funcionalidade? Bem, agora você me pegou... realmente não existe 
uma maneira de medir o tamanho de uma funcionalidade diretamente. 
 
Como assim, Diego? Vocês devem se lembrar que a métrica de linhas de código conseguia medir 
diretamente o tamanho de um software baseado em sua dimensão física (quantidade de linhas de 
código), no entanto essa métrica não permitia comparações por conta de todas aquelas 
desvantagens que eu mencionei anteriormente. Logo, uma de suas vantagens era conseguir 
medir diretamente um software, mas uma de suas desvantagens eram as comparações. 
 
A métrica de ponto de função é justamente o contrário: é excelente para realizar comparações, 
mas não é possível utilizá-la para calcular diretamente o tamanho de um software. Diego, estou 
viajando... simplifica aí! É bem simples: vamos supor que eu te informe que a funcionalidade do IMC 
equivale a 500 linhas de código! Poxa, é algo que você consegue assimilar tranquilamente – basta 
contar a quantidade de linhas possui o código-fonte e você tem uma medida direta. 
 
E se eu afirmo que a funcionalidade do IMC equivale a 25 pontos de função! Você consegue assimilar 
tranquilamente? Não, porque essa medição é dependente de diversas outras, logo dizemos que se 
trata de uma medição indireta. A métrica de pontos de função foi pensada como resultado da 
experiência de diversos especialistas sobre características de vários projetos de software 
similares executados no passado e catalogados em dados históricos. 
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Eu sei que ainda está obscuro, então vamos ver outro exemplo hipotético! Imagine que o Governo 
Federal deseja renovar a frota de carros da polícia legislativa. Para escolher o carro que será 
adquirido, basta escolher o mais barato? Não, trata-se de um carro de polícia que necessita de 
características bastante específicas e diversas. Como assim? Bem, o carro precisa ser potente, 
espaçoso, barato, discreto, resistente e estável. 
 
Galera, existe alguma métrica capaz de avaliar diretamente todas essas características em conjunto? 
Não! No entanto, o Governo Federal poderia criar uma unidade de medida hipotética chamada 
Ponto de Carro (PC). O que vocês acham? Dessa forma, ele poderia atribuir pesos para cada uma 
dessas características mencionadas até chegar a um valor final para o veículo – exemplo: S10, 
Corolla e Hilux valem respectivamente 41, 48 e 37 Pontos de Carro. 
 
 
POTÊNCIA 8 POTÊNCIA 6 POTÊNCIA 9 
ESPAÇO 9 ESPAÇO 7 ESPAÇO 9 
VALOR 4 VALOR 9 VALOR 5 
DISCRIÇÃO 7 DISCRIÇÃO 8 DISCRIÇÃO 5 
RESISTÊNCIA 7 RESISTÊNCIA 8 RESISTÊNCIA 7 
ESTABILIDADE 6 ESTABILIDADE 10 ESTABILIDADE 2 
Total 41 Total 48 total 37 
 
Agora vem o pulo do gato... e se eu disser para vocês que o ponto de função funciona de forma 
parecida? Para calcular a quantidade de pontos de função de uma funcionalidade, diversos 
especialistas da área atribuíram pesos – de acordo com a sua complexidade – a cinco 
características ou componentes de software (que veremos mais à frente) com o intuito de 
quantificar seu tamanho funcional. Legal, não? 
 
Galera, por que tudo isso é independente de tecnologia? Porque essa técnica busca medir o que o 
software faz e, não, como ele foi construído. Logo, ele é independente de linguagem de 
programação, ambiente de desenvolvimento, plataforma computacional, entre outros. Por fim, a 
definição diz que ele mede as funcionalidades requisitadas pelo usuário. Não caiam em nenhuma 
pegadinha: é sempre sob o ponto de vista do usuário!!! 
 
O que isso significa? Isso significa basicamente que, se uma funcionalidade foi extremamente 
complexa de se implementar, o programador queimou o cérebro por uma semana para fazer, mas 
essa funcionalidade não é percebida diretamente pelo usuário durante a utilização do software, 
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então ela será solenemente ignorada na contagem não ajustada porque a análise de pontos de 
função se dá sempre sob o ponto de vista do usuário. 
 
Por fim, vamos falar um pouquinho mais sobre métricas indiretas. Algumas vezes, órgãos públicos 
ou empresas privadas precisam contratar um programador. Eis que surge a dúvida: eu pago um 
salário fixo independente do que ele produzir ou eu pago somente pelo que ele efetivamente produzir? 
Bem, vocês sabem que um dos princípios da administração pública é a eficiência, logo uma 
abordagem interessante seria pagar por produtividade. 
 
Legal, mas como seria esse cálculo? Na APF, a produtividade é expressa como o número de pontos 
de função implementados pelo programador por mês. Logo, se ele for um programador menos 
produtivo, receberá menos do que um programador bastante produtivo. Justo, não? Além da 
produtividade, é possível realizar outros cálculos baseado em pontos de função como esforço, 
tempo, custo, qualidade, entre outros. Fechado? Agora chegou o momento do meu desafio... 
 
(SERPRO – 2013) Na análise por pontos de função, não são medidos o tempo de 
desenvolvimento nem a produtividade ou o esforço de desenvolvimento; a análise está 
condicionada ao ambiente de desenvolvimento usado. 
_______________________ 
Comentários: ela não está condicionada ao ambiente de desenvolvimento utilizado nem qualquer outra tecnologia, linguagem 
de programação, plataforma computacional, entre outros (Errado). 
 
(TRE/BA – 2010) A precisão de estimativas de tamanho, que depende de informações 
que nem sempre estão disponíveis no início dos projetos, auxilia a discussão de contratos 
ou determinação da viabilidade do projeto em termos da análise de custos e benefícios. 
_______________________ 
Comentários: a análise de pontos de função – que é uma técnica de estimativa de tamanho funcional – depende realmente de 
informações que nem sempre estão disponíveis no início de um projeto e auxilia bastante na discussão de contratos e 
determinação da viabilidade de um projeto como no exemplo do programador (Correto). 
 
(DNIT – 2013) O objetivo principal da Análise de Pontos de Função é: 
 
a) verificar a fundamentação da funcionalidade de um software ou aplicativo. 
b) medir a oportunidade qualitativa de um software ou aplicativo. 
c) medir a funcionalidade de um software ou aplicativo. 
d) simplificar a complexidade funcional de um software ou aplicativo. 
e) medir a funcionalidade dos pontos de acesso à operacionalização de um software ou 
aplicativo. 
_______________________ 
Comentários: (a) Errado, não é verificar a fundamentação das funcionalidades – é medir seu tamanho; (b) Errado, ele não mede 
qualidade diretamente; (c) Correto, ele mede a funcionalidade ou tamanho funcional de um software ou aplicativo; (d) Errado, 
esse item não faz qualquer sentido; (e) Errado, esse item não faz qualquer sentido (Letra C). 
 
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(TRT/14 – 2016) A métrica Pontos de Função: 
 
a) é utilizada em projetos de software estruturados, não se aplicando a projetos 
orientados a objetos. 
 
b) apresenta, como um dos produtos finais, o documento deespecificação de requisitos. 
 
c) foi criada para atender projetos baseados em metodologias de desenvolvimento 
ágeis. 
 
d) fornece uma avaliação aproximada do tamanho de um software com base na escala 
FDD. 
e) permite medir o tamanho do software por meio do uso de regras de contagem. 
_______________________ 
Comentários: (a) Errado, ela é utilizada em projetos de qualquer paradigma de programação – orientado a objetos, 
estruturados, etc; (b) Errado, esse é o resultado da engenharia de requisitos e, não, da análise de pontos de função; (c) Errado, 
foi criado para atender projetos baseados em quaisquer metodologias de desenvolvimento de software; (d) Errado, não existe 
nenhuma escala FDD; (e) Correto, ele permite medir o tamanho funcional de um software por meio do uso de regras de 
contagem sob o ponto de vista do usuário (Letra E). 
 
(SUFRAMA – 2014) Um dos objetivos da APF é medir funções impactadas pelo 
desenvolvimento independentemente da tecnologia empregada. 
_______________________ 
Comentários: ela realmente mede funções ou funcionalidades de forma independente da tecnologia empregada (Correto) 
 
Se você chegou até aqui e acha que está entendendo tudo, então eu tenho um desafio de perguntas 
e respostas para você. Caso você consiga respondê-las, é porque você está afiado... 
 
 
Qual é a diferença entre análise de pontos de função e ponto de função? 
Análise de Pontos de Função é uma técnica, enquanto o ponto de função é o 
resultado da aplicação dessa técnica. 
O que mede a métrica de ponto de função? SOB A PERSPECTIVA DE QUEM? 
Ele mede o tamanho funcional de um software sob o ponto de vista do usuário – 
o que ele faz e, não, como ele faz. 
A apf é dependente de alguma tecnologia específica? 
Não, ela é completamente independente de tecnologia, plataforma, linguagem 
de programação, etc. 
A apf mede diretamente o esforço, produtividade ou custo de um software? 
Não, mas é possível correlacionar essas variáveis à métrica de pontos de função. 
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Principais Benefícios 
INCIDÊNCIA EM PROVA: baixíssima 
 
As organizações usam pontos de função com diferentes propósitos. Podem-se destacar vários 
benefícios da aplicação da APF nas organizações: 
 
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS 
Funciona como uma ferramenta para determinar o tamanho de um pacote adquirido, através da contagem de 
todas as funções incluídas (pode auxiliar no momento da venda de um sistema de software) e suporta a análise de 
produtividade e qualidade em conjunto com outras métricas como esforço, defeitos e custo. 
 
Provê auxílio aos usuários na determinação dos benefícios de um pacote para sua organização, através da 
contagem das funções que especificamente correspondem aos seus requisitos. Ao avaliar o custo do pacote, o 
tamanho das funções que serão utilizadas, a produtividade e o custo da própria equipe, é possível analisar se vale 
a pena comprar ou fabricar. 
Apoia o gerenciamento de escopo de projetos. Um desafio de todo gerente de projetos é controlar o aumento do 
escopo. Ao realizar estimativas e medições em cada fase do seu ciclo de vida, é possível determinar se os 
requisitos funcionais cresceram ou diminuíram; e se esta variação corresponde a novos requisitos ou aos 
existentes e que foram apenas mais detalhados. 
Complementa o gerenciamento dos requisitos auxiliando na verificação da solidez e completeza dos requisitos 
especificados. O processo de contagem favorece uma análise sistemática e estruturada da especificação de 
requisitos e traz benefícios semelhantes ao de uma revisão em pares – basta lembrar que a contagem é baseada 
em requisitos do usuário. 
Um meio de estimar custo e recursos para o desenvolvimento e manutenção de software. Através da realização 
de uma contagem ou estimativa de pontos de função no início do ciclo de vida de um projeto, é possível determinar 
seu tamanho funcional. Esta medida pode ser então utilizada como entrada para diversos modelos de estimativa 
de esforço, prazo e custo. 
Uma ferramenta para fundamentar a negociação de contratos. Pode-se utilizar pontos de função para gerar 
diversos indicadores de níveis de serviço em contratos de desenvolvimento e manutenção de sistemas. Além disso, 
permite o estabelecimento de contratos a preço unitário, onde a unidade representa um bem tangível para o 
cliente – reduzindo riscos. 
Um fator de normalização para comparação de software ou para a comparação da produtividade na utilização 
de diferentes técnicas. Diversas organizações, como o ISBSG, disponibilizam um imenso repositório de dados de 
projetos de software que permitem a realização de benchmarking com projetos similares do mercado e uma boa 
base de comparação. 
 
 
Enfatizo novamente que a Análise de Pontos de Função não mede diretamente 
esforço, produtividade, custo, qualidade, ENTRE OUTROS. No entanto, ela pode 
ser usada em conjunto com outras grandezas e dados históricos da organização 
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para medir essas variáveis. Por exemplo: determinado programador desenvolve 
uma funcionalidade específica em 10 Horas/PF. 
Pessoal, a análise de pontos de função pode ser aplicada em diversos domínios funcionais ou 
domínios de informação. O que é isso? É uma área de interesse (Ex: sistema de uma universidade, 
hospital, banco, etc). Ademais, a produtividade – diferente da funcionalidade – é dependente de 
tecnologia. Basta pensar que programar em Delphi é mais produtivo do que em Java que é mais 
produtivo do que em C. 
 
Professor, como uma organização consegue saber qual deve ser a produtividade esperada para um 
projeto que ainda irá se iniciar? Bem, isso pode ocorrer de duas maneiras: ela pode manter um 
repositório privado com dados sobre seus projetos anteriores ou ela pode utilizar um repositório 
público com dados de diversos projetos para realizar essas estimativas. E existe esse repositório 
público? 
 
Existem vários, sendo que o mais conhecido se chama International Software Benchmarking 
Standards Group (ISBSG). Ele contém mais de 6.000 projetos de diferentes tamanhos, 
complexidades, linguagens de programação, domínios de informação, entre outros. Dessa forma, 
é possível utilizá-lo para estimar futuras produtividades – sempre considerando o contexto de 
como os números foram obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Componentes Fundamentais 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Pronto, agora vamos avançar mais em nosso estudo! Vocês devem se lembrar que eu disse 
anteriormente que – para medir uma funcionalidade – era necessário quantificar algumas 
características da aplicação de acordo com sua complexidade. Vocês se lembram da nossa métrica 
hipotética de Pontos de Carro? Lá, baseado na minha experiência, eu decidi que aqueles seis critérios 
deveriam ser utilizados para medir um carro. 
 
Aqui a ideia é semelhante: nós temos cinco funções, componentes ou características que devem ser 
consideradas no momento calcular o tamanhofuncional de um software. As cinco funções são: 
Arquivo Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entrada Externa (EE); Saída 
Externa (SE); e Consulta Externa (CE). Essas funções se dividem basicamente em dois tipos: as 
funções de dados e as funções de transação – conforme apresenta o esquema a seguir: 
 
 
 
 Funções do Tipo Dado: representam requisitos de armazenamento do usuário. Galera, quando 
vocês virem um ícone em formato de cilindro, provavelmente está representando algum 
mecanismo de armazenamento de dados. O termo arquivo aqui não significa arquivo físico ou 
tabela. Nesse caso, arquivo se refere a um grupo de dados logicamente relacionados e não à 
implementação física destes grupos de dados. 
 
o ALI – Arquivo Lógico Interno 
o AIE – Arquivo de Interface Externa 
 
 Funções do Tipo Transação: representam requisitos de processamento do usuário. Galera, 
quando vocês virem uma seta, provavelmente está representando uma transação. Em outras 
palavras, uma transação trata de um processamento de criação, modificação ou exclusão de 
dados que estão armazenados em um arquivo lógico interno ou em um arquivo de interface 
externa. 
 
o EE – Entrada Externa 
o CE – Consulta Externa 
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o SE – Saída Externa 
 
Há uma coisa que nós não mencionamos sobre a imagem anterior. O que, Diego? A Fronteira da 
Aplicação – trata-se de uma interface conceitual entre o software sob estudo e seus usuários. 
Galera, lembrem-se que em uma organização um software está geralmente integrado com vários 
outros softwares. Imagine um sistema de folha de pagamento, ele geralmente está integrado com 
o sistema de pessoal da organização. 
 
Logo, quando eu for realizar a contagem de pontos de função do sistema de folha de pagamento, 
eu tenho que entender onde está a fronteira que o separa, por exemplo, do sistema de pessoal da 
organização. Logo, a fronteira de uma aplicação define o que é externo à aplicação; ela indica a 
fronteira entre o software que está sendo medido e o usuário; e ela atua como uma interface através 
da qual os dados processados pelas transações passam para dentro ou fora da aplicação. 
 
É importante enfatizar que a fronteira é determina através do ponto de vista do usuário – o foco 
deve estar no que pode ser compreendido e descrito pelo usuário. Ela é baseada em funções 
empresariais separadas, da forma como são vistas pelos usuários e, não, através de necessidades 
tecnológicas. Se o usuário entender que o sistema de folha de pagamento e o sistema de pessoal é 
uma coisa só, então elas serão contadas como uma coisa só. 
 
 
 
Vejam o esquema que representa uma aplicação de recursos humanos que possui funcionalidades 
como o cadastro de empregados, solicitação e apresentação de informações de um empregado, 
geração de relatórios sumarizados, cálculo de remuneração, entre outros. Notem também que essa 
linha pontilhada representa a fronteira da aplicação – tudo que está dentro é considerado interno e 
tudo que está fora é considerado externo à aplicação. 
 
(IBGE – 2016) A Análise de Pontos de Função é uma técnica que mede as funcionalidades 
de um software sob o ponto de vista do usuário, para determinar o tamanho funcional 
do software. Para aplicar a APF, Glaucia precisa definir um recurso com as seguintes 
características: 
 
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– age como uma membrana pela qual entram e saem os dados processados pelas 
transações da aplicação; 
– contém os dados mantidos pela aplicação; 
– ajuda a identificar os dados referenciados pela aplicação, definindo o que é interno e o 
que é externo. 
 
Glaucia deve definir o(a): 
 
a) Entrada Externa; 
b) Consulta Externa; 
c) Processo Elementar; 
d) Fronteira da Aplicação; 
e) Arquivo De Interface Externa. 
_______________________ 
Comentários: a questão trata da fronteira da aplicação (Letra D). 
 
(MJ – 2015) No âmbito da análise de pontos de função, as funções de dados representam 
as funcionalidades fornecidas ao usuário para atender requisitos internos e externos 
referentes a dados. De acordo com o IFPUG, são dois tipos de função de dados: 
 
a) arquivo lógico externo e arquivo de interface interno. 
b) arquivo lógico interno e arquivo lógico externo. 
c) arquivo lógico interno e arquivo de interface externo. 
d) arquivo de interface interno e arquivo de interface externo. 
e) consulta externa e entrada externa. 
_______________________ 
Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra C) 
 
(UFPB – 2014) Quais são as funções de dados da análise de pontos de função? 
 
a) Arquivo de Interface Externa (AIE) e Saída Externa (SE). 
b) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Arquivo de Interface Externa (AIE). 
c) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Saída Externa (SE). 
d) Entrada Externa (EE) e Saída Externa (SE). 
e) Entrada Externa (EE), Consulta Externa (CE) e Saída Externa (SE). 
_______________________ 
Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra B). 
 
 
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Arquivo Lógico Interno (ALI) 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, 
reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira da aplicação. Sua função é armazenar 
dados mantidos dentro da fronteira da aplicação. O Arquivo Lógico Interno contribui para o 
cálculo de pontos de função com base na quantidade e complexidade funcional relativa. Professor 
do céu... não entendi bulhufas! 
 
 
 
Calma, seus lindos... vamos explicar essa definição tim-tim por tim-tim! O que é um grupo de dados 
ou informações de controle1 logicamente relacionados? São dados que não podem ser subdivididos 
sem perda de significado ou sentido. Por exemplo: os itens de uma nota fiscal estão intimamente 
conectados ao seu cabeçalho de tal forma que eles não fazem sentido se entendidos 
separadamente. E o que quer dizer ‘reconhecidos pelo usuário’? 
 
Galera, isso significa apenas que são requisitos que foram acordados entre o usuário e o 
desenvolvedor do software – sempre sob o ponto de vista do usuário. E o que significa mantidos 
dentro da fronteira da aplicação? Significa que são dados que podem ser lidos, incluídos, 
modificados ou excluídos por meio de uma ou mais transações. Professor Diego, as coisas 
começaram a clarear, mas você pode dar um exemplo? 
 
 
 
1 dados que influenciam um processo elementar da aplicação sendo contada. Especifica o que, quando ou como os dados devem ser processados, e 
são utilizados pela aplicação para garantir aderência com os requisitos funcionais especificados pelo usuário. 
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Vejam esse formulário do nosso sistema de recursos humanos hipotético. Observem que nós temos 
alguns campos para o cadastro de um funcionário. Galera, nós temos um grupo de dados ou 
informações de controle logicamente relacionados? Sim, notem que os dados de nome, telefone, 
endereço ou estado civil de forma isolada não têm significado. Além disso, são certamente dados 
reconhecidos pelo usuário que requisitou o sistema. 
 
Por fim, será que esses dados são mantidos dentro da fronteira da aplicação? Ora, dados cadastrais 
de funcionários são dados que fazem todo sentido de serem mantidos pelo próprio sistema de 
recursos humanos e, não, por outro sistema. Logo, provavelmente estamos tratando de um arquivo 
lógico interno. Galera, agora segue a dica: em geral, um arquivo lógico interno é uma tabela ou 
conjunto de tabelas físicas armazenadas em um banco de dados. 
 
Não é sempre, professor? Não, pessoal! Lembrem-se que o conceito de funções de dados e funções 
de transação no contexto da análise de pontos de função é um conceito lógico – até por isso, 
chamamos de Arquivo Lógico Interno. Não se trata necessariamente de um conceito físico, apesar 
de ser na maioria das vezes. Em nosso exemplo, provavelmente esses dados cadastrais são 
armazenados fisicamente em uma tabela que guarda dados de funcionários. 
 
No entanto, isso não é obrigatório! Por que? Porque estamos tratando do conceito lógico de 
armazenar informações (não importa onde, apesar de normalmente ser em uma tabela do banco 
de dados). Entenderam, pessoal? Nós vamos ver a seguir alguns exemplos e não-exemplos de 
arquivos lógicos internos. Esses exemplos caem em prova, professor? Algumas vezes, sim – porém 
eu recomendo que vocês não tentem decorar esse tipo de coisa. 
 
EXEMPLO DE ARQUIVO LÓGICO 
INTERNO (ALI) 
Dados da aplicação (arquivos mestres, como cadastro de clientes); arquivos de dados 
de segurança da aplicação; arquivos de dados de auditoria; arquivos de mensagem de 
auxílio; arquivos de mensagens de erro; arquivo de cópia de segurança (só se para 
atender requisitos da aplicação; arquivo que sofra manutenção por mais de uma 
aplicação. 
NÃO EXEMPLO DE ARQUIVO 
LÓGICO INTERNO (ALI) 
Arquivos temporários; arquivos de trabalho; arquivos de classificação; arquivos de 
cópia de segurança (backup); arquivos introduzidos somente por causa da tecnologia 
usada (Ex: arquivos de parâmetro para um software WFL, JCL, etc); operações de 
junção e projeção; arquivos de índices alternativos. 
 
 
(Câmara de Belo Horizonte – 2018) Em análise de pontos de função, uma função do tipo 
dado representa a funcionalidade fornecida pela aplicação do usuário, de maneira a 
atender às suas necessidades de dados internos e externos à aplicação, ou seja, eles 
estão representando os seus requisitos de armazenamento de dados e possuem duas 
classificações. Um grupo de dados ou informações de controle, identificável pelo usuário 
e logicamente relacionado, se refere a características comuns às duas classificações. 
Entretanto, uma dessas classificações possui como característica ser mantido na 
fronteira da aplicação; assinale-a. 
 
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==5617c==
a) Arquivo Referenciado. 
b) Arquivo Lógico Interno. 
c) Arquivo de Interface Interna. 
d) Arquivo de Interface Externa. 
_______________________ 
Comentários: tanto Arquivos Lógicos Internos quanto Arquivos de Interface Externas são considerados um grupo de dados ou 
informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, no entanto aquele que tem como característica 
ser mantido na fronteira da aplicação é o Arquivo Lógico Interno (Letra B). 
 
(TRE/PA – 2010) Arquivos de sistema são considerados na contagem de pontos de 
função como arquivo lógico interno (ALI) somente se forem requisitados para 
procedimentos normais de backup e recuperação. 
_______________________ 
Comentários: arquivos de cópia de segurança (backup) não são considerados ALI. Professor, vou ter que decorar tudo isso? Não, 
essa é aquela famosa questão que você pula feliz (Errado). 
 
(CGU – 2006) Na Análise de Ponto por Função, para que uma determinada função seja 
contada como um Arquivo Lógico Interno (ALI), algumas regras devem ser atendidas. 
Uma dessas regras visa a garantir que o grupo de dados: 
 
a) é referenciado pela aplicação contada, porém é mantido fora da sua fronteira. 
b) não é referenciado pela aplicação contada e deve ser mantido fora da sua fronteira. 
c) não participa de nenhum tipo de relacionamento com o usuário. 
d) é mantido por outra aplicação, porém é considerado um ALI nesta outra aplicação. 
e) ou informações de controle é logicamente relacionado e identificável pelo usuário. 
_______________________ 
Comentários: (a) Errado, é mantido dentro da sua fronteira; (b) Errado, é mantido pela aplicação contada e deve ser mantido 
dentro de sua fronteira; (c) Errado, eles devem sempre ser reconhecidos pelo usuário; (d) Errado, é mantido pela aplicação sendo 
contada; (e) Correto, é a definição clássica: grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionadas e 
reconhecidas/identificáveis pelo usuário (Letra E). 
 
(CORREIOS – 2011) Um arquivo lógico interno (ALI) é utilizado para o armazenamento 
de dados de arquivos temporários, que são gerados para processamento em outra 
aplicação. 
_______________________ 
Comentários: arquivos temporários não são considerados Arquivo Lógico Interno (Errado). 
 
(TCE/PA – 2016) Arquivo lógico interno (ALI) é um grupo de dados logicamente 
relacionados, reconhecidos pelos usuários, mantidos por meio de um processo 
elementar de outra aplicação e referenciado pela aplicação que está sendo contada. 
_______________________ 
Comentários: ele é mantido por meio de processos elementares dentro da fronteira da aplicação – a questão faz referência ao 
Arquivo de Interface Externa (Errado) 
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Arquivo de Interface Externa (AIE) 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados, 
reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira de outra aplicação (externa) – os dados 
são armazenados fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é a de armazenar dados 
referenciados da aplicação sendo contada. Dessa forma, um arquivo de interface externa de uma 
aplicação sempre será contado como um arquivo lógico interno de outra aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deixe-me enfatizar isso mais uma vez, tendo em vista que isso já caiu umas... sei lá... seiscentos e 
cinquenta milhões de vezes em prova! Se um arquivo de interface externa é mantido por outra 
aplicação, logo ele obrigatoriamente será um ALI naquela aplicação. O que eu quero dizer com 
isso? O AIE da Aplicação de Software 1 é um ALI da Aplicação de Software 2 – sendo que nunca um 
arquivo será contado como ALI e AIE simultaneamente na mesma aplicação. 
 
Galera, vocês se lembram do nosso esquema do sistema de recursos humanos hipotético? Havia dois 
sistemas, sendo que o outro era o Sistema Monetário. Essa interação com esse sistema pode ser 
porque o sistema de recursos humanos precisa calcular alguma verba indenizatória atrasada de um 
funcionário e quer realizar o pagamento com os juros e correções baseado nos dados da inflação 
dos últimosmeses, por exemplo, contidos no sistema monetário. 
 
Por que o sistema monetário é um arquivo de interface externa? Porque se trata de um grupo de dados 
logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos dentro da fronteira de outra 
aplicação – no caso, o sistema monetário. Galera, se os dados são mantidos fora da fronteira da 
aplicação sendo contada, isso significa que por meio da aplicação de recursos humanos não é 
possível inserir, modificar ou excluir dados do sistema monetário – apenas consultá-los. 
 
EXEMPLO DE ARQUIVO de 
interface externa (AIE) 
Arquivos de mensagens de auxílio; arquivos de mensagens de erro. 
 
 
 
Não EXEMPLO DE ARQUIVO de 
interface externa (AIE) 
Dados recebidos de outra aplicação usados para adicionar, alterar ou remover dados 
em um ALI; dados cuja manutenção é feita pela aplicação que está sendo avaliada, mas 
que são acessados e utilizados por outra aplicação; dados formatados e processados 
para uso por outra aplicação. 
 
aie 
ali 
APLICAÇÃO DE SOFTWARE 2 APLICAÇÃO DE SOFTWARE 1 
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(IBGE – 2017) A Análise de Pontos de Função (APF) é uma técnica para a medição de 
software que estabelece uma medida de tamanho independente da linguagem de 
programação ou da tecnologia utilizada em seu desenvolvimento. 
 
No processo de contagem de pontos de função, um grupo de dados logicamente 
relacionados ou informações de controle, identificado pelo usuário, requerido para 
referência ou validação pelo software que está sendo contado e cuja manutenção é feita 
por outra aplicação é denominado: 
 
a) Arquivos Lógicos Internos; 
b) Arquivos de Interface Externa; 
c) Entradas Externas; 
d) Saídas Externas; 
e) Consultas Externas. 
_______________________ 
Comentários: grupo de dados mantido por outra aplicação é o AIE (Letra B). 
 
(DATAPREV – 2012) O agrupamento lógico de dados relacionados ou informações de 
controle referenciadas por uma aplicação e que residem dentro dos limites de uma outra 
aplicação é um: 
 
a) Arquivo de interface externa 
b) Arquivo de lógica externa 
c) Arquivo de saída lógica 
d) Arquivo de entrada externa. 
e) Arquivo de saída externa. 
_______________________ 
Comentários: referenciadas por uma aplicação e que residem dentro dos limites de uma outra aplicação é um Arquivo de 
Interface Externa (Letra A). 
 
(Correios – 2011) Um arquivo de interface externa é obrigatoriamente um ALI de outra 
aplicação. 
_______________________ 
Comentários: um arquivo de interface externa sempre será um arquivo lógico interno de outra aplicação (Correto). 
 
(MEC – 2011) O arquivo de interface externa, que armazena dados referenciados, é um 
tipo de função de dados lidos e mantidos pela aplicação. 
_______________________ 
Comentários: eles são lidos e mantidos fora da fronteira da aplicação (Errado). 
 
 
 
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Entrada Externa (EE) 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Trata-se de um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de 
fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos 
e/ou alterar o comportamento do sistema. Uma EE provoca uma inclusão, exclusão e/ou alteração 
nos dados do arquivo lógico interno. Cada EE se origina de um usuário ou é transmitida de outra 
aplicação e fornece dados distintos orientados à aplicação ou informação de controle. 
 
O que é um processo elementar? Trata-se da menor unidade de atividade que é significativa para 
o usuário – ela deve ser independente e deixar a aplicação em um estado consistente. Parece 
complexo, mas é muito simples – processo elementar é sinônimo de transação. Em outras palavras, 
é uma atividade ou funcionalidade que a aplicação fornece ao usuário para processar dados – em 
geral usa verbos como: incluir, alterar, excluir, editar, registrar, gravar, carregar, etc. 
 
Galera, o formulário de cadastro de funcionário que nós vimos anteriormente corresponde a uma 
Entrada Externa, porque os dados inseridos serão enviados para a aplicação com o propósito de 
manter o arquivo lógico interno de funcionários. Apesar de a intenção primária da entrada externa 
seja manter um arquivo lógico interno, por vezes a intenção pode ser apenas alterar o 
comportamento do sistema. Como é, Diego? Vamos voltar ao nosso sistema hipotético... 
 
Se eu preencho um formulário de funcionários que contém nome, data de nascimento e número de 
identidade, esses dados serão simplesmente inseridos no banco de dados sem nenhum tipo de 
cálculo adicional. No entanto, se eu preencho esse mesmo formulário, mas após inserir há um 
processamento que – por meio da data de nascimento – calcula e insere no banco de dados a idade 
do funcionário, eu estou alterando o comportamento do sistema. 
 
Na realidade, eu posso manter arquivos lógicos internos sem alterar o comportamento do 
sistema como também posso alterar o comportamento do sistema sem manter arquivos 
lógicos internos. Ficou claro? Dito isso, as funções de transação seguem uma regrinha básica a 
respeito da alteração do comportamento do sistema que eu gostaria muito que vocês guardassem 
para toda a vida. Ela diz algo mais ou menos assim: 
 
Saída externa Entrada externa Consulta externa 
SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA 
 
EXEMPLO DE ENTRADA 
EXTERNA (ee) 
Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação, janelas que 
permitem adicionar, excluir e alterar registros em arquivos de dados. 
Não EXEMPLO DE ENTRADA 
EXTERNA (ee) 
Menus, telas de login, telas de filtro de relatórios e consultas, múltiplos métodos de se 
executar uma mesma lógica de entrada, entre outros. 
 
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(TCU – 2015) Imprimir um cheque e identificá-lo como pago na conta-corrente será 
considerado um processo elementar se, juntas, essas atividades corresponderem à 
menor unidade da atividade significativa para o usuário. 
_______________________ 
Comentários: somente será um processo elementar se essas atividades realmente corresponderem à menor unidade da 
atividade significativa para o usuário (Correto). 
 
(Prefeitura de Niterói – 2018) A análise de pontos de função é uma técnica para medir 
o tamanho funcional de um software do ponto de vista do usuário. No processo de 
contagem dos pontos de função, as transações que processam dados ou informações de 
controle originados de fora da fronteira da aplicação são classificadas como: 
 
a) arquivo lógico interno. 
b) arquivo de interface externa. 
c) entrada externa. 
d) saída externa. 
e) consulta externa. 
_______________________ 
Comentários: transações que processam dados ou informações de controle originados de fora da fronteira da aplicação são 
classificadas como entrada externa (Letra C). 
 
(TCE-SP – 2015) A análise por pontos de função constitui uma técnica utilizada para 
medição da estimativa de esforço no desenvolvimento de software. Um dos tiposde 
componentes básicos dessa análise introduz dados externos para dentro do domínio do 
software sob análise. Esse componente é denominado: 
 
a) consultas externas. 
b) entradas externas. 
c) medidas externas. 
d) números externos. 
e) saídas externas. 
_______________________ 
Comentários: esse componente que introduz dados externos para dentro do domínio do software sob análise é a entrada 
externa (Letra B). 
 
(MEC – 2011) Na análise por pontos de função, as transações que podem alterar o 
comportamento do sistema sem que os arquivos lógicos internos sejam modificados 
denominam-se função do tipo transação entrada externa (EE). 
_______________________ 
Comentários: entrada externa é um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da 
fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos e/ou alterar o comportamento do 
sistema. Logo, entradas externas podem alterar o comportamento do sistema sem que haja modificações dos arquivos lógicos 
internos (Correto). 
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Saída Externa (SE) 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira 
da aplicação. Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de processamento lógico 
que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma simples recuperação de 
dados. Uma saída externa pode manter um arquivo lógico interno e/ou alterar o comportamento 
do sistema. 
 
Representam atividades do sistema que transforma dados do arquivo lógico interno e gera 
resultados ao usuário. A ideia aqui é o seguinte: na entrada externa, você – que está fora da fronteira 
da aplicação – entra com dados no sistema; na saída externa, os dados saem do sistema e vão para 
fora da fronteira da aplicação. É justamente o inverso! Então, o usuário faz alguma consulta, ocorre 
um cálculo interno e informações são retornadas ao usuário. 
 
Vamos supor que agora eu não quero mais inserir um funcionário no sistema de recursos humanos 
– agora eu quero consultar todos os funcionários com o nome Jorge. Se essa consulta de dados 
retornar para fora da fronteira da aplicação um relatório com todos os funcionários com nome Jorge 
e realizar algum cálculo (Ex: a soma dos funcionários com esse nome), então nós teremos uma saída 
externa. 
 
Nós veremos a seguir a consulta externa, mas eu já adianto que a única diferença é que a consulta 
externa não realiza nenhum cálculo – ela apenas retornaria o nome dos funcionários chamados 
Jorge sem somatório algum. Nunca se esqueçam da nossa regrinha básica: da mesma forma que 
entradas externas podem alterar o comportamento do sistema (sem obrigatoriedade), a saída 
externa sempre altera o comportamento do sistema. Fechou? 
 
Saída externa Entrada externa Consulta externa 
SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA 
 
EXEMPLO DE saída 
EXTERNA (se) 
Dados transferidos para outra aplicação; relatórios; relatórios online; formatos 
gráficos; gerador de relatórios. 
 
Não EXEMPLO DE saída 
EXTERNA (se) 
Telas de ajuda; literais; data, hora, controles de paginação, etc; relatórios múltiplos 
com a mesma lógica e formato; relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica pelo 
usuário usando uma linguagem como SQL. 
 
(ITAIPU BINACIONAL – 2015) No que diz respeito à técnica Pontos por Função, a 
definição “correspondem a transações cujo objetivo é a apresentação de informações 
aos usuários, não necessariamente provenientes de arquivos, podendo ocorrer a geração 
de dados derivados, atualização de arquivos e a utilização de cálculos/fórmulas" se refere 
a: 
 
a) Arquivos Lógicos Internos. 
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b) Arquivos de Interface Externa. 
c) Entradas Externas. 
d) Saídas Externas. 
e) Consultas Externas. 
_______________________ 
Comentários: apresentação de informações ao usuário podendo ocorrer a geração de dados derivados, atualização de arquivos 
e a utilização de cálculos/fórmulas é uma saída externa (Letra D). 
 
(FINEP – 2014) Em um sistema de acompanhamento de empréstimos, um processo 
elementar tem como finalidade principal apresentar ao usuário um relatório, com 
cálculos on line, do valor presente e dos valores futuros de um empréstimo, para um 
período e uma taxa de juros fornecidos pelo usuário. 
 
De acordo com a prática de contagem de pontos de funções, devemos caracterizar essa 
função como um(a): 
 
a) arquivo lógico interno 
b) arquivo de interface externa 
c) saída externa 
d) entrada externa 
e) consulta externa 
_______________________ 
Comentários: apresentar ao usuário um relatório, com cálculos online, do valor presente e dos valores futuros de um 
empréstimo, para um período e uma taxa de juros fornecidos pelo usuário é uma saída externa (Letra C). 
 
(BNDES – 2008) O sistema de cadastro de eventos de uma empresa de consultoria em 
TI dispõe de uma tela que lista as palestras gratuitas realizadas no mês, ordenadas por 
dia, com totalização. No contexto de Análise de Pontos de Função, essa tela do sistema 
é contada como: 
 
a) Consulta Externa (CE), pois não há dados derivados. 
b) Consulta Externa (CE), pois há totalização de dados. 
c) Arquivo Lógico Interno (ALI), já que os dados foram extraídos de um arquivo 
referenciado. 
d) Saída Externa (SE), pois há dados derivados. 
e) Entrada Externa (EE), já que existe mudança de comportamento do sistema. 
_______________________ 
Comentários: dispõe em tela, isto é, apresenta ao usuário uma lista de palestras gratuitas realizadas no mês, ordenadas por dia, 
com totalização – trata-se de uma Saída Externa porque há dados derivados. Quais? A totalização das palestras é derivada da 
soma da quantidade de palestras (Letra D). 
 
 
 
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Consulta Externa (CE) 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira 
da aplicação. Seu objetivo é apresentar informação o usuário por meio de uma simples recuperação 
de dados de um arquivo lógico interno ou arquivo de interface externa. A lógica de processamento 
não deve conter cálculo matemático, criar dados derivados, atualizar nenhum arquivo lógico 
interno e/ou alterar o comportamento do sistema. 
 
Pode ser definida como uma entrada online que resulta na geração de alguma resposta imediata 
do software sob a forma de uma saída online. Só para não esquecer, vamos à nossa regra: 
 
Saída externa Entrada externa Consulta externa 
SEMPRE ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA PODE ALTERAR O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NUNCA ALTERA O COMPORTAMENTO DO SISTEMA 
 
EXEMPLO DE 
CONSULTA EXTERNA (CE) 
Telas de logon, telas de help, telas de alteração/remoção que mostram o que será 
alterado ou removido antes de sua efetivação; tela de menus que permitem informar 
parâmetros para a consulta na tela escolhida. 
Não EXEMPLO DE 
 CONSULTA EXTERNA(Ce) 
Dados derivados; documentação online; sistema de teste; sistemas tutoriais; 
relatórios e consultas (c/ cálculo). 
 
 
(SUFRAMA – 2014) Na APF, uma consulta externa não precisa ter referência de um 
arquivo lógico interno (ALI) ou externo (ALE). 
_______________________ 
Comentários: ela precisa recuperar dados de um arquivo lógico interno ou de um arquivo de interface externa – a sigla correta 
é AIE (Errado). 
 
(ANP – 2013) De acordo com a análise de pontos de função, um relatório que apresenta 
informações ao usuário por meio de uma simples recuperação de dados é considerado 
uma consulta externa. 
_______________________ 
Comentários: a recuperação simples de dados é uma Consulta Externa (Correto). 
 
(MEC – 2011) Denominam-se consulta externa as funções do tipo transação que não 
fazem processamento nem alteram o comportamento do sistema. 
_______________________ 
Comentários: consulta externa realmente é uma função de transação que não faz nenhum processamento adicional – eu 
acredito a questão caberia recurso (Correto). 
 
 
 
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Etapas do Processo de Contagem 
INCIDÊNCIA EM PROVA: BAIXA 
 
O procedimento de contagem de pontos de função segue etapas bem definidas, no entanto aqui é 
importante falar um pouquinho sobre versões. Nós temos basicamente o IFPUG 4.2 (2005) e o 
IFPUG 4.3 (2010). Professor, nós vamos estudar a versão mais atual, né? Não, nós vamos apenas 
mencionar a versão mais atual, mas vamos nos focar na versão anterior. Por que? Porque nunca caiu 
nenhuma questão da versão atual e já caíram dezenas das etapas apresentadas a seguir: 
 
 
 
Bem, não muda muita coisa entre as duas versões! Basicamente, a principal mudança trata das 
etapas do processo de contagem, sendo que a versão atual segue as seguintes etapas: 
 
 
 
FASES – IFPUG 4.2 (2005) FASES – IFPUG 4.3 (2010) 
– Reunir a documentação 
Determinar o tipo de contagem Determinar escopo e fronteira da contagem, identificando 
requisitos funcionais do usuário Determinar o escopo e fronteira 
Calcular pontos de função não ajustados Medir funções de dados/transações 
Calcular fator de ajuste 
Calcular tamanho funcional 
Calcular pontos de função ajustados 
– Documentar e reportar 
 
Pessoal, as etapas são basicamente as mesmas, mas divididas de uma forma diferente. De toda 
forma, existem duas fases extras na última versão do processo de contagem. São elas: 
 
 Reunir a Documentação: trata-se da etapa que reúne toda a documentação disponível. A 
documentação de suporte de uma contagem deve descrever a funcionalidade entregue pelo 
software ou a funcionalidade impactada pelo projeto de software medido. 
 
 Documentar e Reportar: Trata-se da etapa em que a contagem de pontos de função deve ser 
documentada, registrando todas as informações anteriores (o propósito, o tipo da contagem, o 
escopo, a fronteira da aplicação, entre outros). 
 
Determinar o Tipo 
de Contagem
Determinar 
Escopo e 
Fronteira
Calcular Pontos 
de Função Não-
ajustados
Calcular Fator de 
Ajuste
Calcular Pontos 
de Função 
Ajustados
MEDIR FUNÇÕES 
DE DADOS
MEDIR FUNÇÕES 
DE TRANSAÇÕES
DETERMINAR ESCOPO E 
FRONTEIRA DA CONTAGEM, 
IDENTIFICANDO REQUISITOS 
FUNCIONAIS DO USUÁRIO
REUNIR A 
DOCUMENTAÇÃO
CALCULAR 
TAMANHO 
FUNCIONAL
DOCUMENTAR 
E REPORTAR
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Vamos resumir: existem duas versões do IFPUG! A versão mais antiga é a mais cobrada até hoje e 
a versão mais recente nunca foi cobrada em prova. A grande diferença entre ambas está na 
organização das etapas do processo de contagem conforme visto na tabela acima. Além disso, a 
versão mais recente possui duas etapas a mais que a versão mais antiga. Por fim, nós vamos 
estudar de acordo com a versão mais antiga porque a versão mais nova nunca caiu em prova. 
 
(SERPRO – 2013) Na análise de pontos de função, a contagem dos pontos de função não 
ajustados precede a determinação do fator de ajuste. 
_______________________ 
Comentários: conforme podemos ver na imagem anterior, a contagem dos pontos de função não ajustados realmente prece a 
determinação do fator de ajuste (Correto). 
 
(CNJ – 2013) A determinação do tipo de contagem é realizada após a identificação do 
escopo da contagem e fronteira da aplicação que será contada. 
_______________________ 
Comentários: ela é realizada antes da identificação do escopo e fronteira (Errado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Determinar o Tipo de Contagem 
INCIDÊNCIA EM PROVA: média 
 
O procedimento de contagem de pontos de função de um aplicativo que ainda será desenvolvido é 
diferente do procedimento de contagem de um aplicativo pronto. Bem como o procedimento de 
contagem de um aplicativo pronto difere do procedimento de contagem de manutenção de outro 
aplicativo. Galera, existem três tipos de contagem: projeto de desenvolvimento; projeto de 
manutenção ou melhoria; e projeto de aplicação ou produção. 
 
TIPO DE CONTAGEM DESCRIÇÃO 
PROJETO DE 
DESENVOLVIMENTO 
Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais do software quando da primeira 
instalação entregue quando o projeto estiver pronto. Esta contagem também abrange as 
funções de conversão de dados que serão precisas para a implantação do software. Como 
exemplo de função de conversão de dados pode-se citar a necessidade de importar dados 
de um sistema antigo para o sistema em implantação. 
 
PROJETO DE 
MANUTENÇÃO/MELHORIA 
Mede as modificações realizadas para aplicações existentes, isto é, funções adicionais – 
modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversão de dados. 
Após a conclusão e implantação do projeto de manutenção, o número de pontos de 
função da aplicação deve ser atualizado para refletir as mudanças nas funcionalidades da 
aplicação. As manutenções podem ser somente evolutivas e, não, corretivas e 
preventivas. 
PROJETO DE 
APLICAÇÃO/PRODUÇÃO 
Mede uma aplicação instalada e em pleno funcionamento. É também referenciada como 
contagem de baseline ou contagem instalada e avalia as funcionalidades correntes 
providas aos usuários finais da aplicação. Ela não é estimativa, é bastante precisa, na 
medida em que o aplicativo já está pronto e em funcionamento. Ela é iniciada ao final da 
contagem do projeto de desenvolvimento e atualizado no final do projeto de melhoria. 
 
 
(TCE/AP – 2012) Um dos primeiros passos para efetuar a contagem por pontos de função 
de um sistema, é definir o tipo de contagem que será efetuado. Esses tipos se dividem 
em: 
 
a) entrada, saída e processamento. 
b) requisitos, elaboração e testes. 
c) desenvolvimento, manutenção e aplicação. 
d) controle, mecanismo e processamento 
e) lógico, físico e modelagem. 
_______________________ 
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C). 
 
(MJ – 2015) Existem tipos de contagem de ponto de função diferentes que devem ser 
aplicados de acordo com o propósito da contagem. OIFPUG define os seguintes tipos de 
contagem de pontos de função: 
 
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==5617c==
a) evolutiva, corretiva e ajuste. 
b) corretiva, desenvolvimento e melhoria. 
c) inicial, parcial e final. 
d) aplicação, evolutiva e ajuste. 
e) desenvolvimento, melhoria e aplicação. 
_______________________ 
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra E). 
 
(EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de 
Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é 
estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto 
no processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de 
contagem possíveis: 
 
a) do projeto de integração, do projeto de melhoria (manutenção), de depuração (testes) 
 
b) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), da 
aplicação (produção) 
 
c) do projeto de desenvolvimento, do projeto de melhoria (manutenção), da aplicação 
(produção) 
 
d) do projeto de integração, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração 
(testes) 
 
e) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), de 
depuração (testes) 
_______________________ 
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C). 
 
(TRT/ES – 2013) Quando a primeira versão de um novo software de cadastro de 
funcionários de uma empresa é desenvolvido, sua contagem será do tipo Projeto de 
Desenvolvimento. 
_______________________ 
Comentários: na primeira versão teremos uma contagem do tipo projeto de desenvolvimento (Correto). 
 
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Determinar o Escopo e Fronteira 
INCIDÊNCIA EM PROVA: média 
 
Após determinar o tipo de contagem, deve-se determinar o escopo e a fronteira da aplicação. 
A identificação do escopo visa definir a abrangência da contagem estipulando se ela referirá um ou 
mais sistemas ou a apenas parte de um sistema. Dessa forma, como exemplo, o escopo da 
contagem de uma aplicação pode abranger todas as funcionalidades disponíveis, algumas 
funcionalidades específicas ou apenas as funcionalidades utilizadas pelo usuário. 
 
Nós já vimos um pouco sobre a fronteira da aplicação e sabemos que ela é responsável por separar 
a aplicação que está sendo contada das aplicações externas, indicando o limite entre a aplicação e 
os demais usuários. A fronteira é definida estabelecendo um limite lógico entre a aplicação que 
está sendo contada, o usuário e as outras aplicações. Ao identificar a fronteira da aplicação deve-
se estabelecer alguns critérios. Quais, professor? 
 
Deve-se estabelecer os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto 
dimensionado e àquelas pertencentes ao ambiente externo; a propriedade dos dados considerados 
pelo processo de contagem; e o relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles 
ocorrem. A identificação da fronteira é importante, pois um posicionamento incorreto pode 
levar a uma contagem incorreta dos pontos de função. 
 
(ANP – 2013) A fronteira entre aplicações para efeito de contagem de pontos de função 
é definida de acordo com a tecnologia aplicada. 
_______________________ 
Comentários: a análise de pontos de função é independente de tecnologia. O que deve ser feito é considerar o ponto de vista 
do usuário, ou seja, o que o usuário pode entender e descrever como função da aplicação. Ademais, a fronteira entre aplicações 
relacionadas deve considerar a funcionalidade das aplicações em termos das funções de negócio identificadas pelo usuário, e 
não sob o ponto de vista das interfaces necessárias (Errado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Calcular Pontos de Função Não-Ajustados 
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTA 
 
 
 
No cálculo de pontos de função não-ajustados, medem-se as funções de dados e as funções de 
transação. O Arquivo Lógico Interno armazena dados mantidos pela aplicação que está sendo 
medida, já o Arquivo de Interface Externa armazena dados referenciados pela aplicação que está 
sendo medida. Lembrem-se que nós já vimos dezenas de vezes que um AIE de uma aplicação é 
sempre ALI de outra aplicação! 
 
No exemplo da imagem acima, tem-se um usuário (em preto) interagindo com um sistema (em 
verde) e esse sistema interagindo com outro sistema (em cinza). A Entrada Externa ocorre quando 
um usuário inclui uma nota fiscal e o sistema processa a informação – alterando o comportamento 
da aplicação ou atualizando, editando, modificando, excluindo dados de um Arquivo Lógico 
Interno. 
 
A Consulta Externa ocorre quando um usuário requisita uma lista de notas fiscais, o sistema apenas 
recupera os dados sem fazer qualquer tipo de processamento ou cálculos matemáticos. A Saída 
Externa ocorre quando um usuário requisita um relatório sumarizado de notas fiscais, o sistema 
processa uma informação – fazendo algum tipo de cálculo matemático – e retorna para o usuário. 
 
Agora eu preciso da atenção de vocês, porque essa parte é meio chatinha de entender! Vejam bem: 
Todos os ALI/AIE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade? Pela 
quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e Registros Lógicos Referenciados 
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(RLR). O que diabos é isso, professor? DER é um atributo único, reconhecido pelo usuário e não 
repetido, isto é, campos de uma tabela ou atributos de um objeto. 
 
Por exemplo: na modelagem orientada a objetos, pode-se modelar um objeto Pessoa com diversos 
atributos (nome, idade, endereço, telefone, e-mail, etc). Cada atributo desses é um Dado 
Elementar Referenciado! Simples, não? Já o RLR é um subgrupo de dados elementares 
referenciados, reconhecido pelos usuários dentro de um ALI/AIE. Pode traduzir, professor? 
Claaaaaaaaro que sim... 
 
Pelo exemplo anterior, consideramos o atributo Endereço como elementar, mas nós poderíamos 
ter considerado como um subgrupo de dados que pode ser dividido em Rua, Número, Cidade e CEP. 
Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide isso, 
professor? O usuário – é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo de 
dados bastante óbvio no exemplo? O próprio objeto Pessoa é um subgrupo de dados. 
 
Diante disso, podemos afirmar que toda função de dados tem pelo menos um RLR. As regras de 
contagem de um Registro Lógico Referenciado (RLR) são: (1) caso não haja subgrupo de 
informações (referentes a outro ALI), contar um RLR para cada ALI/AIE; (2) contar um RLR para 
cada subgrupo de dados de um ALI/AIE

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